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CONFERENCE
BPO
O desafio de ofertar
mais valor
ESPECIAL
Clientes móveis
Empresas apostam em
novas estratégias
TENDÊNCIA
BI
Momento econômico
impulsiona o mercado
expediente
Diretores Web Service Comercial / Marketing Gestor TVip
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Redação Ana Maria Moreira Monteiro, Enio Klein,
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Regional Paraná
Trindade, Fernanda Gonzalez e Gisele Calliari, Leonardo Vieiralves Azevedo, Valdeci Carneiro (Gerente Regional)
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redacao@clientesa.com.br João Batista Ferreira, Luis Santucci Filho, www.clientesa.com.br
Alessandro Goulart, José Devair Gonçalves, www.callcenter.inf.br
Júlio Xavier, Eduardo Souza Aranha, Daniel ClienteSA CONFERENCE
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Grube Editorial Barna, Livio Giosa e Salvatore Milanese
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Juliana Bortolin (analista de marketing reprodução dos textos publicados,
Editoração Eletrônica Administração e eventos) desde que com expressa autorização e
Rogério Camara Solange Teles juliana.bortolin@clientesa.com.br condicionada à menção da fonte.
20 ESPECIAL
Clientes móveis
36 Conference
Mais valor ao outsourcing
Com clientes mais plugados, empresas reúnem expertise Evento reúne especialistas
para gerar estratégias agressivas para discutir BPO na área de
gestão de clientes, mostra
alternativas de produtos e
serviços, e experiências
bem-sucedidas
28 (a±na±a´8±8
O desafio do posicionamento da atividade
Há dois anos na direção da Dedic, executivo assu-
me a liderança do setor, fala sobre novas oportuni- ARTICULISTAS
dades empresariais e o posicionamento do mercado
no cenário socioeconômico
Leonardo Vieiralves Azevedo 08
Os portais ClienteSA
e Callcenter.inf.br já
contam com mais um
blog. Conduzido pela
ABO, Associação Brasi-
leira de Ouvidores/
Ombudsman, o Blog
Ouvidoria (http://blog-
clientesa.clientesa.
com.br/ouvidoria) tra-
rá as melhores práticas
da atividade. O objetivo
O portal Callcenter.inf. não desacelerou com a cri-
é fazer do espaço um fó-
br traz, em maio, na se- se. Segundo a Associação
rum de discussões com
ção Especial (www.call- Brasileira de Telesserviços,
RVSUR½VVLRQDLVTXHDWX-
center.inf.br/especial), a ABT, as empresas do se-
am no setor de relacio-
uma série de matérias que tor tiveram faturamento
namento com cliente. O importância dentro das
revelam o crescimento do de R$ 5,5 bilhões no ano
blog também irá mostrar estratégias de atendimen-
mercado de callcenter. passado, registrando cres-
a evolução da ouvidoria, to das empresas.
Por meio de Entrevistas cimento de 10% sobre
atividade que vem ga-
Exclusivas com presi- 2007. A expectativa da
dentes e diretores, as re- IDC, por meio do estudo
nhando cada vez mais RANKING
Número total de funcionários
portagens abordam as Brazil Call Center Services
tendências do setor e as 2008, é que o segmento
CALENDÁRIO Pos. Empresa Funcionários
mudanças decorrentes mantenha um crescimen-
01 Contax 74.000
do Decreto do SAC, além to médio anual de 11,7%
02 Atento 73.000
de mostrar como as em- até 2012, chegando a fatu-
presas vêm enfrentando a rar cerca de R$ 10 bilhões. PROGRAME-SE 03 Tivit 26.000
CALLCENTER
RECURSOS HUMA- É bom trabalhar em
NOS - O CAPITAL
HUMANO DAS telemarketing!
ORGANIZAÇÕES
Fatores que indicam a função
Idalberto Chiavenato
Editora de operador como uma excelen-
Campus-Elsevier WHSUR½VVmR
Por Moracy das Dores
VENDA COM
E-learning ou e-training?
CORPO, MENTE Sutis diferenças que podem de-
E ALMA Nadir Moreno, Paulo Neto Leite,
terminar o sucesso de uma ini-
Rubens Pimentel presidente da UPS presidente da Dedic ciativa.
Neto e Yuri Trafane Por Alceu Costa Junior
Editora Saraiva
Retenção de talentos
BOLSA DE EMPREGOS Hoje, o papel do RH dentro de
um callcenter é sinônimo de
gestão de talentos humanos.
Por Ana Maria Moreira Monteiro
Vagas: 16.072
Mailing: o poder dos
Currículos: 60.224 contatos certos
Ter o maior número de infor-
mações sobre clientes é funda-
Milton Biral Filho, Conference ClienteSA mental para a assertividade.
www.callcenter.inf.br/bolsa da Cpfl BPO
Por Cláudio Sá
Relacionamento
retroalimentado
É fundamental interagir com os clientes nos momentos de
oportunidade. Então, por que não encontramos operações ativas que
também fazem atendimento?
P
or que é tão difícil para as empresas me parece uma meia-verdade. Tipicamente,
tornar seus programas de marketing o que acontece é que pessoas, processos e sis-
de relacionamento mais inteligentes temas não estão preparados para cuidar do
e integrados? Por exemplo, quando a minha cliente de forma integral, ou seja, entender
operadora de telefonia celular me liga para as suas necessidades e executá-las sistemica-
ofertar um novo pacote promocional e, em mente. Para o cliente, tudo soa complexo,
resposta, recebe uma solicitação diferente, fragmentado e injusto. Como exemplo, nos
sempre caio no limbo do relacionamento, ou perguntamos: por que não podemos reagen-
seja, o canal que me acionou é incapaz de re- dar uma passagem aérea pelo atendimento
alizar o atendimento que solicitei e deixa de telefônico? O que torna diferente o atendi-
aproveitar a oportunidade dada pelo cliente. mento na loja física? Será que a companhia
Estou certo que pequenas variações do tema está querendo nos enganar ou tornar a nossa
devem ter acontecido com todos os leitores. vida mais complicada? (Aliás, quando possí-
Do ponto de vista teórico, todo o arcabou- vel, cabe também elogiar: minha experiência
ço já foi construído há algum de relacionamento com a novata Azul foi bri-
tempo para permitir que planeja- lhante, honesta, uma exceção. Parabéns!)
“O que acontece mento, ação e retorno formem Voltando ao tema, além da integração, ou-
é que pessoas, um ciclo virtuoso, retroalimenta- tro ponto que me parece central na implan-
do. Dessa forma, deve existir um tação da política de relacionamento nos
processos e FRQMXQWRGHIDWRUHVTXHGL½FXO- canais é torná-los bidirecionais. É funda-
sistemas não estão WDPDYLGDGRVSUR½VVLRQDLVGH mental poder interagir com os clientes nos
marketing que querem colocar o momentos de oportunidade. Alguns contact
preparados para conceito em prática. centers receptivos já fazem ofertas de produ-
cuidar do cliente de Em primeiro lugar, cabe uma tos, mas é quase impossível encontrar o con-
curta revisão dos elementos es- trário, ou seja, operações ativas que também
forma integral, ou truturantes do marketing de ciclo fazem atendimento.
fechado. Na retaguarda: uma Finalmente, há um perene obstáculo, ou
seja, entender as base analítica que concentre da- indisciplina, em obter retornos de ações de
suas necessidades dos cadastrais e comportamentais marketing. A imensa maioria das organiza-
dos clientes, e permita uma visão ções não faz a medição dos retornos, o que
e executá-las única, que propicie o entendi- GHVD½DDOyJLFDGRPDUNHWLQJGLUHWR2XVR
sistemicamente” PHQWRGHVHXSHU½ORSRUWXQLGD- regular de grupos de controle, ainda que co-
des, timing, etc.; uma solução de nhecido, é pouco encontrado na prática.
gestão de canais, que permita distribuir as Assim, mais comum é encontrar números de
ações de relacionamento através de linhas e-mails abertos e retornados, mas sem qual-
cada vez mais diversas, além de captar os quer parâmetro de desempenho diretamente
UHWRUQRVGHVVDVP~OWLSODVRULJHQVH½QDO- relacionado ao impacto no negócio. E é exa-
mente, as próprias ferramentas de aciona- tamente nessa falta de métricas concretas
mento dos canais – contact center, internet, que se encontra um dos fatores de desincen-
SMS, cartas, lojas físicas, etc. tivo para as melhorias que farão diferença na
8PDVSHFWRGHVD½DQWHpDUHDOLQWHJUDomR satisfação do cliente. Então, mãos à obra!
de canais, tanto operacional quanto analíti-
ca. As empresas gostam de culpar a terceiri-
Leonardo Vieiralves Azevedo é presidente da
zação como a maior responsável pela falta WG Systems, tecnologia para tomada de decisão
de integração entre seus canais, mas isso E-mail: leo@wgsystems.com.br
E
m busca de diferen- mente em resolver o problema do
ciação, a GVT nada cliente e se empenhe em causar boa
contra a maré do impressão no atendimento. Com
mercado de telefonia e isso, acabamos criando vínculos
mantém a sua operação cada vez mais fortes com a nossa
de callcenter interna. central de atendimento e com o pró-
Neste sentido, aposta em prio cliente”, ressalta Alcides
metas diferenciadas, nas Troller, vice-presidente de Marke
quais, ao invés de quanti- ting e Vendas da GVT.
dade, prioriza a qualida- Acostumada a um mercado no qual
de. No final de cada os novos clientes usam os serviços
atendimento, o cliente é das empresas concorrentes – já que
direcionado para uma pes- são poucas as pessoas que não têm
quisa de satisfação, sem acesso à telefonia – a GVT conhece a
qualquer interferência importância de oferecer um diferen-
GVT aposta em humana, na qual é convi- cial relevante. “Quando entramos
callcenter interno dado a responder a duas no mercado, no final do ano 2000,
R
eorganizar globalmente as atividades de callcenter é a ência em comunicação global e inovação em
aposta da Accor Hospitality para aprimorar as estraté- tecnologia, além da oferta de serviços homogê-
gias de vendas e atendimento. A empresa fechou contra- nea e em diversas línguas, devido à sua presen-
to global com a EDS, que irá prover serviços e ça em mais de 26 países”, explica Baudart.
soluções de contact center. “O objetivo é im- Embora a atividade seja voltada fundamen-
pulsionar a distribuição por meio desse ca- talmente para reservas de diárias, Nivancir
nal, que representa 36% do total de reservas Naville, diretor de callcenter da EDS América
vendidas”, revela Emanuel Baudart, dire- Latina, comenta que a empresa também ficará
tor de distribuição, vendas e CRM da Accor responsável por cancelamentos, já as reclama-
Hospitality América Latina. ções serão repassadas para a Accor. “A equipe
No Brasil, a equipe da A3C da Accor (atual deve estar preparada para atender clientes dos
callcenter interno da companhia) diversos segmentos de hotéis para, desta ma-
será transferida para a unidade neira, ofertar produtos de acordo com o perfil
da EDS em São Paulo, e os cola- e expectativa de cada hóspede. Não deixa de
boradores irão permanecer ser uma forma de vender e promover o produ-
como funcionários da Accor to”, comenta Naville.
até março de 2010, quando a As operações serão realizadas em cinco regi-
atividade irá migrar para a ões. Em São Paulo, com atendimento em por-
EDS. Toda a estrutura dos tuguês e espanhol; Índia, com as chamadas
treinamentos será estabele- em inglês; Malásia, em línguas asiáticas;
cida com base no material China, em chinês; no Marrocos e França, em
disponibilizado pela Accor, francês e demais línguas europeias.
