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1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 2
2 . PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL: RETROSPECTIVA DOS FATOS MARCANTES.................... 2
2.1. Evolução da Proteção Ambiental - Estágios de Relacionamento ............................................... 7
3 NORMAS AMBIENTAIS INTERNACIONAIS .......................................................................... 8
3.1 ISO – International Organization for Standardization .................................................................... 8
3.2 SÉRIE ISO 14000 ............................................................................................................................. 9
3.3 Sistemas de Gestão e Sistemas Integrados ................................................................................ 12
4 O SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL E SEUS BENEFÍCIOS ........................................... 15
4.1. Plano de Ação para a Implantação .............................................................................................. 17
4.2. Conceitos Referentes ao Sistema de Gestão Ambiental ........................................................... 20
5 ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ....................................................... 22
5.1 Requisitos Gerais............................................................................................................................ 22
5.2 Política Ambiental ........................................................................................................................... 23
5. 3 Planejamento ................................................................................................................................. 24
5.4 IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO .............................................................................................. 27
5.5 VERIFICAÇÃO ................................................................................................................................ 33
5.6 ANÁLISE PELA ADMINISTRAÇÃO .............................................................................................. 37
6. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ......................................................................................... 38
Anexo 1 - Tabela comparativa das correspondências entre as normas ................................ 39
Anexo 2 – Lista de Comitês técnicos da ISO ........................................................................ 40
Anexo 3 – Mudanças da NBR 14001:2004 ............................................................................ 43
Anexo 4 – Exercício identificação de aspectos e impactos ambientais ................................ 46
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1. INTRODUÇÃO
As organizações de todos os tipos estão cada vez mais preocupadas em atingir e
demonstrar um comprometimento ambiental sólido, através do controle dos impactos ambientais
das suas atividades, produtos ou serviços, tendo em consideração a sua política e objetivos
ambientais. Estas preocupações surgem no contexto do aparecimento de legislação cada vez mais
restritiva, do desenvolvimento de políticas econômicas e de outras medidas que fomentam cada
vez mais a proteção ambiental, e de um crescimento generalizado das preocupações das partes
interessadas sobre as questões ambientais, incluindo o desenvolvimento sustentável.
As Normas Internacionais referentes à gestão ambiental destinam-se a proporcionar às
organizações os elementos de um sistema eficaz de gestão ambiental, que possam ser integrados
com outros requisitos de gestão, a fim de ajudar essas organizações a atingir os objetivos
ambientais e econômicos.
O comprometimento e a preocupação com o meio ambiente tem ganhado muita
importância, tanto pelas contribuições dos legisladores, através da crescente evolução do Direito
Ambiental, como também pelo aumento da complexidade e dos custos dos problemas ambientais.
Conseqüentemente tem ocorrido nas organizações uma gama de múltiplas tarefas e
responsabilidades ambientais, que surgem como medidas isoladas em virtude de desafios
momentâneos ou situações de emergência. O resultado geral, freqüentemente não é muito
eficiente, pois geralmente é fruto de uma coleção de medidas ambientais isoladas, distribuídas
entre vários cargos e responsabilidades. Esta visão fragmentada, dificilmente permitirá que
medidas não sistematizadas atuem com eficiência nas reais causas, ela geralmente apenas reduz
ou mascara os efeitos adversos temporariamente.
Portanto, é dentro deste cenário que deve ser considerado o desenvolvimento do Sistema
de Gestão Ambiental - SGA, pois ele serve para a sistematização das medidas ambientais e para a
melhoria da eficiência do compromisso ambiental das organizações.
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No Brasil em 1965 foi promulgada a leis federal 4771/65 que instituiu o código florestal
brasileiro e em 1967 a Lei 5197/67 sobre a proteção da fauna.
Em 1968 foi criado o clube de Roma, por especialistas de diversas áreas e nacionalidades,
para discutir a crescente crise do ambiente humano e buscar soluções para os problemas
ambientais.
A década de 70 foi marcada por um lado pelo clima de reação e isolamento desencadeado
pela Crise do petróleo e do modelo energético vigente, que despertou a procura de novas fontes
de energia e de uma utilização mais racional. De outro lado, as discussões levaram a ONU a
promover uma Conferência sobre o Meio Ambiente Humano (Primeira conferência da ONU sobre
as relações entre o homem e o Meio Ambiente) em 1972. Marco para o surgimento de políticas de
gerenciamento ambiental. Discutiram-se questões como a defesa e melhoria do meio ambiente
para as gerações presentes e futuras.- 26 princípios sobre nossa responsabilidade, os cuidados e
manutenção do planeta. Esta conferência gerou a Declaração sobre o Ambiente Humano e
estabeleceu o Plano de Ação Mundial com o objetivo de inspirar e orientar a humanidade para a
preservação e melhoria do ambiente humano. Preocupações: Crescimento populacional, aumento
dos níveis de poluição e o esgotamento dos recursos naturais. Nesta ocasião, representantes do
governo brasileiro defenderam o desenvolvimento econômico a qualquer preço.
