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INTRODUÇÃO

“A Sagrada Unção dos Enfermos, como a Igreja Católica professa e


ensina, é um dos sete Sacramentos do Novo Testamento, instituído por Nosso
Senhor Jesus Cristo, conforme se pode entrever numa passagem do
Evangelho de São Marcos (Mc 6,13), recomendado aos fiéis e promulgado,
depois, pelo Apóstolo São Tiago, irmão do Senhor: Está enfermo algum de
vós? Mande chamar os presbíteros da Igreja; e estes rezem sobre ele,
ungindo-o com o óleo no nome do Senhor. E a oração da fé salvará o enfermo
e o Senhor restabelecê-lo-á; e, se tiver cometido pecados, ser-lhe-ão
perdoados (Tg 5,14-15)(1)”.1

A doença e os anos de velhice são uma etapa muito importante da transformação à


imagem de Cristo, pois trata-se explicitamente da configuração ao Cristo sofredor
obediente totalmente ao seu Pai, antes de lhe entregar o seu espírito. O meio por excelência
que nos é oferecido pela Igreja para nos assistir nesta etapa é o Sacramento da Unção dos
Enfermos.
Neste pequeno trabalho tentei colocar algumas das ideias que, a meu ver, são
essenciais para compreender um pouco melhor o sacramento da Unção dos Enfermos.
A compreensão de que a ideia da proximidade do fim da vida foi mudando ao longo
dos tempos e continua ainda em mudança, pode fazer-nos perceber o quanto têm a ver os
sacramentos com a própria vida em sociedade e como a sua prática pastoral muda ao longo
dos tempos, conforme a mentalidade da sociedade muda também, mantendo porém a sua
essencialidade e centralidade em Cristo e na Igreja.

1
Paulo VI - Sacram Unctionem Infirmorum. Roma, 1972.

1
COMPREENSÃO DA DOENÇA E DA MORTE

Diante do sacramento da Unção dos Enfermos, a divisão entre teologia dogmática


ou sistemática e teologia prática mostra com particular clareza os seus limites. Uma teoria
do sacramento que ignore a experiência da doença e as suas formas históricas é de todo
impraticável.
Por outro lado, a reflexão sobre o sacramento exige que se faça uma reflexão de
carácter bíblico.
Ambas são essenciais para a compreensão quer deste, quer de todos os sacramentos,
uma vez que eles são inscritos na vida do Homem e é a vida do Homem que neles se
coloca.2
A doença introduz a dúvida nos confrontos da esperança da qual antes o sujeito
vivia. A primeira forma de dúvida está ligada à crise da relação de proximidade com as
pessoas mais queridas. A dúvida diz respeito à fiabilidade daquela relação. Assume com
facilidade a forma mais precisa de suspeita nos confrontos dos outros. Os testemunhos dos
salmos sobre o tema são numerosos e eficazes; as lamentações individuais, que fazem
sempre referência ao imaginário da doença, pululam de inimigos:

“Os meus inimigos falam mal de mim e dizem:


«Quando morrerá e será esquecido o seu nome?»
Os que me visitam dizem palavras triviais,
o seu coração está cheio de malícia.
Mal saem à rua, dão-na logo a conhecer.
Todos os que me odeiam murmuram contra mim
e planeiam contra mim toda a espécie de mal:
«Uma doença maligna o atingiu,
donde está deitado não voltará a erguer-se.»
Até o meu amigo íntimo, em quem eu confiava

2
Estas ideias estão contidas no volume: ANGELINI, Giuseppe – La Malattia, tempo di
Conversione. In Celebrare il sacramento dell’unzione degli infermi. Org. Andrea Grillo – Eugenio Sapori.
Roma:Edizioni Liturgiche, 2005.

