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António Macedo 1
Conteúdo
1 Historia...........................................................................................4
2 Equipamento de rede / comunicação.............................................8
2.1 Introdução às redes...........................................................................8
2.1.1 Redes de computadores..............................................................8
2.2 Sinergias das redes............................................................................9
2.2.1 Verificam-se ganhos na conexão de computadores em rede nos
seguintes aspectos:.................................................................................9
2.2.2 Apesar de todas estas vantagens, continuam a existir problemas
que surgem com a ligação de computadores em rede:.........................10
2.3 Hardware e software de rede...........................................................11
2.3.1 — Hardware...............................................................................11
2.3.2 — Software................................................................................11
2.4 Quanto à distribuição geográfica, podemos separar as redes
informáticas nos seguintes tipos:..............................................................12
2.4.1 • LAN (Local Area Network) — redes de área local....................12
2.4.2 • CAMPUS (CAMPUS network) — rede de campus.....................12
2.4.3 • MAN (Metropolitan Area Network) — redes de área
metropolitana........................................................................................12
2.4.4 • WAN (Wide Area Network) — rede de área alargada..............12
2.5 Temos então redes do tipo:..............................................................12
2.5.1 Ponto a ponto (peer-to-peer).....................................................12
2.5.2 Rede cliente/servidor (client-server).........................................13
2.6 Tipologias de rede...........................................................................13
2.6.1 Tipologias físicas.......................................................................14
2.6.2 Tipologias Lógicas.....................................................................20
2.6.3 Exemplos de tipologias lógicas associadas às tipologias físicas 21
2.7 Cablagem........................................................................................21
2.7.1 Cabos eléctricos........................................................................22
2.7.2 Cabos ópticos............................................................................29
2.8 Sem fios (wireless)...........................................................................31
2.8.1 Infravermelho............................................................................32
2.8.2 Ondas rádio...............................................................................32
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2.9 Placas de rede.................................................................................34
2.9.1 Ligação da placa à rede............................................................34
2.10 Modems...........................................................................................38
2.10.1 Internos.....................................................................................39
2.10.2 Externos....................................................................................40
2.11 Hubs e switches...............................................................................40
2.11.1 Hub....................................................................................... .....40
2.11.2 Switch..................................................................................... ...41
2.12 Router................................................................................. .............42
2.13 FIREWALL............................................................................... ..........42
3 Endereçamento IP.........................................................................43
4 Máscara de sub-rede....................................................................45
5 DHCP.............................................................................................46
6 Default Gateway...........................................................................47
7 Servidor DNS................................................................................47
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1 Historia
A primeira experiencia conhecida de conexão de computadores em rede foi
feito em 1965, nos estados unidos, por obra de dois cientistas: Lawrence
Roberts e Thomas Merril. A experiência foi realizada por meio de uma linha
telefónica discada de baixa velocidade, fazendo a conexão entre dois
centros de pesquisa em Massachusetts e na Califórnia. Estava plantada ali a
semente para o que hoje é a Internet – mãe de todas as redes.
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Com lançamento do VAX pela Digital, em 1977, estava lançada uma estratégia de
criar uma arquitectura de rede de computadores. Com isso, a empresa esperava
levar vantagem sobre a rival Big Blue.
Quando um Vax era iniciado, ele já começava a procurar por outras máquinas para
se comunicar, um procedimento ousado numa época em que poucas pessoas
tinham ideia do que era uma rede. A estratégia deu certo e o VAX alcançou grande
popularidade, principalmente em aplicações científicas e de engenharia. Muitos
anos depois, a Digital acabaria sendo comprada pela Compaq, que por sua vez, foi
incorporada a HP. Mas as inovações surgidas com o VAX e seu sistema operacional,
o VMS, teriam grandes influências nos computadores que viriam depois.
Ethernet
Metcalfe era um dos pesquisadores do laboratório Parc, que a Xerox mantém até
hoje em Palo Alto, na Califórnia. Em 1972, ele recebeu a missão de criar um
sistema que permitisse a conexão das estações Xerox Alto entre si e com os
servidores. A ideia era que todos os pesquisadores do Parc pudessem partilhar as
recém-desenvolvidas impressoras a laser.