Neste mesmo ano foi criado um mecanismo institucional para tratar das questões
ambientais no âmbito das Nações Unidas - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
(PNUMA), com sede em Nairóbi, Kenya. E Dennis Meadows e os pesquisadores do “Clube de
Roma” publicaram o relatório “The Limits of Growth” (Os limites do crescimento), denunciando
que o crescente consumo mundial ocasionaria um possível colapso. O estudo concluía que,
mantidos os níveis de industrialização, poluição, produção de alimentos e exploração dos recursos
naturais, o limite de desenvolvimento do planeta seria atingido, no máximo, em 100 anos,
provocando uma repentina diminuição da população mundial e da capacidade industrial.
Em 1973, o canadense Maurice Strong lançou o conceito de “eco-desenvolvimento”,
referia-se principalmente às regiões subdesenvolvidas, envolvendo uma crítica à sociedade
industrial, sendo a precursora do conceito de desenvolvimento sustentável. Os caminhos do eco-
desenvolvimento seriam seis: satisfação das necessidades básicas; solidariedade com as
gerações futuras; participação da população envolvida; preservação dos recursos naturais e do
meio ambiente; elaboração de um sistema social que garanta emprego, segurança social e
respeito a outras culturas; programas de educação. Neste mesmo ano no Brasil foi criada a
Secretaria Especial do Meio Ambiente - SEMA, sendo o primeiro organismo brasileiro de ação
nacional, orientado para a gestão integrada do meio ambiente. Proposta em 1973 a Ecologia
Profunda por Arne Naess e no Brasil se desencadeava o movimento ecológico brasileiro com a
criação da AGAPAN (Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural).
Em 1978 a iniciativa alemã do selo ecológico “Anjo Azul” (mais informações http://blauer-
engel.de) utilizado desde então como símbolo para produtos ou serviços com impacto ambiental
reduzido ou positivo. Estes produtos devem manter as características de funcionalidade e
segurança com os similares e considerando todos os aspectos ambientais inclusive a preservação
de recursos naturais com vantagens ambientais.
No Brasil, os fatos marcantes na evolução das regulamentações foram: a aprovação da Lei
6.938 da Política Nacional de Meio Ambiente Brasileira, em 31/08/81; Em 1986 o Conselho
Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) aprova a Resolução n°001/86 que estabelece as
responsabilidades, os critérios básicos e as diretrizes gerais para o uso e implementação da
avaliação de impacto ambiental (AIA) como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio
Ambiente. E a Constituição Federal Brasileira foi promulgada em 5 de outubro de 1988,
contendo pela primeira vez um capítulo sobre o meio ambiente e vários outros artigos afins.
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7 Qualidade
Exigências legais de vida
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Pressão do
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Proteção dos 3 mercado
interesses da empresa
4 5 Proteção dos
Imagem funcionários
INEM
The International Network for Environmental Management
(Rede Internacional para a Administração Ambiental)
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No final de 1983, a Assembléia Geral das Nações Unidas criou, a pedido do PNUMA, a
Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, presidida pela Sra. Gro H.
Brundtland. O Relatório Brundtland, com o título “Nosso Futuro Comum”, foi apresentado à
Organização das Nações Unidas (ONU) em 1987, avaliando a interação dos conceitos de meio
ambiente e desenvolvimento, fornecendo subsídios para que fossem tomadas ações efetivas para
controlar os efeitos da contaminação ambiental, buscando o desenvolvimento sustentável. Os
principais problemas identificados foram desmatamento, a pobreza, mudanças climáticas , extinção
de espécies, o endividamento, e a destruição da camada de ozônio. Em 1984 resultante do
acidente em Bhopal na Índia, a Canadien Chemical Producer Association – CCPA criou o
programa de Atuação Responsável para as industrias químicas. A Atuação Responsável vem
sendo implantada em diversos países, tornando-se um instrumento de gerenciamento ambiental e
de prevenção de acidentes.
Estabeleceu-se em 1988 a Comissão sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente da
América Latina e Caribe, que em 1991 publicou a “Nossa Própria Agenda”.
A agência da ONU dedicada ao meio ambiente - PNUMA - Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente, a partir de 1989, criou o programa de Produção Mais Limpa (Cleaner
Production).
