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A Família Internacional

D e c l a r a ç ã o d e P o s t u r a

As Crianças na
g

Família Internacional
Os cuidados e a educação que recebem e a garantia de seus direitos

U ma das mais importantes prioridades no


grupo A Família Internacional [A Família]
é garantir que os filhos dos membros que residem
gião ou utilizar seu próprio idioma.
(Artigo 30)

em nossas comunidades recebam um cuidado, Aproximadamente metade da população da


proteção, educação, de alto padrão e tenham ex- Família é composta de crianças e adolescentes.
celentes oportunidades de socialização e lazer. O Portanto, grande parte da nossa vida comunitária,
nosso profundo respeito pelas crianças e a atenção organização, normas e padrões são estabelecidos vi-
que dedicamos para que recebam os cuidados sando lhes proporcionar um ambiente que garanta
necessários e uma boa educação não são apenas um cuidado de alta qualidade e uma ótima criação.
parte integral da nossa fé e prática religiosa, mas Em 1995, a Família publicou um documento de
também um fator predominante no nosso estilo 400 páginas intitulado A Carta Magna de Amor,
de vida comunal. no qual são definidas as crenças e os princípios
Por sermos um movimento religioso minoritá- fundamentais que as comunidades ligadas à Família
rio, a educação de nossas crianças tem despertado devem seguir. Uma parte significativa desse docu-
muito interesse e sido objeto de averiguações. mento contém especificações quanto aos direitos
Nosso compromisso com um estilo de vida comu- das crianças e dos pais. A Carta Magna deixa bem
nal, nossas convicções religiosas, bem como nossa claro que é dever dos pais e das comunidades onde
preferência por educar nossas crianças em casa têm residem suprir um ambiente amoroso e seguro para
levado alguns a se indagarem se um ambiente tão todas as crianças criadas na Família.
atípico seria adequado para proporcionar aos nos-
sos filhos um desenvolvimento adequado. Estudos
realizados, em que acadêmicos e profissionais de O legado e o dia-a-dia de nossos filhos
educação infantil de vários países observaram as
crianças na Família, concluíram que nossos filhos
desfrutam de um ambiente positivo e conducente
N osso estilo de vida cooperativo e cristão se
baseia no exemplo da Igreja Primitiva, em
que “todos os que criam estavam juntos e tinham
ao seu pleno desenvolvimento. tudo em comum” (Atos 2:44). Ao contrário da
A Convenção da ONU sobre os Direitos da maioria dos pastores e evangelistas, obreiros mis-
Criança apóia o direito de nossas crianças serem sionários e voluntários, servimos ao Senhor em
criadas dentro de uma fé e comunidade religiosa: tempo integral e vivemos em comunidades, de
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forma que nossos filhos crescem em um ambiente


Nos Estados Partes onde existam dedicado ao serviço cristão. Nesse processo de
minorias étnicas, religiosas ou lingü-
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estabelecer comunidades eficientes que seguem


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ísticas, ou pessoas de origem indíge- o padrão original da igreja cristã, colhemos uma
na, não será negado a uma criança quantidade imensa de benefícios sociais, espirituais
que pertença a tais minorias ou que e pessoais.
seja indígena o direito de, em comu- As crianças em nossas comunidades (também
nidade com os demais membros de conhecidas como “lares”) são consideradas dádivas
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seu grupo, ter sua própria cultura, de valor inestimável concedidas por Deus para serem
professar e praticar sua própria reli- amadas e bem-cuidadas por seus pais e criadas den-
ST026–0401
tro dos preceitos do cristianismo. A responsabilidade alcançar nossos objetivos relacionados à educação
principal pelo bem-estar das crianças é dos pais, mas, de nossos filhos.
devido à nossa fé e vida cooperativa, o trabalho de As comunidades da Família empenham-se em
educar as crianças na Família também é um assunto garantir que cada criança receba uma educação
comunitário, já que os deveres relacionados a elas escolar e profissionalizante de acordo com sua ida-

