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AULA 1

Conceitos

Parte 2

E&A
Ergo&Ação
Ergonomia
e
Projeto do Trabalho

João Alberto Camarotto


ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO

Significa colocar a atividade de trabalho no


centro da análise e a partir da compreensão
desta, buscar a formulação de respostas às
demandas que surgem no interior das
situações produtivas.

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FUNDAMENTOS

1. Distinção entre Tarefa e Atividade


2. Conceito de Variabilidade
3. Conceito de Carga de Trabalho
4. Conceito de Modo Operatório que decorre dos
conceitos anteriores e representa a resposta
individual às determinantes de uma situação de
trabalho.

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Tarefa x Atividade

O que é prescrito pela O que o operador efetivamente faz


empresa ao operador para dar conta da tarefa

Trabalho Trabalho
Prescrito Real

-Condições determinadas -Condições Reais


-Resultados Esperados -Resultados efetivos

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TAREFA = tudo aquilo que é estabelecido a priori para que uma atividade de
trabalho aconteça. Engloba tanto as condições materiais do trabalho, envolvendo
o ambiente e os dispositivos de produção, bem como, os aspectos imateriais, em
particular a organização prescrita do trabalho.

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VARIABILIDADE está associada ao
imponderável, ou aquilo que não foi previsto,
manifesto dentro das situações produtivas.

Significa compreender como os trabalhadores


enfrentam as diversidades e as variações de
situações e quais conseqüências elas acarretam
para a saúde e para a produção

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VARIABILIDADE DOS SUJEITOS, a ergonomia classifica
uma variabilidade intra-individual, que busca considerar as
alterações que o indivíduo sofre ao longo do tempo, e a
variabilidade inter-individual que considera as diferenças
biocognitivas e histórias de vida de cada um.

Por exemplo, o tempo de serviço numa dada atividade provoca


mudanças na forma que um sujeito realiza o seu trabalho (intra-
individual). Quanto mais experiências ele experimenta mais ele
desenvolve a sua competência.

Por outro lado, dois sujeitos com o mesmo tempo de trabalho não
necessariamente realizam suas atividades da mesma forma. Eles
desenvolvem competências especificas (inter-individual).

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VARIABILIDADE DA EMPRESA, relacionada aos
materiais, equipamentos e organização.

-A variabilidade normal decorrente das características


intrínsecas do trabalho executado e que podem ser do tipo
sazonal ou periódica;

-A variabilidade incidental, decorrente de eventos


aleatórios e desconhecidos antes da sua revelação pela
regulação e modos operatórios desenvolvidos pelos
operadores.

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O reconhecimento da variabilidade implica na necessidade
reconhecer a instabilidade implícita, no sistema homem-
trabalho.

O conhecimento de suas fontes não permite a eliminação


global das mesmas, porém permite introduzir tal
conhecimento na concepção dos dispositivos técnicos de
produção e na organização do trabalho.

Os efeitos da variabilidade sobre a carga de trabalho


implicam na sua elevação ou diminuição e determina a
necessidade de uma reelaboração constante pelos
trabalhadores do seu modo operatório.

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O conceito de carga de trabalho está associado em ergonomia à
fração da capacidade de trabalho que o operador investe na tarefa.

É dividida em uma parcela física e outra mental, sendo a última


subdividida em cognitiva e psíquica.

Tal idéia pressupõe um modelo de homem com capacidade de


trabalho limitada, o qual regula sua carga de trabalho, dentro dos
limites da sua capacidade disponível, por meio da modificação do seu
modo operatório.

A carga de trabalho constitui-se na síntese que resulta da confrontação de


dois níveis de condicionantes: de um lado a empresa com a tarefa e de outro o
trabalhador com a atividade.

O resultado da carga de trabalho realizada retorna sobre ambos:

- Retorna sobre o trabalhador o que se manifesta sobre seu estado de saúde.


- Retorna sobre a empresa, o que se manifesta em termos de produção e
produtividade.

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Regulação e modo operatório
Numa situação de trabalho, e frente a um dado contexto
onde estão fixados os objetivos e disponibilizados os meios,
o sujeito elabora uma representação da situação e a partir
desta, qual constrói seu modo operatório. Em decorrência
deste, resultados são alcançados e o sujeito assume um
determinado estado.
Resultados

Objetivos

Regulação Modo Operatório

Meios

Estado

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A eficácia do trabalho não provém do puro e simples
respeito às instruções mas pela capacidade de regulação
da atividade desenvolvida pelos sujeitos atuantes, de uma
parte para gerenciar as variações das condições externas e
internas da atividade e de outra para levar em conta os
efeitos da atividade

Modo operatório é um termo próprio da ergonomia que


visa caracterizar as diferentes maneiras de se executar
uma mesma tarefa.
A escolha pelo sujeito de um modo operatório específico,
deriva das possibilidades de regulação da atividade e de
uma competência.

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CONCLUSÕES

É por isso que frente a um conjunto de condicionantes a ergonomia não


pode agir indistintamente sobre as mesmas, como apresentado no
exemplo do homem com um computador.

Faz-se necessário estabelecer os determinantes da situação, sejam


físicos, cognitivos ou psíquicos e integra-los numa solução ergonômica.

Considera-se portanto, que no desenho do trabalho deve-


se buscar ampliar as possibilidades de adoção dos
distintos modos operatórios frente às circunstâncias da
situação de trabalho.

Porém tal ampliação deve significar concomitantemente


uma redução da carga de trabalho.