Uma das lendas a respeito da criação da Ethernet é que Metcalfe e sua equipa
tomaram por base um sistema desenvolvido por um casal de estudantes da
universidade de Aloha, no Havai. Utilizando um cabo coaxial, eles interligaram
computadores em duas ilhas para poder conversar. O facto é que, antes de chamar-
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se Ethernet, a partir de 1973, o sistema de Metcalfe tinha o nome de Alto Aloha
Network. Ele mudou a denominação, principalmente para deixar claro que a
Ethernet poderia funcionar em qualquer computador e não apenas nas estações
Xerox. E também para reforçar a diferença em relação ao método de acesso CSMA
(Carrier Sense Multiple Access) do sistema Aloha. A palavra ether foi uma
referência à propagação de ondas pelo espaço.
O Mercado da Informação
A Ethernet não foi a única tecnologia de acesso para redes locais criada
nessa época, mas certamente se tornou o padrão mais difundido, por sua
simplicidade e eficiência, chegando a mais de 100 milhões de nós no mundo
todo. As tecnologias Token Ring, da IBM, e a Arcnet, da Datapoint, chegaram
a ter seus dias de glória (esta ultima ainda é largamente usada no Japão
para processos de automação industrial), mas perderam terreno para a
poderosa concorrente. O primeiro impulso para difusão do padrão Ethernet
ocorreu quando a Digital, a Intel e a Xerox, em 1980 formaram um consórcio
(DIX) para desenvolver e distribuir o padrão que rapidamente evoluiu de
2Mbps para 10Mbps.
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de 1990, com o aumento da velocidade para 100Mbps, passou-se a usar o
cabo de par trançado (10Base-T e 100Base-T), que tem a vantagem de ser
mais flexível e de baixo custo. Com o advento da fibra óptica, o padrão
Ethernet já esta em sua terceira geração. A Gigabit Ethernet, com
velocidade de até 1Gbps.
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plataformas passou a ser a regra nas empresas. Isso só foi possível porque os
obstáculos à interligação de sistemas de diferentes fabricantes já haviam sido
ultrapassados.
A Evolução
Em 1988, Dave Cutler, líder da equipe da Digital que tinha criado o VMS, o arrojado
sistema operativo do VAX, foi contratado pela Microsoft. A empresa já tinha
fracassado numa tentativa anterior de competir com a Novell. O seu primeiro
sistema operativo de rede, o LAN Manager, desenvolvido em conjunto com a IBM,
não era concorrência para o NetWare. Culter levou para lá boa parte da sua antiga
equipa de programadores e também a filosofia que tinha norteado a criação do
VAX, de que a comunicação em rede deve ser um atributo básico do sistema
operativo. Ele liderou o desenvolvimento do Windows NT, lançado em 1993. Com
ele, a Microsoft finalmente conseguiu conquistar algum espaço nos servidores. O NT
também foi base para o desenvolvimento do Windows 2000 e do Windows XP. De
certa forma o XP é neto do velho VMS.
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exemplo, periféricos (impressoras, modems, etc.), que podem ser acedidos
e partilhados pelos diferentes computadores.
Dois ou mais computadores ligados entre si, por meios electrónicos, com o
objectivo de trocarem informação de forma rápida e fácil, permitindo aos
utilizadores a partilha de equipamentos e recursos (aplicações, ferramentas
de comunicação, bases de dados…).
ou, ainda:
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causado pelas constantes mudanças do equipamento. Para além disto, em
situações de impressão em simultâneo em computadores diferentes,
teríamos de aguardar que fosse impresso um trabalho e de seguida mudar a
impressora para o outro computador.
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• Estando as pessoas conectadas, ou seja, interligadas em rede com
computadores, podem ser criadas novas maneiras de trabalho em equipa,
por exemplo utilizando um software de groupware, que permite aos
utilizadores criarem um calendário partilhado para agendarem reuniões. É
possível partilhar uma lista de endereços, onde um conjunto de pessoas
com permissão para tal podem adicionar ou modificar os dados da lista de
endereços, enquanto que outros utilizadores só podem consultar essa lista.
Nestas situações não é obrigatório que os utilizadores estejam na mesma
rede; podemos ter pessoas em edifícios diferentes a partilhar estes dados
por rede, mesmo através da lnternet.
2.3.1 — Hardware
• Computadores;
• Placas de rede;
• Cabos de rede.