Nos Estados Unidos, em 1990 a CERES – Coalition for Envirommentaly Responsible
Economics (Coalizão para a economia ambientalmente responsável) estabeleceu os princípios
básicos de responsabilidade ecológica (Callenbach, 1993. p.45). Em 1991 foi publicada a "Carta
Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável", pela Câmara Internacional do Comércio - ICC.
E lançamento do documento "Mudando o Rumo: Uma Perspectiva Empresarial Global sobre
Desenvolvimento e Meio Ambiente" pelo BCDS (Business Council on Sustainable
Development). Incremento da filosofia preservacionista no mundo, contabilizando adesões e
iniciativas das mais diversas origens. Neste ano ainda, a ISO (International Organization for
Stardadization) constitui o Grupo Estratégico Consultivo sobre o meio ambiente (SAGE).
Em 03 de junho de 1992 começava no Rio de Janeiro a maior conferência (30 mil pessoas)
planetária sobre o meio ambiente e desenvolvimento econômico já realizado pela humanidade: a
Rio-92. Pela primeira vez, estadistas e representantes de organizações não-governamentais, a voz
da sociedade civil, reuniam-se para discutir o futuro do planeta. Documentos resultantes desta
conferência: Carta da Terra, declaração sobre florestas, convenção sobre diversidade biológica,
Quadro sobre mudanças climáticas, Agenda 21. Slogan: Pensar em termos globais, agir em
termos locais.
Em 1993, lançamento da norma BS 7750 – British Standarts Institution (BSI), com versão
final em 1994. Baseada nos 16 princípios da Carta empresarial da Câmara de Comércio
Internacional – ICC. Em 29 de junho de 1993 a oficialização do Regulamento (EWG) 1836/93 na
Europa sobre a participação voluntária das empresas do setor industrial no sistema comunitário
para a gestão ambiental, e a verificação ambiental organizacional (auditoria), denominado de
“EMAS – Eco Management and Audit Scheme”. Bem como criação de um comitê técnico
ISO/TC207, para a elaboração das normas ISO 14000, no Brasil foi criado o Grupo de Apoio à
Normalização Ambiental (GANA) ligado a Associação Brasileira de Normas Técnica – ABNT.
Criação do Ministério do Meio Ambiente dos Recursos hídrico e da Amazônia Legal, em 1994.
Em 13 de abril de 1995 a validação EMAS foi oficializada para todos os estados da
Comunidade Européia (CE), validação com caráter jurídico.
Em outubro de 1996 entrou a validação da ISO 14001 ou seja, é aprovada e publicada
como norma internacional. As Empresas podem ser certificadas pela ISO 14001 atestando que
possuem um Sistema de Gestão Ambiental estruturado e implementado. Países ou mesmo
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empresas isoladas podem exigir de seus fornecedores a certificação ISO 14001 como garantia de
produção com preocupação ambiental.
Em 1997, a realização da Conferência sobre Mudança no clima, em Kyoto no Japão,
também conhecida como “Rio + 5”. Fórum ambiental, iniciativa da sociedade civil para avaliar o
que foi feito no planeta para preservar os recursos naturais desde o Rio 92. O documento oficial
chamado como Protocolo de Kyoto, estabelecendo uma meta média de cerca de 6% de redução
de gases de efeito estufa nos países industrializados no período de 2008 a 2012. Em paralelo
foram discutidos no Brasil, os rumos da política ecológica nacional, Agenda 21 brasileira.
Em 1998 foi aprovada no Brasil a Lei n°°9605/98 – Crimes Ambientais: co-
responsabilidade dos envolvidos, responsabilidade da pessoa jurídica, sanções e
responsabilidades dos funcionários públicos.
Na Holanda (Haia) em 2000, realizou-se a VI convenção - Quatro Nações Unidas sobre
Mudança Global do Clima, resultando o desenvolvimento do Mecanismo de Desenvolvimento
Limpo (MDL), o qual representa um acordo entre países participantes visando a redução na
emissão de poluentes atmosféricos.
Em 2001 é aprovado o Regulamento 761/01 que estabelece as sugestões modificadas do
Regulamento (CE) do Parlamento Europeu e do Conselho sobre a participação voluntária de
organizações num sistema comunitário para o sistema de gestão ambiental e auditoria (EMAS) –
chamado de EMAS II.
