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UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA | PORTO

FACULDADE DE ECONOMIA E GESTÃO


MSc em GESTÃO DE SERVIÇOS

COMUNIDADES VIRTUAIS
A EVOLUÇÃO
Conceitos Fundamentais da
COMUNIDADE DE PRÀTICA
Paulo Ribeiro | nº 355308010

Tecnologias de
Informação e E-business
2008/09
Universidade Católica Portuguesa – Núcleo Regional do Porto
MSc. em Gestão de Serviços

Índice:

Comunidades Virtuais e a sua EVOLUÇÃO NA SOCIEDADE

1. Introdução....................................................................................................................3

2. Conceito Genérico de Comunidade e Redes Sociais...........................................4, 5, 6

3. O Surgimento das Comunidades Virtuais................................................................7, 8

4. Desenvolvimento sobre a evolução do conceito e das tecnologias de suporte..9,


10,11

5. Comunidade Virtual ......................................................................................12, 13, 14

6. Comunidades – tipos e necessidades.................................................................. 15,16

7. As dimensões de uma Comunidade de Prática............................................. 17,18,19

8. Comunidade Virtual e a Sua organização..................................................................19

8.1 Criação de Comunidades Virtuais - Modelos desenvolvidos.....................20

8.2 Identificação, definição dos papéis e ciclo de vida..................... 20,21,22,23

9. Ferramentas e tecnologias de desenvolvimento e suporte para uma Comunidade


Virtual............................................................................................................... 24, 25, 26

10. Conclusão................................................................................................................ 27

11. Bibliografia......................................................................................................... 28,29

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Disciplina: Tecnologias de Informação e E-Business
Universidade Católica Portuguesa – Núcleo Regional do Porto
MSc. em Gestão de Serviços

1. Introdução

A evolução rápida das sociedades mostra que de facto o limite é algo impensável pois
cada vez mais o homem torna-se dependente da evolução, mais propriamente da
tecnologia.

A revolução tecnológica faz hoje parte do nosso dia-a-dia, porque esta apesar de estar
sempre a evoluir o homem tem a necessidade de acompanhar essa evolução.

O papel das tecnologias da informação assume uma grande responsabilidade desta


evolução, podemos observar o crescimento destas ao longo dos últimos anos e ao
estudarmos estas matérias constatamos com a grande complexidade com que esta é
estudada e analisada por cientistas e sociólogos, para encontrar uma resposta à nossa
necessidade de nos penetramos nesta evolução.

As comunidades virtuais ou online são o verdadeiro exemplo de que a nossa interacção


como indivíduos em sociedades jamais acabará, pois estas entram-nos pelo ecrã como
convites de amizade no início, prosseguindo a troca de informação e a aquisição de
conhecimento.

No âmbito do projecto da disciplina universitária “ Tecnologias de Informação e E-


Business”, e com o objectivo de estudar as comunidades virtuais e as redes sociais,
apresento aqui diversas ferramentas baseadas em obras e documentos concebidos por
especialistas e interessados neste tema, para melhor entender como surgiu e como
podemos usar.

Com este relatório explorativo do tema das comunidades e redes sociais podemos
perceber sobretudo a sua evolução e a sua potencialidade em concreto das
comunidades virtuais de prática.

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Disciplina: Tecnologias de Informação e E-Business
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2. Conceito Genérico de Comunidade e Redes Sociais

O que é o O que é que


Quem pode Quanto tempo
objectivo guardam todos
pertencer? ira permanecer?
proposto? em comum?
Desenvolver a
Paixão, ideais, Até quando se
capacidade dos Escolha própria
Comunidade identificação com prolongar o
membros, de todos os
de prática grupos de interesse para
construir e trocar membros
interesse manter o grupo
conhecimento
Grupo Todos os que Requisitos do
Até a próxima
Venda de um envolverem os trabalho, com os
formal de reorganização de
produto ou serviço grupos de mesmos
trabalho trabalho
gestão objectivos
Pedras
Comprometidos Colaboradores
importantes para
Equipa de com a mesma e escolhidos por Até o projecto estar
o projecto,
projecto uma específica um superior de completo
objectivos
tarefa gestão
comuns

Amigos e Até os membros


Rede social Recolher e passar Necessidades
parceiros de tiverem razão para
informal a informação mútuas
negócio estar conectados