Nivancir Naville, da EDS
C
o callcenter”, comenta Richard Vinhosa, diretor de operações da Metlife. allcenters, lojas físicas e on-
&RPDXQL½FDomRDHPSUHVDLQWHJUDRVHUYLoRGHFDOOFHQWHUGHWRGDVDViUHDV line agora estão sob a respon-
2VSUR½VVLRQDLVTXHDWHQGLDPDVTXHVW}HVUHODFLRQDGDVjYLGDHSUHYLGrQFLD sabilidade de uma mesma
passaram a trabalhar em conjunto diretoria na Telefônica. O primeiro
com os de planos odontológicos, seg- GHVD½R GR GLUHWRU 3DEOR ,YDQ
mento recém-incorporado aos negó- Oyarzun Fracei é a reformulação de
cios da companhia. “Com essa nova 20 lojas, que são responsáveis por
estrutura, melhoramos a monitoria e mais de 60% do movimento registra-
criamos uma gestão de qualidade”, do nos 122 postos da empresa. Serão
D½UPD 600 funcionários contratados para
Além da mudança física, a Metlife atendimento e outros 200 para os
está implementando novidades opera- VHUYLoRVGHYHQGDV$WXDOPHQWH
cionais. Com o novo sistema de work- realizam as duas tarefas. A nova di-
¾RZ R UHWRUQR DRV FOLHQWHV HVWi retoria também contratou mais cin-
mais ágil, principalmente por conta co mil atendentes para os callcenters
das novas ferramentas, como o chat e o e aprimorou os serviços on-line, a
controle do prazo de respostas. Após a ½PGHTXHRVFOLHQWHVSRVVDPWHUGL-
integração, o departamento passará a ferentes canais para solucionar dú-
contar com 63 pessoas. vidas e adquirir novos produtos.
#OMNOVOSITE#Pl
Atende visa oferecer
soluções de qualidade
para o mercado
Expansão da expertise
Biral Filho, gerente de atendimento
7
UDEDOKDUFRPHVSHFL½FLGDGHH
qualidade de serviços, não GD &S¾ (QHUJLD $ LGHLD GH RIHUHFHU
LPSRUWDRSUHoR(VVDpDDSRV- XP VHUYLoR VHJPHQWDGR H GH QLFKR
WDGD&S¾$WHQGHSDUDVHGHVWDFDUQR QDVFHXDSDUWLUGDQHFHVVLGDGHGHFUHV-
FRQFRUULGR PHUFDGR GH FDOOFHQWHU $ FLPHQWRGDVRSHUDo}HVHP&DPSLQDVH
HPSUHVD SURPHWH VHUYLoR GLIHUHQFLD- HP &D[LDV GR 6XO GD &S¾ (QHUJLD
GR VHP VFULSWV H UHVSRVWDV DXWR &RPDDPSOLDomRGRSUySULRQHJyFLR
PiWLFDV DSRVWDQGR HP SUR½VVLRQDLV a empresa viu a possibilidade de apos- Milton Biral Filho
YHUViWHLV ²4XHUHPRV DWHQGHU MXVWD- WDUHPXPDQRYDDWLYLGDGHGHIRUPD da Cpfl Energia
mente as empresas que estão dispos- HVSHFt½FD ²1RVVR SRVLFLRQDPHQWR p Queremos atender justamente as
empresas que estão dispostas a pagar um
WDV D SDJDU XP SRXFR PDLV SDUD WHU DWHQGHUDVHPSUHVDVGHXWLOLWLHV(VVH pouco mais para ter qualidade de serviço
TXDOLGDGHGHVHUYLoR³H[SOLFD0LOWRQ pRQRVVRJUDQGHQHJyFLRQRVVDJUDQ-
GHHVSHFLDOL]DomR³D½UPD 7HQGR FRPR SUHPLVVD FUHVFLPHQWR
LINHA DO TEMPO 1R FRPHoR GH PDLR DSyV DWUDVRV DQXDOGH%LUDO)LOKRD½UPDTXHD
FDXVDGRVSHODGHPRUDQDOLEHUDomRGD &S¾$WHQGHSUHWHQGHFUHVFHUJUDGXDO-
1912 DQXrQFLD GD $JrQFLD 1DFLRQDO GH mente, respeitando a maturação e a
Fundação da Companhia Paulista de Força e
Luz (atual Cpfl Paulista) (QHUJLD(OpWULFDD$QHHOIRLLQDXJXUD- FRQVROLGDomRGHFDGDFOLHQWH²2PHU-
do o novo site, instalado em Ourinhos, FDGR HP TXH HVWDPRV LQVHULGRV p GH
1927 LQWHULRU GH 6mR 3DXOR TXH FRURD GH PXLWD FRPSHWLWLYLGDGH H VH QmR ½]HU-
É adquirida pela American & Foreign Power, em- IDWR R LQtFLR GDV RSHUDo}HV GD &S¾ PRVXPWUDEDOKREHPIHLWRGHLPSOH-
presa do grupo norte-americano Electric Bond &
Share Corporation, ligado a General Eletric $WHQGH°DHPSUHVDMiH[LVWHGHVGHMX- PHQWDomRGDRSHUDomRRULVFRGHSHUGHU
QKR GR DQR SDVVDGR 2 VLWH TXH IRL FOLHQWHVSDUDDFRQFRUUrQFLDTXHRIHUH-
LQDXJXUDGRFRP3$VSUHVWDVHUYL- FH VHUYLoR PDLV EDUDWR p PXLWR JUDQ-
1964 oRV SDUD DV GLVWULEXLGRUDV &S¾ 6DQWD GH³FRPHQWD
Passa ao controle da Eletrobrás, do Governo Federal
&UX]H&S¾-DJXDUL~QDKSRUGLD 1RVSUy[LPRVGRLVDQRVD&S¾WUDED-
OKDUiSDUDDFRQVROLGDomRGHXPDQRYD
1975 GLDVQRDQR%LUDO)LOKRSUHYrRYROXPH
Controle acionário da Cpfl Paulista é transfe- GHPLOFKDPDGDVSRUGLDQHVWHVLWH FHQWUDO 3RU HQTXDQWR GXUDQWH R SUL-
rido para a Companhia Energética do gover- 2 PHUFDGR GH FDOOFHQWHU FDLX QXPD PHLURDQRGHIXQFLRQDPHQWRGRVLWHGH
no do Estado de São Paulo
PHVPLFH SDUD %LUDO )LOKR H DSHVDU Ourinhos, os sites de Caxias do Sul e
1997 dos preços atraentes dos grandes birôs, &DPSLQDVPDQWHUmRRIXQFLRQDPHQWR
Durante o processo de privatização, a com- R LQWXLWR QmR p FRPSHWLU FRP HOHV PDVSURYDYHOPHQWHVXDV3$VVHUmRDE-
panhia passa para o controle do atual grupo,
composto pela VBC Energia, pelo Fundo de ²0HVPR FRP R DGYHQWR GR 'HFUHWR VRUYLGDV SHORV VLWHV GD &S¾ $WHQGH $
Pensão dos Funcionários do Banco do Brasil e TXHUHJXODPHQWDRV6$&VSHUFH- LGHLDpSDVVDUDRIHUHFHU3$VDRPHUFDGR
pela Bonaire Participações
EHPRVTXHQmRKRXYHPHOKRUDVLJQL½- DSDUWLUGRVHJXQGRVHPHVWUHGH
FDWLYD QD TXDOLGDGH GH VHUYLoR PDV 3RUHQTXDQWRRWUDEDOKRpGHFRQVROL-
2002 dação e apresentação da empresa ao
Cpfl Energia é reestruturada e se trans- VLPPDLRUIDFLOLGDGHQRDFHVVRjVFHQ-
forma em holding WUDLV³D½UPD8PGRVIDWRUHVGLIHUHQ- PHUFDGR ²+RMH QyV WHPRV 3$V
FLDLV SDUD R QRYR QHJyFLR HVWi QR PDV Mi WHPRV SURMHWRV SDUD XP VLWH
2004 UHFRQKHFLPHQWR Mi FRQTXLVWDGR SHOD QRYR1RVHJXQGRVHPHVWUHDHPSUHVD
Oferta pública inicial nas Bolsas de Valores de
São Paulo e Nova Iorque, ocasionando mu- &S¾(QHUJLD²eXPDTXHEUDGHSDUD- SUHWHQGH DEULU XP VHJXQGR VLWH FRP
danças em sua estrutura societária digma muito grande, porque as distri- 3$VSDUDSUHVWDUVHUYLoRVDRPHUFD-
EXLGRUDV GH HQHUJLD HOpWULFD SRVVXHP GR1RSULPHLURVHPHVWUHMiFRPHoDUH-
2008 XP S~EOLFR FDWLYR 7HU D &S¾ FRPR PRV D FRQVWUXtOR WHPRV XPD iUHD GH
Constitui a Cpfl Bioenergia, empresa especia-
lizada em negócios a partir da biomassa. FOLHQWH Gi XPD JDUDQWLD SDUD D &S¾ PLOPHWURVSDUDFUHVFHUHH[SDQGLUR
Recebe o Prêmio IFCs Annual Client
Leadership Award 2008, do Banco Mundial. $WHQGHGHSHUHQLGDGH³H[SOLFD QRVVRQHJyFLR³FRQFOXL
U
“ m dia quase surtei de tanta
informação!” A lembrança é
de Nadir Moreno, nesta En-
trevista Exclusiva, ao falar
dos tempos em que traba-
lhava no callcenter da UPS, quando a in-
formatização era mínima e a maioria dos
dados devia ser decorada para informar
aos clientes sobre a situação dos pacotes
enviados. Lá se vão 17 anos, marcados pela
passagem por praticamente todas as áre-
as da empresa – um processo longo de
SUHSDUDomRSUR½VVLRQDOGHQWURGRSURMH-
to de carreira, com trabalhos internacio-
nais na América Latina e Estados Unidos
– e Nadir chegou à presidência da subsidi-
ária brasileira da centenária UPS, em
2007, de forma até surpreendente.