Decorridos trinta anos desde a primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente Humano ocorreu uma nova mobilização em escala mundial, convocando para a terceira
Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável. São os dois documentos
resultantes da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (World Summit on
Sustainable Development), realizada em Joanesburgo - África do Sul em setembro de 2002:
Declaração de Joanesburgo e Plano de Implementação (2002). Conhecida também como
Joanesburgo 2002, Rio+10 ou Cúpula da Terra II pois foi realizada dez anos depois da Rio-92 para
avaliar a implementação da Agenda 21 e dos demais acordos da primeira Cúpula da Terra.
O dia 16 de fevereiro de 2005 marcou o início de um esforço mundial para redução do
aquecimento global, com a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto. Ratificado por 141 países
(incluindo o Brasil), o Protocolo determina que países industrializados reduzam em 5,2% as
emissões de gases-estufa entre 2008 e 2012, tendo como base o nível de emissões registradas
em 1990; estabelecerá o Comércio Internacional de Carbono, permitindo que países
industrializados adquiram ou vendam cotas de emissão. Concluído em 11 de dezembro de 1997
em Kyoto, no Japão, o documento impõe a redução das emissões de seis gases causadores de
efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento do planeta: CO2 (dióxido de carbono ou gás
carbônico), CH4 (metano), protóxido de nitrogênio (N20) e três gases flúor (HFC, PFC e SF6).
Nesta data, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL entrará em ação, encorajando
investimentos em países menos desenvolvidos que promovam o desenvolvimento sustentável e o
Fundo de Adaptação do Protocolo começará a auxiliar os países em desenvolvimento a se
adaptarem às restrições do Protocolo. O recente relatório final do Painel Intergovernamental das
Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (ONU, 2007) deixou evidenciado que as alterações do
clima no mundo são um fato cientificamente comprovado e que existem grandes riscos de longo
prazo, entre os quais o derretimento das calotas de gelo na Groenlândia e no oeste da Antártida, a
enorme perda de biodiversidade e as mudanças no curso da corrente do Golfo, que irão alterar
seriamente os padrões climáticos e se constituir um risco para a humanidade como um todo.
A conciliação do desenvolvimento humano e a conservação da biodiversidade e dos
recursos naturais passam por soluções criativas — com democracia e utilização de técnicas
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CONSELHO COPOLCO
DEVCO
Subcomitê Subcomitê
(SC) (SC)
......
Grupo de Grupo de Grupo de
Trabalho Trabalho Trabalho
(WG) (WG) (WG)
Figura 2 Estrutura da ISO
Como uma instituição normalizadora internacional, ela elabora e avalia normas através de
vários comitês técnicos, compostos por especialistas dos diversos países membros.
Em relação às propostas de normas ambientais, o Comitê Técnico especialmente
designado para o assunto foi o de número 207 (TC-207), entitulado Gestão Ambiental que passou
a elaborar normas de orientação gerencial para as organizações em relação ao meio ambiente. O
TC-207 conta com a participação de cerca de 56 países. Este comitê está interrelacionado com o
comitê responsável pelas normas Internacional de qualidade (TC-176).
O Brasil participa da ISO através da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
A ABNT é uma sociedade privada, sem fins lucrativos, fundada em 1940 e reconhecida pelo
governo brasileiro como o Fórum Nacional de Normalização. Seu objetivo principal é promover a
elaboração de normas em diversos domínios de atividades. Além disso, a ABNT pode efetuar a
certificação de produtos e sistemas.
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Funcional
Orgânica
Assembléia
Geral
Conselho Diretor
Deliberativo Geral
Conselho
Fiscal
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Fonte: http://www.iso.ch/iso/en/prods-services/otherpubs/iso14000/index.html
Figura 5 – Família ISO 14000
A Série ISO 14000 tem orientação similar a Série ISO 9000, as siglas caracterizam os
estágios em que as normas estão, pois esta série ainda está em desenvolvimento e sujeitas a
alterações.
As siglas são: AWI - Item aprovado; CD - Rascunho do comitê ,DAM - Rascunho da
emenda, DIS - Rascunho do Padrão Internacional(ISO), FDIS - Rascunho Final do Padrão
Internacional, NWIP - Trabalho novo em progresso; PWI - Item preliminar, WD - Rascunho de
Trabalho.
As normas que compõe esta série são:
• ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental - Requisitos com orientação para uso
• ISO 14004:2004- Sistemas de Gestão Ambiental - Diretrizes gerais sobre princípios, sistemas
e técnicas de apoio
• ISO/CD 14005 - Sistemas de Gestão Ambiental - Diretrizes para estágios de implementação
do Sistemas de Gestão Ambiental, incluindo o uso da avaliação do desempenho ambiental.