2
e que comia do meu pão, até ele se levantou contra mim.”3

Será a suspeita uma paranóia ou é justificada pela qualidade das palavras que o
doente escuta de quem vem visitá-lo? O doente considera falsas as palavras bondosas que
os amigos pronunciam; parecem-lhes falsos também os silêncios que esses mantêm na sua
presença, a propósito da qualidade da sua doença.
Quando falha a linguagem ordinária, que se usa no quotidiano, esta deveria dar
lugar a uma outra linguagem, a linguagem religiosa, que permitiria falar com os doentes
dando-lhes uma outra perspectiva e não escondendo deles o facto da morte. Esta linguagem
era usada uns tempos atrás, agora não se fala, não se conhece esta linguagem e por isso
esconde-se a realidade, aniquila-se para não se lidar com ela. 4
Nas várias épocas históricas o Homem interpretou de modo diferente o mistério da
doença e da morte.
A procura histórica propõe globalmente quatro modelos diferentes de enfrentar o
mistério da morte:
1 – A MORTE DOMESTICADA
Num primeiro modelo cultural a morte surge como algo que se vive em
comunidade, tal como qualquer acontecimento importante da vida.
A morte é celebrada com uma cerimónia, mais ou menos solene, onde se sublinha a
solidariedade do indivíduo que está a morrer com a sua estirpe e a sua comunidade.
O contexto é essencialmente comunitário em toda a passagem do morrer para a
morte. Os ritos que se celebram no quarto do moribundo ou aqueles da mais antiga liturgia
fúnebre, exprimem a convicção de que a vida de um homem não é um destino individual,
mas um elo da cadeia fundamental e ininterrupta da sua família.
A morte não é só um drama pessoal, mas envolve também a comunidade que tem a
função de manter a continuidade da espécie. A ritualização ajuda a dar um sentido
comunitário ao morrer, fazendo superar a tragicidade do evento, evitando o facto de que a

3
Sl 41,6-10.
4
Estas ideias estão contidas no volume: ANGELINI, Giuseppe – La Malattia, tempo di
Conversione. In Celebrare il sacramento dell’unzione degli infermi. Org. Andrea Grillo – Eugenio Sapori.
Roma:Edizioni Liturgiche, 2005.

3
morte possa constituir uma aventura solitária. O morrer deve resultar um fenómeno público
que envolve a comunidade inteira.
2 – O segundo modelo que encontramos na história, acontece deslocando o
significado do morrer de um acontecimento comunitário para uma leitura que privilegia o
indivíduo. Esta passagem acontece sobre o influxo do ambiente monástico-canonical. Aqui
a relação tradicional entre a pessoa e os outros deu uma reviravolta: o sentido da identidade
própria suplantou a submissão ao destino colectivo. A pessoa no momento da morte
separava-se da comunidade, tomando consciência da própria decisão pessoal. O Homem
encontrava-se pessoalmente diante de uma escolha definitiva. Aflorava então o problema
da própria salvação; diante do problema do “para além da morte” nascia a exigência do
fazer celebrar missas, de constituir fundações pias para a salvação da alma. O instrumento
essencial para tal empresa que permitiu aos homens deste tempo assegurar a continuidade
entre a vida aqui e o “para além” foi o testamento. Esse serviu ao mesmo tempo para salvar
o amor da terra e para fazer investimentos no céu, graças ao trânsito de uma boa morte e à
potente intercessão dos sufrágios. A Idade Média revela-se muito atenta a estes fenómenos.
É neste modelo que encontramos a separação mais acentuada entre corpo e alma:
corpo que goza e sofre, por um lado e alma imortal que encontra a sua libertação na morte.
O corpo desapareceu então debaixo da reserva de uma ressurreição admitida como dogma
imposto, mas estranho à sensibilidade comum. A ideia de uma alma imortal conquista
quase todas as mentalidades. Esta nova escatologia determinou a substituição da palavra
«morto» com outras perífrases como: “entregou a alma – Deus acolha a sua alma” e fez
surgir o fenómeno da ocultação do cadáver e do seu rosto, pois os traços do morto podiam
despertar emoções, meter medo. Afastada a vista do cadáver através do uso do caixão,
restabelecia-se a antiga familiaridade com a morte e tudo caminhava como antes. A
solenidade do rito do funeral ajudava a isto. A ocultação definitiva do cadáver e o uso
muito prolongado do testamento eram, sem dúvida, os dois elementos mais significativos
deste segundo modelo.
3 – A MORTE DO OUTRO
Neste terceiro modelo, passa-se da atenção da comunidade e da situação da pessoa
diante da morte à dimensão mais afectiva e familiar. A família nas suas componentes