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são partilhados pelos pais e pelos outros membros de, que lhe garanta um diploma de conclusão do
do lar. Cada lar é responsável por proporcionar um ensino médio. Estudando em casa, nossas crianças
ambiente no qual tanto os pais individualmente, recebem supervisão e suas aulas são ministradas por
quanto o lar enquanto coletividade, possam suprir pessoas que se interessam sinceramente por elas, e de
todas as necessidades físicas, espirituais, emocionais acordo com nossos valores cristãos. Normalmente
e intelectuais das crianças. um dos pais ou ambos participam do ensino escolar
Esse estilo de vida cooperativo traz para nossos de seus filhos, o que lhes oferece maiores chances de
filhos como benefícios não só fortes laços fami- participar na educação e na formação de seus filhos,
liares, mas também o cuidado, a assistência e o o que não se observa com muita freqüência quando
apoio moral e espiritual dos membros das comu- as crianças estudam na rede regular de ensino, tanto
nidades onde vivem. Antigamente, grande parte pública quanto particular.
da sociedade partilhava de benefícios semelhantes O currículo escolar das crianças da Família
por viverem em clãs, tribos ou em vizinhanças inclui uma ampla seleção de materiais didáticos,
nas quais as pessoas mantinham fortes laços de vídeos e programas de computador. Publicamos
amizade. São vantagens das quais, de um modo nosso próprio currículo pela primeira vez em
geral, as crianças de hoje são privadas, pois é co- 1981 numa série de livros conhecidos como The
mum seus pais trabalharem fora e elas viverem Childcare Handbooks, (Os Manuais de Educação
em ambientes marcados pela crescente pressão Infantil), depois o programa de ensino em casa
econômica, materialismo, desconfiança, medo, The Family Home Schooling Program (1988), a
indiferença e a falta de tempo ou oportunidade planilha do professor, The Teachers Planner (1992)
de cultivar amizades entre seus familiares e fortes e, em 1996 o Christian Vocational College (o pro-
vínculos dentro da comunidade. grama de ensino secundário e profissionalizante
O fato de a sociedade moderna, no nosso modo da Família). Além disso, muitos membros da
de ver, ter-se tornado extremamente humanista-secu- Família também utilizam currículos para o ensino
larista reforça para nós a importância de transmitir- em casa reconhecidos internacionalmente, como,
mos aos nossos filhos nosso estilo de vida e maneira por exemplo, A Beka, ACE, CLE, dentre outros.
de servir a Deus. A ênfase que se dá ao materialismo, Desde o início, a Família também se especializa
a abordagem dogmática ao ensinamento da Teoria em educação pré-escolar, tendo produzido para
da Evolução, o abandono progressivo de valores esse fim suas próprias publicações, livros, livros
morais e os problemas sociais cada vez mais graves de história cristãos, vídeos educativos e material
e insolúveis são motivos de grande preocupação não de apoio didático. Se por um lado utilizamos re-
só para nós, mas também para milhões de pessoas gularmente material audiovisual, por outro não
de muitas religiões e culturas. incentivamos em nossas comunidades o costume de
assistir a televisão indiscriminadamente, para não
submeter nossas crianças à influência avassaladora
Educar nossos filhos e potencialmente negativa de certos programas.

