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15/09/13 União Soviética – Wikipédia, a enciclopédia livre

União Soviética
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de União das Repúblicas Socialistas Soviéticas)

União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS; em russo: Союз


Советских Социалистических Республик, transliterado como Soyuz Союз Советских Социалистических
Sovetskikh Sotsialisticheskikh Respublik) ou simplesmente União Республик
Soviética (em russo: Советский Союз, transliterado como Sovetskij União das Repúblicas
Soyuz), foi um Estado socialista localizado na Eurásia que existiu entre 1922 e Socialistas Soviéticas
1991. Uma união de várias repúblicas soviéticas subnacionais, a URSS era
governada por um regime unipartidário altamente centralizado comandado pelo
Partido Comunista e tinha como sua capital a cidade de Moscou.2 Federação

A União Soviética teve suas raízes na Revolução Russa de 1917, que depôs o
autocracia imperial. Após a revolta, os bolcheviques, liderados por Vladimir ↓ 1922 – 1991 ↓
Lenin, derrubaram o governo provisório que tinha sido estabelecido. A
República Socialista Federativa Soviética Russa foi então criada e a Guerra Civil
Russa começou. O Exército Vermelho entrou em diversos territórios do antigo
Império Russo e ajudou os comunistas locais a tomar o poder. Em 1922, os
bolcheviques foram vitoriosos, formando a União Soviética, com a unificação
das repúblicas soviéticas da Rússia, Ucrânia, Bielorrússia e Transcaucásia. Em Bandeira Brasão
1924, após a morte de Lenin, houve a liderança coletiva da troika e uma breve
luta de poder, quando então Josef Stálin chegou ao poder em meados dos anos Lema nacional
1920. Stálin associou a ideologia estatal ao marxismo-leninismo e iniciou um Пролетарии всех стран, соединяйтесь!
regime de economia planificada. Como resultado, o país passou por um período (em russo Trabalhadores de todos os países,
de rápida industrialização e coletivização, que lançou as bases de apoio para o uni-vos!)
esforço de guerra posterior e para o domínio soviético após a Segunda Guerra
Mundial.3 No entanto, Stálin reprimiu tanto os membros do Partido Comunista Hino nacional
quanto elementos da população através de seu regime autoritário. A Internacional (1922-1944)
Hino da União Soviética (1944-1991)
No início da Segunda Guerra Mundial, a União Soviética assinou um pacto de
Hino da União Soviética (1922-1944)
não-agressão com a Alemanha nazista, inicialmente para evitar um confronto,
Hino da União Soviética (1944-1991)
mas o tratado foi desconsiderado em 1941, quando os nazistas invadiram o
território da URSS e deram início ao maior e mais sangrento teatro de guerra da 0:00 MENU

história. As perdas soviéticas durante a guerra foram proporcionalmente as


maiores do conflito, devido ao custo para adquirir vantagem sobre as forças das
Potências do Eixo em batalhas intensas, como a de Stalingrado, que conduziram
os soviéticos pela Europa Oriental até a captura de Berlim em 1945, infligindo a
grande maioria das perdas alemãs durante a guerra.4 Os territórios que a URSS
conquistou das forças do Eixo na Europa Central e Oriental posteriormente se
tornaram os Estados satélites do Bloco Oriental. Diferenças ideológicas e
políticas com os seus homólogos do Bloco Ocidental, que era liderado pelos
Estados Unidos, levou à formação de diversos pactos econômicos e militares
que culminaram no longo período da Guerra Fria.