Figura 1- Comparação de redes sociais interactivas

A observação de diferentes tipos de sociedades e também de comunidades é


constante assim como faz parte da nossa história a existência destes dois conceitos,
como por exemplo comunidades religiosas, políticas, governamentais, culturais e
étnicas, onde desde sempre existiu interacção entre os cidadãos comunitários,
relações estas principalmente compartilhadas por valores e interesses comuns com
objectivos fraternos e de ligações eternas que transmitem segurança e solidariedade.
O aparecimento de comunidades podemos afirmar que veio combater e transmitir
outras visões aos individualistas, à aqueles que levavam uma vida individual e insegura
por vezes sem segurança e com imensos riscos puderam e podem observar esta nova
oportunidade de sociabilização.

Uma comunidade tem como objectivo principal segundo (Baumann, 2003,p.59), “uma
obrigação fraterna de partilha entre os seus membros, independente do talento ou
importância deles.” Ainda para aqueles que seguem o individualismo ao qual Baumann

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chama-os de indivíduos egoístas e que seguem o mundo pelo óptica do mérito


escreveu uma mensagem onde tenta esclarecer os conceitos de comunidade,
liberdade e partilha.

“Não ter comunidade significa não ter protecção; alcançar a comunidade, se isto
ocorrer, poderá em breve significar perder a liberdade”, (Baumann, 2003, p.10).

Já para Barry Wellmen e Stephen Berkowitz (1988), tentaram analisar com mais
complexidade afirmando que todos nós estamos relacionados e ligados por redes,
tendo por meios comunidades pessoais. Esta visão segue na sequência das amostras
das sociedades pré industriais e industriais, onde ai já se praticava conceitos
comunitários tradicionais, como solidariedade, partilhas entre vizinhos, padres que
ainda hoje se verificam só que me determinadas comunidades actuais com recursos
diferentes e estruturas distintas sendo estas mais associadas a redes sociais.

As redes sociais foram descritas por muitos autores como uma mudança apenas de
perspectiva do conceito de comunidade, onde autores definem quase da mesma
maneira como “Capacidade de interacção dos indivíduos”, definição já associada a um
conceito empírico dos anos 90 O Capital Social. Conceito este que veio trazer analises
diversificadas para a sociedade, onde observou-se uma atenção maior em diferentes
valores de diferentes importâncias dominadas principalmente por conceitos
económicos, onde Fukuyama (1996) e Granovetter (2000) fazem critica a economistas
caracterizando-os por uma natureza humana egoísta, e que afirma ainda que os
economistas neo-clássicos postulam os seres humanos essencialmente racionais, mais
egoístas que procuram maximizar seu bem estar material (Fukuyama,1996,p.33).

Estas visões destes autores das ciências sócias leva-nos a pensar que de facto é muito
mais complexo o sentido de comunidade, e que não será muito simples estabelecer
uma relação forte entre indivíduos onde tem interesses diferentes, valores distintos,
níveis de confiança diferentes.

Contudo afirmam ainda que é de notar o potencial de inter-relação de uma


comunidade, onde a existência da construção de confiança se verifica com níveis
elevados abrindo às acções colectivas.

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Porém apesar de todas as problemáticas visíveis dentro de comunidades e das redes


sociais podemos estar assistir a uma regeneração destes conceitos apoiados com a
tecnologia trazendo de volta até nós maneiras diferentes de criar comunicação,
abrindo alas à partilha do conhecimento, sem termos que pensar em individualismo,
essas poderão ser matérias relacionadas com o aparecimento de redes virtuais ou
comunidades virtuais apoiadas em tecnologia digital.

Todavia, é de salientar os atributos referidos no livro Online Communities de Jeniffer


Peener e desenvolvidos por (Whittaker, Issacs, & O'Day, 1997, p. 137) que deveram
estar presentes em todos os tipos de comunidade físicas ou virtuais, são eles:

Todos os membros tem de centrar nos mesmos objectivos, interesses,


necessidades, actividades, sendo esta a primeira razão para criar uma
comunidade;
Os membros interligados deveram participar activamente, diversas vezes, com
a intenção de interacção e uma emoção forte, para apelar à participação activa;
Os membros têm de ter acesso a recursos partilhados, mediados por políticas
que definam o determinando acesso a esses mesmos recursos;
A reciprocidade da informação, o suporte e os serviços ligados a esta, tem de
ser para todos os membros;
Ter um contexto social abrangente e convencional, ao nível da língua e
protocolos.