2.3.2 — Software
• Sistema operativo;
• Drives;
• Protocolos de comunicação.
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2.4 Quanto à distribuição geográfica, podemos separar
as redes informáticas nos seguintes tipos:
• Servidor de ficheiros;
• Servidor de impressoras;
• Servidor de fax;
• etc.
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Os computadores que acedem ao servidor são designados por clientes.
a) b) c) d)
Fig. 5.Ligar dois computadores em rede com tipologia física em anel com
cabo fino: a)Placa de rede BNC; b) Conector BNC-T; c) Cabo coaxial
fino; d) Terminadores
Numa tipologia física em barramento pode ser utilizado um cabo coaxial fino
(10base2) que percorre todos os computadores. Este cabo não é inteiriço,
ele é interrompido em cada computador e é ligado à placa de rede do
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computador através de uma ficha BNC-T. Nos dois extremos do cabo são
ligados “terminadores”, que não são mais do que umas resistências de 50
ohm.
Esta tipologia também pode ser usada com outro tipo de cabo, que é o cabo
coaxial grosso (10base5). Esta tipologia física com este tipo de cabo é usada
em LAN, CAMPUS e MAN.
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• A ligação é aparentemente fácil: só é necessário cravar fichas BNC nos
extremos dos cabos. Foi dito “aparentemente” porque, se uma das fichas
ficar mal cravada, já é preciso um aparelho de medida para testar qual a
ponta que está com problemas.
Como já foi dito, este tipo de tipologia já não é a mais utilizada em redes
locais, devido aos seguintes problemas:
• No caso de haver um mau contacto numa das fichas BNC-T com o cabo, ou
até a ficha do próprio cabo ter um mau contacto, toda a rede perderá a
comunicação, porque, para todos os efeitos, o cabo ficará interrompido e a
impedância será alterada. Este pequeno problema é importante, pois se se
tratar de uma rede com tipologia física em barramento com 10
computadores, se houver um problema no contacto de um dos cabos, os 10
computadores param de comunicar. Se demorarmos 30 min para detectar o
ponto de rotura e resolver a situação, o tempo perdido é de 10x30 mm, o
que dá 5 h de trabalho perdidas, e, se a isto somarmos os 30 min da pessoa
que resolveu o problema, vamos ter 5 h 30 mm. Ao preço da mão-de-obra é
fácil de deduzir o custo de uma avaria destas.
Esta é a principal razão pela, qual cada vez mais, se aposta na tipologia
física em estrela para redes locais.
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2.6.1.2Tipologia em estrela (Star)
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Apesar destas desvantagens, existem outros benefícios que facilmente
justificam a sua escolha. Vejamos:
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Fig. 12.Tipologia física em estrela hierárquica
Com a descida de preços dos hubs e switches, esta é uma solução muito
utilizada tanto em LAN, com em redes CAMPUS.
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2.6.1.7Tipologia em duplo anel
Existem dois anéis que podem ser de cabo coaxial e também em fibra
óptica e que podem ir até aos 100 km de comprimento. No caso de um dos
anéis falhar, o outro mantém a comunicação, embora a uma velocidade
mais reduzida. A velocidade de transmissão pode ir até aos 100 Mbps e é
aplicada em redes CAMPUS e MAN na interligação de redes locais(LAN).
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Quando um computador transmite dados, estes vão circular pela rede de nó
em nó (ponto a ponto), ou seja, de computador em computador. Um
computador recebe os dados e, se estes não forem para ele, transmite-os
novamente para outro computador. Este processo é repetido as vezes que
forem necessárias até se encontrar o computador para o qual se destinam
os dados. Após a recepção dos dados, este envia uma mensagem de
confirmação para o computador emissor.
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A grande vantagem da uma colocação de MSAU, em vez de uma colocação
de uma tipologia física em anel, é o facto de o anel se encontrar no interior
do concentrador e, no caso de haver um defeito num cabo, apenas esse
computador é que deixa de comunicar, os restantes continuam, dado que o
anel continua fechado, desde que não haja defeito no MSAU.