Um processo de desestalinização seguiu-se após a morte de Stálin, reduzindo os


aspectos mais duros da sociedade soviética. Em seguida, a URSS passou a
iniciar vários dos mais significativos avanços tecnológicos do século XX,
incluindo o lançamento do primeiro satélite artificial e do primeiro voo espacial
de um ser humano na história, fatores que criaram a corrida espacial. A crise dos Continente Eurásia
mísseis de Cuba em 1962 marcou um período de extrema tensão entre as duas
superpotências, o que foi considerado o mais próximo de um confronto nuclear Capital Moscovo/Moscou
mútuo. Na década de 1970, houve um relaxamento das relações internacionais,
mas as tensões políticas foram retomadas com a invasão soviética do Língua oficial Russo e outras 14
Afeganistão em 1979. A ocupação drenou recursos econômicos e arrastou-se línguas
sem alcançar resultados políticos significativos.5 6
Governo Estado socialista
Secretário-Geral do
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Na década de 1980 o último líder soviético, Mikhail Gorbachev, buscou Partido Comunista
reformar a União com a introdução das políticas glasnost e perestroika em uma
tentativa de acabar com o período de estagnação econômica e de democratizar • 1922-1924 Vladimir Lenin
o governo. No entanto, as reformas de Gorbachev levaram ao surgimento de • 1924-1953 Josef Stalin
fortes movimentos nacionalistas e separatistas no país. As autoridades centrais • 1953-1964 Nikita Khrushchov
então iniciaram um referendo, que foi boicotado pelas repúblicas bálticas e pela
• 1964-1982 Leonid Brejnev
Geórgia e que resultou em uma maioria de cidadãos que votaram a favor da
preservação da União como uma federação renovada. Em agosto de 1991, uma • 1982-1984 Yuri Andropov
tentativa de golpe de Estado contra Gorbachev foi feita por membros linha-dura • 1984-1985 Konstantin Chernenko
do governo, com a intenção de reverter as reformas. O golpe fracassou e o • 1985-1991 Mikhail Gorbatchev
presidente russo Boris Yeltsin desempenhou um papel de destaque em sua
História
derrota, o que resultou na proibição do Partido Comunista. Em 25 de dezembro
• 30 de Dezembro de Revolução do Grande
de 1991, Gorbachev renunciou e as doze repúblicas restantes surgiram da
1922 de 1922 Outubro
dissolução da União Soviética como países pós-soviéticos independentes.7 A
Federação Russa, o Estado sucessor da República Socialista Federativa • 30 de Dezembro de
Tratado da URSS
Soviética Russa, assumiu os direitos e obrigações da antiga União Soviética e 1922
tornou-se reconhecido como a continuação de sua personalidade jurídica.8 • 9 de Maio de 1945 Vitória sobre a
Alemanha Nazista
• 4 de Outubro de
Lançamento do Sputnik
Índice 1957
• 9 e 25 de Dezembro Pacto de Belaveja e
1 Nomes de 1991 extinção decretada 1
2 História População
2.1 Revolução e fundação • 1991 est. 293 047 571
2.2 Unificação das repúblicas
Moeda Rublo
2.3 Era Stálin
2.3.1 Segunda Guerra Mundial Precedido por Sucedido por
2.3.2 Guerra Fria RSFS da Comunidade de
2.4 Era Khrushchev Rússia Estados
2.5 Era Brejnev Transcaucásia Independentes
2.6 Decadência e reformas RSS da Estónia
2.7 Colapso Ucrânia Letónia
3 Geografia
RSS da Lituânia
4 Demografia
Bielorrússia Rússia
4.1 Nacionalidades
Segunda Geórgia
4.2 Religião
República
5 Política
Polonesa
5.1 Líderes da União Soviética
5.2 Relações internacionais e forças armadas Deu origem a 14 países [Expandir]
6 Divisões políticas
Membro de: SDN, ONU, Pacto de Varsóvia,
7 Economia
7.1 Agricultura COMECOM
7.2 Energia
8 Infraestrutura
8.1 Educação
8.2 Transportes
8.3 Ciência e tecnologia
9 Cultura
9.1 Feriados
10 Ver também
11 Referências
11.1 Bibliográficas
12 Ligações externas

Nomes

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A União Soviética também era referida como СССP, um acrônimo para União das Repúblicas Socialistas Soviéticas de acordo
com seu nome em russo, Союз Советских Социалистических Республик (Soyuz Soviétskikh Sotsialistítchieskikh
Respúblik). Apesar de originalmente escrita no alfabeto cirílico (russo), o mundo ocidental acabou por adotá-la como CCCP,
"latinizando" as letras. A sigla ficou bastante conhecida no mundo ocidental, devido ao uso do acrônimo em uniformes em
competições esportivas e outros objetos, em eventos culturais e tecnológicos ocorridos na URSS, como por exemplo navios,
automóveis ou chapéus e capacetes de cosmonautas. Isto também se deve pelo destacamento da União Soviética em tais eventos,
o que a fez mais conhecida em todo o mundo. Devido à grande simbologia e a fama que esta sigla trouxe; após a abolição de seu
uso, junto com o fim da URSS, a Rússia, durante a gestão de Vladimir Putin, retomou o uso do nome do país, mas desta vez
descrito como "Россия" (Rossiya), acompanhando a restauração do hino soviético e da reutilização da bandeira com a foice e
martelo como símbolo do exército russo.

História
Ver também: História da Rússia

Revolução e fundação

O ano de 1905 é considerado o prólogo da Revolução russa. A Rússia czarista acabara


de ser derrotada em uma guerra contra o Japão. A derrota abalou a popularidade do
czar Nicolau II e a revolta interna que se seguiu serviria de precedente para a revolução
de 1917.

O Partido Operário Social-Democrata, dividido nas correntes Bolchevique e


Menchevique (em russo: maioria e minoria respectivamente) iniciou a Revolução Russa
em 1917, em duas etapas distintas. A queda do czar ocorreu em fevereiro, sendo
instaurada então uma república cuja estrutura de poder desde cedo se dividiu entre um
parlamento convencional e sovietes (conselhos populares) que não se reconheciam
Manifestantes marchando em direção mutuamente. As tensões assim geradas acarretaram a Revolução de Outubro.
ao Palácio de Inverno.
Entre 1918 e 1922, logo após a Revolução Bolchevique, teve início a Guerra Civil na
Rússia, entre os revolucionários (vermelhos) e os contra-revolucionários (brancos) que apoiavam a volta do czarismo e tiveram o
auxílio de tropas estrangeiras de intervenção enviadas por França, Reino Unido, Japão, Estados Unidos e mais 13 países. Certos
exércitos formados por camponeses chegaram a ter 50.000 combatentes armados com o que estivesse ao seu alcance - de armas
de fogo até ferramentas utilizadas para cultivar a terra.