• ISO 19011:2002 – Diretrizes para auditoria em sistema de gestão da qualidade e ou ambiental
• ISO 14015:2001 - Gestão Ambiental - Análise ambiental de lugares e organizações
• ISO 14020:2000- Rotulagem e declarações ambientais - Princípios gerais
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A elaboração da série ISO 14000 está evoluindo rapidamente. Esta velocidade deve-se, em
grande parte, ao compromisso da organização (ISO) de acompanhar o ritmo da unificação
européia, cujos países já dispõem de regulamentos ambientais e necessitam agora de
uniformização. Logo, a ISO 14000 deverá ter um impacto maior que a ISO 9000, pois com a
globalização da economia mundial e a formação de blocos regionais, que já dispõem de
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Estrutura Organizacional
Processos sistemáticos e recursos associados
Metodologia de medição e avaliação
Processos de análise crítica
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“Um sistema de gestão que integra todos os componentes de um negócio num único
sistema coerente, para permitir o alcance de seu propósito e missão”.
(definição do Institute of Quality Assurance)
“Um sistema de gestão que integra dois ou mais desses elementos:”
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• Avaliar a legislação
• Incluir componentes administrativos (sistema)
BENEFÍCIOS:
A construção de um sistema coerente que:
atende as necessidades comerciais, organizacionais;
seja enxuto, flexível e dinâmico, permitindo agilidade nas modificações.
não amarra a organização a uma norma específica, as Normas utilizadas como meio para
identificar tarefas e processos.
foco no processo do negócio (total) e não nas disciplinas separada.
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O sistema de gestão ambiental visa proporcionar a uma organização a garantia de que seu
desempenho não apenas atende, mas continuará a tender, aos requisitos legais e aos de sua
própria política.
A NBR ISO 14001:2004 considera que a gestão ambiental abrange, como parte da função
gerencial total, todos os setores da organização necessários ao planejamento, execução, revisão e
desenvolvimento da política ambiental da organização.
A partir deste conceito surgem três características da gestão ambiental:
• sistema de gestão ambiental não se trata de uma tarefa especial limitada a um ou mais
responsáveis ambientais na organização, mas trata-se de um componente integrante da
missão administrativa geral e dos responsáveis pelas atividades de produção. Isso significa que
todos os setores da administração e da produção precisam ser integrados no desenvolvimento
e implementação do SGA;
• Há uma relação direta com o desenvolvimento da Política Ambiental da organização. O SGA é
a expressão da própria vontade organizacional e das prioridades da organização no setor
ambiental. As exigências e opiniões externas entram nesta formação de vontade através do
cumprimento das leis e normas ambientais relevantes que são exigidas como objetivos
mínimos. Elas não substituem a definição consciente das prioridades e objetivos da
organização;
• SGA não é somente a expressão da consciência e vontade da organização, mas também, um
instrumento para introduzir, executar e monitorar a política ambiental. E a política ambiental
prevê como diretriz o enquadramento sistemático, que num plano operativo deve ser
estabelecido, executado e gerenciado por meio de programas e medidas concretas.
Ou seja, o SGA representa uma forma sistemática de revisar e melhorar as operações para
obter um melhor desempenho ambiental. O SGA ajuda a organização a obter melhor cumprimento
dos requisitos legais e outras normas e regulamentações aplicáveis, a utilizar os materiais de
forma mais racional e eficiente, melhorar os processos, reduzindo custos e tornando-se mais
competitiva. Portanto, o SGA cria primeiramente um senso de bons negócios, ajudando-a a
identificar as causas dos problemas ambientais, de forma a eliminá-los, gerando retorno financeiro
por meio da redução de custos.
Pode-se dizer que o SGA é um investimento de longo prazo que ajuda a organização a ser
mais efetiva no cumprimento dos objetivos e metas ambientais, permite uma melhoria nos
negócios a partir do momento em que mantém clientes e atrai novos, pois representa uma
ferramenta que agrega valor aos produtos e serviços oferecidos.
Ao implementar o SGA verifica-se que as decisões, modificações e melhorias ocorrem na
própria planta e que na verdade os elementos do SGA são comuns a outros sistemas de
gerenciamento existentes, como sistema de gestão da qualidade e de saúde e segurança, por
exemplo.
A chave para o SGA efetivo é o desenvolvimento do mesmo de forma sistematizada,
planejando, controlando, medindo e melhorando os esforços ambientais. Melhorias ambientais
potenciais e redução de custos, podem ser obtidos através da revisão e melhoria dos processos de
gerenciamento da organização. E ainda mais importante, nem todos os problemas ambientais são
resolvidos através da instalação de equipamentos de controle de poluição de alto custo.