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3. O Surgimento das Comunidades Virtuais


"In cyberspace, we chat and argue, engage in intellectual discourse, perform
acts of commerce, exchange knowledge, share emotional support, make plans,
brainstorm, gossip, feud, fall in love, find friends and lose them, play games and
met a games, flirt . . . . We do everything people do when people get together,
but we do it with words on computer screens, leaving our bodies behind. . . . Our
identities commingle and interact electronically, independent of local time or
location'' (Rheingold, 1994, p. 58).

Um dos primeiros a explorar a comunidades virtuais Rheihgold, foi na Well (Whole


Earth 'Lectronic Link), desenvolvendo fortes relações e desenvolvendo normas
próprias, criando Mini Comunidades que começou a mostrar ao mundo as
potencialidades desta nova dimensão criada na Web 2.0.

Com o avançar da tecnologia foi-nos permitido observar diferentes aspectos de


comunidades virtuais, onde começou sobretudo e ser possível criar blogs comunitários
prendidos por interesses comuns até aos dias de hoje visualizarmos a forte influência
do famoso facebook.

O autor do livro Comunidade Virtual Rheingold (1996), abriu-nos algumas noções,


onde descreve o conceito de comunidades virtuais como sendo lugares onde podemos
interagir com diversos indivíduos com diferentes objectivos, onde parece apelar à
difusão do conhecimento sem a existência de qualquer tipo de barreiras, a título de
exemplificação o autor sita ainda neste livro “ as mentes colectivas populares e o seu
impacto no mundo material podem tornar-se uma das questões tecnológicas mais
surpreendentes da próxima década”.

Refere ainda este autor que as comunidades virtuais são importantes para partilha do
conhecimento quando abordamos áreas mais profissionais, e que de facto tem razão,
cada vez mais observa-se ao surgimento de comunidades virtuais com intuito de
partilhar conhecimento quer seja no seio de uma empresa, quer no meio educacional,
sempre com um objectivo partilhar e recorrer ao conhecimento de uma forma rápida,
credível e fiável.

Segundo Pierre Lévy (2002) as comunidades virtuais são definidas como pontos fortes
colectivos onde a participação nestas aumenta a formação e a inteligência de quem as
usa, pois são meios de troca de conhecimentos e informação interactiva, comunidade
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virtual é “uma rede de pessoas interessadas pelos mesmos temas, é não só mais
eficiente do que qualquer mecanismo de busca”.

Hoje em dia já é possível observar o verdadeiro impacto das comunidades virtuais na


sociedade sendo estas já ferramentas para fazer emergir sobretudo diverso tipo de
áreas e ate mesmo negócios, podendo acrescentar que puderam até mesmo mudar
indústrias revolucionando os serviços online, colocando a par de diversas industriam
uma progressão tecnológica com um meio de comunicação de grande exploração.

Cada vez mais observamos o surgimento de comunidades virtuais, ao qual tem um


ascendente a comunidades virtuais com direcções comerciais, onde se consta a
integração mais acesa de informação, entretenimento e transacções.

Podemos verificar uma grande evolução das comunidades virtuais em todo mundo,
podendo estas alcançar uma globalização excessiva, por isso é que muitos autores
defendem alguns cuidados que deveremos manter a quando da criação e manutenção
de uma comunidade virtual, como por exemplo a estrutura, os parâmetros, as
hierarquias, ou seja, pontos importantes que deveram ser analisados para a criação de
uma comunidade.

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4. Desenvolvimento sobre a evolução do conceito e das tecnologias de suporte

Conforme podemos visualizar hoje em dia são diversas as evoluções na área da


tecnologia da informação, onde os chamados hackers (especialistas de informática)
desenvolvem constantemente novos dispositivos que tornam cada vez mais a
informação mais rápida e com mais facilidade de acesso a essa mesma informação,
gerando assim conhecimento mais actualizado para todas os interessados. As
comunicações em rede surgiram já à muitos anos, onde mais visivelmente apareceu
nos anos 70 com a ARPANET – Internet meio mais rápido de informação levando
apenas três anos a desenvolver os World Wide Web, como rede de estratégia militar
com informação e comunicação interactiva, nesta época podemos associar nomes
influentes como o Silicon Valley, Microsoft e até mesmo Apple Computers, sem
esquecer o passo largo que nos mostrou a MINITEL com os serviços de videotexto.