Unificação das repúblicas

Em 29 de dezembro de 1922 na Conferência Plenipotenciária das Delegações da


República Socialista Federativa Soviética da Rússia, a República Socialista Federativa
Soviética Transcaucasiana, a RSS da Ucrânia e a RSS da Bielorrússia aprovaram a
URSS e a Declaração de Criação da URSS, que formou a União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas. Estes dois documentos foram confirmadas pelo 1º Congresso dos
Sovietes da URSS e assinado pelos chefes de delegação, Mikhail Kalinin, Mikha
Tskhakaya, Mikhail Frunze e Grigori Petrovski, Aleksandr Chervyakov,
respectivamente, em 30 de dezembro de 1922. Somente após o final da Segunda Guerra
Mundial é que o número de repúblicas chega a 15, quadro que se mantém até o fim do
Trotsky, Lenin e Kamenev no
país em 1991.
segundo congresso do PCUS (1919).
Em 1924, Lenin morre e deixa um vazio no poder soviético, acarretando a disputa
interna entre os dois líderes da Revolução, Stalin e Trotsky. Os dois se divergiam para
saber qual caminho de desenvolvimento a URSS deveria fazer, ou expandir a revolução pelo mundo (revolução mundial), segundo
o ideal de Revolução Permanente de Trotsky, ou primeiro o desenvolvimento da URSS e somente no futuro a possível expansão
do socialismo pelo mundo, segundo o ideal do socialismo em um só país de Stalin.

A oposição Stalin-Trotsky ia além de um conflito pessoal pelo poder, refletia em duas concepções diferentes do desenvolvimento
do socialismo, que foi resolvido em favor de Stalin, com o apoio de Zinoviev e Kamenev. Marginalizado Trotsky (janeiro de 1925)
a construção do "socialismo em um só país", liderado por Stalin exigia a eliminação de adversários da esquerda e da direita, e à
existência no Komintern de uma estratégia internacional que seria compatível com os interesses do movimento comunista na União
soviética. Após ser derrotado em sua posição, Trotsky foi forçado ao exílio no México, para ser morto em 1940 por Ramón
Mercader , um agente hispanosoviético.
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Era Stálin

A União Soviética entre 1927 e 1953 (a chamada Era Stálin) foi dominada por Josef Stalin.
Muitas vezes a URSS foi descrita como um estado totalitário, modelado por um líder que tinha
todos os poderes, e que buscava reformar a sociedade soviética, com planejamento econômico
agressivo, em especial, com uma varredura da coletivização da agricultura e do desenvolvimento
do poder industrial. Ele também construiu uma enorme burocracia, o que sem dúvida foi
responsável por milhões de mortes como resultado de vários expurgos e esforços de
coletivização. Durante seu tempo como líder da URSS, Stalin fez uso frequente de sua polícia
secreta, gulags e poder quase ilimitado, para remodelar a sociedade soviética.

A subida ao poder definitivo de Joseph Stalin, como secretário-geral do Partido Comunista da


União Soviética ou Gensek entre 1927 e 1929, marcou o início de uma transformação radical da
sociedade soviética. Em alguns anos, a face da União Soviética mudou radicalmente pela
coletivização de terras e pela rápida industrialização realizada pelos muitos ambiciosos planos
quinquenais.
Stálin, governou a URSS
Na mesma época em que Stalin começou a coletivização forçada, em 1929, ele também recriou a com mão-de-ferro, dos anos
campanha contra a cultura nacional ucraniana, campanha essa que estava dormente desde o início 1930 até a sua morte em
da década de 1920. Foi na Ucrânia que a política de coletivização stalinista deparou-se com a 1953.
mais ardorosa e violenta resistência — o que não impediu, entretanto, que o processo já estivesse
praticamente completo por volta de 1932.9

Mesmo com o processo de coletivização já praticamente completo na Ucrânia, Stalin anunciou que a batalha contra os kulaks
ainda não estava ganha — os kulaks haviam sido "derrotados, mas ainda não exterminados." Dado que, a essa altura, qualquer
pessoa que por qualquer definição cabível pudesse ser classificada como um kulak já havia sido expulsa, morta ou enviada para
campos de trabalho forçado, essa nova etapa da campanha soviética na Ucrânia teria o objetivo de aterrorizar os camponeses
comuns.

Stalin começou estipulando metas de produção e entrega de cereais, exageradamente altas. O não cumprimento das exigências era
considerado um ato de deliberada sabotagem. Após algum tempo, e com a produção e entrega inevitavelmente abaixo da meta,
Stalin determinou que seus ativistas confiscassem dos camponeses todo o volume de cereais necessário para alcançar as metas
estipuladas. As pessoas eram sentenciadas a dez anos de prisão e a trabalhos forçados pelo simples fato de colherem batatas, ou
até mesmo por colher espigas de milho nos pedaços de terra privada que elas podiam gerir.10 11

No ano de 1936, o regime de Josef Stalin expulsou ou executou um número considerável de membros do Partido, entre eles muitos
dos seus opositores, nos atos que ficaram conhecidos como os "Grandes Expurgos" (ver: repressão política na União Soviética).

Apesar de tudo, eles acreditavam que este seria o caminho para o comunismo, mas o rumo dessa forma social já estava traçado de
forma totalmente distinta do que Marx e Lenin pensavam, não mais sendo uma forma voltada para a dissolução do próprio Estado
e das classes sociais, mas agora, o regime sob o comando de Josef Stalin, já era uma forma social voltada para a cristalização (a
ideia de socialismo dentro de um só país). Entre as coisas que foram feitas com esse efeito contam-se as nacionalizações e a
aniquilação física da classe burguesa que o NEP havia recriado, com recurso aos gulags (campos de trabalho na Sibéria). Alguns
teóricos criticam esta forma que Stalin utilizou para liquidar a propriedade privada, por não concordarem com ela, e por acharem
que ela só mancha a imagem do comunismo perante o mundo pois o mesmo efeito poderia ter sido obtido sem a aniquilação física
daquela classe. O desastre e a truculência autoritária das políticas stalinistas contribuíram muito para a deturpação do conceito
criado por Marx, de ditadura do proletariado.

