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__________________________________________________Curso: Estética, Marketing Pessoal e Oratória

MÓDULO: COMUNICAÇÃO / MARKETING PESSOAL

1. Objetivo do Curso:

Este curso tem como objetivo:

• Preparar o participante para compreender a profundidade da arte de se comunicar;


• Trabalhar a dicção e identificar bloqueios;
• Conscientizar para a necessidade da coerência quanto à postura, idéias, olhar, fala e
gestos;
• Fornecer subsídios para cuidados estéticos/pessoais;
• Fornecer suportes teóricos e práticos para uma boa apresentação pessoal, tanto no
que se refere à dicção/ voz e estética.
• Desenvolver o marketing pessoal.

2. Introdução:

Há muito tempo a arte da oratória vem ganhando notoriedade e importância. São


raríssimos os comunicadores tais como jornalistas, apresentadores de televisão, radialistas,
conferencistas, professores, recepcionistas, secretárias ou qualquer outro profissional que
lide com o público, que não procuram aperfeiçoar sua oratória.
É praticamente uma unanimidade a noção de que aprimorar a dicção, o gestual, a
expressão facial e corporal, e até mesmo a nossa apresentação física (considerada nosso
“cartão de apresentação”), entre outras coisas, é fator fundamental e decisivo para o
desempenho da tarefa de bem falar.
Estamos sempre nos comunicando uns com os outros e sabemos que toda relação
supõe comunicação, seja falada, escrita, gesticulada ou a nossa própria aparência.
Assim, cada vez que uma pessoa se expressa enquanto outra lhe dá atenção, temos
aí um orador a exercer a oratória.

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3. Conhecendo o seu público

Cada platéia, cada grupo, tem suas características próprias.

• Público infantil: necessitam de uma linguagem simples e material audiovisual como


quadros, cartazes, vídeos, entre outros.
• Jovens: apreciam uma linguagem mais descontraída, com relatos de acontecimentos
pitorescos, curiosos.
• Adultos: exigem uma comunicação mais sofisticada, exemplos sérios, práticos.
• Idosos: em geral, são exigentes e precisam ser respeitados e muito valorizados.
Gostam de ouvir experiências antigas, apreciam a simplicidade e a verdade.
• Público feminino: gostam de elogios e valorização profissional. Gostam de ouvir
palavras agradáveis e gentis. São mais observadoras.

4. Organização do discurso

O orador tem necessidade de organizar-se. Saber o objetivo que o leva a falar. Deve refletir
sobre organização e lógica. Não pode iniciar falando de um tema e partir para outro, pois
isso gera confusão no ouvinte, que perde o fio da meada.

Assim, o orador deve deixar uma impressão bem definida na mente dos ouvintes de forma
que a platéia possa transmitir a mensagem a outras pessoas também de forma organizada e
clara.

Para facilitar a apresentação pode-se seguir a seguinte estrutura:

• Introdução (ou exórdio);


• Desenvolvimento (ou corpo do discurso, ou exposição);
• Conclusão (ou término ou peroração).

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Introdução:

O propósito da introdução é despertar a curiosidade e fazer suspense, ganhar


atenção da platéia, fazer uma pequena transição lógica para entrar no assunto principal,
central.
A introdução do discurso deve ser sempre curta, pois a verdadeira essência do
discurso deve estar dentro do corpo do discurso.

Desenvolvimento:

É a parte mais importante do discurso, o orador vai passar aos ouvintes o que
realmente está pretendendo, é aí que se encontra o verdadeiro objetivo, a finalidade da
mensagem.
O que você deseja registrar na memória de seus ouvintes? Concentre-se no objetivo
principal.
• Prepare-se. É isto que lhe dará segurança. Conhecendo bem o assunto você terá
entusiasmo e serenidade.
• Use exemplos, fatos, histórias. Os ouvintes vão entender melhor quando você
exemplifica o que está sendo dito.
• Divida o seu discurso em três ou no máximo quatro partes. O ouvinte vai
compreender melhor a idéia central desta maneira.

Conclusão:

O término de um discurso não deve apresentar nenhuma dúvida, hesitação. Algumas


sugestões:
• Faça um resumo;
• Use um exemplo;
• Reforce a mensagem;
• Termine com uma interrogação sobre algo importante (dentro do tema, é claro).

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5. Sugestões para a boa comunicação

Podemos considerar seis elementos fundamentais para a boa comunicação:


 Postura correta
 Idéias organizadas
 Olhar concentrado
 Ouvir com atenção
 Falar com clareza
 Gestos adequados, coerentes.

6. Erros da comunicação / o que impede uma boa comunicação

 Não saber ouvir


 Não responder quando é perguntado
 Interromper alguém que está falando
 Mudar de assunto sem concluí-lo
 Não prestar atenção na pessoa que está falando.

7. Comunicação corporal / gestos/ olhar

“ Tanto na voz quanto no corpo, trazemos impressa nossa história de vida; este registro
aparece em nossa estrutura corporal, em nossos bloqueios, em nossos gestos e em nossas
expressões faciais. Nosso estado corporal é conseqüência das pressões externas ( do meio
ambiente) e internas (idealizações) que, entrando em choque, provocam conflitos que se
traduzem em contrações musculares” .

Comunicamo-nos não somente pelo uso da voz, mas com todo nosso corpo. A integração
corpo-voz é um dos parâmetros básicos pelos quais devemos avaliar o equilíbrio emocional
de um indivíduo. Assim, para uma comunicação ser efetiva e não gerar dúvidas no ouvinte,
o corpo e a voz devem expressar a mesma intenção.