“Estava sendo preparada para subir na
área de gestão de pessoal, mas veio o con-
YLWH H DFDEHL DFHLWDQGR R GHVD½R³ OHP-
bra. Principal executiva da subsidiária
brasileira da companhia de 102 anos, pre-
sente em 200 países, com 425 mil funcio-
nários e faturamento anual global de US$
51,5 bilhões, Nadir tem alguns bons desa-
½RV FRPR ID]HU D VXEVLGLiULD EUDVLOHLUD
brilhar aos olhos da matriz. Para isso, a
empresa precisa crescer internamente
(atualmente ocupa a terceira posição no
mercado de logística no País, segundo da-
dos internos da UPS) de forma rentável,
superando a crise. O caminho para o cres-
cimento está no cliente. “Atendimento
ao cliente, para nós, é foco número zero
de prioridade!”, brinca.
A cultura em
A centenária UPS estruturou
e automatizou seus processos
organizacionais, criando um
plano de carreira internacional
que levou a brasileira Nadir
Moreno à presidência da
operação local. Todos os
movimentos da organização
têm o cliente no centro
favor do cliente
ment. Ele define que o funcionário çar pelos países da América Latina e Quais foram as principais transfor-
tem de preparar três sucessores, o o Canadá, além de Miami, onde está mações da empresa nestes 17 anos?
que cria estabilidade e estrutura se- nossa sede administrativa. Todas as vezes que um funcionário
gura para que a empresa não tenha diz que está com problema no compu-
nenhuma perda. Como foram suas experiências tador ou que o headset ficou um se-
fora do Brasil? gundo sem comunicação, conto a
E essa perda pode ser maior ainda Em 2003, viajei para Venezuela, história do Telex, de quando um
se for na presidência! Equador, Chile e Argentina. Em cliente pedia uma prova de entrega, o
Sim, algumas cadeiras são mais deli- 2005, fui fazer um special assign- POD (Proof of Delivery). Hoje, é cru-
cadas. Mas qualquer cadeira é im- ment em Miami, um projeto com o cial comprovar a entrega do pacote e a
portante, por sermos uma empresa qual todo mundo sonha dentro do coleta. Mas, na minha época, o clien-
de logística, em busca de produtivi- plano de carreira, porque se trata de te solicitava a confirmação e eu pedia
O cliente cada
O
aumento de novas habili- de 2007 para 2008. De acordo com o mista, o mercado de marketing mó-
tações na telefonia celular relatório Mercado de Comunicações vel ganha força e se apoia no excelente
(a Anatel registrou 415,9 no Brasil, o País faturou US$ 55,8 momento para reforçar a discussão
mil somente no mês de fevereiro e, bilhões em telecomunicações, um do tema mobile de forma mais ampla
ao todo, 152,3 milhões de assinan- aumento de 7,8% em relação a e estruturada. Associações que reú-
tes, atingindo 79,94% da popula- 2007. “Se mantiver esse ritmo, o nem empresas para fomentar parce-
ção), atrelado à penetração de Brasil chegará a 222 milhões de li- rias e negócios, padronizar métricas e
tecnologias cada vez mais inovado- nhas móveis e 109% de penetração boas práticas, e alinhar os interesses
ras, impulsionará o mercado brasi- até o final de 2013, o que colocaria de operadoras, integradoras, agrega-
leiro de telecomunicações a gerar o País acima de mercados como o doras e produtoras de conteúdo –
receita de US$ 64 bilhões em 2013. do México e da Colômbia”, afirma como a Mobile Marketing Association,
Segundo a consultoria Pyramid Fernando Faria, analista sênior da a MMA, e a Associação de Marketing
Research, os serviços de transmis- Pyramid Research e autor do rela- Móvel do Brasil, a AMMB –, estão sen-
são de dados por plataformas mó- tório. Além disso, segundo estudo do decisivas para a consolidação do
veis irão alavancar o setor no País, da Fundação Getúlio Vargas, a setor. “Com a evolução das condições
já que a receita média desses servi- FGV, as operadoras móveis, in- de base do mercado (parque tecnoló-
ços por assinante aumentou 50% cluindo prestadores de serviço, for- gico, familiaridade do usuário e au-
necedores de equipamentos e mento do uso dos recursos) e o
fabricantes de aparelhos celulares, gradual amadurecimento das condi-
contribuíram com R$ 69,4 bilhões ções de negócios (modelos comer-
para a economia brasileira, o equi- ciais, regras, educação de anunciantes
valente a 2,39% do PIB. e agências), acreditamos na tendên-
Neste cenário que se desenha oti- cia de crescimento deste setor, que
BG Ações promocionais Okto e Hanzo Lançamento do Honda New Fit e sistema Honda Automóveis, Penalty, Financeiro, au-
Interativa via SMS, 3G, games de integração e participação via SMS do Mundial-Impala, Casa.com e tomobilístico,
para download e concurso Tempere sua vida com Maria, TV AutoEsporte telefonia e varejo
ações one-to-one via desenvolvido pela agência de promoções SD
Bluetooth Comunicação para a Cargill
Dentsu QR Code, SMS, Pontomobi QR Code para a Fast Shop e Não divulgou Automobilístico
Latin MMS e games para Gol a Gol, game para celular usado na e marcas relacio-
America download divulgação da promoção Nestlé Torcer nadas ao público
Faz Bem jovem
DPZ SMS, QR Code, Pontomobi, Wapja Promoção da Qualy via SMS Senac e Qualy Todos
Bluetooth, games e e Nokia
click-to-call
F.biz SMS, WAP, Não citou Patrocínio para Rexona por meio de um Unilever, Cadbury Adams, Não divulgou
Iphone, SIM Card, aplicativo em Java com notícias do Campe- Bayer, Netshoes, Polishop
Bluetooth e aparelho onato Brasileiro. Lançamento do 2º projeto
customizado de Seda/Nokia, com inclusão de amostras
grátis de Seda dentro da caixa do aparelho
Fischer Mídia display, SMS, Pontomobi Dois projetos em fase de desenvolvimento Caixa Econômica Federal, Hon- Financeiro, automo-
América download de conteú- (não revelou) da, Vivo e Femsa (com as marcas bilístico, entreteni-
do e geomarketing Heineken, Kaiser, Sol e Summer) mento e bebidas
Giovanni+ SMS e MMS Não possui parceria Imoto, projeto em parceria com a Motoro- Motorola Todos
DraftFCB formal, mas já atuou la para integrar o celular à web
com Okto e Hanzo
MR SMS Okto Ações em parceria com a Okto para Pepsi Financeiro, segu-
Promoções Pepsi, Extra e LG ros, e-commerce e
varejo
Taterka Não divulgou Não possui, mas Patrocínio do McDonald’s no canal Cinema Natura, McDonald’s, Saraiva, Financeiro, en-
tem planos futuros do Guia da Semana para Iphone e patrocí- BMW e Bayer tretenimento e
nio da BMW no canal mobile do portal de serviços
notícias G1
Z+ SMS, Bluetooth e Havas, Mobext e Não divulgou Grupo Caoa (Hyundai, Subaru e Automobilístico,
MMS Media Contacts concessionárias Ford), Penalty, aéreo, seguros e
Brasilprev, Ocean Air, Hospital saúde
Albert Einstein, DKT do Brasil e
Grupo WW
Fonte: dados fornecidos pelas empresas
1mRGiSDUD½FDUQDFRPRGLWL]DomR
2PHUFDGRHVWiWHQWDQGRHQFRQWUDU
RSHU½OFHUWRGHXPDHPSUHVDGHFRQ-
WDFWFHQWHU
2GHVD½RpXQL½FDUWRGRVRVSRQWRV
GHUHODFLRQDPHQWRFRPFOLHQWHSDUD
WLUDURPi[LPRGHVWDUHODomR
2PHUFDGRGHPDQGDSDUFHLURVTXH
VHMDPUHVSRQViYHLVSHORSURFHVVRGH
XPDSRQWDDRXWUD
4XHPTXLVHUVHUXPDHPSUHVDGHQL-
FKRWHUiVXDDWLYLGDGHHFUHVFLPHQWROL-
PLWDGRV
2XWVRXUFLQJQmRpXPDFRLVDVLP
SOHV$WHUFHLUL]DGDSDVVDDWHUDUHV
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O
VHWRUGHFRQWDFWFHQWHUSDVVD
SRU XP PRPHQWR GH WUDQV-
IRUPDomR HPSUHVDULDO H GH
A atividade de callcenter mantém o ritmo SRVLFLRQDPHQWR FRPR DWLYLGDGH LP-
SRUWDQWHGHQWURGRFHQiULRHFRQ{PL-
de crescimento e abre novas oportunidades FRQDFLRQDORTXHOHYDVHXVGLULJHQWHV
j UHGH½QLomR GH FDPLQKRV LQVWLWX-
empresariais, com ofertas de serviços que FLRQDLV H j SUySULD UHLQYHQomR GRV
agregam mais valor aos clientes, e ainda QHJyFLRV 1R kPELWR GRV QHJyFLRV
FRPHoDSRUH[HPSORDVHUTXHEUDGR
ASSUMEODESAkODESEPOSICIONARCOMO R DQWLJR SDUDGLJPD GD UHGXomR GH
FXVWRV H GHVSRQWD R PRGHOR HVWUDWp-
maior empregadora do País, com importância JLFR2%32pDSRQWDGRFRPRRJUDQ-
fundamental no cenário econômico GHEULQGHRXFRQTXLVWD"jFRQ½DQoD
QR SUHVWDGRU GH VHUYLoRV ²2XW
VRXUFLQJQmRpXPDFRLVDIiFLOpQH-
FHVViULRWHUFRQ½DQoD³D½UPD3DXOR
1HWR/HLWHSUHVLGHQWHGD'HGLFHGR
positivos e superar os negativos. “A Dedic pode ser ava- Deliberativo da ABT para o biênio 2007-2009.
qualidade dos nossos funcionários é liada em três fa-
superior à média. Se compararmos ses. A primeira é
com a Índia, por exemplo, lá eles fa sua origem, a Mobitel, uma em- Brasil, o Baby, ele forçou o declínio dos
lam inglês, mas, naturalmente, não presa de pager. Depois, a consoli- pagers. O grupo tinha quase mil teleo
são um povo simpático como o brasi dação no mercado de callcenter. peradoras e aproveitou esse aval para
leiro. Acho que custa mais ensinar E, agora, estamos chegando a começar com os contact centers. Hoje,
simpatia, que não é nata, do que in uma nova evolução. Como o se- o modelo é completamente diferente.
glês”, brinca. E afirma, categórico: nhor avalia essa transformação? 26% do nosso faturamento anual está
“No Brasil, temos capacidade para Quando o grupo Portugal Telecom atrelado ao BPO, já não é mais o negó
ser o maior polo de atendimento do introduziu o celular pré-pago para o cio tradicional do contact center. Essa
é uma mudança constante da ativida
de. Nós temos atividades de contact
center tradicional, telemarketing, co
Histórico faturamento brança (que representa 7,5% do nosso
faturamento) e features services (que
representam 10,6% do faturamento).