Após as nacionalizações, a economia foi planificada, de modo a que esta pudesse tirar proveito da sua nacionalização. De 5 em 5
anos passou-se a realizar planos quinquenais, nos quais se decidiam que fundos seriam aplicados e em que áreas.

Segunda Guerra Mundial

Ver também: Operação Barbarossa, Grande Guerra Patriótica e Batalha de Stalingrado

Entre Outubro e Novembro de 1940, a União Soviética manteve conversações com Alemanha, sobre a possibilidade de ingressar
no grupo das potências do Eixo (Alemanha Nazista, Itália fascista e Império do Japão) como uma quarta potência (ver:
negociações sobre a adesão da União Soviética ao Eixo). Mas, em Junho do ano seguinte, a Alemanha desrespeitou o Pacto
Molotov-Ribbentrop e invadiu o território soviético.

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De 1941 a 1945, a participação da União Soviética na Segunda Guerra Mundial ficou conhecida como a Grande Guerra
Patriótica, combatendo os soviéticos contra as forças invasoras da Alemanha nazi, ao lado dos Aliados ocidentais.

A Barbarossa (como foi chamada a operação de invasão da União Soviética pela Alemanha) teve início em 22 de Junho de 1941
quando três grupos de exércitos, totalizando mais de 191 divisões da Alemanha e seus aliados, atravessaram as fronteiras da então
União Soviética. O Grupo de Exércitos Norte comandado por Wilhelm Ritter von Leeb tinha como objetivo ocupar as bases
navais do mar Báltico e tomar Leningrado (segunda maior cidade e berço da revolução
comunista - atualmente São Petersburgo) o Grupo de Exércitos Centro, comandando
por Von Bock, visava avançar pela estrada de ferro de Varsóvia a Moscou ocupando as
cidades de Minsk, Smolensk, Viazma e Moscou (maior cidade e capital do Poder
Soviético). E o Grupo de Exércitos Sul, comandado por Gerd von Rundstedt, pretendia
ocupar toda a Ucrânia (o "celeiro" da nação, pela grande produção de cereais). O
avanço das tropas do Eixo foi fixado no seu avanço máximo em torno da linha que ia de
Arkhangelsk ao norte e Astrakhan ao sul.

Generais soviéticos e alemães durante O Exército Vermelho (assim chamado desde os tempos da guerra civil), apesar dos
o desfile militar germano-soviético em avisos vindos de várias fontes, foi apanhado de surpresa, fato este que possibilitou o fácil
Brest-Litovsk após a invasão soviética e rápido avanço das forças invasoras. Passando a surpresa inicial e arregimentado pela
da Polónia. liderança do líder soviético Josef Stalin, os povos de todas as repúblicas soviéticas
conseguiram resistir - no entanto, não sem sofrerem numerosas perdas humanas e
materiais, tendo um terço do território na Europa (a mais rica e populosa) caído na mão
do inimigo. Calcula-se que perto de 5 milhões de soldados do Exército Vermelho
tenham sido mortos, capturados ou feridos nos primeiros 6 meses da guerra.

Apesar das significativas vitórias dos exércitos nazi-fascistas nas batalhas de Minsk,
Smolensk, Viazma e Kiev, entre outras, a tenacidade da resistência dos soldados
soviéticos, acrescentada pela mobilização do povo soviético diante do inimigo, fez com
que a máquina de guerra nazista não alcançasse seus principais objetivos, que eram
destruir o exército soviético e conquistar as principais cidades do país: Leningrado e
Stalin encontra Harry Truman e Moscou.
Clement Attlee em 1 de agosto de
1945, na Conferência de Potsdam, ao Guerra Fria
final da Segunda Guerra Mundial.
Com o fim da Segunda Guerra
Mundial, os países europeus estavam semi-destruídos e sem recursos para
se reconstruírem sozinhos, com isso as superpotências resolveram ajudar
cada um de seus aliados, com objetivo de não perderem áreas de influência.

Os Estados Unidos propõem a criação de um amplo plano econômico, o


Plano Marshall, que tratava-se da concessão de uma série de empréstimos Mapa dos países pertencentes ao Pacto de Varsóvia.
a baixos juros e investimentos públicos para facilitar o fim da crise na
Europa Ocidental e repelir a ameaça do socialismo entre a população
descontente.

A União Soviética propôs-se a ajudar seus países aliados, com a criação


do Conselho para Assistência Econômica Mútua (COMECON). O
COMECON fora proposto como maneira de impedir os países-satélites da
União Soviética de demonstrar interesse no Plano Marshall, e não
abandonarem a esfera de influência de Moscou.
Máxima extensão do chamado Bloco Comunista no
Em 1949 os Estados Unidos e o Canadá, juntamente com a maioria da
planeta.
Europa ocidental, criaram a Organização do Tratado do Atlântico Norte
(OTAN), uma aliança militar com o objetivo de proteção internacional em
caso de um suposto ataque dos países do leste europeu. Em resposta à OTAN, a URSS firmou entre ela e seus aliados o Pacto de
Varsóvia (1955) para unir forças militares da Europa Oriental. Logo as alianças militares estavam em pleno funcionamento, e
qualquer conflito entre dois países integrantes poderia ocasionar uma guerra nunca vista antes.

