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Baião:

Baião:

Luiz Gonzaga, o rei do baião, foi responsável pela popularização do ritmo


nordestino em todo Brasil durante o apogeu da rádio nacional por volta de 1946,
com a gravação da música que leva no nome do ritmo:

O ritmo tem sua origem, como muitos outros ritmos brasileiros, em reuniões
e festas populares que eram acalentadas com a dança, a música e, no caso da cultura
nordestina, dos desafios de repentistas.
Atribui-se o início do gênero aos
“interlúdios” instrumentais realizados pela
viola caipira entre os versos dos repentistas.
O baião possui uma instrumentação
peculiar: Acordeom/Sanfona – que tem
função harmônica e melódica; zabumba e
triângulo - que são responsáveis pela
definição rítmica (veremos as funções desses
instrumentos mais a frente). Também são
comuns a viola caipira, flauta, pífanos e
alguns outros instrumentos de percussão.
Como grande parte dos estilos de
música brasileira, o baião é escrito em 2/4 e
tende a ter mais andamentos rápidos do que
lentos.
Com sua fixação como estilo na década
de 40 o baião influenciou todo o cenário
musical brasileiro, tendo como fruto canções
de diversos compositores consagrados da
MPB, como Gilberto Gil, Caetano Veloso e Busto na entrada do Museu Luiz
Milton Nascimento, além de ter influenciado Gonzaga, em Caruaru
fortemente a música instrumental, que tem
como um de seus maiores representantes no baião o multiinstrumentista Hermeto
Pascoal.
São grandes nomes da história do baião: Luiz Gonzaga, Humberto Teixeira,
Dominguinhos, Jackson do Pandeiro,

Rafael Thomaz
rafaelthomaz.wordpress.com
rafaelthomaz@terra.com.br
Zabumba e triângulo:

Os dois instrumentos responsáveis pela condução rítmica do baião são a


zabumba e o triângulo. A zabumba, instrumento tipicamente brasileiro, é
responsável pela marcação dos graves e também toca sons mais agudos com a vareta
utilizada em baixo do instrumento, executando a seguinte figura:

O triângulo trabalha executando a subdivisão em semicolcheias e acentuando


o contratempo, como no exemplo abaixo:

Ritmo Básico e Variações:


Variações:

Levando em conta as definições rítmicas apresentadas acima temos várias


possibilidades para retratar o baião. Abaixo temos uma versão que utiliza a rítmica
da zabumba:

Variante 1:

Somente a parte grave da zabumba:

Rafael Thomaz
rafaelthomaz.wordpress.com
rafaelthomaz@terra.com.br
Variante 2:

Em forma de arpejo:

Variante 3:

Repertório sugerido:
sugerido: (para praticar)
Canções: Asa Branca (Luiz Gonzaga)
Qui nem Jiló (Luiz Gonzaga)
Domingo no Parque (Gilberto Gil)

Baião instrumental:
Hermeto Pascoal
Egberto Gismonti

Rafael Thomaz
rafaelthomaz.wordpress.com
rafaelthomaz@terra.com.br

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