E ntendemos que Deus nos deu o direito


e a responsabilidade de oferecer aos nossos
filhos uma educação segundo os princípios cristãos
No nosso meio o nível de escolaridade das
crianças é alto. Estudam a língua dos respectivos
países onde vivem mais outro idioma, Matemática,
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e criá-los na “instrução e admoestação do Senhor” História, Geografia, Estudos Sociais, Ciências, man-
(Efésios 6:4). Traduzimos isso em termos práticos têm-se a par dos acontecimentos divulgados pela
disponibilizando para nossas crianças uma educa- imprensa local e internacional, Educação Física,
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ção multifacetada, que inclui todas as disciplinas Educação para a Saúde e conhecimentos práticos.
que dizem respeito à sua educação formal, valores Além disso, parte substancial na sua educação é
cristãos, orientação para o serviço cristão, educação voltada à formação de caráter, e à construção de
profissionalizante, relacionamentos interpessoais e habilidades para a tomada de decisões, solução de
conhecimentos práticos. Nosso trabalho e estilo de conflitos e comunicações interpessoais.
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vida cristão contribuem para criar um ambiente Apesar de acreditarmos que a educação em
de aprendizagem ideal no lar que nos possibilita casa é superior à educação geralmente oferecida
Copyright © 2004 por A Família Internacional
em escolas convencionais e por isso incentivarmos descobrir os seus dons, talentos e capacidades, para
o ensino em casa, a “Carta Magna de Deveres e virem a conhecer Deus de uma maneira profunda
Direitos” da Família faculta aos pais a liberdade de e pessoal, e desenvolver qualidades que venham a
contratarem professores de fora ou matricularem refletir nossa fé cristã. “Todos os teus filhos serão
os filhos em escolas públicas ou particulares caso ensinados do Senhor, e grande será a paz de teus
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prefiram ou não tenham condições de lhes suprir filhos” (Isaías 54:13).
uma educação adequada no Lar (79–80, 99). Cada
criança tem o direito de receber uma educação
adequada, quer em casa, quer com um professor
Socializacão
particular ou numa escola fora do lar, e cabe aos
pais e ao lar lhe garantirem isso.
Após concluírem o Ensino Médio, adolescen-
V iver em uma comunidade missionária exige
um tipo de socialização altamente sofisticado,
que é ensinado e aprendido pela experiência. A
tes e jovens adultos podem fazer outros cursos, observância de regras de conduta, a eqüidade nos
como os disponiblizados pelo Christian Vocational tratamentos, o respeito pelos demais, o cultivo de
College (CVC), que oferecem capacitação em mais bons relacionamentos interpessoais, assim como
de 50 áreas de conhecimento. Muitos também saber demonstrar amor, exercitar o altruísmo, ser
optam por obter um certificado de conclusão do uma influência positiva, contribuir com a coletivi-
Ensino Médio por meio de exames supletivos. dade, trabalhar em equipe, ter uma atitude positiva
Como resultado da educação na Família, muitos de em relação às pessoas de todas as raças, etnias ou
nossos jovens são aprovados com notas ótimas nas classes sociais, assumir responsabilidades e muitas
provas do GED (exame supletivo para o segundo outras qualidades sociais precisam ser efetivamente
grau nos EUA). construídas para que as pessoas em um estilo de
Os jovens possuem liberdade, para, caso vida de convivência tão próxima como o nosso
queiram, seguir uma carreira secular ou cursar vivam e prosperem juntas em paz e harmonia.
faculdade. Visto que o estilo de vida missionário Somos um grupo multirracial, reunindo mais
em tempo integral de discípulos na Família exige de 100 nacionalidades, o que permite que as
bastante compromisso e constante capacitação crianças em nossos lares conviam com outras de
específica, essas carreiras e metas seculares seriam várias partes do mundo. A sua vida social não
incompatíveis com as metas e atividades de um se limita ao contato com apenas um segmento
discípulo da Família, portanto seria mais fácil da sociedade, uma cultura ou uma nação, o que
alcançá-las fora das nossas comunidades. proporciana aos nossos filhos o desenvolvimento
de uma visão de mundo muito mais ampla, um
entendimento bem melhor de outras nacionalida-
Educação religiosa des e culturas do que é comum às outras crianças

D e acordo com nossas convicções religiosas, a


vida de uma criança, inclusive sua educação,
deve ter como centro Deus e Sua Palavra. O que a
da mesma idade.
Freqüentemente, as crianças acompanham
seus pais em visitas e para ministrarem a pessoas
criança estuda e também a orientação que recebe de todas as idades, raças e níveis sociais na comu-
no que diz respeito ao seu comportamento, suas nidade onde residem e arredores. Participamos
atitudes e a sua fé em formação, desempenham de programas sociais, visitamos asilos, orfanatos
papel vital para ajudá-la a cultivar um relacio- e trabalhamos com comunidades carentes. Nossos
namento com Deus, o que terá conseqüências filhos também têm oportunidade de interagir
eternas tanto na sua vida como na das pessoas que com outros jovens de sua idade fora de nossas
ela vier a influenciar no decorrer de sua existên- comunidades, quer por meio de eventos espor-
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cia. Consideramos que qualquer curso, material, tivos, excursões, contato com vizinhos ou visitas
ambiente de aprendizagem, influências ou ensi- a parentes. Essas diferentes experiências resultam
namentos que impeçam, contradigam ou desviem num alto nível de socialização e os ajudam a en-
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o processo de educação e desenvolvimento dos tender melhor, se preocupar e ter interesse sincero
valores cristãos essenciais, devem ser evitados. pelas pessoas.
Vemo-nos moralmente obrigados e motivados Concordamos inteiramente com cristãos sin-
pelas Sagradas Escrituras a educarmos dessa forma ceros e pais conscientes que se mantêm atentos ao
nossos filhos. Por esse motivo, incentivamos nossos nível da qualidade moral nos contatos e nas experi-
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lares e pais a garantir para os seus filhos um am- ências de socialização de seus filhos. Discordamos
biente de estudo positivo no lar, que os estimule a em absoluto da idéia de “jogar” as crianças indis-
criminadamente em ambientes sociais com valores disciplinadas que queiram fazer o que é certo. Os
conflitantes em nome da chamada “socialização”, pais ou, na ausência deles, as pessoas designadas
especialmente aqueles regados por “águas sociais” para cuidar das crianças temporariamente, são os
não filtradas, não tratadas, não seguras e sujeitas principais responsáveis pela conduta e disciplina
a altos índices de contaminação pela falta de res- das crianças. Em nossas comunidades existem nor-