A Guerra da Coreia (1950-1953), a Guerra do Vietnã (1962-1975) e a Guerra do Afeganistão (1979-1989) são os conflitos mais
famosos da Guerra Fria. Além da famosa tensão na Crise dos mísseis em Cuba (1962) e, também na América do Sul, a Guerra
das Malvinas (1982). Entretanto, durante todo este período, a maior parte dos conflitos locais, guerras civis ou guerras inter-
estatais foi intensificado pela polarização entre Estados Unidos e URSS (ver: guerra por procuração).
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Durante esses 40 anos de Guerra Fria, o sistema socialista soviético foi expandido de tal forma que chegou a ter países socialistas
do Extremo Oriente a Cuba. A maioria seguindo as ordens de Moscou. Este cenário de tensão mundial perdurou até 1991, quando
a União Soviética acabou e consequentemente o fim de uma grande ameaça ao capitalismo e aos Estados Unidos. A Guerra Fria
durou cerca de 45 anos e durante esse período o mundo já esteve perto da Guerra nuclear várias vezes.

Era Khrushchev

Ver também: Desestalinização, Corrida espacial e Programa espacial soviético

Stalin morreu em 5 de março de 1953, deixando um vazio de poder que levou a uma
disputa interna no PCUS (Partido Comunista da União Soviética) pela liderança, entre
Malenkov, Beria, Molotov e Khrushchov - este último vencedor. Como sucessor de
Stalin, Khrushchov empreendeu uma política de denunciar os abusos do seu antecessor.
Durante o Congresso de 1956 do PCUS, Khrushchov divulgou uma série de crimes de
Stalin (ver: Discurso secreto), renegando a herança do estalinismo, estabelecendo, assim,
uma nova postura e criando um novo paradigma para o comunismo internacional. A
propaganda capitalista se utilizou muito dos argumentos engendrados por Khrushchov
para fazer frente à URSS.

Nesta Era, houve a libertação de diversos prisioneiros políticos dos Gulags, um esforço
sem precedentes foi realizado para a produção de bens de consumo, e também realizou
A extensão máxima territorial dos numerosas reformas, muitas vezes citadas como precipitadas ou contraditórias, também
países do mundo sob a influência esteve presente o Discurso secreto de Nikita Khrushchov, criticando o regime stalinista,
soviética, depois da Revolução e revelando os crimes de Stálin, e seus cultos à personalidade.
Cubana de 1959 e antes da cisão sino-
soviética de 1961 Não existe consenso quanto à contagem de vítimas do stalinismo. Determinadas
estatísticas afirmam que entre 20 a 35 milhões de soviéticos morreram por fome, frio ou
executados em campos de concentração ou de trabalhos forçados durante a época de
Stalin.12

No plano externo, ele se utilizou da chamada, Coexistência pacífica, que afirmava que o bloco comunista poderia coexistir
pacificamente com os Estados capitalistas. Esta teoria foi contrária ao princípio que o comunismo e o capitalismo eram antagônicos
e nunca poderiam existir em paz. A União Soviética aplicou-a às relações entre o mundo ocidental e, em particular, com os
Estados Unidos, os países da OTAN e as nações do Pacto de Varsóvia.

Isso repercutiu amplamente nos países socialistas da Europa Oriental (em 1956 ocorreria a Revolução Húngara que visava por fim
ao aparato repressivo do regime stalinista, mas que logo foi esmagado com a intervenção da URSS), e na China com a ruptura
sino-soviética nas décadas de 1950 e 1960. Durante os anos 1960 e início dos anos 1970, a República Popular da China, sob a
liderança de seu fundador, Mao Tse-tung, que alegou que a atitude beligerante deveria ser mantida para os países capitalistas e,
por isso, inicialmente rejeitou a coexistência pacífica considerando-a como revisionismo da teoria marxista.

Como resultado da guerra fria, a União Soviética viu-se envolvida em uma corrida pela
conquista do espaço com os Estados Unidos. O programa espacial soviético começou
com uma grande vantagem sobre o dos Estados Unidos. Devido a problemas técnicos
para fabricar ogivas nucleares mais leves, os mísseis lançadores intercontinentais da
URSS eram imensos e potentes se comparados com seus similares estadunidenses.
Logo, os foguetes para seu programa espacial já estavam prontos como resultado do
esforço militar soviético resultante da guerra fria. Assim, na época em que a Sputnik foi
lançada, a capacidade de lançamento da URSS era de 500 kg, enquanto que a dos
Estados Unidos era de 5 kg. A União Soviética foi a nação que tomou a dianteira na
exploração espacial ao enviar o primeiro satélite artificial, o Sputnik 1, e o primeiro
homem ao espaço, Yuri Gagarin. Grande parte dos feitos espaciais da União Soviética Uma réplica do Sputnik 1, o primeiro
devem-se ao talento do engenheiro de foguetes Sergei Korolev, o engenheiro-chefe do satélite artificial, lançado em 1957 pela
programa espacial soviético, que convenceu o líder Nikita Kruschov da importância da URSS.
conquista do espaço.

No âmbito econômico, um esforço sem precedentes foi realizado para a produção de bens de consumo, e também realizou
numerosas reformas na agricultura soviética. Mesmo não obtendo o resultado esperado. Por tais medidas precipitadas e
contraditórias, Khrushchov é deposto pelo Politburo.

Era Brejnev
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Leonid Brejnev toma a União Soviética em uma difícil situação após a gestão
contraditória de Khrushchov, os países mais próximos em meio à instabilidade, uma
situação tensa com a República Popular da China, relações inconstantes, ora
apocalípticas, ora amistosas com os Estados Unidos, a resistência da Iugoslávia ao Pacto
de Varsóvia e uma divisão política dentro do partido.