Podemos afirmar que a emergência da comunicação de informação mais rápida em


circuitos de rede começava a dar paços largos ate aos dias de hoje e não sabemos
onde se encontra o limite.

Com aparecimento da World Wide Web o mundo começou a conhecer novas maneiras
de interagir em diferentes sociedades, culturas e religiões proferindo informação em
todas as direcções sem quaisquer preconceitos mas sim só com um objectivo estar
constantemente actualizado com informação credível. A comunicação via WWW
tornava-se mais flexível começando a mostrar resultados em termos de tempo e
custos.

As comunidades académicas foram as primeiras a dar passos em comunicação


interactiva, difundindo assim conhecimento e informação para o desenvolvimento
tecnológico.

Segundo Rheingold (1993) autor de uma obra pioneira nesta área Virtual Communities,
e especialista em rede de comutadores começavam a surgir novas comunidades,
colocando as pessoas a interagir mais facilmente on-line partilhando valores e
interesses comuns. Para Rheingold a comunidade virtual “é geralmente entendida
como uma rede electrónica autodefinida de comunicação interactiva, organizada em

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torno de interesses ou objectivos partilhados, embora a comunicação se torne um


objectivo em si.”

Ainda de realçar o ponto de vista perante as comunidades virtuais, de um sociólogo da


internet chamado Barry Wellman (1996), onde com ajuda de colaboradores
desenvolveram diverso artigo com descobertas, onde afirmam que as comunidades
virtuais não têm de ser opostas às comunidades físicas, para além de serem diferentes
comunidades tem regras e dinâmicas específicas.

O surgimento rápido de imensas comunidades colocou a especialistas várias questões,


nomeadamente quando observavam o aparecimento de comunidades pessoais e de
grupos, onde poderíamos observar a existência de laços fortes e laços fracos. De facto
as comunidades virtuais podem tornar a interacção mais veloz com informação de
interesses distintos tornando as comunidades mais fortes do que aquilo que nós
imaginamos, contudo puderam também estas afectar relações internas provocando à
semelhança das comunidades reais problemas afectivos internos onde pessoas com
um simples click podem destruir amizades pela sinceridade que deve existir deixando
comentários desagradáveis, onde podemos assistir hoje em dia ao desaparecimento
de muitos membros de várias comunidades.

Porém estas mesmas comunidades virtuais vieram trazer uma nova forma de
sociabilizar podendo nós entrar em redes sociais que se calhar numa comunidade real
seria mais complicado.

Numa comunidade virtual apela-se acima de tudo a um gerar de conhecimento, ou


seja, à semelhança de uma comunidade real, é importante trazer para o seio destas
conhecimento que acrescente valor ao interesse específico da comunidade, podemos
estar a falar de novas oportunidades, novas janelas de interacção onde o importante é
a informação.

A partir dos anos 90 tem-se observado uma globalização de comunidades virtuais


criando um crescimento de informação por esta via a uma escala global principalmente
no grande palco da tecnologia os EUA, colocando questões a muitos pioneiros, se de

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facto estávamos perante uma nova forma de sociabilizar para cibernautas e até que
ponto podemos comparar com uma comunidade real.

Todavia as comunidades virtuais trouxeram também pontos positivos para diversos


tipos de interesse, como económicos, políticos, educacionais e religiosos, colocando ao
dispor de todos os cidadãos uma espécie de abertura à informação, onde o
esclarecimento e a discussão e ainda a possibilidade de troca de opiniões começam a
mover e atrair cada vez mais interessados.

Contudo, parece-me conveniente manter a diferença entre real e virtual, onde o real
existe de facto e o virtual existe mas só na prática e como todos os nossos
procedimentos são práticos devemos olhar mais atentamente a esta capacidade de
comunicação virtual, porque de facto tudo isto vai de encontro ao pensamento
humano, isto é o real pode perfeitamente ser percebido virtualmente.