Faturamento bruto (em milhões de R$) Cada vez mais, a Dedic se posiciona
356
como uma empresa de relacionamen
Faturamento médio por PAs 290,7 to com cliente. Atualmente, quando o
(em milhares de R$) 288,7
275 consumidor vai a uma loja, espera que
Faturamento médio por funcionários o atendente saiba que ele ligou ontem
(em milhares de R$) ao contact center e recebeu uma carta
há três dias. Esse é o grande desafio.
Não dá para ficar na comoditização. A
178 própria palavra contact center signifi
ca centro de contato, que não está res
trito ao telefone. Ele deve gerenciar
52,7 todas as formas de relacionamento
102,4 43,1 com o cliente. Podemos ajudar nossos
44,7
,3 clientes a identificar os perfis dos seus
45,5 22
50,9 20,9 consumidores. Alguns só enviam e-
,1
62,8 19 mails, outros vão às lojas ou só ligam
38,9 ,1
17 no contact center. E há os que, dentro
,5
33 do contact center, só querem o contato
28,4 ,5
17 com a URA. O desafio é unificar todos
21,9
os pontos de relacionamento com o
,6
14,6 16 cliente, para tirar o máximo desta re
,9 lação, e atender à demanda por parcei
13
ros que sejam responsáveis pelo
Fonte: ranking portal callcenter.inf.br
8Oa¼a±X8aXOO|at88ÀÎÎO
¸mÁO9±´a·V½(Ï´ GHQWURGRVHWRUGHFRQWDFW RPHUFDGREUDVLOHLURRQGHSRGHPRV
FHQWHU H PH RUJXOKR GH HYROXLU EDVWDQWH e QHFHVViULR HQ-
VHUUHVSRQViYHOSHODFRPSOHPHQWD- WHQGHU R PHUFDGR LQWHUQDFLRQDO 6H
FOLHQWHTXHUTXDQGRQmRWHPRVDFRP- ULGDGH GD IRUPDomR GRV QRVVRV MR- IRUSDUDDWHQGHURXWURVSDtVHVDSDU-
SHWrQFLDSDUDPRVWUDURTXHpPHOKRU YHQV ( LVVR WHP GH VHU YLVWR 1mR WLU GR %UDVLO SRGHUHPRV ID]HU LVVR
SDUD HOH 4XDQGRFKHJXHLDR%UDVLOD VRPRVXPVHWRUGHWUDEDOKRWHPSR- 0DV VH IRU QR VHQWLQGR GH OHYDU D
SUD[HGRPHUFDGRHUDDFRQWUDWDomRSRU UiULRSURPRYHPRVFDUUHLUDeSUH- HPSUHVD SDUD RXWURV SDtVHV HVVD
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FOLHQWHV H IDODYD ²YRFr HVWi WUDWDQGR VHJPHQWR GH FUHVFLPHQWR H ½[DomR WR$WpSRUTXHWHPRVFDSDFLGDGHGH
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6HP VH SUHRFXSDU VH p XPD HPSUHVD DEULXDFRQYHQomRGHFRQWDFWFHQWHU GDV GL½FXOGDGHV FRP OtQJXDV WH-
TXHFXPSUHFRPDVVXDVREULJDo}HV½V- SRUTXH HOH HQWHQGH TXH R VHWRU p PRVRVPHOKRUHVSUR½VVLRQDLV
FDLVHFRPRWUHLQDPHQWRGRVRSHUDGR- IXQGDPHQWDO SDUD TXH KDMD XPD
UHVTXHDWHQGHUmRRVVHXVFOLHQWHV"³e PHOKRUDQR3DtVMiTXHDWXDFRPR Os preços e a qualidade dos servi-
PDLVRXPHQRVVHPHOKDQWHDWHUXP½- ½[DGRU GH PmR GH REUD H SRQWR GH ços brasileiros são competitivos
OKR H ID]HU XP OHLOmR SDUD FRQWUDWDU WUHLQDPHQWRGRVVHXVMRYHQV$FKR com o restante do mundo?
XPD EDEi TXH FXVWHPHQRVLQGHSHQ- TXHRGHVD½RpPRVWUDUDWRGDDVR- 7HPRV XPD FDUJD ½VFDO HOHYDGD
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SUHVHQWDTXDVHGRQRVVRIDWXUDPHQ- mento? HQWLGDGHVHDRJRYHUQRXPDPDQHLUD
WR 6H HX QmR LQYHVWLVVH QDV SHVVRDV +RMH R PDLRU GHVD½R p FRQVWUXLU
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PDVGHFXUWRSUD]R$YLGDpXPDPD- PDLRUSUHRFXSDomRQmRpPD[LPL]DURV
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UDWRQD RQGH DV HVWUDWpJLDV LPHGLDWLV- JDQKRV GD HPSUHVD PDV HQFRQWUDU
QyVMiWHPRV
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HVWDPRV FROKHQGR UHVXOWDGRV GH DSRV- oD 1HQKXPD HPSUHVD TXHU WHU
WDVTXH½]HPRVQRSDVVDGRRWXUQRYHU GHFRWDGHPHUFDGR2TXHTXHUHPRVp Ï´´´¼88a¼±aÇ´¼88,2
TXHRPHUFDGRFUHVoDGHIRUPDRUGHQD-
8Oa¼a±¡m¡F±
EDL[R p XP H[HPSOR 1yV DSRVWDPRV
as grandes
Crise: sinônimo de
desafio para líderes
Fugir do fantasma da crise, com o mínimo possível de erros,
requer muita paciência e perseverança
A
responsabilidade de um gestor é al- inovar com estratégias de médio e longo
tíssima em quaisquer condições de prazos são princípios básicos para a condu-
mercado. Na crise, porém, a co- ção, pelos líderes, ao sucesso empresarial.
brança torna-se mais intensa. Neste mo-
mento, os gestores desempenham um
papel de extrema importância. Eles têm a
responsabilidade de orientar e transmitir DICAS
jVVXDVHTXLSHVDFRQ½DQoDGHTXHRVREMH-
tivos devem ser cumpridos, alicerçados na 9 A 6ª edição das Grandes Sacadas de
comunicação transparente e no exercício 0DUNHWLQJGR%UDVLOMiHVWiPDUFDGD2
pleno da liderança. Além disso, devem Fórum de apresentação dos cases vencedo-
UHVVHUiGLDGHMXQKRHP6mR3DXORQR
abrir um diálogo permanente, demons-
Hotel Ca’d’Oro. Mais informações pelo e-
trando que as medidas tomadas são neces-
mail cenam@cenam.org ou pelo telefone
sárias e fundamentais para a
(11) 3051-2050.
continuidade e melhoria dos
“Ter a coragem negócios da empresa.
9 As empresas escolhidas e que obtiveram
as melhores avaliações quanto à sua estra-
de assumir 'LVFXWLQGRHPFRQMXQWRFRP- tégia de marketing são:
promete o time interno e con-
riscos, planejar solida a credibilidade.
3RUWR6HJXUR°&DWHJRULD6HUYLoRV
3HSVLFR+2PDom°&DWHJRULD%HELGDV
o crescimento Por outro lado, avaliar os im- não-alcoólicas
pactos da crise e traçar um pla- *0°&DWHJRULD,QVWLWXFLRQDO
e inovar com no de metas são pontos 5HFRUG1HZV°&DWHJRULD&RPXQLFDomR
1\FRPHG1HRVDOGLQD°&DWHJRULD
estratégias essenciais no envolvimento
Produtos Farmacológicos
dos diversos grupos de colabo-
de médio e radores, que irão sentir-se
9RONVZDJHQ&DPLQK}HV°&DWHJRULD
,QG~VWULD$XWRPRELOtVWLFD9HtFXORV
mais participativos, auxilian-
longo prazos do nas ideias construtivas.