Fica claro que o planejamento e implementação de SGA envolve muito trabalho. Porém as
empresas que desenvolvem seu SGA percebem que ele representa um bom caminho para
mudanças positivas.
Os motivos e as razões para a estruturação e certificação de um SGA podem parecer muito
variáveis em casos concretos individuais. Em primeiro plano está a finalidade de assegurar a
permanente capacidade de competitividade da organização em face das crescentes exigências
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OBTER O S E L E C IO N E U M D E F IN IR A E Q U IP E
C O M P R O M IS S O
L ÍD E R DE
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IM P L E M E N T A Ç Ã O
D IR E Ç Ã O
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R E U N IÃ O D E A N Á L IS E P R O J E T O /P L A N O
LANÇAM ENTO P R E L IM IN A R DE AÇÃO
OBTER E N V O L V IM E N T O M O N IT O R A R E
REC URSO S IN IC IA L D O S C O M U N IC A R
COLABORADORES PR O G RESSO S
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Figura 7 - 20 Passos para Implementação de SGA - BRI Inc, 1999 – Exemplo da 14001:1996
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A revisão preliminar para avaliar o SGA que está sendo implementado e compará-lo com
critérios de implementação existentes, como por exemplo, a NBR ISO 14001. Ou seja, avaliar a
estrutura e os procedimentos, a política, os impactos ambientais, programas de treinamento, entre
outros fatores. Consiste em avaliar para poder determinar quais elementos do SGA estão
adequados e quais devem ser melhorados.
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O Plano de Ação poderá ser modificado em função dos resultados obtidos na avaliação
preliminar. A modificação do Plano de Ação deverá descreverem detalhes as ações necessárias,
os responsáveis, os recursos necessários e quando o trabalho deverá ser completado. Neste
ponto, a empresa já está pronta para desenvolver os procedimentos e outros documentos do
sistema. Ao construir o SGA é preciso certificar-se de que o sistema é flexível.
Assim que os procedimentos e outros documentos estiverem prontos é possível iniciar a
implementação do sistema.
É preciso treinar os empregados a respeito dos conceitos de SGA, principalmente no que
diz respeito a aspectos e impactos das atividades, produtos e serviços, novos procedimentos,
modificações nos procedimentos existentes e também a respeito das novas responsabilidades.
Após o SGA estar em operação, verifique a possibilidade de avaliação do desempenho do
mesmo. Isto pode ser conseguido através de auditorias periódicas, realização de monitoramentos
e medições. A avaliação do desempenho do SGA proporciona a oportunidade de melhorar o SGA
e o desempenho ambiental da empresa o tempo todo.
MELHORIA
CONTÍNUA
ANÁLISE
PELA POLÍTICA
AMBIENTAL
ADMINISTRAÇÃO
P LANEJAMENTO
VERIFICAÇÃO
IMPLEMENTAÇÃO
E OPERAÇÃO
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entendem porque a organização necessita do SGA efetivo e como ele pode ajudar no controle dos
impactos ambientais e conseqüentemente dos custos. Manter as pessoas envolvidas no projeto e
implementação do SGA demonstra o comprometimento da organização com o meio ambiente e
ajuda a verificar que ele é realista, prático e que agrega valor.
Implementando ou melhorando o SGA, a organização vai entender como gerenciar os
compromissos ambientais e como encontrar melhores soluções.
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auditoria, e com a obrigação de checar e avaliar periodicamente a eficácia das medidas, bem
como a constante adequação das metas e medidas de proteção ambiental, sendo o círculo
novamente fechado pela alta administração.
• Melhoria Contínua - de acordo com a própria norma, a melhoria contínua compreende o
processo de aprimoramento constante do sistema de gestão ambiental, visando atingir
melhorias do desempenho ambiental global de acordo com a política ambiental da
organização. O objetivo deste processo é a melhoria do desempenho ambiental, no qual se
consideram resultados mensuráveis relativos aos efeitos ambientais causados pela
organização e não propriamente a melhoria do SGA. As melhorias não precisam
necessariamente acontecer em todas as áreas das atividades simultaneamente, cabendo à
organização indicar as prioridades.
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• disponibilizada ao público
5. 3 Planejamento
Elementos de planejamento conforme a ISO 14001
• Aspectos ambientais
• Requisitos legais e outros
• Objetivos ,metas Programa(s) de gestão ambiental
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Exemplos de outros requisitos que uma organização pode subscrever incluem, se aplicável:
acordos com autoridades públicas,
acordos com clientes,
diretrizes de natureza não-regulamentar,
princípios voluntários ou códigos de prática,
etiquetagem ambiental voluntária ou compromissos de administração do produto,
requisitos de associações de classe,
acordos com grupos comunitários ou organizações não-governamentais,
compromissos públicos da organização ou de sua matriz,
requisitos corporativos/da empresa.