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5. Comunidade Virtual

O desenvolvimento de comunidades fora feito ao longo da nossa história com suportes


não só pessoais como tecnológicos, aproximando e melhorando a interacção e
interligação entre indivíduos e propósitos semelhantes. A Internet surge como a
grande impulsionadora tecnológica para o aparecimento e desenvolvimento de
comunidades virtuais, podendo considerar esta como uma ferramenta de globalização
do conhecimento e da informação. Sem querer dimensionar todo o potencial da
Internet, de facto esta veio revolucionar de alguma maneira o ambiente social de uma
grande população mundial. O desenvolvimento das comunidades online está assente
principalmente em dois conceitos, a sociabilidade e a usabilidade que puderam ser
encarados por principiantes ou profissionais com objectivos de moderadores, gestores
ou apenas participantes. Para melhor percebermos os cuidados que devem ter estes
dois conceitos poderá haver a necessidade de verificar o que esta por dentro destes ao
olharmos para a figura adaptada de Jennifer Preece (Online Comunities, 2000):

Figura 2 - Usabilidade e Sociabilidade

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A era da comunidade virtual pode ser encarada como uma ponte para a sociedade da
informação ligando a sociedade e o conhecimento, não só pela capacidade de
relacionar indivíduos mas também como poder suportar diversas áreas da sociedade.
Hoje em dia podemos observar a criação de milhares de comunidades online,
defendendo cada uma propósitos diferentes, com objectivos comuns e pois com
certeza será essa a chave para o sucesso.

Existem aspectos ater em conta quando pretendemos criar uma comunidade virtual
aspectos estes que não se distanciam das comunidades físicas, como por exemplo: a
comunicação clara, de fácil compreensão, aceitavelmente social e com um design
atractivo, sem esquecer a importância das políticas internas que deveram ser sempre
salvaguardadas.

Existem diversas opiniões em torno das comunidades virtuais, pessoas que defendem
que estas servem para ajudar o próximo e poder ser ajudado, estas podem demonstrar
ambiente de conspiração, comportamentos inadequados, invasão da privacidade,
entre muitas opiniões, aspectos estes que de facto também podemos observar nas
comunidades físicas.

Para melhor esclarecer para que servem as comunidades virtuais será melhor perceber
em que é que estas consistem.

As comunidades virtuais segundo Jennifer Preece na sua obra Online Comunities(2000)


consistem principalmente em:

Pessoas
Propósitos ou objectivos comuns
Regras
Tecnologias de suporte

Pessoas, estas que interagem socialmente em torno de necessidades e satisfações, e


que no qual estabelecem hierarquias e patamares de relacionamento.

Propósitos ou objectivos comuns, estão relacionados com o interesse e finalidade da


comunidade, informação, tipos de serviços, ou seja em prólogo de uma razão comum.

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Regras, aqui poderá existir uma preocupação cuidada pois estamos a falar em leis,
rituais, protocolos, meios que possibilitem as pessoas de entender como é conduzida a
comunidade.

Tecnologia de suporte, todos os meios tecnológicos que possibilitem suportar e medir


a interacção facilitando a comunicação.

Estas definições puderam servir de suporte à criação de uma comunidade seja ela em
ambientes físicos ou virtuais. Não devendo nunca ignorar os cuidados que devemos ter
quando tentamos relacionar pessoas, seja em tipo de ambiente for. Podemos ainda
deste contexto olhar para os diversos tipos de interacções sociais, que muitos
sociólogos investigam.

6. Comunidades – tipos e necessidades

Não vai à muito tempo onde, observava-se a uma interacção das pessoa, em palcos
diferentes aos aqui abordados como por exemplo os cafés onde os jovens, adultos,
profissionais ou estudantes comunicavam e trocavam conhecimentos discutiam
assuntos de interesses comuns, abordavam ideia, temas, livros, ou seja encontravam-
se para interagir socialmente, com a oportunidade de estar juntos para assim
satisfazer as necessidades de cada um, ou até mesmo de um determinado grupo,
protegendo, partilhando e valorizando assim o capital intelectual de cada um. Com o
avançar dos tempos, e da tecnologia esses tipos de comunicações começam a
desaparecer e a darem lugar a diferentes maneira de comunicar entre comunidades.

Como podemos observar, hoje em dia são criadas comunidades virtuais de todo o
género para todo o tipo de necessidades, isto deve-se principalmente ao nosso instinto
de tentar combater as nossas dificuldades procurando recursos que consigam encaixar
e satisfazer-nos.