4
afectivas assumia um papel importante na leitura do evento do morrer. A relação com o
outro visto como objecto do próprio amor adquiria um lugar particularmente relevante,
dando uma reviravolta na interpretação cultural do morrer.
A morte do outro suscita um sofrimento um tempo reprimido; as cerimónias diante
do leito de morte e aquelas do luto, que antes eram colocadas como barreiras a um excesso
de comoção, foram despojadas do seu carácter ritual e reinventadas como expressão
espontânea da dor dos sobreviventes. No entanto, é importante verificar que os parentes
choravam a separação física daquele que passou mas não o facto de morrer. Pelo contrário,
a morte muda de rosto e deixa de ser triste, é exaltada como um momento desejável:
tornou-se patética e bela como a natureza. O desejo de que o amado continue a viver fazia
aparecer a morte como uma boa sorte.
Mas a morte não poderia apresentar-se como o rosto da beleza suprema, se não
tivesse deixado de ser associada ao mal, ao pecado, à pena moral.
Isto comportou a queda da crença no inferno, mesmo conservando-se entre os
católicos a ideia de uma purificação.
4 – A MORTE INVERTIDA
Este quarto modelo corresponde à situação actual.
A atitude diante da morte determina-se na hipótese impossível do sucesso; essa já
não tem sentido porque é sinal de falência, de um erro.
Tenta-se proteger o moribundo ou o doente grave das suas próprias emoções
escondendo-lhe a gravidade do seu estado. O moribundo, por seu lado, quando adivinha
este jogo, responde com a sua cumplicidade, para não desiludir a presença dos outros. As
relações à volta do moribundo são, a partir daquele momento, determinadas pelo respeito
desta mentira ditada pelo amor. O moribundo é privado da alegria da comunhão com os
outros. As dinâmicas hospitalares hodiernas agravam e colocam a hipótese de tal visão. A
protecção através das mentiras suprime a comunhão entre o que parte e os que ficam.
Para além disto, tende-se a afastar qualquer forma de mal. No entanto, o problema
da morte permanece, “a esta pergunta a sociedade propõem hoje duas respostas, uma banal
e a outra aristocrata.

5
A primeira é uma confissão maciça da impotência: não admitir a existência de um
escândalo que não se pode impedir, fazer como se não existisse... Um pesado silêncio veio
assim a estender-se sobre a morte”.5 Ou então reduz-se a morte à insignificância de outro
acontecimento qualquer do qual se fala com ostentada indiferença. Nos dois casos o
resultado é o mesmo: nem o indivíduo nem a sociedade têm consistência bastante para
reconhecer a morte.
No entanto, a experiência do mal e da morte é mais profunda no coração do
homem, e o drama está sempre aí presente.
Muitas vezes, por parte de sociólogos e psicólogos, propõe-se a reconciliação da
morte com a felicidade, tornando a morte quase invisível.
Seguramente o modo de viver o morrer evidencia o tipo de fé ou o contexto cultural
que anima e qualifica o ambiente no qual a pessoa se encontra a viver e a morrer.
No âmbito cristão só a fecundidade e a provocação do anúncio evangélico podem
oferecer o verdadeiro e vivo significado do morrer que constitui um facto universal, mas
que não é vivido no mesmo espírito pelas pessoas, e também, se calhar, pelos discípulos do
Senhor.
A aproximação histórica, mesmo em linhas muito breves e sumárias, “faz-nos
entender que o anúncio-acolhimento, através da fé, da Boa-Nova ainda não é a
cristianização da mentalidade e esta é um processo de longa duração, sobretudo quando
mete em causa seja o tecido social, seja a atitude diante da morte. A aproximação histórica
é frutuosa para todas as épocas e convida os cristãos e em particular os sacerdotes a não
considerar a atitude diante da morte e a pastoral dos funerais como um problema particular
mas como um problema que tem uma ligação muito directa com o essencial da fé
evangélica e com o seu anúncio” (P-M. Gy). O estilo do morrer indica a qualidade da fé
presente na comunidade cristã.
A história coloca também outro problema: a visão do homem. Só uma autêntica
antropologia teológica pode ajudar a começar um verdadeiro discurso teológico-pastoral-

5
Ph. Áries – L’uomo e la morte..., citado por DONGHI, Antonio – Io sono la Risurrezione e la
Vita. Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, 1996.

6
litúrgico sobre o celebrar o mistério da morte. A sensibilidade contemporânea sobre este
ponto pode dar seguramente um indispensável contributo.