Pesados e de Transporte
O desafio de agregar
C
erca de 40% das 500 TI e começam a evo-
maiores empresas bra- luir à gestão de clien-
sileiras planejam co- tes. E, para os
locar seus processos especialistas, são mais
nas mãos de especia- rentáveis se agrega-
listas, buscando agregar valor à rem valor efetivo às
inteligência do negócio, de acordo empresas. Assim, o
com levantamento da Frost & Business Process Out-
Sullivan. A constatação leva a sourcing, ou simples-
acreditar que, cada vez mais, as mente BPO, evolui a
decisões empresariais estão foca- terceirização ao cam-
das em terceirizar processos que po estratégico, en-
agreguem valor, ao contrário de trando nos processos
repassar a terceiros serviços sim- de negócios com volu-
ples como o de limpeza ou segu- me de métricas dife-
rança. Por serem considerados renciadas.
essenciais, passaram pela área de )RL R TXH ½FRX FOD-
Fonte: Eventos ClienteSA
posicionamento?
preciso discutir mé-
WULFDV TXH UH¾LWDP
uma relação mais
GXUDGRXUD TXH Yi
além do bônus do
O Brasil tem oportunidade de despontar no mercado ½QDO GR DQR³ SRQ-
internacional como fornecedor de BPO. A receita é voltar- dera.
se para os negócios do cliente “Se inicialmente
a terceirização era
vista como elemen-
N
o outsourcing de callcenter e dores de soluções customer care de- to para redução de
TI, a Índia reina absoluta YHPFRQKHFHURQHJyFLRGRVHXFOLHQWH custos, passando
como grande fornecedora e ir além das métricas operacionais, pela alavancagem
mundial de BPO. Tentar competir di- entrando em áreas estratégicas. da tecnologia, hoje
retamente com os indianos “é boba- “Quando se tem a visão do cliente faz parte da estraté-
gem” para Antonio Almeida, diretor FRPR HL[R GR QHJyFLR WRGRV RV VHXV gia do business”,
da A.T. Kearney. Eles começaram pontos de contato passam a ser consi- D½UPD (QLR .OHLQ
antes no desenvolvimento de softwa- derados críticos”, ressalta. Como ten- diretor da K&G
UHVDSRSXODomRPpGLDWHP¾XrQFLD GrQFLD $OPHLGD SUHYr D XQLmR GR Sistemas. Ele res-
HP LQJOrV H D PmR GH REUD p PXLWR mundo estratégico ao operacional, o VDOWD TXH HP DO-
competitiva. O Brasil tem grande po- TXHMiVHUH¾HWHQDVSDUFHULDVGH%32 guns processos,
tencial, porém, na terceirização de 2XWUDPXGDQoDGHFRUUHQWHGHVVDTXH- ainda ocorre a frag-
serviços de maior valor agregado, bra de paradigma será relativa às no- mentação da tercei-
SHOD H[SHULrQFLD DGTXLULGD FRP RV vas métricas. Hoje em dia, nos rização, como nos
DQRVGHLQ¾DomRDOWDHDVFRQVWDQWHV contratos de terceirização de callcen- casos de cobrança,
mudanças de planos econômicos. ter, a remuneração mista ainda de- QRVTXDLVGHSHQGHQGRGRYDORUDVHU
²1RVHWRU½QDQFHLURRIHUHFHPRVVR- monstra imaturidade. “Nos mercados FREUDGRDRSomRGDWHUFHLUL]DomR½FD
luções na área de cartões de crédito mais maduros, o contratante não está entre o callcenter ou empresas de co-
FRP XPD IDFLOLGDGH HQRUPH³ D½U- preocupado com a conta de telefone EUDQoD ²$Wp TXH SRQWR D FXOWXUD GH
ma. Considerando esse know-how, do callcenter, apenas com a meta”, terceirização está olhando de forma
as empresas brasileiras devem apro- D½UPD$OPHLGDeQHFHVViULRSRUpP partida para tentar reduzir custos, ao
veitar o atual momento para ofertar VXSHUDURGLYyUFLRHQWUHFRQWUDWDQWHV invés de entregar toda a operação nas
serviços ao mercado externo. Na opi- H FRQWUDWDGDV SDUD TXH HVVD SDUFHULD PmRVGHXPD~QLFDHPSUHVD"³TXHV-
QLmRGH$OPHLGDDH[SHFWDWLYDpTXH
até 2012, o mercado mundial de
RĐVKRUHGH,72%32FUHVoDDQX-
almente. Mas é necessário pensar
HPXPPRGHORHVSHFt½FRGHRĐVKRUH
brasileiro, aposta Luiz Carlos Lopes,
gerente de planejamento de soluções
GD&STGDVVLPFRPRRVLQGLDQRV½]H-
UDP Ki DOJXQV DQRV TXDQGR GHFLGL-
ram comprar empresas nos Estados
8QLGRV SDUD ½FDUHP PDLV SUy[LPRV
da cultura de seus principais clientes.
“Tudo está sujeito a ser terceiriza-
GR³ D½UPD $OPHLGD 2 PHUFDGR GH-
manda parceiros mais especializados,
DRV TXDLV SRGH HQWUHJDU SDUFHODV LP-
SRUWDQWHV GR VHX QHJyFLR 0DV SDUD Enio Klein Luiz Carlos Lopes
isso, exige reestruturação: os fornece- da K&G Sistemas da Cpqd
tiona. Almeida discorda. Para ele, a 9 “Foi um painel muito interessante, porque tivemos painelistas
TXHVWmRGRVFXVWRVQmRpSULPRUGLDODR com diversas visões e experiências sobre os fatores críticos
PHUFDGRTXDQGRFRPSDUDGDjH½FLrQ- para o sucesso.”
FLD²6HKRXYHUJDUDQWLDVGHDPDLV (Eduardo Souza Aranha, da Souza Aranha)
na recuperação de crédito ou nas ven-
das – em uma atuação mais estratégi- 9 “De forma geral, foi muito interessante. O importante do
FD QD TXDO VH JDUDQWH H½FiFLD ° R evento é a visão clara e abrangente sobre os diversos aspectos
mercado está preparado para pagar
de BPO que foram apresentados.”
(Marco Leme, da Altran CIS Brasil)
SRULVVR³D½UPD
PAINEL 2
Mudanças internas e
sucessos internacionais
O País começa a despontar com melhores práticas e dispõe do espelho de benchmarkings
internacionais
T
anto o assunto quanto a polí- Tecnologia. Desde 2007, a empresa nas os recursos tecnológicos ou
tica BPO são novos no Brasil. oferece serviços de BPO, com a cria- humanos são contratados, até es-
“Temos players internacio- ção do que a empresa batizou de out- tratégias de otimização e melhorias
nais fortes e, internamente, vemos VRXUFLQJ GH FRQ½DQoD 2 FOLHQWH GRVSURFHVVRV$H[HFXWLYDMXVWL½FD
empresas provenientes do mercado pode contratar desde os projetos ini- que os clientes começam nas pri-
de contact center se posicionando ciais de engenharia física, infraes- meiras camadas e, ganhando con-
para ter ofertas e ampliar suas car- trutura tecnológica e processos de ½DQoD DJUHJDP QRYRV VHUYLoRV
WHLUDV GH SURGXWRV³ MXVWL½FD QHJyFLRV FKHJDQGR j HQWUHJD ½QDO /XFLDQD H[HPSOL½FD R VXFHVVR GR
Wanderley Schmidt Campos, dire- GDH½FLrQFLDRSHUDFLRQDO3DUDHYR- BPO da Algar com o case de uma
tor-executivo da Todo! BPO. “Ou luir nos negócios internos, dentro companhia de telefonia que passou
mudávamos nossas ofertas ou não da sua carteira de clientes, a Algar do 1° lugar do ranking de reclama-
conseguiríamos competir no merca- desenvolveu patamares de serviço o}HV GD $JrQFLD 1DFLRQDO GH
do. Não deixamos o contact center, que podem ser adquiridos de acordo Telecomunicações, a Anatel, para
que é o que sabemos fazer, mas com as necessidades das empresas. RUHGX]LX5PLOSRUPrVHP
evoluímos para customer services”, As camadas das operações vão PAs e ainda obteve lucro de R$ 4
conta Luciana Gonçalves, gerente desde a terceirização impulsionada para cada R$ 1 investido, após a im-
executiva da nova área na Algar pela redução de custos, na qual ape- plantação do novo processo.
PAINEL 3
Alguns cuidados,
em busca de sucesso
Os detalhes que passam pelos cuidados internos com a estratégia que leva ao
outsourcing e os modelos bem sucedidos de cases que viram espelho ao mercado
M
uitas empresas não ava- le”, diz. Mas, para chegar lá, é es- nha, presidente da Souza Aranha,
“ liam corretamente os pro- sencial o alinhamento entre a sobre até que ponto é vantajoso
cessos de negócio que WHUFHLUL]DGDHRVIXQFLRQiULRVGDWHU- SDUDDVHPSUHVDVID]HU%32HFRPR
serão terceirizados”, ressalta Marco ceirizadora. O cuidado com os cola- lidar com as estruturas de poder in-
Leme, practice manager de excelên- boradores internos, antes de apostar terno das companhias.
cia operacional da Altran CIS Brasil. QR%32pHVVHQFLDO²eSUHFLVRGH½- “Não somos mais terceiros, mas
Para ele, a preparação do ambiente QLU R SDSHO GH TXHP ½FD QD HPSUH- parceiros!”, brinca Souza. O trocadi-
interno é essencial para o sucesso de sa”, aconselha. Além de treiná-los OKRUH¾HWHDQRYDSRVLomRGDVHPSUH-
uma estratégia de BPO, evitando para que saibam como gerir a presta- VDVSUHVWDGRUDVGHVHUYLoRVGLIHUHQWH
que o desconhecimento de proble- dora de serviços. “Eles devem geren- do cenário dos anos 70, quando a ter-
PDV DQWLJRV FDXVH GL½FXOGDGHV IX- ciar o serviço e não mandar no ceirização se resumia a serviços sim-
turas à terceirizada e ao processo. IXQFLRQiULR GD RXWUD HPSUHVD³ H[- ples (como segurança e serviços de
“O problema da terceirização pode plica. Para Souza, o sucesso pode es- limpeza). A partir dos anos 90, as em-
vir de questões internas. Resolva-as tar em uma dica importante: “ o BPO SUHVDV SDVVDUDP D GHOHJDU WDUHIDV
primeiro para potencializar sua es- GHYHVHUIHLWRTXDQGRROXFUROtTXLGR PDLV LPSRUWDQWHV H D IRFDU RV HVIRU-
tratégia de outsourcing”, aconselha está bom, e não o contrário, pois a ços internos no seu core business.
Leme. Sérgio Souza, diretor geral da terceirizada não irá resolver isso”. ²2VHPSUHViULRVGHYHPIRFDUDVDWLYL-
,QWHU½OH FRQFRUGD 6HJXQGR HOH R dades na sua marca e no desenvolvi-
objetivo do BPO deve estar muito DE TERCEIROS A PARCEIROS mento de novos produtos para seus
claro. Ele aconselha a criar um ²7RGD PXGDQoD FDXVD GHVFRQIRU- FOLHQWHV³ D½UPD ( DFRQVHOKD ²VH
budget para as necessidades da WRVHDFDEDJHUDQGRFRQ¾LWRVeSUH- você não tiver tempo para visitar
terceirização. ciso, antes de mais nada, criar um clientes pelo menos uma vez ao mês,
O BPO deve ser visto como um meio projeto para alinhar a cultura das terceirize. Pois é sinal que está gastan-
de evitar riscos internos, ao permitir duas empresas e deixar claro os car- do muito tempo com problemas inter-
maior controle operacional. “Evita JRV H HQFDUJRV GH FDGD IXQFLRQi- QRVHGHL[DQGRGHID]HUQHJyFLRV³
aqueles jeitinhos que a gente dá ULR³ D½UPD 6pUJLR 6RX]D TXDQGR
quando tem tudo sob nosso contro- indagado por Eduardo Souza Ara- CASES: UM NOVO MODELO
O mercado contratante demanda
novos conceitos de negociação.