Podemos encontrar diversos tipos de comunidades, com objectivos e diferentes fins,


puderam ser elas:

Comunidades de Prática: objectivo técnico

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Comunidades de Circunstancia: partilha pessoal específica


Comunidades de Propósito: objectivos comuns
Comunidades de Interesse: temas e actividades partilhadas
Comunidades Corporativas: desenvolvimento de relações

Maioritariamente as comunidades virtuais tendem a ir de encontro ao propósito


pessoal de cada indivíduo, ou seja ao seu interesse, objectivo com a pretensão de
satisfazer as suas necessidades individuais. Dai as comunidades virtuais serem criadas
para poder fazer interagir e interligar todo o tipo de indivíduos, áreas e sociedades.

Podemos visualizar diversos tipos de comunidades, umas com o propósito de discutir


assuntos de interesse pessoal como futebol, politica outras para servir de suporte aos
negócios, à educação, enfim uma panóplia de comunidades todas relacionadas com as
nossas necessidades, exemplificando melhor estas puderam servir-nos de diferentes
maneiras como por exemplo:

E-learning – como apoio ao ensino em escolas universidades, com o objectivo


de proporcionar aos estudantes e professores uma melhor interacção;
E-business – esta melhora as ligações entre fornecedores e clientes de uma
determinada organização, e sim com o objectivo de organizar e valorizar os
seus serviços não só para os seus clientes, mas também melhorar
relacionamentos com os seus fornecedores proporcionando uma melhor
gestão;
E-commerce – trazendo vantagens para as suas funções comerciais, agindo
como uma plataforma de crescente valor para os seus clientes podendo
prestar-lhes mais-valias na compra e venda dos produtos da empresa….

A par destes exemplos, existem muitos mais com o objectivo de aumentar e


desenvolver as relações entre necessidades, indivíduos e sociedade. Todo isto apoiado
em variáveis importantes nos dias de hoje, ou seja, a rapidez, o espaço e o custo.

Daí o porquê de Hagel e Amstrong (1997) defenderem quatro pontos de necessidades


que nos ligam às comunidades na sua obra Net Gain são eles:

O Interesse

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O Relacionamento
Fantasia e Entretenimento
Transacção

O interesse, está relacionado com a nossa capacidade de satisfazer as nossas


necessidades perante diferentes áreas como, desporto, musica, turismo, todos os
nossos hobbies.

O relacionamento, este aparece traduzido nas comunidades virtuais como a relação de


partilha com os participantes das comunidades onde todos juntos abordam temas em
comum ou seja, estados de vida, a evolução profissional, familiar, as experiencias,
problemas, procuram essencialmente uma relação de entreajuda.

A fantasia e o entretenimento, o poder da exploração para lá da nossa imaginação está


aqui presente, a particularidade destes ambientes é a notável presença de liberdade
disponível a todos os membros, assumindo como qualquer comunidade regras de
envolvência.

A transacção, é visível, quando por exemplo observamos a facilidade com que


trocamos informação entre todos comunitários, como por exemplo comunidades
cooperativas, business to consumer, business to business etc.

Estas necessidades associadas às comunidades virtuais fazem todo sentido mas para
tal acontecer é necessários a existência de interacção, comunicação, regras, leis,
hierarquias, mais propriamente organização interna, para de facto surtir efeito e ser
explorado todo o valor das dimensões das comunidades virtuais.

Para tal será abordado no ponto seguinte como poderá ser organizada uma
comunidade, e até que ponto é necessário haver organização num local onde a
participação de cada um poderá transmitir valor para a comunidade virtual.

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7. As dimensões de uma Comunidade de Prática

Etienne Wenger é o impulsionador e criador da Comunidade Prática como podemos


verificar no seu livro Communities of Practice (2002), o autor alerta-nos alguns
princípios básicos para dinamizar uma comunidade de prática, são eles:

Actividades
Niveis de
Valor
participações

Diálogo Ambiente
aberto Atractivo

Sentido Comunidade - Comunidade


evolução Dinâmica com Ritmo

Figura 3 - Princípios básicos para dinamizar uma Comunidade de Prática

“uma comunidade de prática não é um mero agregado de pessoas


definidas por determinadas características. O termo não é sinónimo de
grupo, equipa ou rede.” (Wenger 1998, pg. 74).

