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INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO OCORRIDO NA EMPRESA

LAMENTO LTDA.

Aos dois dias do mês de março do ano de dois mil e nove, às


dezesseis horas e quarenta e cinco minutos o trabalhador José da
Silva, 25 anos, solteiro, brasileiro, natural de Natal/RN operário da
construção civil que prestava serviço na obra de construção de um
edifício de quatro andares na capital da cidade acidentou-se quando
trabalhava colocando cerâmica na fachada do edifício, caindo de um
andaime de altura de 14 metros de altura. Na ora do acidente o
operário José da Silva estava acompanhado do também operário João
da Silva. O operário José da Silva estava utilizando o cinto de
segurança, porém de acordo com o companheiro de José, João, que
estava na ora do acidente junto a ele, José não estava com o cinto
preso na corda de segurança que estava ancorada no topo do edifício,
para que o cinto de segurança de José fosse preso para que em caso
de queda essa corda o segurasse e evitasse a sua queda. Na queda o
operário José da Silva sofreu fratura na perna direita, deslocamento
da clavícula esquerda, lesão na coluna cervical, e escoriações no
corpo.

De acordo com entrevistas realizadas com testemunhas


presentes no local na hora do acidente, José foi prontamente atendido
pelo técnico de segurança da empresa que prestou os primeiros
socorros e acionou o atendimento da SAMU que chegou ao local e
realizou a remoção de José para o hospital Walfredo Gurgel, onde está
internado em estado grave na UTI, sem previsão de alta médica.

Em entrevista de investigação realizada com João da Silva, que


estava realizando o mesmo trabalho com José na hora do sinistro,
José estava durante a jornada, utilizando o cinto preso à corda de
segurança durante todo o período em que estava trabalhando, e
retirou o gancho que o prendia à corda de segurança para deslocar
uma tábua que serve de piso do andaime para um lance mais baixo
do andaime, pois já havia terminado o serviço na altura em que
estava e precisava ir para o lance abaixo daquele em que estava para
continuar o seu serviço, de acordo com João nessa hora em que José
estava deslocando a tábua que pesa entre cinco e seis quilos, uma
rajada de vento atingiu José, desiquilibrando-o e o arremessando do
andaime, foi perguntado também a João se José havia falado ou
reclamado de algum problema pessoal e João disse que nada tinha
reclamado José. João também afirmou que avisou a José para não
retirar o gancho da corda de segurança porque podia bater um vento
e derrubá-lo e que José falou para ele que isso não iria acontecer. Na
continuidade das entrevistas o técnico de segurança mostrou o
protocolo de realização de treinamento para trabalho em andaimes
assinado por José da Silva, atestando que recebeu treinamento para
esse tipo de serviço, assim como todos os EPI’S necessários para a
realização do mesmo, mas quando o técnico foi perguntado como
teria que ser realizado este tipo de troca de lance de andaimes sem o
piso inferior o técnico afirmou que: - “não havia passado por esse tipo
de situação e que não passou no treinamento como deveria ser
realizada a troca de lance de andaimes, sem que o operário soltasse
seu cinto da corda de segurança e movesse as tábuas para o lance
inferior.”

Tendo terminada a investigação através da análise da cena e


entrevistas conclui-se que o acidente ocorreu por uma série de
fatores que contribuíram para a ocorrência do sinistro, desde a falha
no treinamento recebido por José, que não recebeu orientações do
técnico de segurança para aquele tipo de situação, a infelicidade de
ter ocorrido uma rajada de vento exatamente na hora em que ele
estava movimentando a tábua, e o seu descuido em ter se desligado
do cabo de segurança.

RECOMENDAÇÕES:

Recomenda-se que:

• Durante a montagem do andaime sejam instalados pisos em


até dois lances abaixo da altura máxima, ou quantos forem
necessários, para que o trabalhador não tenha que movimentar
as tábuas durante a jornada para a continuação do serviço.
• Que esta situação seja implementada no programa de
treinamento de trabalhos em andaimes.
• O técnico de segurança passe por uma reciclagem para poder
implementar essa mudança no treinamento.
• Que seja uma medida obrigatória o não desligamento do
gancho do cinto de segurança em momento algum da corda ou
cabo de segurança pelo trabalhador que estiver em trabalho no
andaime, e que o não cumprimento dessa determinação seja
passível de punição.

Responsável pela investigação:


Marcus Vinícius Guimarães

SENAC – SERVIÇO NACIONAL DE


APRENDIZAGEM COMERCIAL

ANÁLISE DE RISCOS II

Professor: Cássio
Aluno: Marcus Vinícius Guimarães

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