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ADRIANE NEGRELLI
ADRIANO JOSÉ DA SILVA
CARLOS HENRIQUE P. CALDEIRA
FLÁVIA TODESCHINI
GISLAINE RODRIGUES AIRES
PAULO FABRÍCIO RAMOS JABUR
1 CONCEITO ........................................................................................................................ 3
2 ALÍQUOTAS E BASES DE CÁLCULO DIFERENCIADAS ............................................. 3
3 BASE DE CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO ..................................................................... 4
4 CUSTOS E DESPESAS INDEDUTIVEIS ......................................................................... 7
5 TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES COM EXIGIBILIDADE SUSPENSA .......................... 8
6 AJUSTE DE VALOR DO PATRIMONIO LÍQUIDO .......................................................... 9
7 RESERVA DE AVALIAÇÃO ............................................................................................ 9
8 AMORIZAÇÃO CONTÁBIL DO ÁGIO OU DESÁGIO ...................................................... 10
9 PROVISÕES NÃO DEDUTIVEIS ...................................................................................... 10
10 FORNECIMENTO PARA ENTIDADES PÚBLICAS ...................................................... 11
11 RECEITA DE EXPORTAÇÃO PARA O EXTERIOR ...................................................... 12
12 ATIVIDADE RURAL ....................................................................................................... 13
13 ALÍQUOTAS ................................................................................................................... 16
14 CRÉDITO DE CSLL ....................................................................................................... 17
15 BASE DE CÁLCULO NEGATIVA ................................................................................. 18
16 LUCRO PRESUMIDO OU ARBITRADO ....................................................................... 19
17 COOPERATIVAS ........................................................................................................... 23
18 PESSOAS JURIDICAS SEM FINS LUCRATIVOS ........................................................ 24
19 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................. 25
1. CONCEITO
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HIGUCHI, Hiromi, Fábio Hiroshi e Celso Hiroyuki, Imposto de Renda das Empresas, interpretação e prática,
33° Edição 2008 – IR Publicações 2008, Pág 801.
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(.....)
I. não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a
qualquer titulo ( redação dada pela LC n° 104, de 10/01/2001).
II. aplicar integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus
objetivos institucionais;
III. manter escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de
formalidades capazes de assegurar sua exatidão.
Mas nem por isso que outra entidade pode gozar de isenção de
contribuição social, como nas empresas com imunidade. Por exemplo a MP. n° 213,
de 10/09/2004, instituiu o Programa Universidade para Todos – PROUNI, destinado
à concessão de bolsas de estudo integrais ou parciais pelas instituições provadas de
ensino superior, com ou sem fins lucrativos. Também ficará isenta do IRPJ, CSLL,
PIS e COFINS. A IN n° 456, de 05/10/2004, disciplinou a concessão dos benefícios
para as instituições que aderirem ao PROUNI.
a) participação de debêntures
Essa despesa continua sendo dedutível
b) participação dos empregados
Para efeito da CSLL, a despesa continua sendo dedutível, ainda que
seja indedutível, eventualmente, na determinação do lucro real por
inobservância da legislação, visto que não há vedação ou limitação
para a CSLL. (Hiromy Higushi, pág 805)
c) participação de administradores
A CSLL tem sua base de cálculo própria e, como não há lei vedando
a dedução daquelas participações na determinação da base de
cálculo da CSLL, em princípio poderia dizer que a dedutibilidade
continua, mas o risco de autuação pela Receita Federal é grande por
causa do entendimento do fisco com base no art. 49 da IN n° 93/97.
(Hiromi Higushi, pág 805)
Art. 49. Aplicam-se à contribuição social sobre o lucro líquido as mesmas
normas de apuração e de pagamento estabelecidas para o imposto de renda
das pessoas jurídicas, observadas as alterações previstas na Lei nº 9.430, de
1996
d) participação de partes beneficiarias
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HIGUCHI, Hiromi, Fábio Hiroshi e Celso Hiroyuki, Imposto de Renda das Empresas, interpretação e prática,
33° Edição 2008 – IR Publicações 2008, Pág 805 e 806.
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7. RESERVA DE REAVALIAÇÃO
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HIGUCHI, Hiromi, Fábio Hiroshi e Celso Hiroyuki, Imposto de Renda das Empresas, interpretação e prática,
33° Edição 2008 – IR Publicações 2008, Pág 806 e 807.
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patrimonial não encontra previsão legal, não podendo ser exigida do contribuinte.
Não se aplica à presente questão o art. 57 da Lei n° 8.981/95, pois tal dispositivo
não determina que a base de cálculo da CSLL seja idêntica à base de cálculo do
IRPJ, nem que as adições devem ser as mesmas (ac. n° 107-07.315/2003 no DOU
de 10/12/2003).