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peito, de orientação religiosa e de disciplina. E mas específicas a respeito de disciplina das crianças
isso sem falar nos cânceres sociais mais comuns: para não haver nenhum tipo de exagero ou abuso
as drogas, o álcool, desvios e perversões sexuais, nesse sentido. Essas normas foram publicadas em
violência, truculência, gangues, exclusivismos, “Diretrizes para a Disciplina na Família”, e resu-
crime, tiroteios e uma competição cruel. midas em um apêndice da Carta Magna de Amor
da Família (247, 406-409). Os pontos principais
dessas diretrizes são os seguintes:
Saúde e cuidados médicos

A creditamos que a cura divina é um privilégio


disponível a todos que têm fé em Jesus. No
entanto, a decisão de usufruir do mesmo é entre
• Toda e qualquer correção deve
ser adequada à idade da criança, pro-
porcional à ofensa e sensata em todas
a pessoa e Deus, e depende da sua fé. Quando se as circunstâncias. Deve ser ministra-
trata de questões relacionadas à saúde, fica inteira- da com amor e contrabalançada com
mente por conta de cada pessoa na nossa Família elogios. Acreditamos que as crianças
optar por confiar apenas em Deus para ser curada nunca devem ser disciplinadas com
ou procurar assistência médica. rispidez nem com raiva e que o cas-
Decisões desse caráter envolvendo crianças tigo físico (tapas ou palmadas corre-
são responsabilidade dos pais. A Carta Magna da tivas) deve ser o último recurso, ou
Família exige que todos os membros que queiram seja, quando todos os outros métodos
tenham acesso a cuidados médicos. Espera-se que de disciplina tenham sido usados sem
as comunidades da Família supram as necessidades sucesso. Tipicamente, os castigos físi-
médicas de seus membros, consultas oftalmológi- cos são aplicados somente em situa-
cas e odontológicas e, no caso de crianças, os pais ções em que a criança se colocou ou
são os responsáveis maiores pela garantia desses colocou a outros numa situação ou de
direitos (68, 83, 114). grande risco, ou foi muitíssimo deso-
Consideramos de suma importância a saúde e bediente. Em países onde o castigo
as necessidades físicas de nossos filhos. Boa saúde e corporal não é permitido, recomenda-
uma dieta adequada e bem-equilibrada são fatores se aos membros da Família que ajam
importantes no desenvolvimento de uma criança, e em conformidade com essas leis.
as nossas aprendem bons hábitos de alimentação e • A Carta Magna de Amor da
higiene desde pequenas. A Carta Magna da Família Família exige que cada comunidade
estipula a necessidade de as crianças terem descan- decida em conjunto o seu padrão de
so suficiente, exercício adequado todos os dias e correção para as crianças, dentro dos
uma dieta bem equilibrada, o que inclui o limite limites definidos em “Diretrizes para
de consumo de doces e produtos nutricialmente Disciplina na Família”. Acreditamos
pobres. Na nossa sociedade não existe o consumo que ensinar as crianças a amar Deus
de drogas ilegais, não fumamos e o consumo de e os outros incute nelas o desejo de
bebidas alcoólicas é moderado e permitido apenas fazer o que é certo, agradar-Lhe e aos
para maiores de idade (248-254, 272). outros, é o melhor curso de boa con-
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duta que se pode dar.