A deposição de Khrushchov e a posse de Leonid Brejnev representaram a volta do


poder stalinista no poder do partido, incluindo a burocracia que controlava a União
Soviética na época de Stálin, mas que rachou-se por Khrushchov, em meio às suas
medidas revisionistas.13
O presidente soviético Leonid Brejnev
chega à Casa Branca, em Brejnev desenvolve a política da Teoria da Soberania Limitada, uma política neo-
Washington, para encontro com stalinista, que pretendia manter a União Soviética como eixo socialista no mundo, com as
Richard Nixon, 1973. demais nações alinhadas a Moscou. Esta política era caracterizada stalinista por manter a
hegemonia socialista, promover o culto da personalidade e manter uma burocracia na
política, cuja remoção, segundo Brejnev, era um exemplo de pensamento utópico e trotskista.14

Brejnev tentaria reabilitar o nome de Stálin, que não era pronunciado pelos líderes soviéticos havia quase dez anos, mas não
conseguiu, uma vez que as autoridades e o povo ficaram divididos pelo que dissera Khrushchov a respeito de Stálin. Por outro
lado, a simbologia comunista na época de Stálin, incluindo propagandas políticas, paradas militares, a expulsão de críticos ao
regime e o próprio culto à personalidade, em menor escala, foram uma das principais características do regime de Brejnev.

Com o tempo, a situação política do país se estabilizou e o partido concordou em seguir uma linha neutra com relação à
liberalização iniciada por Khrushchov. Foi durante a gestão de Brejnev que o hino soviético recuperou sua letra e propagandas a
favor do partido eram lançadas na imprensa.15

Durante esta época, a URSS conseguiu atingir seu auge político, militar e econômico, tendo grande influência em todo o mundo,
desde a economia até os esportes, e seu povo alcançou uma melhor qualidade de vida.16

A saúde e educação tornaram-se exemplos mundiais, a indústria crescia rapidamente e a ciência soviética desenvolvia novas
tecnologias. A população abaixo da linha da pobreza no ano de 1975, segundo o Instituto Levada, era de 1,5%, o menor nível na
história da Rússia.17

Em 1982, após duas décadas de governo, Brejnev morre inesperadamente em decorrência da ingestão de pentobarbitais, sendo
sucedido pelo ex-agente secreto Iuri Andropov, que daria início a uma reforma política no país, interrompida por uma séria doença
que o levou à morte, em 1984. Konstantin Chernenko, homem de confiança de Brejnev, abriu mão da aposentadoria e assumiu a
presidência da URSS, mesmo idoso e doente. Após um ano de governo, Chernenko é internado às pressas e morre no início de
1985, representando o fim de uma geração de políticos soviéticos, caracterizados por manterem uma linha dura e conservadora.
Sucederia-lhe no cargo o jovem Mikhail Gorbatchov, contando com um Politburô mais jovem, liberal e flexível.

Decadência e reformas

A partir do final dos anos 1970 começam a ficar claras as limitações do modelo soviético de economia planificada. A Crise do
Petróleo dos anos 70 elevou a economia soviética, podendo o povo, em pleno regime socialista, consumir mais, muitas famílias
puderam comprar novas tecnologias a mais, automóveis, fornos microondas e aparelhos eletrônicos, não eram novidade para
muitos, mas mais de um automóvel e diversos aparelhos eletrônicos eram um sonho que dependiam de muita economia, e que
agora tornava-se realidade para muitas famílias, dando um conforto material muito maior, sem ferir os princípios socialistas. O bem
estar foi tanto, que as autoridades soviéticas chegavam a dizer que os países capitalistas estavam em crise.17

Por este profundo desenvolvimento econômico, político e militar, a economia soviética acabou estagnando no final dos anos 70,
mas tal estagnação nem sequer chegava a ser classificada como crise, e nem previa que mais tarde, esta pequena estagnação se
transformaria em uma crise profunda a ponto de desestruturar a economia soviética. Como a estagnação dos anos 1970 se
transformou em uma crise profunda nos anos 80 a ponto de desestruturar a economia soviética é objeto de discusões até os dias
de hoje. A comparação com a China que realizou uma transição mais bem sucedida para o capitalismo tem auxiliado a avaliar
melhor o peso dos fatores estrutrurais e cojunturais nesta crise.18

Em termos estruturais a economia planificada talvez tenha sido a principal responsável pela crise, pois exigia que tudo que fosse
produzido em todos os setores da economia estivesse planejado nos planos quinquenais. Na prática isto criava distorções, como
excesso de determinados produtos (indústrias de base e de bens de capital) e escassez de outros (bens de consumo). Quando a
produção de determinado produto era insuficiente para atender o consumo, ao invés dos preços subirem até inibir a demanda
(como costuma ocorrer em uma economia de mercado) os produtos simplesmente se esgotavam e desapareciam da lojas e

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prateleiras dos supermercados.

Os custos militares da Guerra Fria já estavam insustentáveis para a URSS no fim dos anos 1970. O país mantinha forças armadas
de quase dois milhões de homens, sendo 1 milhão mobilizados na Europa Oriental. Quando a China se aproxima dos Estados
Unidos nos anos 1970 e passa a ameaçar a URSS a situação piora. A China estacionou quase 1 milhão de homens nas fronteiras
com a União Soviética, e para contrabalançar, esta teve que estacionar
outro 1 milhão de homens na fronteira com a China. Os custos desta
mobilização permanente começavam a se mostrar insutentáveis no início dos
anos 1980 com o envolvimento soviético no conflito do Afeganistão.

