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I.E.E.

Cristóvão de Mendoza

Valorização Da Vida

Maria Zenóbia Alves


Caxias do Sul, maio de 2009
Introdução

O presente projeto tem por objetivo integrar a comunidade escolar –


pais, alunos, professores e funcionários – enfim, todos que participam do
processo ensino-aprendizagem.
O projeto e os miniprojetos inseridos estão sendo desenvolvidos nos
séries e anos iniciais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Curso Normal do
I.E.E. Cristóvão de Mendoza. Os alunos encontram-se na faixa etária a partir
dos 6 anos de idade. E a escola recebe alunos de vários bairros da cidade,
devido a sua localização.
Proporcionar ao aluno o autoconhecimento, o reconhecimento dos
valores que possuí e que são necessários para uma vida saudável, plena e
para a escolha consciente da profissão, de seu projeto de vida. O orientador
mostra caminhos e aponta a direção, ajuda, orienta para que “o aluno encontre
caminhos e soluções adequadas à sua vida através de entrevistas, encontros
coletivos ou individuais, utilizando técnicas e/ou dinâmicas de grupo”.
É necessário que o orientador mantenha sua postura flexível, sempre
aberto às mudanças para atuar de forma dinâmica e criativa, já que se vive em
constantes transformações na sociedade.
Portanto, compete à Orientação Educacional: auxiliar o aluno na busca
do autoconhecimento, no desenvolvimento de suas habilidades, na
compreensão de diversos conceitos, dos valores. Para tanto, o ouvir, a troca de
idéias é extremamente importante para a interação entre alunos e professores.
Ciente que o trabalho do orientador encontrará êxito quando o
atendimento não ultrapassar a 300 alunos e momentos para trabalhos de
registros dos atendimentos e atividades realizadas e, principalmente apoio e
integração com os demais setores. O respaldo legal do projeto veio através das
orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais.

Objetivo geral
Proporcionar momentos de interação e resgate de valores desde as
séries e anos iniciais até o Ensino Médio, do turno da tarde e oportunizar
pesquisa, reflexão e orientação em vários aspectos, desde o emocional,
orientação sexual, profissional, alimentação, autoconhecimento e autoestima.
Objetivos específicos

- Proporcionar dinâmicas de grupos, palestras, questionamentos,


encontros, atendimentos individuais ou em grupos e encontros agindo como
mediador do ensino do ensino-aprendizagem e das relações entre os
envolvidos no processo educacional;
- Oportunizar reflexão, focalizando a relação entre os valores e a prática
profissional de educador;
- Promover palestras para a comunidade escolar com assuntos
relacionados à qualidade de vida (espiritual, mental e física);
- Realizar encontros de líderes de turmas e professores conselheiros;
- Buscar parcerias para a realização dos projetos;
- Promover momentos de interação e dinâmicas de integração entre
professores e funcionários;
- Usar das ferramentas tecnológicas para realizar pesquisas e atividades
de reflexão com a comunidade escolar;
- Informatizar o Setor de Orientação Educacional.

Procedimentos

Os conteúdos a serem trabalhados serão os seguintes:


- Valores: através da contação de histórias infantojuvenis, fábulas,
mensagens, filmes e peças de teatro, passeios, leitura e interpretação
(contemplando a interdisciplinaridade – Língua Portuguesa e Literatura);
- Projeto de vida: autoconhecimento direcionado à escolha profissional;
- Construção do curriculum vitae: pesquisa sobre profissões/ ingresso na
universidade/ parceria/ informática;
- Workshop das profissões: palestras com profissionais da área de
interesse profissional (após realização da pesquisa);
- Sexualidade: Palestra sobre doenças sexualmente transmissíveis
(DST) e planejamento familiar, contemplando a interdisciplinaridade entre as
áreas de Ciências, Biologia e Educação Física;
- Testes vocacionais: parcerias com o Círculo Operário;
- Projeto “Tribos nas Trilhas da Cidadania”: parcerias com Parceiros
Voluntários; Solidariedade na trilha do meio ambiente, Tribos Tri Atitude/
voluntariado na escola.
No primeiro trimestre, trabalha-se liderança através de palestras e
escolha de líderes e conselheiros.
Logo em seguida, serão realizadas dinâmicas de grupo para trabalhar
adolescência, sexualidade e valores: respeito, responsabilidade.
Logo após será realizada a contação de histórias infantis e teatro em
parceria com as professoras de Literatura infantil, com visitas ao Hospital
Geral.
Sempre que for necessário promover-se-á reflexão sobre limites
(respeito e responsabilidade) e atendimento individual aos pais, alunos e
demais envolvidos no processo na medida em que forem solicitados esses
atendimentos pelos professores para tratar sobre questões de indisciplina ou
problemas de relacionamento entre aluno/aluno, alunos/professor. Também
serão feitas reuniões com os representantes de turma.
No segundo trimestre serão trabalhados os projetos “Amor – Projeto
Autoestima”, dinâmicas, músicas e arte terapia; conscientização sobre o amor
próprio e amor para com o mundo(educação ambiental). Serão realizadas
oficinas de trabalho com material reciclado e de contação de histórias.
Também será realizado o projeto “Sexualidade” com uma palestra sobre
DSTs e planejamento familiar.
Será dada continuidade às pesquisas sobre profissões e haverá palestra
sobre o 1º emprego, e realização de workshop das profissões, visita á Feira
das Profissões realizada na Universidade de Caxias do Sul e Faculdade da
Serra Gaúcha.
Com o andamento das atividades será construído o portfólio sobre a vida
do aluno desde o nascimento, história escolar etc.
No terceiro trimestre, os valores trabalhados serão cooperação e união
baseados em princípios éticos e espirituais, para que haja vivência dos
mesmos na escola, buscando a construção mais humana e mais justa. A
dinâmica será a mesma dos outros trimestres.
O projeto “Valorização da Vida” foi desenvolvido no Projeto Político
Pedagógico da E.E.T.C.S desde 2004 e as atividades nesta escola foram
adequadas e serão colocadas em prática com revisão anual.

Avaliação

No início, nota-se uma resistência na valorização dos trabalhos


propostos pelo Serviço de Orientação Escolar – SOE, mas aos poucos com a
busca de parceiros encontra-se êxito na concretização das atividades.
Os alunos em geral apresentam problemas centrais como a busca de
sua identidade, na qual também está incluída a identificação profissional. É um
momento difícil, de escolhas, de dúvidas, no qual começam a se desligar de
suas famílias e precisam definir-se profissionalmente.
A realidade que enfrentam hoje é bem diferente daquela que seus pais
enfrentaram. Diante desta difícil, porém possível, tarefa, busco oportunizar
atividades, que de alguma forma, contribua, para este momento de transição
dos educandos, proporcionando espaço de reflexão, abrindo um leque de
informação que facilitará a escolha do curso, da carreira profissional e, em
outros projetos a busca do equilíbrio e de uma vida saudável em todos os
aspectos.
Nesses cinco anos de experiência como orientadora, a partir de
planejamento dos projetos, do conhecimento da realidade e necessidades da
escola pude repensar a minha caminhada, tanto no lado pessoal e afetivo,
quanto profissional – prática pedagógica, e isso foi de grande valia para minha
prática docente na área de orientação educacional. Isso fez com que
percebesse, com clareza, a responsabilidade, o compromisso de um orientador
e que para desenvolvermos um bom trabalho é necessário parcerias e
estrutura da escola, de outra forma seremos apenas disciplinadores e
preenchedores de fichas.
Referências

ANTUNES, C. Fascículo 7 da Coleção Na Sala de Aula / Um Método para o


Ensino Fundamental: o Projeto. Petrópolis. Ed. Vozes. 2ª Ed. 2002.
BLAGER, N. Auto-estima, liberdade e responsabilidade. Trad. de Maria Sílvia
Mourão Netto. 3º Ed. São Paulo: Saraiva, 2000.
DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir (UNESCO/MEC). São Paulo;
Cortez, 1999.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à pratica educativa.
São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FRISON, L. A perspectiva do especialista em educação: um olhar sobre a
orientação educacional – avanços e possibilidades. In: Seminário
Interdisciplinar. Santa Cruz do Sul: UNISC, 2001.
GRINSPI, M. (org.). A prática dos orientadores educacionais. São Paulo:
Cortez, 1996.
GOLEMAN, D. Inteligência emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 1996.
REBELLATO, L. Aprendizagem e emoção. Revista do professor. Porto Alegre:
CPOC, nº 67 jul/se, 2001.
THUMS, J. Educação dos sentimentos. Porto Alegre: Sulina, 1999.
WALLON, H. As origens do pensamento na criança. São Paulo: Manole, 1995.

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