O CAMINHO PARA CONSTRUIR “Sonho com o dia em que negociarei
PAs por metas de qualidade, e não
UM CASE DE BPO DE SUCESSO SRU TXDQWLGDGH RX SUHoR³ MXVWL½FD
Alexandra Telles, executiva da área
9 Objetivos claros e alinhados (custos, clientes, know-how, especialização comercial de pequenas e médias em-
e investimentos em TI) presas da Sodexo. Para ela, é preciso
9 &XOWXUDFRPSDWtYHOHQWUHDVHPSUHVDV quebrar paradigmas e mudar o rumo
9 Quebra de paradigmas – custo por PA dos processos. “Não existe um mode-
9 Experiências comprovadas lo ideal de negócio para as empresas,
9 Percepção e agilidade a prioridade deve ser escutar o clien-
9 Envolvimento da alta gerência e diretoria te e entender o mercado, guardando
9 Pessoas (motivação, incentivos, plano de carreira e desenvolvimento) na manga sempre um plano B, para
Fonte: Alexandra Telles, da Sodexo
A inteligência
para chegar
ao cliente
A necessidade de abordagem correta,
na hora certa, é um dos principais
motivos do crescimento de soluções de
business intelligence, amparadas em
resultados práticos
A
Federação das Unimeds do varejo, de utilidades, além de gran- conceitos de gestão por indicadores.
Estado de São Paulo, a Fesp, des empresas de manufatura, espe- “Existe também uma forte tendência
após longa pesquisa por uma cialmente as ligadas aos bens de no aumento da adoção de ferramentas
solução capaz de medir e acompanhar consumo. Segundo o executivo, a analíticas na área de gestão de clien-
seus resultados estratégicos, optou, aposta na ferramenta se deve ao grau tes”, complementa Rossi.
há dois anos, pela Solver como sua de maturidade na utilização de apli- Para alcançar o mesmo sucesso ex-
fornecedora de business intelligence cações de ERP e CRM. “Nesse caso, as perimentado pela Fesp, a Unimed
(BI). Mônica Christina Souza Car- empresas dispõem de bases de dados Nordeste Paulista implementou a so-
valho, gerente de RH da Fesp, conta que oferecem possibilidades diversas lução em agosto do ano passado.
TXHWRGDVDViUHDVIRUDPEHQH½FLDGDV de serem tratadas com ferramentas Segundo o presidente Domingos
pela ferramenta, já que, segundo ela, de análise. Ademais, a gestão da per- Silva Lavecchia, o BI foi decisivo para
o modelo de gestão é integrado e con- formance por meio de indicadores orientar e organizar áreas internas,
templa toda a empresa. “Acabamos será cada vez mais comum entre em especial o setor de distribuição de
de migrar a versão do BI e estamos grandes empresas, isso tem um im- medicamentos, de plano de saúde e
avançando e aperfeiçoando o modelo pacto direto sobre a demanda por pro- OPMES (área voltada para a negocia-
de gestão. As áreas estão envolvidas e dutos de BI”, acrescenta. ção com fornecedores de órteses,
conscientes da importância desse O setor, que movimentou pouco próteses e materiais especiais).
programa para o sucesso da organiza- mais de US$ 121 milhões em 2008 – “Existem algumas ideias para incre-
omR,QWHQVL½FDUHPRVDFRPXQLFDomR sem contar os serviços relacionados às mentar o produto, mas a meta prin-
interna e as campanhas de premiação implementações das soluções e os va- cipal é conscientizar todas as áreas
das áreas com melhor performance”, lores referentes às ferramentas nati- sobre a importância da ferramenta
D½UPD0{QLFD vas de análise dos produtos de bancos de BI na busca de melhores resulta-
É por apostar em benchmarking de dados –, espera para este ano, se- dos”, ressalta Lavecchia.
como este que existe uma expectativa gundo a ASM, um crescimento de 18% Outra que apostou foi a Aon
de investimentos crescentes em solu- no Brasil. Produtos para gestão de per- $ĊQLW\+iWUrVDQRVDHPSUHVDGH
ções de BI, de acordo com Bruno formance devem ser largamente de- seguros percebeu a importância em
Rossi, diretor e consultor da Applied mandados pelas empresas, incluindo obter informações rápidas e precisas
6FLHQWL½F0HWKRGV$60GR%UDVLO( IXQFLRQDOLGDGHV GH SODQHMDPHQWR ½- para auxiliar na gestão dos negócios.
eles virão principalmente dos setores nanceiro, orçamentação, consolida- Implantou o BI da Solver utilizando a
bancário, de telecomunicações, de ção, além daquelas que incorporam os metodologia do Balanced Scorecard,
RADIOGRAFIA
O que as soluções fazem e o que devem agregar
FATURAMENTO SOLUÇÃO DE BI FUNCIONALIDADES DA USUÁRIOS DO BI PRINCIPAIS NOVIDADES
ANUAL SOLUÇÃO SEGMENTOS PARA 2009
Não Performance Acompanhamento de perfor- Chase, Hilton, Financeiro, Fluxos de trabalho, tabelas
Aspect
divulgou Edge Manage- mance automático de cada Comcast, Allsta- telecom, out- de relacionamento dos in-
ment agente, supervisor, campa- te, Aetna sourcers dicadores críticos, plano de
nha, operação, diretoria e desenvolvimento
unidade de callcenter
Não Plataforma DSS ETL, gerenciador de me- Aurora Alimentos, Agronegócios, Lançamento da nova geração
divulgou Benner tadados, reporting, dash- ±t±nOa±O- saúde, trans- da plataforma (hyperview)
Sistemas
Benner
boards, análise Olap, web sul, Unimed (Cha- portes, educa- full web
analysis, delivery pecó e Curitiba), ção, varejo
Dalçoquio, San-
tander Banespa e
Netzsch do Brasil
Não Webfocus Ï9´a´Vt±9nO´Vm±aO8´- Vivo, Petrobras, Telecom, Módulo para data mining
divulgou ting, pesquisa com geren- Telefônica, Grupo n8Oa±V que permite análises pre-
Infobuild
US$ 360 Plataforma inte- Criação de dashboards dinâ- Serpro, Banco Financeiro, Lançamento do Microstra-
Microstrategy
milhões grada de BI Mi- micos, análise Olap, forma- Central do Brasil, varejo, tele- tegy 9, que permite acesso
(cerca de crostrategy 9 tação e geração de relatórios Pão de Açúcar, com, bens de simultâneo a diversas bases
R$ 777,240 com acesso simultâneo a Lojas Renner, consumo de dados, integrando-as em
milhões)* várias bases de dados, distri- Magneti Marelli, um mesmo relatório ou painel
buição ativa de informação EMS, GM de controle, entre outras
Não Oracle Business Análises ad-hoc, relatórios, Não divulgou Varejo, tele- Desenvolvimento de análi-
divulgou Intelligence Enter- t±9nO´Vta±8QEXaF
´V com, serviços ses avançadas (otimização e
Oracle
NOVOS NICHOS
ÁÍ
8±´+a±8nXaÏX±8Xa
Mercado de recuperação de crédito
da Tgestiona
A IBM Cognos atendeu
plenamente aos A necessidade de segmentações exemplo, se foi possível a localiza-
requisitos técnicos que
estabelecemos como e análises de comportamento e ris- ção do cliente inadimplente, ou se
premissa co mais sofisticadas levaram as em- os dados de endereço são válidos
presas de concessão e recuperação antes da postagem do boleto – evi-
de crédito a correr atrás de conhe- tando devoluções por dados insufi-
Já a Cooperativa Central Oeste cimento maior e mais aprofundado ciente). “Neste momento de crise
Catarinense, detentora da marca do cliente, bem como de estratégias econômica, em que a disponibiliza-
Aurora Alimentos, com 17 cooperati- mais pontuais e assertivas para ga- ção de crédito é restrita e o aumen-
YDV½OLDGDVPDLVGHPLODVVRFLDGRV nhar tempo, maior margem de ren- to das pressões por resultados é ain-
e mais de 11 mil funcionários, inves- tabilidade e liquidez para as cartei- da maior, torna-se fundamental a
tiu em uma solução em 2005 – em ras. “Nesse contexto, as ferramen- atenção aos processos de crédito e
EXVFD GH PDLRU ¾H[LELOLGDGH ° SDUD tas de BI atuam desde a preparação cobrança, analisando maus paga-
oferecer aos gestores um ambiente e segmentação das listas até o mo- dores, tempo de atraso de faturas,
mais amigável e atraente visualmen- nitoramento da performance das previsão de receitas, etc. Empresas
te para análise de dados e informa- carteiras, auxiliando, com infor- que geram conhecimento pela aná-
ções, e também garantir maior mações estatísticas e preditivas, a lise de indicadores detalhados de
controle e gerenciamento dos dados e otimizar os esforços de abordagem, negócio terão vantagem competi-
LQIRUPDo}HVJHUHQFLDLV2VGHVD½RVj ofertas de acordo e recuperação de tiva em relação às outras”, avalia
frente, de acordo com Cláudio Cotini, créditos. Assim, tornam-se impor- Flavio de Andrade Bolieiro, vice-
gerente de TI da fornecedora de ali- tantes aliadas tanto para os donos presidente para América Latina da
mentos, são o gerenciamento do das carteiras quanto para os pres- 0LFURVWUDWHJ\
grande volume de dados gerados dia- tadores de serviços de cobrança”, $ 6\VWHP 0DUNHWLQJ TXH VH-
riamente que alimentam o BI, o pro- explica Anna, da Plusoft. Barbosa, gundo Rocha, vem atuando cada
cessamento de análises com tempo da Benner, complementa. “Os re- vez mais em gestão terceirizada de
de resposta satisfatório e o atendi- cursos analíticos de uma ferramen- recuperação de crédito, trabalha
mento de cerca de 300 usuários de BI. ta de BI colaboram e facilitam, por com tratamento de dados, enrique-
“Melhorias são feitas constantemen- exemplo, a identificação de inadim- cimento para localização de clien-
te e pela própria equipe de TI da plentes, traçando seu perfil e os ris- tes perdidos, telecobrança e tam-
Aurora, que tem toda autonomia para cos de determinados grupos, possi- bém com impressão, manuseio e
promover alterações e aperfeiçoa- bilitando a definição de estratégias postagem. “É fundamental uma
mentos nas análises, reports e dash- de negócio para cada caso.” ferramenta on-line que permita ao
boards. Além disso, são frequentes as Segundo Fernandez, da Infobuild, cliente enxergar sua base de dados
atualizações das ferramentas da DSS uma das vantagens do BI no seg- única e verificar todo esse proces-
Benner”, explica Cotini. mento é possibilitar a geração de so em evolução. Por meio dos rela-
Para obter informações mais cla- informações e conhecimento, oti- tórios gerados é possível traçar me-
ras, organizadas e agilizar tomadas mizando a gestão da cobrança tas, produzir informações geren-
de decisões, a agência de marketing em conjunto com os clientes (por ciais precisas e em tempo real.”