Disciplina infantil
.

Preparar nossas crianças


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E spera-se que os lares da Família proporcio-


nem um ambiente amoroso, feliz e seguro para a vida adulta
para suas crianças, e garantam que elas tenham o
que precisam física, espiritual e emocionalmente.
Acreditamos que a boa orientação ajuda a eliminar
E m janeiro de 1993, veio à atenção da liderança
da Família que muitos dos nossos adolescentes
e jovens adultos tinham dúvidas quanto ao seu papel
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a necessidade de muita disciplina corretiva. Nossa no futuro da Família. Foi feita uma coletânea de co-
meta é ter crianças felizes, bem ajustadas e auto- mentários de jovens no mundo todo e a publicamos
para nossos membros sob o título “A Revolução de sexual. Depois que atingem a maioridade e podem
Encorajamento Pessoal”, apresentando aos pais e tomar as próprias decisões quanto a relaciona-
adultos na Família o desafio de abrirem caminho mentos e envolvimento sexual, de acordo com
para nossos adolescentes mais velhos e jovens adultos a Carta Magna1 da Família, terão que assumir
poderem assumir funções de maior responsabilidade responsabilidade pelas possíveis conseqüências
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nos lares, inclusive de liderança trabalhando ao lado de seus atos, como, por exemplo, gravidez (275-
dos adultos. Essa decisão renovou a inspiração e 304). O uso de métodos anticoncepcionais ou a
o fluxo de idéias por parte dos jovens da Família, abstenção de relações sexuais para evitar gravidez
causando muitas modificações positivas ao serem é uma decisão pessoal dos integrantes do nosso
efetivadas no estilo de vida da Família. Desde então, grupo. Oferecemos informações suficientes aos
membros da segunda geração têm se integrado em nossos jovens para que tomem essas decisões de
diferentes níveis da liderança da Família, muitas forma esclarecida e consciente. Os parceiros de
vezes dividindo responsabilidades no mesmo nível uma atividade sexual devem concordar previa-
que os seus colegas mais velhos. mente quanto ao seu grau de interação sexual e o
Amamos encarecidamente nossos filhos e que farão no caso de uma gravidez. Somos contra
oramos para que eles também sejam chamados o aborto e promovemos o casamento como o
pelo Senhor para servi-lO, como nós fazemos. Da relacionamento ideal.
nossa parte, acreditamos ser nossa obrigação lhes Incentivamos uma comunicação franca e aber-
dispensar o melhor cuidado, educação moral e ta com os pais ou outros conselheiros adultos
exemplo pessoal enquanto são pequenos. Contudo, responsáveis, de modo que os jovens têm acesso
à medida que ficam mais velhos, é decisão deles a orientação em relação a sexo e relacionamentos.
dedicar suas vidas a servir a Deus na Família ou Os pais na Família enfrentam os mesmos desafios
seguir uma carreira fora da Família. que qualquer outro pai ou mãe quando se trata
No geral, os jovens (maiores de idade) que op- de ajudar os seus adolescentes a tomarem decisões
tam por se desligarem da Família integram-se com bem ponderadas e responsáveis. Descobrimos,
êxito no sistema educacional regular e a maioria se porém, que uma atitude madura e aberta em re-
sai muito bem em seus estudos, profissionalmente lação à sexualidade pode ajudar os jovens a evitar
e nos seus relacionamentos sociais. Caso um jovem os excessos típicos dessa fase.
decida desligar-se da Família, espera-se que seus
pais o auxiliem o máximo possível a encontrar
acomodações dentro da sua necessidade, o ajude Garantir a segurança e a
a se matricular em algum curso, ou a arranjar um proteção de nossos filhos
emprego, etc. (Carta Magna 24). Acreditamos que
os pais deveriam fazer tudo ao seu alcance para
essa transição ser o mais tranqüila possível para o
P ara garantirmos que nossos filhos estão pro-
tegidos, foram incluídas na Carta Magna da
Família várias cláusulas especificamente para pre-
jovem, estendendo-lhe nosso amor incondicional, servar a sua integridade física. Estipulamos limites
apoio e orações. bem definidos de comportamento adequado com
crianças e claramente definimos o que é aceito e
o que não é aceito, e, no caso de desobediência a
Educação sexual adequada à idade essas regras, o infrator é excomungado, ou seja,