2.7 Cablagem
MEIOS DE TRANSMISSÃO
SEM FIOS
CABOS
(WIRELESS)
CABOS CABOS
ELÉCTRICOS OPTICOS
ONDAS DE
INFRAVERMELHOS MICROONDAS SATÉLITE
RÁDIO
PAR FIBRAS
COAXIAIS
ENTRELAÇADO ÓPTICAS
Os sinais que circulam numa rede informática podem passar por cabos que
podem ser eléctricos ou ópticos, dependendo se o cabo deixa passar
corrente eléctrica (electrões) ou feixes luminosos.
Em redes locais (LAN) este tipo de cabo é ainda o mais utilizado. O mesmo é
constituído por uma alma condutora, que geralmente é em cobre ou de
outro material condutor. A transmissão dos sinais é conseguida pela
passagem de electrões na alma condutora do cabo.
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2.7.1.1Cabos de pares entrelaçados
Sabes qual é a razão pela qual os condutores são entrelaçados dois a dois,
em detrimento de o serem em paralelo (um ao lado do outro)?
Existem vários tipos de cabos UTP que são separados pelas seguintes
categorias:
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• Categoria 4. Constituição idêntica à categoria anterior, mas suporta
velocidades de transmissão até 16 Mbps.
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2.7.1.2Aplicação da ficha RJ45 ao cabo UTP categoria 5e
a) b) c)
Dado este tipo de cabo ser o mais utilizado em redes locais (LAN), vamos
ver como se coloca uma ficha RJ 45 num dos extremos do cabo de categoria
5e ou inferior. Na Figura 18 encontra-se o material necessário para a
execução desta tarefa.
Fase 1
Fase 2
Caso se esteja a fazer um cabo para interligar uma placa de rede a um hub
ou switch deve-se ordenar os cabos de acordo com seguinte tabela:
Fase 4
Fase 5
Fase 6
Fase 7
Fase 8
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Se até aqui tudo foi correctamente executado, a ligação da ficha já está
efectuada. Nem sempre uma confirmação visual é suficiente para confirmar
se a ligação foi bem efectuada. Para se ter a certeza, deve-se usar um
aparelho de medida adequado (Fig. 22). Caso não se tenha acesso a esse
aparelho, deve-se experimentar o cabo num computador que já esteja a
funcionar em rede e transferir uns ficheiros e ver também se a velocidade é
a correcta. Quando os contactos entre o cabo e a ficha têm defeito, o
computador pura e simplesmente não comunica, ou então constata-se que,
ao transferir um ficheiro, a velocidade de transferência é demasiado lenta.
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Este cabo tem duas protecções contra interferências electromagnéticas.
Uma delas deve-se ao facto de os condutores virem torcidos dois a dois
(existente no cabo UTP), a outra é uma nova protecção dada pela bainha
circular metálica que envolve todos os condutores. Este tipo de protecção é
conhecido por gaiola de Faraday e incrementa em cerca de 90% a protecção
contra ruídos electromagnéticos vindos do exterior para o interior do cabo,
bem como os ruídos provocados pela transmissão do sinal no interior do
cabo para o exterior. Com este incremento na atenuação do ruído
electromagnético consegue-se obter velocidades de transmissão superiores,
quando comparado aos cabos UTP.
2.7.1.3Cabos coaxiais
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informática e o mesmo se passa na situação inversa, devido ao facto de as
impedâncias serem diferentes nos dois cabos.
Existem diversos tipos de cabos coaxiais, por isso, vamos destacar, apenas,
os mais utilizados em redes informáticas: o cabo coaxial fino (10base2) e o
cabo coaxial grosso (10base5).
a) b) c) d)
• Os cabos são de uma espessura mais fina e são mais leves que os de
cobre.
Apesar de todas estas vantagens, a sua aplicação em redes locais (LAN) não
tem tido a evolução prevista devido aos seguintes pontos:
• A evolução dos cabos UTP, que cada vez mais suportam velocidades de
transmissão mais elevadas, satisfazendo a maioria das aplicações neste tipo
de rede.
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2.8 Sem fios (wireless)
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Não obstante todas as desvantagens, vamos analisar algumas das
tecnologias sem fios existentes nas redes informáticas:
2.8.1 Infravermelho
Quando se utiliza um comando de televisão, já se está a utilizar este tipo de
transmissão de sinal sem fios. O transmissor e o receptor têm que estar na
linha do sinal, caso contrário a comunicação é perdida. Estes sinais
trabalham em distâncias curtas, que podem ir até aos 30m.
Vamos ver três das tecnologias de ondas rádio utilizadas em redes locais.