de relacionamento Sun/MRM tam-
bém investiu na ferramenta de BI,
RADIOGRAFIA
O que as soluções fazem e o que devem agregar
FATURAMENTO SOLUÇÃO FUNCIONALIDADES DA USUÁRIOS DO BI PRINCIPAIS NOVIDADES
ANUAL DE BI SOLUÇÃO SEGMENTOS PARA 2009
R$ 4 milhões Sadig Painéis, Criação e utilização de Cia Energética do Comércio/distribui- Acesso à ferramenta
Sadig Aná- dashborads personaliza- Maranhão (Cemar), ção, indústria em dispositivos mó-
Sadig
Não
O
¼ Criação de análises e ÏÏmn¼ÊV-aX Saúde, agroindús- Nova versão da fer-
divulgou relatórios ad-hoc, geração Nordeste Paulista, tria, varejo, servi- ramenta no formato
Solver
R$ 18 milhões Business Geração de relatórios, (a¼±n´8VÏn8¼´V Construção civil, Nova interface para
Starsoft
R$ 10 milhões BI no modelo Relatórios de qualidade Cred-System, Institu- Financeiro, agên- Customização dos
Marketing
Saas (Software da base, resultados de to Ecofuturo, Editora cias, indústria, relatórios, desenvolvi-
System
R$ 844,854 Microsiga, RM, Extração e visualização Tgestiona, Unimed Todos os segmen- Extração mais simpli-
milhões Datasul, Logix das informações; planos de Sul Capixaba, Fuchs tos, com aumento nO8X8a±b~±t±8-
Totvs
(mundial) ações; acompanhamento Gewürze do Brasil, na demanda pelas mada dos indicadores
de metas e objetivos; inte- Support Produtos médias empresas do ERP, e a conver-
gração ao ERP Nutricionais gência das soluções
Não divulgou Advizor (data Armazenamento de Atento, Grupo Renac, Farmacêutico, +nO8QEXÁ´
Systems
visualization) dados, ETL, reporting e Chiesi Farmacêutica, serviços por parte do usuário
WG
RADIOGRAFIA
O que os clientes buscam e encontram nas soluções de BI
PORTE FORNECEDOR FATORES DE ESCOLHA EVOLUÇÕES PÓS-IMPLEMENTAÇÃO
Ïn8¼´ Média Starsoft Linguagem fácil e gerenciamento de rela- Facilidade e agilidade na busca de informações para toma-
(desde tórios da de decisão
2006)
Aon Grande Solver Conectividade a outros sistemas, facilidade Obtenção das principais informações da empresa em um
Ïmn¼Ê (desde de implementação e instalação, custo, ma- único lugar, permitindo que sejam compartilhadas entre
2006) nutenção, segurança, suporte e facilidade todas as áreas
de navegação
Aurora Grande Benner Siste- Ser uma fornecedora local e apresentar uma Redução de tempo com a preparação e entrega de informa-
Alimentos mas (desde boa relação custo-benefício Qa´¶8±±aO´EaOn8FX8Xa´X8X´am±8-
2005) ções gerenciais; maior rapidez na tomada de decisão
Brasil Pequena Starsoft A ferramenta de BI faz parte do pacote do Maior facilidade na extração de dados gerenciais em tem-
Service (desde software de gestão da Starsoft po real
Telecom 2008)
Daytona Pequena Starsoft Proposta acessível, que dispõe de ferra- Métodos de controle de produtividade comercial e operacional,
Express (desde mentas que atendem às necessidades da dando suporte para informações mais precisas e para a elabo-
2008) empresa ração de planos estratégicos
Federação Média Solver Atende a todas as expectativas e necessi- Mudança da cultura no modelo de gestão e no monitoramento
das Unime- (desde dades efetivo dos resultados estratégicos
ds de São 2007)
Paulo
Generali Grande SAP Baseou-se na metodologia adotada pela em- Maior transparência na consulta de informações geren-
do Brasil (desde presa especializada Ventana Research, que ciais e possibilidade de desenvolver novas soluções
2004) auxilia na implantação estratégica do BI
(a¼±n´8 Média Starsoft Já utilizava o sistema integrado da empresa Melhor gerenciamento dos números
(desde 2008)
Tgestiona Média IBM Atende aos requisitos técnicos e oferece Elaboração de previsões e cenários, e mudança de um
Cognos um menor preço entres as fornecedoras processo departamental para um processo colaborativo
(desde 2008) selecionadas
Unimed Grande Solver Indicação da Federação das Unimeds do Esta- Agilidade no acesso às informações, facilitando diretrizes
Nordeste (desde 2008) do de São Paulo, que também utiliza a solução
Paulista
Fonte: dados fornecidos pelas empresas
O motor
do sucesso
Conceitos e teorias sobre inovação, a
Evento reuniu especialistas internacionais para discutir
principal arma contra a crise conceitos e teorias de inovação no mundo corporativo
U
ltrapassar as barreiras dos hoven University of Technology (Ho- os projetos, como costuma aconte-
riscos, colocando em prática landa). Partindo do conceito de cer. “Se você está parado, o cliente
ideias que muitas vezes não inovação aberta, ele comenta que as não está. As expectativas estão sem-
saem do papel. Este espírito de inova- próprias empresas concorrentes po- pre crescendo”, alerta, ao apresentar
ção se perpetua entre as empresas que dem se tornar fonte de inspiração, conceitos de inovação no Innovation
trilham caminhos para fora da crise. desde que o conhecimento sobre elas Conference 2009, realizado pela
“Apesar de não existir uma fórmula seja absorvido e usado como base para Altran, consultoria em tecnologia e
para a inovação, uma ideia inovadora a criação de projetos. “A inovação é inovação.
é facilmente reconhecida pelo impac- um dos fatores que impulsionam a
BERÇO DA INOVAÇÃO
O ambiente interno das empresas
também pode ser propício para gran-
des ideias. De acordo com Vanhaver-
beke, muitas mudanças são geradas
nessa esfera, apesar de poucas chega-
rem ao mercado, por falta de credi-
bilidade. “As empresas não estão
fazendo pesquisas internas, elas pre-
cisam apostar mais e lembrar que a
criatividade individual do funcioná-
rio determina o sucesso de toda a com-
panhia. É preciso mudar os conceitos
de valoração dos projetos”, pondera.
Wim Vanhaverbeke, professor da Hasselt Darrell Mann, diretor da IFR Software
University e Eindhoven University of Technology Systems SDN BHD
E para quem pensa que o dinheiro é
motor da inovação, se engana. Se-
to positivo que gera nas pessoas. É competitividade”, ressalta. gundo Mann, às vezes, ter dinheiro
uma mescla de susto e entusiasmo”, Além do conceito de inovação aber- atrapalha. “No Reino Unido, as pes-
explica Darrell Mann, diretor da IFR ta, as empresas também podem quisas acadêmicas geralmente têm
Software Systems SDN BHD, ao contar com a teoria de inovação sis- XP PRQWDQWH UHVWULWR GH ½QDQFLD-
lembrar o burburinho causado pelo têmica, que consiste na criação de mento, exatamente para forçar a cria-
Iphone, considerado por ele sinônimo soluções para controlar os riscos das tividade nas pessoas. Na verdade, a
de inovação. Embora, normalmente decisões tomadas. De acordo com inovação precisa mais de criatividade
apareça relacionada aos feitos tecno- Mann, na maioria dos casos, o do que capital, embora seja preciso
lógicos, a inovação vai muito além, problema não está nos produtos ou ter dinheiro para transformar a cria-
ressalta Wim Vanhaverbeke, profes- serviços, mas em encontrar as ção em produto”, completa.
sor de organização e estratégia na contradições nas ações e resolvê-las, Assim como o capital não é fator
Hasselt University (Bélgica) e na Eind- ao invés de simplesmente abandonar determinante, também não existe
XPVHWRUEHQH½FLDGRRXSUHMXGLFDGR
com a criação de projetos inovado-
CAMINHOS – A TRILHA DA INOVAÇÃO UHVQHPXPHVSHFt½FRSDUDDDSOLFD-
ção das teorias e conceitos inovativos.
9 Assuma os riscos proporcionais às ações em questão “Já me vi palestrando para setores de
9 Use as informações das empresas concorrentes como fonte de inspiração energia nuclear e, no dia seguinte,
9 Realize pesquisas internas para otimizar os projetos para uma empresa de carros. Às ve-
9 Reveja a distribuição de tecnologias zes, somos forçados a mudar, a
9 Lembre-se que a inovação se esconde no risco. Encontre as contradições nos inovar, justamente para vencer”, co-
seus projetos e tente resolvê-las
menta Mann.