A REFLEXÃO TEOLÓGICA

O destino último da pessoa não é um lugar, nem uma coisa, também não é uma
realidade vaga e com poucos contornos. O destino último da pessoa tem os contornos de
Cristo, é qualificado pela relação definitiva com Ele, à sua imagem, na ressurreição.
É importante colher a centralidade do evento pascal para ler de modo fecundo o
mistério do morrer.
Hoje fala-se de uma redescoberta da escatologia por parte da teologia ocidental,
seja protestante, seja católica. Diante de uma multiplicidade de pontos de vista e uma
diversidade de hermenêuticas de conteúdos, “a solução possível, de um ponto de vista
cristão, parece-nos unicamente aquela afirmativa: uma vez que se tenha na devida conta
que falar de «escatologia» em termos cristãos significa falar do último, definitivo
cumprimento das promessas de Deus Salvador: cumprimento que se verifica e é para nós
um «já acontecido» em Jesus Cristo morto e ressuscitado, acontecido no tempo... No
ressuscitado, o horizonte escatológico dá-se como determinação: isto significa, então, que a
afirmação da ressurreição Nele é afirmação escatológica resolutiva sobre a humanidade e
sobre o homem... A afirmação de que Cristo ressuscitado é o escatológico concreto pedirá
para ser precisada seja em relação ao «regresso» ou à sua «parusia», seja em relação ao
juízo... Uma hermenêutica da afirmação da fé sobre o «regresso» de Cristo é possível no
sentido de que essa quer exprimir a tradução última ou o cumprimento definitivo da
ressurreição de Cristo em nós ou – correlativamente – da nossa participação na situação do
Ressuscitado... Quanto ao «juízo» será preciso, sem dúvida, aceitar que esse entende
sublinhar que o eschaton cristão é descriminante”.6

6
G. Moioli, o.c., citado por DONGHI, Antonio – Io sono la Risurrezione e la Vita. Città del
Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, 1996.

7
Como reflexo deve dar-se atenção a definir a relação que intercorre entre o ser na
ressurreição de Cristo e o morrer da pessoa. “O problema não colocará nos termos: «O que
acontece depois da morte»; mas nos termos: «Como e em que condições o morrer do
homem é assumido no processo escatológico da ressurreição em Cristo», e então é um
«acabar» que culmina na novidade escatológica definitiva. Não é o morrer do homem
como tal que determina, de maneira mais ou menos automática, a sua ordem escatológica:
mas a ressurreição de Cristo, enquanto se torna possibilidade real para o homem que vive e
morre n’Ele”.7
Estas são algumas afirmações que a teologia é chamada a afrontar no âmbito dos
novíssimos, sobretudo à luz da ressurreição que colhe a sua valência na contemplação de
Cristo morto e ressuscitado.8

A UNÇÃO DOS ENFERMOS: SALVAÇÃO E CURA

A questão da “eficácia” do sacramento da unctio infirmorum coloca-se com aquela


que já em 1978 G. Mioli reconhecia como questão da “natureza” de tal sacramento, pela
qual a alternativa entre a consideração do “sujeito que está a morrer” e da “situação de
doença” representou uma articulação importante do debate teológico, da Escolástica até
hoje. Mesmo hoje, a problemática deve ser enfrentada à luz de algumas premissas
qualificáveis, que facilmente se tornam lugares comuns da consciência teológica
contemporânea.
O lugar do sacramento passou da morte à doença. Prevaleceu o relevo da “situação
de doença” em relação ao “sujeito que está a morrer”. No entanto, a redescoberta da
dimensão da doença foi recebida, pelo menos implicitamente, com um efeito objectivo de
“remoção” da questão da morte.
A Unção dos Enfermos não é uma simples intervenção sacra in extremis no interno
de uma realidade já, infelizmente, sabida, mas é uma experiência simbólico-ritual da
Páscoa, que revela a profundidade e a eficácia de uma realidade mal-entendida e afastada.

7
IDEM.
8
Sobre estas e outras questões em relação à morte pode ler-se: DONGHI, António – Io Sono la
Risurrezione e la Vita. Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, 1996.

8
A doença e a morte não são o que já se conhece, e sobre o que a Igreja tem qualquer coisa
de religioso a dizer, mas são realidades das quais só conhecemos perspectivas parciais e
arriscadas abstracções, das quais o sacramento deveria ou quereria fazer-nos ter
experiência plenária, que enquanto tal só pode ser “simbólica”, por “sinais”, por
invocações e evocações, por gestos e sons, por palavras e silêncios.
É como se a Igreja, num contexto extremamente delicado como aquele da doença
grave, reconhecesse poder aceder à verdade da doença e da morte só através daqueles
“ritos dos doentes”, que anunciam simbolicamente a eficácia do Mistério Pascal aqui e
agora.9