A creditamos que a preparação de nossos filhos


para a vida adulta inclui conhecimentos e
orientação com respeito educação sexual, repro-
expulso de nossa organização (67, 78, 234-35).
Nossas crianças e adolescentes são informados do
que é um comportamento abusivo e instruídos
dução, relacionamentos pessoais e casamento, que a delatar aos pais e às pessoas que cuidam delas
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devem ser ministrados de acordo com a idade da qualquer incidente que fuja ao normal.
criança. Os nossos membros têm a obrigação de de-
Tentamos incutir em nossos adolescentes se- nunciar caso suspeitem ou observem um ato que
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niores (os jovens de 16 anos para cima) um senso poderia ser prejudicial a uma criança. A Carta
de responsabilidade em relação ao envolvimento Magna de Amor da Família também determina

1
Pelo fato de nosso grupo ser formado por pessoas de várias nacionalidades e culturas, as diretrizes para atividade sexual/idade permitida
.

são padronizadas de acordo com as leis na maioria dos países onde nossos membros se encontram. É expressamente proibida a infração às
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normas da Família que protegem menores de qualquer tipo de abuso e eventuais infratores são excomungados. Os membros deverão levar em
consideração os aspectos culturais e as leis dos países onde residem (Carta Magna xx, 94).
claramente que os pais têm a “responsabilidade de Todos os membros de um lar da Família divi-
proteger os seus filhos de todo e qualquer tipo de dem a responsabilidade de garantir às crianças uma
abuso — sexual, físico, espiritual, mental, emo- educação segundo os princípios cristãos, a provisão
cional, ou psicológico” (67). Sendo assim, cabe de todas as suas necessidades, a proteção efetiva de
aos pais propiciarem aos filhos um ambiente ade- qualquer tipo de abuso, uma educação acadêmica

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quado no qual possam crescer, além de tomarem adequada e, acima de tudo, amor. Entretanto, cabe
as atitudes cabíbeis caso os direitos das crianças aos pais a responsabilidade final de garantir o bem-
sejam infringidos de alguma forma. estar dos seus filhos. Se por algum motivo isso não for
possível na comunidade onde moram, esses adultos
têm a liberdade de provocar as mudanças necessá-
Responsabilidade dos pais rias nesse lar, mudarem-se para outra comunidade

A Família é um grupo comunitário, mas perma-


nece dos pais a responsabilidade primordial
e final nas decisões relacionadas ao bem-estar
ou fundar um lar no qual os direitos de seus filhos
estejam assegurados. O cuidado e o bem-estar de seus
filhos deve ser sua primeira preocupação.
dos seus filhos. Os laços da família nucelar são
fortalecidos e mantidos, mesmo depois que os Os filhos são herança do Senhor, e
filhos crescem, mudam-se e começam sua própria o fruto do ventre o Seu galardão. Como
família. Assim que, temos agora três “gerações” flechas na mão do valente, assim são
na Família: membros que se juntaram a ela, seus os filhos da mocidade. (Salmo 127:3-4
filhos e, em alguns casos, os netos. Edição Contemporânea Almeida)

Obras Citadas
“Convenção de Direitos da Criança.” Assembléia-geral das Nações Unidas, resolução 44/25. 20 Nov. 1989
<http://www.unicef.org/crc/crc.htm>. e http://www.onu-brasil.org.br/doc_crianca.php
David, Maria. “A ‘PER!’—Revolução de Encorajamento Pessoal”, Boas Novas, Mar. 1993.
Família, A. Childcare Handbook. 3 volumes. Madrid: Closas–Orcoyen, S.L., 1982.
---. Christian Vocational College Program of Studies. Bangkok: Serviços Mundiais, 1996.
---. Manual do CVC 2000. Bangkok: Serviços Mundiais, 1999.
---. Family Home Schooling Program, Bangkok: Serviços Mundiais, 1989.
---. Carta Magna de Amor, A. Bangkok: Serviços Mundiais, 1998.
---. Teachers Planner. Bangkok: Serviços Mundiais, 1989.
---. Teaching and Activity Guide. Bangkok: Serviços Mundiais, 1997.

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por vir, denominado na Bíblia de “A Grande Tribulação (Mateus 24:21), período Telefone nos EUA:
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