A
Sterling Commerce, empresa nhados às ações comerciais e
de soluções de serviços para de negócios) e a colaboração
integração de processos, refor- interna. Os departamentos
mulou a estratégia de relacionamento pensarão juntos em como
junto aos clientes. Entendendo que as oferecer as soluções e os ser-
ações de marketing e vendas precisam viços da empresa de maneira
estar cada vez mais alinhadas, a empre- customizada para cada clien-
sa decidiu integrar as demandas destes te. A Sterling Commerce, por
departamentos. A partir de uma mu- exemplo, realiza eventos
dança no organograma, o departamen- pontuais com cada grupo de Marcelo
to de marketing agora se reportará clientes nas regiões em que Ramos,
presidente
diretamente ao time de vendas. O obje- DWXD D ½P GH DSUR[LPiORV da Sterling
tivo é tornar o relacionamento com os do portfólio de soluções per- Commerce
E
ncantar o cliente. Baseada nessa ideia, a Microcity, empresa de outsour- gócios baseados em relacionamento”,
cing de infraestrutura em TI, tem criado uma série de metodologias para comenta Felipe Nacif, diretor da área
melhorar seu relacionamento com de gestão de clientes. Para este ano,
clientes. Entre as ações, está a criação da área uma das principais metas da empresa
chamada gestão de clientes, que funcionará é reforçar uma cultura totalmente
como uma ouvidoria pró-ativa, sob a respon- orientada aos clientes, tendo como ob-
sabilidade do setor administrativo. A nova MHWLYR SULQFLSDO FRQTXLVWDU D ½GHOLGD-
iUHD ½FDUi UHVSRQViYHO SRU PRQLWRUDU FRQV- de deles, explica. Nos próximos meses,
tantemente a satisfação dos clientes e oferecer segundo Nacif, a Microcity pretende
novas soluções que possam contribuir para aumentar o volume de negócios.
Felipe Nacif, da Microcity
em revista
"TTPDJBÎÍP#SBTJMFJSBEF5FMFTTFSWJÎPT
"W#SJH'BSJB-JNB
tBOEBStDPOKJ
DFQt4ÍP1BVMPt41
5FMt'BY
www.abt.org.br
/ÞNFSPt"OPtNBJP
A
prefeitura do Rio EDIÇÃO 2009
de Janeiro criou
um programa de Está quase tudo pronto
incentivos fiscais para para a festa de lançamen-
atrair empresas do setor to do Prêmio Nacional de
de telesserviços para a ci- Telesserviços – edição
dade. Redução de ISS 2009. A comissão organi-
(Imposto sobre Serviços), zadora ainda guarda se-
facilidades de transporte, gredo sobre as novidades
segurança na região e dis- para a premiação deste
ponibilidade de áreas/ ano. Por enquanto, só
imóveis para a instalação das cen-
dades do País, principalmente às adianta que haverá novos
trais de atendimento são alguns
grandes capitais. Essa é uma medi- setores na disputa. Mas,
dos benefícios oferecidos. “O Rio
da importante para o Brasil numa quem quiser ficar por den-
deve servir de exemplo a outras ci-
época de poucas oportunidades de tro do que vem por aí, no
empregos como a que estamos atra- site do Prêmio (www.pre-
MARCAS & MERCADO vessando”, diz Jarbas Nogueira, mionacional.com.br) po-
presidente da Associação Brasileira derá conferir, a partir do
Topázio Silveira Neto, vice-presiden-
de Telesserviços, a ABT. A expec- mês de junho, muitas in-
te da ABT, é o diretor-geral da unida-
tativa do governo é que milhares formações deste grande
de brasileira da Sykes Enterprises,
de novas vagas surjam nos próxi- evento do setor.
instalada em Curitiba. A multinacio-
nal, que acaba de chegar ao País, é es- mos quatro anos, com a chegada
pecializada na área de atendimento ao de mais empresas na cidade.
cliente nos segmentos de tecnologia,
financeiro, telecom, varejo e indús-
tria. A empresa vai iniciar suas opera- ABT NA MÍDIA
ções com 250 PAs. Mesmo sob os efeitos da crise econômica mundial e das novas Leis para a
atividade do telesserviço (as regras do SAC para todo o Brasil e a Lei do
CURSOS 2009 Não Perturbe em São Paulo), o setor ainda tem conseguido se destacar
como um dos maiores geradores de empregos do País. Isso tem despertado a
Para o mês de junho, a ABT progra- atenção da imprensa, tanto em reportagens como também em artigos. Jornal
mou três novos cursos destinados aos da Tarde, Jornal dos Concursos e Empregos, O Globo, Folha Dirigida e
profissionais do setor: Segredos e Folha de S.Paulo são alguns exemplos de veículos em que foram publicadas
reportagens sobre o assunto.
Armadilhas do E-Mail Marketing;
Atendimento por Chat: entre nessa
onda; e Mídia Training para 1SFTJEFOUFEP$POTFMIP%FMJCFSBUJWP 4VQFSJOUFOEFOUF $POTFMIP'JTDBM5JUVMBSFT
Profissionais de Telesserviços. Os cur- 1BVMP/FUP-FJUF "OOB.BSJB1SBEP 'ÈCJP$BSMPT1FSFJSB
sos acontecem no auditório da sede da 1SFTJEFOUF&YFDVUJWP 7JDFQSFTJEFOUFT -VDBT.BODJOJ
"HOBMEP$BMCVDDJ 1BVMP$ÏTBS4BMMFT7BTRVFT
ABT, em São Paulo, e serão ministra- +BSCBT/PHVFJSB
"MFYBOESB1FSJTDJOPUP
dos, respectivamente, por especialis- 7JDFQSFTJEFOUF BENJOJTUSBUJWPöOBODFJSP Francis James Meaney $POTFMIP'JTDBM4VQMFOUFT
tas da AML, Starcoach e Univoz. Os Marcelo Rissato Hamilton Alves Reis -VJT$ÏTBS$-BTNBS
+PSHF%JFHVF[5FOB 0OF[.BSJPEB4JMWB
interessados em participar podem ob- %JSFUPS
-VJ[.BUUBS 1BVMP'FSOBOEP(EF.PVSB
Carlos Umberto Allegretti
ter mais informações sobre datas, ho- 5PQÈ[JP4JMWFJSB/FUo
rários e inscrições pelo telefone (11)
3813-0068 ou pelo e-mail abt@abt.
org.br.
clube do livro Marco Barcellos
A
o encarar uma situação adversa, há os que que, de fato, mudarão as regras do jogo. É claro
sofrem com a crise e os que enxergam as que existe um percentual pequeno destes pionei-
grandes oportunidades. Sempre que a hu- ros do tempo. A minoria animada que faz a maio-
manidade passa por uma fase turbulenta, como a ria dançar. Mas nem só de inovadores sobrevive
atual, a sociedade busca formas de responder às uma organização. Para variar, o segredo está no
novas demandas para encontrar um ponto de equi- equilíbrio e Neves aponta as três principais cate-
líbrio. Essa é a proposta central de “Tempo de pen- gorias diferenciadas de colaboradores de qualquer
sar fora da caixa”, o terceiro livro do escritor, organização: os game-players (que simplesmente
pesquisador e consultor Ricardo Neves. Conteúdo e jogam o jogo), os game-changers (fazedores de
timing perfeitos para esse momento de ruptura mudança, os inovadores) e os perigosos game-blo-
que balançou os alicerces do capitalismo e sacudiu ckers (aqueles que não querem mais jogar, são cé-
a economia globalizada do século XXI. ticos e até sabotadores). O segredo é achar o
Os acontecimentos recentes aceleram o principal ve- equilíbrio ideal para a empresa, combinando os
tor no desenvolvimento da humanidade: a inovação. A dois primeiros grupos e livrando-se rapidamente
velocidade das ondas de inovações tecnológicas vem dos zumbis da organização.
FUHVFHQGRVXEVWDQFLDOPHQWHGHVGHDSULPHLUDQR½- Os fazedores de mudança representam a verda-
nal do século XVIII, com o ferro e a energia hidráulica. deira classe criativa propulsora da economia do co-
Passando pela segunda, com as caldeiras e estradas de nhecimento. E as empresas estarão cada vez mais
ferro. Depois vieram a eletricidade e o motor à combus- em busca dos alternativos criadores. Viveremos
tão, seguidos dos avanços na petroquímica e a conquis- uma guerra intensa e silenciosa pelos talentos ino-
ta do espaço, até chegar à quinta onda, com o YDGRUHV$DWUDomRHUHWHQomRGHVWHVSUR½VVLRQDLVMi
desenvolvimento da tecnologia da informação e da bio- pXPJUDQGHGHVD½R(RSULQFLSDOGHOHVpFULDUXP
tecnologia. As mudanças recentes na história da hu- sistema de gestão que valorize o talento criativo e
manidade nos empurraram para a Era da Economia do incentive uma atitude contínua de inovação. Os
Conhecimento. A Sociedade Digital Global já é uma re- modelos mais modernos de gestão estão migrando
alidade, mas não dá para garantir qual será a sexta de um sistema de comando e controle para a criação
onda na transição da era pós-industrial. de conselhos e comitês pautados pela força da cola-
Neves faz algumas apostas: um mundo cada vez mais boração, como funções matriciais intensas e res-
complexo e interdependente, a incerteza sobre o futuro ponsabilidades cada vez mais horizontais e globais.
e alta volatilidade, novas formas de produção e consu- O livro apresenta ferramentas para escaparmos
mo ligadas ao conhecimento, e a decadência de produ- da prisão cognitiva em que nos metemos. Neves
tos de baixo valor agregado. Neves mantém o seu estilo conta histórias ilustrativas de recusa à mudança e
provocador, em um cuidadoso trabalho de pesquisa que exemplos de como começar, de forma prática, a
XQHRVHXSDSHOGHH[SORUDGRUDXPWRTXHUH½QDGR HQFDUDURGHVD½RGHLQRYDU3RU½PHOHWUD]XPD
sempre embasado em referências de primeira linha boa-nova: o mundo está de cabeça para baixo.
como William Bernstein e Guerreiro Ramos. Para pessoas que, como eu, trabalham em organi-
2DXWRULGHQWL½FDGHIRUPDFODUDRSULQFLSDO zações game-changers, é uma dádiva conviver
agente da mudança iminente: o indivíduo. neste ambiente futurista. Particularmente, eu
Cada vez mais preparadas, informadas, ocupa- adoro fazer parte dessa minoria animada. E você,
das, exigentes e colaborativas, serão as pessoas está preparado para dançar?
Título: Tempo de pensar fora da caixa - A grande transformação das Marco Barcellos é diretor de marketing da Cisco e
organizações rumo à economia do conhecimento mestrando da FGV-SP
Autor: Ricardo Neves
E-mail: marcobar@cisco.com
Editora: Campus - Elsevier (2009)
Páginas: 236 Para críticas e sugestões, visite o blog
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