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2.8.2.1Bluetooth
2.8.2.2IEEE 802.11b
Actualmente, um grande número de fabricantes está a apostar neste tipo de
tecnologia de redes sem fios que suporta velocidades de transmissão de 11
Mbps e é capaz de atingir distâncias até 100 m a céu aberto sem obstáculos
e entre 15 e 30 m em ambientes fechados com obstáculos.
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• Ponto de acesso, que permite a comunicação entre as placas.
a) b)
2.8.2.3HomeRF
É a tecnologia mais recente das apresentadas e, no padrão mais actual, é
capaz de transmitir a 100 Mbps. O preço não difere muito do 802.11b, mas
este padrão ainda não está muito difundido por existirem poucos
equipamentos que suportam este tipo de comunicação sem fios e por ondas
de rádio.
2.8.2.4Microondas
Este tipo de ondas não pode ter obstáculos entre os pontos de
comunicação. As microondas são utilizadas em transmissões em redes de
área metropolitana (MAN).
2.8.2.5Satélite
Os satélites de comunicações são utilizados em redes do tipo WAN e são
transmissores de sinais entre bases terrestres. Essas bases têm de ter
antenas parabólicas para enviarem e receberem os dados. Os satélites de
comunicações estão posicionados em órbitas geostacionárias, que rodam a
uma velocidade constante relativamente à da Terra. Este tipo de satélites
encontra-se entre os 30 e 40 km de altitude em relação à Terra. A
frequência de transmissão situa-se entre os 4 e 30 GHz.
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2.9 Placas de rede
As placas de rede são periféricos de entrada e saída e são utilizadas para
interligar um computador a uma rede local informática. As placas de rede
variam consoante o formato, arquitectura, tipologia e cablagem utilizada.
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2.9.1.3Ligação com ficha RJ45
Fig. 33.Placa de rede interna com barramento PCI a ligar cabo de fibra
óptica
Placas de rede com ligação a cabos de fibra óptica. Apesar das vantagens já
apresentadas no tópico das cablagens, é de salientar uma maior velocidade
máxima de transmissão e a imunidade a interferências electromagnéticas.
Este último ponto torna a placa de rede imune a problemas de descargas
atmosféricas, como, por exemplo, trovoadas. Esta cablagem afere às placas
de rede uma protecção ideal contra efeitos electromagnéticos, o que mais
nenhum tipo de cablagem oferece, por muitas protecções que tenha.
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2.9.1.5Ligação sem fios (wireless)
• Internas;
• Externas;
• PCMCIA;
• CompactFlash;
2.9.1.5.1 Internas
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As placas de rede internas são ligados no interior do computador através
dos slots de expansão existentes na motherboard.
2.9.1.5.2 Externas
2.9.1.5.2.1PCMCIA
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2.9.1.5.2.2CompactFlash
2.10Modems
MO+DEM=MODEM
a) Internos;
b) Externos;
c) PCMCIA;
d) CompactFlash.
2.10.1Internos
2.10.2Externos
2.10.2.1PCMCIA
Existem modems analógicos e digitais no formato PCMCIA que são utilizados
em computadores portáteis, tornando as comunicações ainda mais móveis.
Este tipo de formato apresenta as mesmas vantagens e desvantagens
mencionadas nas placas de rede PCMCIA.
2.10.2.2CompactFlash
No formato CompactFlash também estão disponíveis modems que podem
ser utilizados em PDA (Personal Digital Assistant — Assistente Pessoal
Digital).
2.11Hubs e switches
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2.11.1Hub
2.11.2Switch
Fig. 40.Switch
2.12Router
Um router é um dispositivo que serve para interligar duas ou mais redes
diferentes. Por exemplo, no caso de termos uma rede local e se houver
necessidade de se interligar essa rede à lnternet, para que todos os
computadores da rede local tenham acesso à lnternet, pode-se utilizar um
router. Quando um dos computadores tenta aceder a um endereço, o router
analisa se esse endereço existe na rede local e, se não o encontrar, faz uma
ligação para o exterior (caso o acesso seja através de uma linha telefónica,
o router faz a marcação do número e envia os dados para se poder ligar à
lnternet). Quando obtiver resposta, este envia a informação para o
computador.