“A lei n°8.003/90 está mal redigida, fato que poderá provocar inúmeros
litígios judiciais, visto ter sido a intenção do legislador a de aplicação restrita
aos contratos com prazo de execução superior a doze meses. Isso não está
escrito em nenhum dos artigos da Lei. Assim, as empresas que venderem
veículos ou máquinas para órgãos públicos ou sociedades de economia
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HIGUCHI, Hiromi, Fábio Hiroshi e Celso Hiroyuki, Imposto de Renda das Empresas, interpretação e prática,
33° Edição 2008 – IR Publicações 2008, Pág 808.
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Mas quanto à CSLL das pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real já está
pacificado nas jurisprudências administrativas e judiciais que a imunidade de tributo
sobre a receita não atinge os lucros das empresas. Por exemplo: A receita da
venda de livros, jornais e periódicos tem imunidade de impostos mas o lucro
gerado por essa receita não tem imunidade de imposto de renda sobre o lucro.
Hiromy cita que no caso de pessoa jurídica tributada pelo lucro presumido,
o entendimento é defensável, mas não é pacífico. É defensável porque, no lucro
presumido, a CSLL é calculada diretamente sobre a receita. O fato de aplicar o
coeficiente de 12% sobre a receita e depois aplicar a alíquota nada altera porque a
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HIGUCHI, Hiromi, Fábio Hiroshi e Celso Hiroyuki, Imposto de Renda das Empresas, interpretação e prática,
33° Edição 2008 – IR Publicações 2008, Pág 810.
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Constituição dispõe que a contribuição social não pode incidir sobre a receita
decorrente da exportação.
pela pessoa física e pela pessoa jurídica poderá ser compensado com o
resultado positivo obtido nos anos-base posteriores.
O art. 15 da Lei nº 9.065 de 1995, veio dispor que o prejuízo fiscal apurado
a partir do encerramento do ano-calendário de 1995, poderá ser compensado,
cumulativamente com os prejuízos fiscais apurados até 31-12-94, com o lucro
líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação do imposto
de renda, observado o limite máximo, para compensação, de 30% do referido
lucro líquido ajustado.
13. ALÍQUOTAS
O art. Daquela lei diz que o art. 17 produz efeitos a partir do primeiro dia do
quarto mês subseqüente ao da publicação da MP n° 413, de 2008. Como
essa MP foi publicada no dia 03/01/2008, o aumento da alíquota da CSLL
seria aplicado para os fatos geradores ocorridos a partir de 01/05/2008,
conforme determina a IN n° 810 de 21/01/2008.
Continua o autor:
Art. 32. A pessoa jurídica não poderá compensar seus próprios prejuízos
fiscais, se entre a data da apuração e da compensação houver ocorrido,
cumulativamente, modificação de seu controle societário e do ramo de
atividade.
Art. 33. A pessoa jurídica sucessora por incorporação, fusão ou cisão não
poderá compensar prejuízos fiscais da sucedida.
Parágrafo único. No caso de cisão parcial, a pessoa jurídica cindida
poderá compensar os seus próprios prejuízos, proporcionalmente à parcela
remanescente do patrimônio líquido.
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HIGUCHI, Hiromi, Fábio Hiroshi e Celso Hiroyuki, Imposto de Renda das Empresas, interpretação e prática,
33° Edição 2008 – IR Publicações 2009, Pág 837 e 838.
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13
PAULSEN, Leandro. Direito tributário: Constituição e Código Tributário à luz da doutrina e da jurisprudência.
8. ed. rev. atual. – Porto Alegre: Livraria do Advogado: ESMAFE, 2006. p. 578.
14
COELHO, Sacha Calmon Navarro, 1940 -. Curso de direito tributário brasileiro. – Rio de Janeiro: Forense,
2006. p.501.
15
HIGUCHI, Hiromi, Fábio Hiroshi e Celso Hiroyuki, Imposto de Renda das Empresas, interpretação e prática,
33° Edição 2008 – IR Publicações 2008, Pág 58.
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16
HIGUCHI, Hiromi, Fábio Hiroshi e Celso Hiroyuki, Imposto de Renda das Empresas, interpretação e prática,
33° Edição 2008 – IR Publicações 2009, Pág 59.
17
COELHO, Sacha Calmon Navarro, 1940 -. Curso de direito tributário brasileiro. p. 501.
18
PAULSEN, Leandro. Direito tributário: Constituição e Código Tributário à luz da doutrina e da jurisprudência.
p. 846.