Segundo Angelo Segrillo, o fator militar não foi o fator principal da queda
da URSS, pois o gasto soviético nesta área não cresceu significativamente,
quando comparado com dados anteriores. A queda deveu-se
principalmente a mudança do paradigma mundial de produção industrial,
iniciado no início da década de 1970, passando do modelo Fordista, onde
a produção era centralizada e com pouca flexibilidade, portanto mais
adaptada ao modelo soviético, para o modelo Toyotista, descentralizado e
flexível, incompátíveis com o modelo soviético de produção.19 20 Leonid Brejnev discursa no Soviete Supremo da
URSS, 1978.
Mikhail Gorbatchov foi o último
dirigente soviético. Assumiu o
cargo de secretário-geral da PCUS (Partido Comunista da União Soviética) em março
de 1985, substituindo Konstantin Tchernenko, que faleceu naquele ano. O bom
relacionamento com os membros do partido e a habilidade política foram fatores que
credenciaram Gorbatchov a assumir o posto mais importante na hierarquia administrativa
soviética. Defensor de ideias modernizantes, instituiu dois projetos inovadores: a
perestroika (reconstrução econômica) e a glasnost (transparência política). A tentativa
de modernização acelerada da perestroika e da glasnost viria como proposta
Retirada de tropas soviéticas do
"salvadora" de Gorbatchov, mas não conseguiria mais reverter a crise.
Afeganistão em 1988.
O ano de 1989 viu as primeiras eleições livres no mundo socialista, com vários
candidatos e com a mídia livre para discutir. Ainda que muitos partidos comunistas tivessem tentado impedir as mudanças, a
perestroika e a glasnost de Gorbachev tiveram grande efeito positivo na sociedade. Assim, os regimes comunistas, país após país,
começaram a cair. A Polônia e a Hungria negociaram eleições livres (com destaque para a vitória do partido Solidariedade na
Polônia), e a Tchecoslováquia, a Bulgária, a Romênia e a Alemanha Oriental tiveram revoltas em massa, que pediam o fim do
regime socialista (ver: Revoluções de 1989).

E na noite de 9 de Novembro de 1989 o Muro de Berlim começou a ser derrubado


depois de 28 anos de existência. Antes da sua queda, houve grandes manifestações em
que, entre outras coisas, se pedia a liberdade de viajar. Além disto, houve um enorme
fluxo de refugiados ao Ocidente, pelas embaixadas da RFA, principalmente em Praga e
Varsóvia, e pela fronteira recém-aberta entre a Hungria e a Áustria, perto do lago de
Neusiedl.

Em 1990, com a reunificação alemã, a União Soviética cai para o posto de quarto maior
PIB mundial. Este quadro piora rapidamente com a nova crise da transição para o
capitalismo nos anos 1990, quando a Rússia torna-se o 15º PIB mundial. Entre 1987 e
1988 a URSS abdica de continuar a corrida armamentista com os Estados Unidos,
assinando uma nova série de acordos de limitação de armas estratégicas e convencionais.
A URSS inicia a retirada do Afeganistão e começa a reduzir a presença militar na Europa
Oriental. O governo soviético pressiona aliados pela negociação de paz em conflitos
como a Guerra Civil Angolana, onde os termos para o fim do conflito são estabelecidos
em acordo com os Estados Unidos, Angola, Cuba e África do Sul. Esta nova postura
também significou a redução de todas as formas de apoio (político, financeiro e
comercial) que esta potência dava a regimes aliados em todo o mundo.
A queda muro de Berlim em 9 de
No plano interno, Gorbatchov enfrentou grandes resistências da oligarquia e dos novembro de 1989.
burocratas partidários (os Apparatchiks). A linha dura do partido via a postura de
Gorbatchov no plano internacional como covarde e acusava-o de trair a URSS e o
socialismo. Estes grupos eram contra a retirada do Afeganistão e defendiam que a URSS deveria intervir nos países da Europa
Oriental que estavam passando por processos de democratização e abandonavam o socialismo, como a Polônia. Em 1991, setores

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mais belicistas do governo soviético defenderam que a URSS deveria ter apoiado o Iraque na Guerra do Golfo contra a coalizão
de países liderada pelos Estados Unidos e passaram a criticar o governo Gorbatchov como fraco.

Na metade do ano de 1990 e início de 1991, a situação política e econômica na União Soviética se agravou e para tentar reverter
essa crise o presidente Mikhail Gorbatchov, pensou em primeiro resolver o problema político e étnico soviético para depois
reformar a economia. O novo Tratado da União dos Estados Soberanos foi um projeto de tratado que teria substituído o de 1922
(Tratado da Criação da URSS) e, portanto, teria substituído a União Soviética por uma nova entidade chamada União de Estados
Soberanos, uma tentativa de Mikhail Gorbachev para recuperar e reformar o Estado soviético.