2.13FIREWALL
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destino, serviço (porta). A Firewall deve ser o único caminho entre duas sub-
redes. Deve-se cortar qualquer outro caminho entre essas sub-redes.
À medida que a maior parte das organizações liga a sua rede privada à
grande rede, o objectivo principal passa a ser como impedir que os
utilizadores não autorizados tenham acesso a dados confidenciais. O
principal meio para proteger as redes privadas são as firewalls.
Uma firewall é simplesmente uma barreira entre duas redes, na maioria das
vezes uma rede interna, chamada rede confiável ou trusted, e uma rede
externa não confiável ou untrusted. Firewall examinam o tráfego nos dois
sentidos e bloqueiam ou permitem a passagem de dados de acordo com um
conjunto de regras definido pelo administrador. São usualmente constituídas
de um conjunto de hardware e software e são muito usados para aumentar
a segurança de redes privadas ligadas à Internet.
• Segredo (privacidade);
• Integridade;
• Disponibilidade.
3 Endereçamento IP
Dentro de uma rede TCP/IP, cada computador recebe um endereço IP único
que o identifica na rede. Um endereço IP é composto de uma sequência de
32 bits, divididos em 4 grupos de 8 bits cada. Cada grupo de 8 bits recebe o
nome de octeto.
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8 bits permitem 256 combinações diferentes. Para facilitar a configuração
dos endereços, usamos então números de 0 a 255 para representar cada
octeto, formando endereços como 220.45.100.222, 131.175.34.7 etc. Muito
mais fácil do que ficar decorando binários.
Octetos:
255 255 255 255
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Endereços válidos
Ao implantar uma rede TCP/IP deverá analisar qual classe de endereços é mais
adequada, baseado no número de nós da rede. Com um endereço classe C, é
possível endereçar apenas 254 nós de rede; com um endereço B já é possível
endereçar até 65,534 nós, sendo permitidos até 16,777,214 nós usando endereços
classe A. Claro que os endereços de classe C são muito mais comuns. Se alugar um
backbone para conectar a rede de sua empresa à Internet, muito provavelmente irá
receber um endereço IP classe C, como 203.107.171.x, onde 203.107.171 é o
endereço de sua rede dentro da Internet, e o “x” é a faixa de 254 endereços que
pode usar para identificar seus hosts. Veja alguns exemplos de endereços TCP/IP
válidos:
Endereço
Por que?
inválido
0.xxx.xxx.xxx Nenhum endereço IP pode começar com zero, pois o
identificador de rede 0 é utilizado para indicar que se está
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na mesma rede, a chamada rota padrão.
Nenhum endereço IP pode começar com o número 127,
porque este número é reservado para testes internos, ou
seja, são destinados à própria máquina que enviou o
127.xxx.xxx.xx
pacote. Se por exemplo, se tiver um servidor de SMTP e
x
configurar seu programa de e-mail para usar o servidor
127.0.0.1 ele acaba por usar próprio servidor em que está
instalado.
255.xxx.xxx.xx
Nenhum identificador de rede pode ser 255 e nenhum
x
identificador de host pode ser composto apenas de
xxx.255.255.25 endereços 255, seja qual for a classe do endereço. Outras
5 combinações são permitidas, como em 65.34.255.197
(num endereço de classe A) ou em 165.32.255.78 (num
xxx.xxx.255.25
endereço de classe B).
5
Nenhum identificador de host pode ser composto apenas
xxx.0.0.0 de zeros, seja qual for a classe do endereço. Como no
xxx.xxx.0.0 exemplo anterior, são permitidas outras combinações
como 69.89.0.129 (classe A) ou 149.34.0.95 (classe B)
Nenhum endereço de classe C pode terminar com 0 ou
com 255, pois como já vimos, um host não pode ser
representado apenas por valores 0 ou 255. Os endereços
xxx.255.255.255
xxx.xxx.xxx.25
5 xxx.xxx.255.255 e xxx.xxx.xxx.255 são sinais de
broadcast que são destinados simultaneamente à todos
xxx.xxx.xxx.0
os computadores da rede. Estes endereços são usados
por exemplo numa rede onde existe um servidor DHCP,
para que as estações possam receber seus endereços IP
cada vez que se conectam à rede.
Para resolver este problema, basta utilizar uma das faixas de endereços reservados.