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Neste sentido:
Por sua vez, “as pessoas jurídicas que tiverem receita bruta proveniente do
exercício de mais de uma atividade, a base de cálculo da CSLL será apurada
mediante aplicação do percentual de 32% sobre a receita bruta da atividade
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Adverte o citado tributarista: “Os percentuais de presunção de lucro, tanto para incidência do imposto de
renda como da CSLL deveriam ser iguais. Não tem sentido os percentuais de presunção do lucro serem
diferentes. Na gestão do anterior Secretário da Receita Federal foi abandonado completamente o critério
técnico ou de justiça fiscal nas alterações da legislação tributária federal, prevalecendo o critério
arrecadatório. A atual administração continua usando o mesmo critério. Se tivesse utilizado critério técnico, ao
aumentar o percentual de 12% para 32% na atividade de prestação de serviços, o percentual para a venda de
mercadorias deveria passar de 12% para 8% e o de revenda de combustíveis para consumo deveria passar
de 12% para 1,6%. O percentual de 12% para determinação da base de cálculo da CSLL na revenda de
combustíveis para consumo significa tributar a diferença entre o preço de venda e o de compra como se
fosse lucro líquido, tendo em vista a pequena margem de lucro dessa atividade”. HIGUCHI, Hiromi, Fábio
Hiroshi e Celso Hiroyuki, Imposto de Renda das Empresas, interpretação e prática, 33° Edição 2008 – IR
Publicações 2008, Pág 59.
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“Se as empresas prestadoras de serviços que empregam materiais por sua conta e responsabilidade estão
enquadradas no caput do art. 15 da Lei nº 9.249/95, para determinação da base de cálculo do imposto de
renda, essas empresas não estão enquadradas no inciso III do § 1º do art. 15 dessa lei. Com isso, o
percentual aplicável na determinação da base de cálculo da CSLL continuará sendo o de 12%. Esse
entendimento é aplicável, também, para outras atividades em que o lucro presumido é determinado pela
aplicação do percentual de 8% sobre a receita bruta como ocorre com as empresas de serviços hospitalares”.
HIGUCHI, Hiromi, Fábio Hiroshi e Celso Hiroyuki, Imposto de Renda das Empresas, interpretação e prática,
33° Edição 2008 – IR Publicações 2009, Pág 59.
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17. COOPERATIVAS
Destaca o autor:
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HIGUCHI, Hiromi, Fábio Hiroshi e Celso Hiroyuki, Imposto de Renda das Empresas, interpretação e prática,
33° Edição 2008 – IR Publicações 2009, Pág 60.
22
Relativamente aos fatos geradores ocorridos a partir de 01-01-03, a alíquota da CSLL, instituída pela Lei nº
7.689/88, será de 9% (art. 37 da Lei nº 10.637/02). A vigência do adicional de 1% era até 31-12-2002. Com
isso, o ônus tributário continua o mesmo”. HIGUCHI, Hiromi, Fábio Hiroshi e Celso Hiroyuki, Imposto de
Renda das Empresas, interpretação e prática, 33° Edição 2008 – IR Publicações 2009, Pág 61.
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A Lei nº. 7.689/88 que instituiu a contribuição social sobre os lucros dispõe
em seu art. 4º que são contribuintes as pessoas jurídicas domiciliadas no País
e as que lhes são equiparadas pela legislação tributária, sem que tenha
concedido qualquer isenção. A Receita Federal expediu o ADN nº. 17, de 30-
11-90, esclarecendo que a CSLL não é devida pelas pessoas jurídicas que
desenvolvam atividades sem fins lucrativos tais como fundações, associações
e sindicatos.
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HIGUCHI, Hiromi, Fábio Hiroshi e Celso Hiroyuki, Imposto de Renda das Empresas, interpretação e prática,
33° Edição 2008 – IR Publicações 2009, Págs 180 e 181.
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HIGUCHI, Hiromi, Fábio Hiroshi e Celso Hiroyuki, Imposto de Renda das Empresas, interpretação e prática,
33° Edição 2008 – IR Publicações 2009, Pág 460.
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BIBLIOGRAFIA
HIGUSHI, Hiromy; HIGUSHI, Fábio Hiroshi; HIGUSHI, Celso Hiroyuki, Imposto de Renda
das Empresas – interpretaçã e prática. São Paulo: IR Publicações, 33° Ediçaõ 2008.
HIGUSHI, Hiromy; HIGUSHI, Fábio Hiroshi; HIGUSHI, Celso Hiroyuki, Imposto de Renda
das Empresas – interpretaçã e prática. São Paulo: IR Publicações, 34° Edição 2009.
COÊLHO, Sacha Calmon Navarro, 1940, Curso de direito tributário brasileiro; Rio de
Janeiro; Forense 2002.
.
PAULSEN, Leandro, Direito tributário: Constituição e Código Tributário à luz da doutrina e
da jurisprudência. Livraria do Advogado, 11° Edição 2009