Depois de verificarmos que de facto existe mais complexidade dentro de qualquer uma
comunidade do que aquilo que imagina-mos, isso leva-nos a consultar especialistas e
estudiosos nesta área, para de facto compreendermos o porquê de tanta
complexidade de uma coisa que observamos ter uma dimensão extrema.

Este autor alerta-nos ainda para as várias dimensões das comunidades de prática que à
semelhança de outro tipo de comunidades envolvem três tipos de dimensões que são
apresentadas na seguinte figura:

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Figura 4 - Os três tipos de dimensões

Estas três dimensões pode-se observar que se apresentam inter-relacionadas, dai ter-
mos o cuidado de as não dividir mas sim provocar a interacção destas.

Começando pelo empreendimento mútuo, este conceito preocupa-se por atender ao


sentido da comunidade, ou seja, complementaridade dos elementos e papeis por eles
desempenhados, a parcialidade dos saberes e competência dos elementos, a
homogeneidade e trabalho conjunto, isto tudo no objectivo de sustentar a
comunidade. Seguindo, a análise ao empreendimento conjunto, quer isto dizer
interligar diversos planos, como pessoas, empresas, para a construção de um produto
conjunto ao qual transmitirá com a sua evolução uma emoção de concretização.

Por último, o reportório partilhado, que consiste em reunir um conjunto de recursos,


que iram proporcionar dinamismo, evolução, desenvolvimento, para melhorar a
pratica que une os comunitários.

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Como Wenger refere, estas dimensões apresenta-se nas comunidades de prática, onde
tem mais dominância, e que de facto são a força impulsionadora a seguir para
desenvolver uma comunidade de prática. Porém possamos verificar que este tipo de
conceitos, transmitem significados para outro tipo de comunidade não só comunidade
virtuais mas também como reais.

8. Comunidade Virtual e a Sua organização

Como sabemos qualquer tipo de comunidade, seja ela real ou virtual, necessita de uma
organização, organização essa que passa por estabelecer e reunir diversas ferramentas
que permitem criar uma comunidade dinâmica e com vantagens acentuadas.

Para percebermos como deverá ser organizada uma comunidade, convém


observarmos esta abordagem teórica sobre a actividade dos membros e as difrentes
fases de uma comunidade, para com isso entendermos que tipo de necessidades e
intervenções poderam ser requeridas numa comunidade.

Figura 5 - Fases de Vida de uma Comunidade de Prática

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8.1 Criação de Comunidades Virtuais - Modelos desenvolvidos

Figura 6 - Etapas para a criação de uma Comunidade de Prática

Este é um exemplo adaptado do modelo de Hangel e Amstrong, onde concentram-se


em três fases, a iniciação, onde abrange a parte de gerar tráfego, fazer correr
informação de interesse, criação de pontos de interesse e questões motivadores, a
implementação, onde o objectivo é concentrar o tráfego, ou seja, espalhar informação
com intuito de chamar membros para a comunidade, provocar atracção positiva, para
começar a aumentar a teia de membros, por fim a institucionalização, que é nada
mais nada menos que a fixação da comunidade como forma de sustentação e
desenvolvimento de actividades que mantenham os níveis de satisfação elevados.

8.2 Identificação, definição dos papéis e ciclo de vida

Este ponto poderá ser um dos mais complexos quando abordamos a áreas como
ambientes sociais como é o caso das comunidades, no entanto as comunidades de
prática não são excepção, como tal existe a necessidade de associar responsabilidades
a tarefas entre os diferentes papéis existentes dentro de uma comunidade.

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No seio de uma comunidade de prática podem encontrar os seguintes diferentes


papéis apresentados na seguinte figura:

Instigadores

Líderes Moderadores

Interactivistas

Figura 7- Os diferentes papéis para uma Comunidade de Prática

Este tipo de hierarquia quase informal, pode-se verificar que reme-te a um tipo de
interacção com poucas barreiras, apesar de haver a necessidade de criar uma
estrutura organizacional em torno da comunidade, dos papéis e também perante os
membros. Este tipo de estrutura organizacional ou hierarquia só poderá surtir efeito se
houver por parte de todos os responsáveis com papeis definidos cooperam entre si,
agindo na melhora constante da comunidade para com isso atrair mais e mais
membros e aumentar a informação e o conhecimento. Os líderes tem essa função de
estruturar e organizar as tarefas, pois estes têm um papel mais abrangente e global,
podendo estes definir regras, ritmos, leis, com objectivos que vão de encontro às
necessidades da comunidade. Mais ligado à animação da comunidade é importante
contar com o papel dos inter-activistas, melhorando o ambiente interactivo. Por outro
lado encontram-se os instigadores, estes têm a função de controlar as participações,
promovendo e acrescentando temas que motivem discussão, para com isso aumentar
a participação de todos. Podemos encontrar com um papel importante os
moderadores, papel este determinante para a gestão de conteúdo de blogues, fórum,