Estas faixas são reservadas justamente ao uso em redes internas, por isso não são
roteadas na Internet.
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As faixas de endereços reservados mais comuns são 10.x.x.x e 192.168.x.x, onde
respectivamente o 10 e o 192.168 são os endereços da rede e o endereço de host
pode ser configurado da forma que desejar.
Usar uma destas faixas de endereços reservados não impede que os PCs da rede
possam ligar-se à Internet, todos podem ligar-se através de um servidor proxy ou
um router.
4 Máscara de sub-rede
Ao configurar o protocolo TPC/IP, seja qual for o sistema operativo usado, além do
endereço IP é preciso informar também o parâmetro da máscara de sub-rede, ou
“subnet mask”. Ao contrário do endereço IP, que é formado por valores entre 0 e
255, a máscara de sub-rede é formada por apenas dois valores: 0 e 255, como em
255.255.0.0 ou 255.0.0.0. onde um valor 255 indica a parte endereço IP referente à
rede, e um valor 0 indica a parte endereço IP referente ao host.
5 DHCP
Ao invés de configurar manualmente os endereços IP usados por cada máquina, é
possível fazer com que os hosts da rede obtenham automaticamente seus
endereços IP, assim como sua configuração de máscara de sub-rede e defaut
gateway. Isto torna mais fácil a tarefa de manter a rede e acaba com a
possibilidade de erros na configuração manual dos endereços IP.
Do lado dos clientes, é preciso configurar o TCP/IP para obter seu endereço DHCP a
partir do servidor.
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Cada vez que o computador cliente é ligado, carrega o protocolo TCP/IP e em
seguida envia um pacote de broadcast para toda a rede, perguntando quem é o
servidor DHCP. Este pacote especial é endereçado como 255.255.255.255, ou seja,
para toda a rede. Junto com o pacote, o cliente enviará o endereço físico de sua
placa de rede.
Ao receber o pacote, o servidor DHCP usa o endereço físico do cliente para enviar
para ele um pacote especial, contendo seu endereço IP. Este endereço é
temporário, não é da estação, mas simplesmente é “emprestado” pelo servidor
DHCP para que seja usado durante um certo tempo. Uma configuração importante é
precisamente o tempo do empréstimo do endereço. A configuração do “Lease
Duration” muda de sistema para sistema e pode ser configurado.
O servidor DHCP passa a ser essencial para o funcionamento da rede. Se ele estiver
parado ou desligado, as estações não terão como obter seus endereços IP e não
conseguirão entrar na rede.
6 Default Gateway
Um rede TCP/IP pode ser formada por várias redes interligadas entre si por router.
Neste caso, quando uma estação precisar transmitir algo a outra que esteja situada
em uma rede diferente, deverá contactar o router de sua rede para que ele possa
encaminhar os pacotes. Como todo o nó de rede, o router possui seu próprio
endereço IP. É preciso informar o endereço do router nas configurações do TCP/IP de
cada estação, no campo “defaut gateway”, pois sem esta informação as estações
simplesmente não conseguirão conectar-se ao router e consequentemente às
outras redes.
Por exemplo, se montar uma rede domésticas com 4 PCs, usando os endereços IP
192.168.0.1, 192.168.0.2, 192.168.0.3 e 192.168.0.4, e o PC 192.168.0.1
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estiver a partilhar o acesso à Web, seja através do Windows ou outro programa
qualquer, as outras três estações deverão ser configuradas para utilizar o Default
Gateway 192.168.0.1. Assim, qualquer solicitação fora da rede 192.168.0 será
encaminhada ao PC com a conexão, que se encarregará de enviá-la através da Web
e devolver a resposta.
7 Servidor DNS
O servidor DNS mantém uma tabela com todos os nomes, relacionados com os
respectivos endereços IP. A maior dificuldade em manter um servidor DNS é mantê-
lo actualizado, pois o serviço tem que ser feito manualmente. Dentro da Internet,
temos várias instituições que tratam desta tarefa. Em Portugal, por exemplo, temos
a FCCN. Para registar um domínio é preciso fornecer à FCCN o endereço IP real do
servidor onde a página ficará hospedada. A FCCN cobra uma taxa de manutenção
anual por este serviço.
Servidores DNS também são muito usados em Intranets, para tornar os endereços
mais amigáveis e fáceis de guardar.
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