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Método da Análise Ergonômica do trabalho

Situação de Trabalho

ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO

Análise

Pesquisa Bibliográfia: Conhecimento acerca do homem no trabalho


Análise da Demanda:
Contexto
Análise da Tarefa:
Hipóteses Condicionantes
Análise da Atividade:
Dados Hipóteses Determinantes

Dados Hipóteses

Dados

Diagnóstico:
Modelo Operante

Implementação: Hipóteses

Caderno de Encargos Dados

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Síntese
Análise da Demanda

A demanda, em ergonomia, é uma demanda social, expressa em um quadro


institucional, por um mais dos atores sociais envolvidos com a situação de trabalho, cujos
pontos de vistas não são, necessariamente, coerentes. Ao contrário, às vezes, eles são
até contraditórios. Assim, a demanda deve ser devidamente analisada, para evidenciar
todas as dimensões de um mesmo problema.

Categoria Dados
Empresa Setores de Atividade.
Importância sócio-econômica.
Objetivos no curto, médio e longo prazo.
Tecnologia utilizada.
Modo de gestão do pessoal.
Sistema Produtivo Estrutura e funcionamento do processo global de produção.
Interações e inter-relações entre os sub-sistemas.
População Efetivo
Repartição por idade e sexo.
Tempo de serviço na empresa e no posto.
Nível de formação.
Nível de qualificação.
Situação de Trabalho Posição da situação dentro do sistema global de produção.
Condições ambientais de trabalho.
Condições organizacionais de trabalho.
Indicadores de saúde e Índices de produção e produtividade.
Produtividade Absenteísmo.
Rotatividade.
Afastamentos médicos.

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A ANÁLISE DA TAREFA é o estudo daquilo que o trabalhador deve realizar e
as condições ambientais, técnicas e organizacionais desta realização.
É fundamental conhecer como o trabalho é organizado e prescrito no interior
da organização pela engenharia de métodos. Também, realiza-se uma
descrição o mais precisa possível da situação, observações e medidas
sistemáticas de variáveis.

TIPO DE DESCONFORTO GRAU DE INTENSIDADE


REGIÃO Pes Formiga- Agu- Insupor
Dor Leve Moderado Forte
o mento lhada -tável
01 – Cabeça 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
02 – Pescoço 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
03 – Ombro Direito 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
04 – Ombro Esquerdo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
05 – Coluna Alta 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
06 – Coluna Baixa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
07 – Nádega Direita 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
08 – Nádega Esq. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
09 – Braço Direito 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
10 – Braço Esquerdo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11 – Cotovelo Dir. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
12 – Cotovelo Esq. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
13 – Antebraço Dir. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
14 – Antebraço Esq. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
15 – Punho Direito 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
16 – Punho Esquerdo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
17 – Mão Direita 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
18 – Mão Esquerda 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
19 – Coxa Direita 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
20 – Coxa Esquerda 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
21 – Joelho Direito 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
22 – Joelho Esquerdo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
23 – Perna Direita 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
24 – Perna Esquerda 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
25 – Pé Direito 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
26 – Pé Esquerdo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

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A análise da atividade, é o que o trabalhador, efetivamente, realiza
para executar a tarefa.

É a análise das condições reais de execução e das condutas do


homem no trabalho.

Segmento corporal ETAPA 1: pega do ETAPA 2: leitura do ETAPA 3.1:


objeto simples objeto simples escaninho lateral
Alto
Pescoço Flexão 20 graus Flexão 30 graus Rotação 50 graus
Tronco Flexão 10 graus e Ereto Ereto
inclinação lateral
Ombro Dir. Abdução 40 graus e Flexão 50 graus Abdução 90 graus
rotação medial
Ombro Esq. Posição neutra Posição neutra Posição neutra
Cotovelo Dir. Flexão 20 graus e Flexão 100 graus e Flexão 30 graus e
pronação do antebraço pronação do supinação do
antebraço antebraço
Cotovelo Esq. Flexão 70 graus posição Flexão 110 graus e Flexão 90 graus
neutra antebraço supinação do
antebraço
Punho Dir. Posição neutra Flexão 10 graus e Extensão
desvio radial
Punho Esq. Posição neutra Extensão 10 graus Extensão
Mãos e Dedos Dir. Pega ampla Pinça Pinça
Mãos e Dedos Esq. Posição neutra Pega Pega

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Diagnóstico e hipóteses

A análise da atividade é encerrada com a formulação de uma explicação global


para a atividade de trabalho, para a qual, utiliza-se o Modelo Integrador da
Atividade de Trabalho

Trabalhador Contrato Empresa

Tarefa
Dados do Sujeito Complexidade da tarefa
Nível de Fromação Exigências físicas
Estado instantâneo Organização do trabalho
Vida fora do trabalho Dispositivos técnicos
Atividade

Carga de trabalho
Física
Saúde Cognitiva Produtividade
Psíquica

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A aprovação de uma solução deve obedecer dois critérios. Dever ser
adequada à atividade, sob o ponto de vista dos trabalhadores e dos
gestores envolvidos, segundo, sobre critérios ergonômicos.

As propostas testadas e aprovadas, passam a constituir um caderno


de encargos, tornando-se referência para projetos futuros e das
práticas cotidianos no posto (postos) estudados.

Os cadernos de encargos, no geral deverão conter:

- uma descrição geral do setor ao qual se destina;


- uma descrição dos principais problemas encontrados no setor;
- uma revisão da literatura acerca das questões evidenciadas;
- uma listagem dos princípios que orientam o projeto do trabalho no
setor; e,
- os dispositivos técnicos e organizacionais recomendados para cada
atividade.

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FIM

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