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ocupando as áreas de edição, classificação, com o fim de tornar a informação numa


fonte de conhecimento para todos.

Exemplos de Administradores e Membros estruturados e organizados:

Figura 8 - Exemplo de definição de Administradores de uma Comunidade de Prática

Figura 9 - Exemplo de membros de uma Comunidade de Prática

As comunidades de prática encontram-se também definidas por um ciclo de vida


associado aos membros e seus participantes. Este ciclo de vida está definido segundo
vários autores em cinco estádios, são eles:

O visitante – personagem que apenas realiza a sua visita por algum


chamamento, como tema de interesse, layout das comunidades, amigos em
comum já partilham a comunidade etc;

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O iniciado – considerado com um membro ainda numa fase de embrião, onde


se encontra a explorar e a criar laços com outros membros;
O regular – membros que encontram-se à vontade no seio da comunidade com
uma situação confortável;
O líder – estes tem o objectivo de manter a comunidade viva, ou seja
sustentada na sua voluntariedade e actuação em diferentes áreas;
O sénior – já numa fase matura, estes ajudam com o seu conhecimento a
melhorar e contribuir para o enriquecimento da comunidade.

A figura seguinte ilustra-nos a interacção e o seguimento deste ciclo de vida:

Figura 10 - Ciclo de Vida dos membros de uma Comunidade de Prática

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9. Ferramentas e tecnologias de desenvolvimento e suporte para uma


Comunidade Virtual

As comunidades virtuais apresentam esta potencialidade de interacção com


ferramentas online, hoje em dia encontramos imensas, ferramentas que permitem
criar e desenvolver e suportar as comunidades e suas necessidades.

Podemos visualizar as seguintes imagens para ter-mos a mínima noção, por onde pode
começar uma pesquisa e que sabemos que nunca terá fim.

Figura 11 - Ferramentas para a Criação de diferentes tipos de Comunidades

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Figura 12 - Social Networking

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Estas ferramentas ajudam-nos na criação e modelação de comunidade virtuais,


podemos interagir facilmente com estes portais online, para melhor perceber as
capacidades destes podemos copiar o nome dos exemplos em motores de busca como
por exemplo: o Google.

Exemplo de uma Comunidade Virtual:

Figura 13 - exemplo de uma Comunidade de Aprendizagem

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10. Conclusão

A implementação de uma comunidade virtual de prática nos dias de hoje é uma prática
constante, como podemos observar a sua complexidade não está associada às diversas
ferramentas disponíveis a todos internautas, estas são de fácil uso, as barreiras destas
são aniquiladas pela nossa motivação em comunicarmos em sociedade virtual, ou seja,
a necessidade de projectar algo do mundo real para o mundo virtual, dando assim
continuidade à nossa necessidade de satisfação no mundo virtual, quer seja em grupos
escolares, em empresas, entre profissionais, amigos ou até mesmo partilha de
emoções.

A evolução desta necessidade de comunicarmos e trocarmos informação uns com os


outros apenas acompanha a evolução das tecnologias de informação, pois a
necessidade de comunicarmos existirá para sempre.

Ao elaborar este pequeno trabalho foi-me apercebendo que de facto, as tecnologias


aparecem não só para ajudar-nos mas também para facilitar a nossa interacção como
indivíduos e nos diferentes meios e poderes sociais, porém esta interacção nem
sempre é assim tão risonha, a complexidade à volta de qualquer comunidade é um
facto que não nos podemos esquecer, isto leva-me a crer que somos nós quem
complicamos o poder da tecnologia ao invés de a entendermos e usarmos para o fim
essencial a todos nós.

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11. Bibliografia

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conceito. Lisboa: Concelho Nacional de Educação, Maio 2002.

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Prática'.”

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