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Outros requisitos: • Os objetivos e metas devem ser mensuráveis, quando exeqüível, e coerentes
com a política ambiental, incluindo-se os comprometimentos com a prevenção
de poluição, com o atendimento aos requisitos legais e outros requisitos
subscritos pela organização e com a melhoria contínua.
• Consideração de:
• Requisitos legais e outros requisitos por ela subscritos
• Aspectos ambientais significativos
• Opções tecnológicas
• Requisitos financeiros, operacionais e comerciais
• Visão das partes interessadas
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3. requisito Estabelecer e manter procedimentos para fazer que pessoa que trabalhem para
(Conscientização): ela ou em seu nome estejam conscientes
• Da importância da conformidade com a política ambiental e requisitos do
sistema de gestão ambiental
• Dos impactos ambientais significativos reais ou potenciais.
• Dos benefícios ao meio ambiente resultantes da melhoria do seu
desempenho pessoal
• De suas funções e responsabilidades em atingir a conformidade com os
requisitos do SGA
• Das potenciais conseqüências da inobservância de procedimentos
operacionais especificados
Pode-se dizer que os treinamentos são extremamente necessários em algumas situações como:
Novos empregados são contratados;
Empregados são transferidos para um novo trabalho/atividade;
Os empregados não seguem procedimento ou instrução;
Procedimentos são modificados;
Novos processos, materiais ou equipamentos são introduzidos;
Empresa modifica objetivos e metas;
Novas legislações afetam as atividades da empresa;
desempenho no trabalho não está aceitável.
5.4.3 Comunicação
A comunicação interna representa um mecanismo que possibilita que o sistema de gestão
ambiental seja implantado em todos os níveis, pois permite que todos os colaboradores e aqueles
que para ela trabalhem, conheçam e percebam sua responsabilidade pessoal. Ela requer
mecanismos para que ocorra de baixo para cima e de cima para baixo. Como os empregados
estão nas linhas de frente eles podem ser excelente fonte de informações e idéias.
A comunicação externa proporciona a transparência e aumenta a credibilidade do SGA
externamente. Portanto, a comunicação externa também é importante para o efetivo SGA, pois
estar ciente da visão dos clientes, vizinhos, grupos da comunidade, pode ajudar a empresa a
entender como a mesma é percebida pelos outros.
Requisito da ISO 14001
1. Requisito: Estabelecer , implementar e manter procedimentos para garantir
• A comunicação interna entre vários níveis e funções da organização
• O recebimento, documentação e resposta a comunicações, pertinentes das
partes interessadas externas
2. Requisito: • A organização deve decidir se realizará comunicação externa sobre seus
aspectos ambientais significativos, devendo documentar sua decisão.
• Se a decisão for comunicar, a organização deve estabelecer e implementar
método(s) para esta comunicação externa
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5.4.4 Documentação
A documentação do SGA constitui a base para a auditoria. Juntamente com a organização
do SGA é necessário definir as necessidades e procedimentos por ele exigidos. A descrição dos
elementos essenciais do SGA resulta na transparência a respeito das funções do mesmo. A
documentação do SGA deve ser vista como uma série de explicações a respeito de como os
critérios de SGA se aplicam à organização. Como exemplo pode-se citar os requisitos da ISO
14001.
No SGA deve-se definir e documentar todos os elementos construtivos. A abrangência e o
tipo de documentação podem variar de acordo com o tamanho e a complexidade da organização.
A documentação do SGA pode ser mantida em forma de papel ou eletronicamente.
Requisito da ISO 14001
1. Requisito: A documentação do sistema da gestão ambiental deve incluir
política, objetivos e metas ambientais,
descrição do escopo do sistema da gestão ambiental,
descrição dos principais elementos do sistema da gestão ambiental
e sua interação e referência aos documentos associados,
documentos, incluindo registros, requeridos por esta Norma, e
documentos, incluindo registros, determinados pela organização
como sendo necessários para assegurar o planejamento, operação
e controle eficazes dos processos que estejam associados com seus
aspectos ambientais significativos
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Alguns exemplos de atividades e operações que podem requerer controle são apresentados a
seguir:
• Gerenciamento e disposição de resíduos;
• Aprovação de novos produtos químicos;
• Armazenamento e manuseio de matérias-primas e produtos químicos;
• Tratamento de efluentes líquidos;
• Operações em linha de pintura;
• Emissões atmosférica acidentais ou descargas acidentais na água ou solo
• Operações em sistemas de tratamento de superfície;
• Transporte de produtos para o cliente
• Gerenciamento de subcontratados.
