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Baião:
O ritmo tem sua origem, como muitos outros ritmos brasileiros, em reuniões
e festas populares que eram acalentadas com a dança, a música e, no caso da cultura
nordestina, dos desafios de repentistas.
Atribui-se o início do gênero aos
“interlúdios” instrumentais realizados pela
viola caipira entre os versos dos repentistas.
O baião possui uma instrumentação
peculiar: Acordeom/Sanfona – que tem
função harmônica e melódica; zabumba e
triângulo - que são responsáveis pela
definição rítmica (veremos as funções desses
instrumentos mais a frente). Também são
comuns a viola caipira, flauta, pífanos e
alguns outros instrumentos de percussão.
Como grande parte dos estilos de
música brasileira, o baião é escrito em 2/4 e
tende a ter mais andamentos rápidos do que
lentos.
Com sua fixação como estilo na década
de 40 o baião influenciou todo o cenário
musical brasileiro, tendo como fruto canções
de diversos compositores consagrados da
MPB, como Gilberto Gil, Caetano Veloso e Busto na entrada do Museu Luiz
Milton Nascimento, além de ter influenciado Gonzaga, em Caruaru
fortemente a música instrumental, que tem
como um de seus maiores representantes no baião o multiinstrumentista Hermeto
Pascoal.
São grandes nomes da história do baião: Luiz Gonzaga, Humberto Teixeira,
Dominguinhos, Jackson do Pandeiro,
Rafael Thomaz
rafaelthomaz.wordpress.com
rafaelthomaz@terra.com.br
Zabumba e triângulo:
Variante 1:
Rafael Thomaz
rafaelthomaz.wordpress.com
rafaelthomaz@terra.com.br
Variante 2:
Em forma de arpejo:
Variante 3:
Repertório sugerido:
sugerido: (para praticar)
Canções: Asa Branca (Luiz Gonzaga)
Qui nem Jiló (Luiz Gonzaga)
Domingo no Parque (Gilberto Gil)
Baião instrumental:
Hermeto Pascoal
Egberto Gismonti
Rafael Thomaz
rafaelthomaz.wordpress.com
rafaelthomaz@terra.com.br