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 O OLHAR:

O olhar é fundamental para demonstrar o domínio da situação, o controle dinâmico e


psicológico da platéia. Um olhar de simplicidade exerce extrema força sobre o público que,
empaticamente, retribui o mesmo sem consciência disso.

Em contato individual o olhar deve ser definido. Você não deve evitar olhar nos olhos do
outro mesmo que esteja se sentindo constrangido. Através do olhar você pode transmitir
firmeza e segurança.

Dinâmica manter contato visual com um dos integrantes do grupo. Lembrar que o olhar é a
porta da alma.

 A VOZ:

A voz revela o nosso estado de saúde físico , psíquico e emocional.

Existem numerosos exercícios que auxiliam grandemente o aparelho fonador e que


fornecem um excelente resultado. Falaremos sobre os exercícios adequados a cada um num
segundo momento.

Dinâmica: mostrar fita com vários tipos de voz que demonstram segurança, insegurança...

 OS GESTOS:

Existem duas correntes que discorrem sobre o gestual: uma prefere os gestos bem
expressivos e a outra defende mais expressões do rosto. O ideal é que os gestos estejam
compatíveis com a inflexão da voz e com o que o orador quer passar.

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Gestos que devem ser evitados:


- esfregar freqüentemente o nariz
- limpar diligentemente os óculos com o lenço
- tossir várias vezes para clarear a voz
- coçar a cabeça
- brincar com as chaves ou qualquer outro objeto
- consultar várias vezes o relógio
- apoiar-se na parede
- apalpar várias vezes a gravata ou o cabelo
- sentar-se em cima da mesa
- apontar o dedo para o ouvinte.
Tais gestos podem demonstrar insegurança.

Dinâmica: observar os locutores e repórteres da televisão.

8. Uso do microfone

• Falar com os lábios em direção ao microfone (em direção não quer dizer com os
lábios grudados no microfone);
• Não falar próximo demais do microfone, colando-se a ele, para evitar o pupear, o
som do sopro. Em geral, é bom falar à distância média de um punho fechado ou um
pouco mais de distância.
• O próprio locutor ou leitor deve procurar ouvir o retorno de sua voz. Se ele ouvir
com distinção e clareza, é sinal certo de que os ouvintes também estão ouvindo com
distinção e agradabilidade.

Dinâmica: pedir para cada um ir falar no microfone.

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9. Higiene Vocal

Definição:

São normas básicas que auxiliam a preservar a saúde vocal e prevenir o


aparecimento de alterações e doenças.

“As normas de higiene vocal são simples devendo, portanto, serem respeitadas para que se
evite o estabelecimento ou piora de algum problema vocal”.

Algumas normas básicas:

• Pigarro, tosses: provocam atrito das pregas vocais de forma brusca;


• Ar condicionado: reduz a umidade do ar ressecando o trato vocal;
• Não fumar: a fumaça quente agride todo o sistema respiratório e principalmente as
pregas vocais causando edemas.
• Evitar café, mate e refrigerante gasosos, pois provocam o ressecamento das pregas
vocais;
• Balas, pastilhas e sprays locais acabam por mascarar a dor do esforço vocal,
prejudicando mais ainda o estado das mucosas;
• Hidratoterapia: ingestão de água numa média de 2 litros ao dia é importantíssima;
• Postura corporal: o palestrante deverá manter o corpo livre para acompanhar
espontaneamente o seu discurso;
• Maçã: por sua propriedade adstringente é aconselhada antes de atividades que
exijam maior tempo de fala.

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10. Avaliação vocal

Avaliação individual (digitar)

11. Pensamento, linguagem e emoção

A fala é composta por um dos movimentos mais finos e mais precisos que o corpo humano
pode realizar. Essa condição, implica por si só, em possíveis falhas na produção
articulatória.

Além disso, para que se fale algo é necessário considerar o trabalho de elaboração do
pensamento em linguagem, que encontra na atividade articulatória sua principal forma de
expressão. Se considerarmos que o nosso pensamento flui muito mais rapidamente do que a
nossa própria fala, percebemos que falhas como hesitações, repetições de palavras, entre
outras, podem surgir.

Finalizando, a emoção influência de forma definitiva os dois processos citados


anteriormente (movimento preciso e pensamento). Do ponto de vista motor, devemos
considerar, que as emoções experimentadas pelo indivíduo manifestam-se sempre por meio
de modificações no tônus e na musculatura envolvida no processo do “falar”. De forma
semelhante, quando a emoção está “ativiada” o processo de transformação do pensamento
em linguagem fica prejudicado podendo gerar o “branco”.

Assim, fica claro que qualquer emoção (tensão, nervosismo...) que tome conta do indivíduo
no momento de fala ficará evidente em sua voz.

12. Produção da voz

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“ A voz é uma das extensões mais fortes da nossa personalidade, nosso sentido de inter
relação na comunicação interpessoal, um meio de atingir o outro. E a voz só existe porque
existe o outro”.

Considerações anátomo-fisiológicas da laringe:

Ressonância / articulação

Cavidades supra – glóticas

Som: fraca intensidade

Pregas vocais aduzidas

Traquéia

Ar dos pulmões

Assim, para uma voz clara e com alcance é necessário:

a) coordenação e adequação da respiração;


b) laringe solta para produzir a vibração, ou seja, sem tensões;
c) boa articulação e projeção da voz.

13. Dinâmica em grupo

• Relaxamento
• Respiração
• Coordenação fono-respiratória
• Dicção

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