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5.5 VERIFICAÇÃO
Elementos de planejamento conforme a ISO 14001
• Monitoramento e medição
• Avaliação do atendimento a requisitos legais e outros
• Não conformidades, ação corretiva e ação preventiva
• Controle de registros
• Auditoria interna
É importante para uma organização que sejam detectados rapidamente os desvios da situação
normal ou desejada. O desvio pode abranger o não cumprimento de leis e metas propostas. Em
caso de resultados insatisfatórios, devem ser estabelecidas as ações corretivas pertinentes.
Posteriormente, devem ser avaliados a análise para o não cumprimento das propostas, e a partir
disto, definir e implantar medidas preventivas.
O monitoramento e as medições permitem avaliar como o SGA está operando, através de:
• Medição do desempenho ambiental das operações;
• Analise das causas dos problemas;
• Identificação das áreas em que as ações corretivas são necessárias;
• Melhoria do desempenho e da eficiência.
Ou seja, o monitoramento e a medição permitem melhor gerenciamento dos negócios. A
prevenção da poluição e outras oportunidades estratégicas de negócios são melhor identificadas
quando os dados e as informações são disponíveis e identificados rapidamente.
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Os dados coletados a partir do monitoramento e medição podem ser analisados para identificar
padrões e obter informações. O conhecimento adquirido com essas informações pode ser utilizado
para implementar ações corretivas e preventivas.
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É preciso realizar uma série de medidas simultâneas para que as não conformidades sejam
identificadas e corrigidas a tempo, sendo inclusive avaliadas no que diz respeito a suas causas.
Entre estas medidas pode-se destacar:
• Mobilização de pessoal especializado, com trabalho regulamentado na definição das
responsabilidades;
• Introdução de procedimentos sistemáticos para tratamento das não conformidades: levantar,
atingir, registrar, corrigir, comunicar, avaliar e prevenir;
• Utilização de métodos, procedimentos e equipamentos apropriados e testados, que permitam
reconhecer não conformidades com objetivos, metas e programas ambientais;
• Registro contínuo de grandezas ambientais relevantes;
• Estabelecimento de medidas organizacionais;
• Comunicação da constatação ou não da existência de não conformidades.
• Apresentação, implementação, registro e comunicação das soluções.
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• Relatórios referentes aos progressos nos que diz respeito ao atendimento dos objetivos e
metas;
• Licenças e outras aprovações;
• Registros de comprovação de treinamentos;
• Relatórios de Auditoria de SGA e de cumprimento da legislação;
• Relatório de identificação de não conformidades, plano de ações corretivas e preventivas e
rastreabilidade dos dados;
• Relatório de vazamentos ou outros incidentes;
• Comunicações com clientes, fornecedores, contratantes e outras partes externas;
• Resultados das revisões do SGA;
• Dados de amostragem e monitoramento;
• Registros de manutenção e inspeção;
• Registros de calibração de equipamentos.
Requisito da ISO 14001
1. Requisito: Estabelecer e manter registros para
demonstrar conformidade com os requisitos de seu sistema da gestão
ambiental
demonstrar conformidade com os requisitos desta Norma
os resultados obtidos
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6. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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gestão ambiental - especificação e diretrizes para uso. Rio de Janeiro, 1996
ABNT -ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - NBR ISO 14001 - Sistemas de
gestão ambiental – Requisitos com a orientação para uso. Rio de Janeiro, 2004
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - NBR ISO 14004 - Sistemas de
gestão ambiental - diretrizes gerais sobre princípios, sistemas e técnicas de apoio. Rio
de Janeiro, 1996
AGENDA 21 Cúpula da Terra: Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e
Desenvolvimento. Rio de Janeiro, Centro de Informações das Nações Unidas, 1992
AVIGNON, ALEXANDRE; LA ROVERE, EMILIO L. – Auditoria ambiental. Rio de Janeiro:
Qualymark Ed., 2000.
DYLLICK-BRENZINGER, T. ; GILGEN, H. P. W.; HAFLIGER, B.; WARMER, R. - Guia da Série de
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JUCHEM, P.A. Gestão e auditoria ambiental. FAE/CDE , Bom Jesus. Curitiba, 1995.
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ABNT/CB 38: www.abnt.org.br/cb38 ABNT Curitiba (41 3323 5286)
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Anexo 3 – Mudanças da NBR 14001:2004
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