A “RECEPTIO” DO RITO DA UNÇÃO DOS ENFERMOS EM PORTUGAL

A Comissão nacional da pastoral da saúde começou o seu papel em 1985 com o


encargo de coordenar o serviço religioso nos hospitais, com a animação de toda a
comunidade da saúde (doentes, profissionais, voluntários...). A pastoral individuou três
grandes orientações: 1) humanização para todos (cristãos ou não cristãos, doentes,
profissionais); 2) evangelização (anunciar Cristo) para os crentes e aqueles que desejam
aprofundar a própria fé; 3) sacramentalização (penitência, eucaristia e unção) para os
doentes que o peçam. Os capelães não são só distribuidores de sacramentos, são
fundamentalmente servidores da pessoa humana a quem querem dar atenção.
São evidenciados dois âmbitos da pastoral: 1) o hospital (capelães, voluntários,
ministros extraordinários da Eucaristia, profissionais em comissões de ética e de
humanização) e 2) a paróquia (os doentes são paroquianos de pleno direito; os visitadores
têm uma vocação específica na comunidade cristã; os movimentos que desenvolvem
assistência aos doentes devem ser inseridos numa acção comum; a catequese dos doentes é
necessária como também a celebração comunitária dos sacramentos).

9
GRILLO, Andrea – L’unzione degli Infermi: Salvezza e Guarigione. In Celebrare il sacramento
dell’unzione degli infermi. Org. Andrea Grillo – Eugenio Sapori. Roma:Edizioni Liturgiche, 2005.

9
É sublinhada a importância da educação para a saúde e a dos operadores da pastoral
da saúde e a coordenação das actividades da Comissão nacional, dos Conselhos diocesanos
e das capelanias hospitalares.
Algumas experiências inovadoras:
1 – Encontros nacionais de pastoral da saúde;
2 – Seminários teológico-pastorais;
3 – Dias inter-paroquiais com encontros de grupos para colocar em comum
experiências e dificuldades.
Existe colaboração com o estado mediante algumas campanhas de sensibilização e
a presença seja do conselho de ética para as ciências da vida seja nas comissões éticas.
Alguns desafios em Portugal são os da vida e da saúde, como também a
solidariedade, mas há também os que implicam a profecia e a evangelização junto com o
desafio da organização para ir ao encontro da pessoa humana naquele que é o seu mistério:
a doença e o sofrimento. Mas reconhecendo que para nós cristãos, só Cristo dá sentido à
vida.10

10
SAPORI, Eugénio – La “Receptio” In Alcune Chiese Europee. In Celebrare il sacramento
dell’unzione degli infermi. Org. Andrea Grillo – Eugenio Sapori. Roma:Edizioni Liturgiche, 2005.

10
CONCLUSÃO

Quando pensei realizar um trabalho sobre a Unção dos Enfermos, considerei que
seria difícil encontrar algo a dizer sobre o assunto e imaginei fazer algo sobre a celebração
em si. Ao elaborar o trabalho dei-me conta de que dez páginas são muito poucas para tudo
aquilo que achava importante dizer, o esquema que inicialmente pensava foi
completamente modificado e o resultado foi este.
Dei-me conta de que precisava talvez de todo o semestre para estudar só este
sacramento.
Gostei de realizar este trabalho e teve o condão de criar em mim um grande desejo
por aprofundar o tema e perceber a sua beleza. Talvez seja um dos mais complexos porque
nos coloca em contacto com a nossa fragilidade e finitude, mas é também aqui neste limite
que entendemos a nossa igualdade como criaturas criadas à imagem e semelhança de Deus
e podemos compreender melhor o Mistério Pascal.

11
BIBLIOGRAFIA

Paulo VI - Sacram Unctionem Infirmorum. Roma, 1972.

Org. Andrea Grillo – Eugenio Sapori - Celebrare il sacramento dell’unzione degli


infermi. Roma:Edizioni Liturgiche, 2005.

DONGHI, Antonio – Io sono la Risurrezione e la Vita. Città del Vaticano: Libreria


Editrice Vaticana, 1996.

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO................................................................................................................. 1
COMPREENSÃO DA DOENÇA E DA MORTE....................................................................... 2
A REFLEXÃO TEOLÓGICA............................................................................................... 7
A UNÇÃO DOS ENFERMOS: SALVAÇÃO E CURA............................................................. 8
A “RECEPTIO” DO RITO DA UNÇÃO DOS ENFERMOS EM PORTUGAL............................... 9
CONCLUSÃO.................................................................................................................. 11
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................... 12
ÍNDICE........................................................................................................................... 13

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