Colapso

Em 19 de agosto de 1991, um dia antes de Gorbachev e um grupo de dirigentes das


Repúblicas assinarem o novo Tratado da União, um grupo chamado Comité Estatal
para o estado de emergência (Государственный Комитет по Чрезвычайному
Положению, ГКЧП ', pronunciado GeKaTchePe) tentou tomar o poder em Moscou.
Anunciou-se que Gorbachev estava doente e tinha sido afastado de seu posto como
presidente. Gorbachev foi, então, em férias a Crimeia onde a tomada do poder foi
desencadeada e lá permaneceu durante todo o seu curso. O vice-presidente da União
Soviética, Gennady Yanaiev, foi nomeado presidente interino. A comissão de 8
membros, incluindo o chefe da KGB Vladimir Krioutchkov e o Ministro das Relações
Yeltsin em um tanque desafiando o
Exteriores, Boris Pougo, o ministro da Defesa, Dmitri Iazov, todos os que concordaram
Golpe de Agosto de 1991.
em trabalhar sob Gorbachev. Em 21 de agosto de 1991, a grande maioria das tropas
que são enviadas a Moscou se coloca-se abertamente ao lado dos manifestantes ou são
desertores. O golpe falhou e Gorbachev, que tinha atribuído à sua residência dacha na Crimeia, regressou a Moscou.

Após o seu regresso ao poder, Gorbachev prometeu punir os conservadores do Partido Comunista da União Soviética (PCUS).
Demitiu-se das suas funções como secretário-geral, mas continua a ser presidente da União Soviética. O fracasso do golpe de
Estado apresentou uma série de colapsos das instituições da união. Boris Yeltsin assumiu o controle da empresa central de
televisão e os ministérios e organismos económicos.

A derrota do golpe e o caos político e econômico que se seguiu agravou o separatismo regional e acabou levando à fragmentação
do país.

Em setembro as repúblicas bálticas (Estônia, Letônia e Lituânia) declaram a independência em relação a Moscou. Em 1º de
Dezembro, a Ucrânia proclamou sua independência por meio de um plebiscito que contou com o apoio de 90% da população. E
entre outubro e dezembro 11 (com as 3 repúblicas bálticas e a Ucrânia) das 15 repúblicas soviéticas declaram independência. Em
21 de dezembro líderes da Federação Russa, Ucrânia e Bielorússia assinaram um documento onde era declarada extinta a União
Soviética. E no seu lugar era criada a Comunidade dos Estados Independentes (CEI).

No dia de natal de 1991, em cerimônia transmitida por satélite para o mundo inteiro, Gorbatchov que estava há 6 anos no poder
declara oficialmente o fim da URSS e renúncia a presidência do país e após isso, a bandeira com a foice e o martelo é retirada do
Kremlin e a bandeira russa é colocada em seu lugar. A União Soviética se dissolveu oficialmente em 31 de dezembro de 1991,
após 69 anos de existência. A Federação Russa ficou conhecida como sua sucessora, pois ficou com mais da metade do antigo
território soviético, além da maioria do seu parque industrial e militar.

Geografia
A União Soviética localizava-se nas latitudes médias e do norte do Hemisfério Norte. Quase duas vezes e meia maior do que o
território dos Estados Unidos, era um país de tamanho continental, apenas ligeiramente menor do que toda a América do Norte.21
O território soviético tinha uma área total de 22 402 200 quilômetros quadrados, o que representava um sexto da superfície
terrestre da Terra.22 23 Três quartos do país estava a norte do paralelo 50;21 22 a URSS era, no geral, muito mais próxima do Pólo
Norte do que do equador.

Estendendo para sobre 62 710 quilômetros, a fronteira soviética era não somente a maior do mundo, como também a mais larga.
Ao longo da fronteira terra quase 20.000 km, a União Soviética fazia fronteira com doze países, seis em cada continente. Na Ásia,
seus vizinhos eram a Coreia do Norte, China, Mongólia, Afeganistão, Irã, e Turquia. Na Europa, limitou-se a Romênia, Hungria,
Tchecoslováquia, Polônia, Noruega, e Finlândia. À exceção dos quilômetros gelados do Estreito de Bering, teria um décimo
terceiro vizinho: os Estados Unidos. O restante dos 60.000 km de fronteira, era com o Oceano Ártico.21 22

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Ao norte, o litoral ártico é o domínio da tundra. Ao Sul da tundra estende-


se o domínio da floresta boreal (taïga). Mais ao Sul ainda, a floresta
enriquece-se de árvores com muitas folhas, que cobrem principalmente a
parte oriental da planície europeia bem como o Sul da Rússia extremo-
oriental. Para o Sul, a floresta degrada-se e se torna um estepe com poucas
áreas com montanhas. Ainda há desertos no sul do país. E na parte
europeia desenvolve-se sobre terras pretas muito férteis várias plantas de
clima temperado.

Demografia
Os primeiros cinquenta anos Extensão territorial da URSS.
do século XX da Rússia
czarista e da União Soviética
foram marcados por uma sucessão de desastres, cada um acompanhado por
grandes perdas populacionais. Mortes em excesso no decorrer da Primeira Guerra
Mundial e da Guerra Civil Russa (incluindo a fome pós-guerra) ascenderam a um
total combinado de 18 milhões,24 cerca de 10 milhões em 1930 e mais de 26
milhões entre 1941 e 1945. A população do pós-guerra soviético era 45 e 50
milhões menor do que teria sido se o crescimento demográfico pré-guerra tivesse
Evolução demográfica da União Soviética e
continuado.25
das ex-repúblicas soviéticas de 1961 até
2009. A taxa de natalidade bruta da URSS diminuiu de 44,0 por mil habitantes em 1926
para 18,0 em 1974, em grande parte devido à crescente urbanização e ao aumento
da idade média dos casamentos. A taxa de mortalidade bruta demonstrou um decréscimo gradual também - de 23,7 por mil em
1926 para 8,7 em 1974. Em geral, as taxas de natalidade das repúblicas do sul da Transcaucásia e da Ásia Central eram
consideravelmente maiores que as do norte da União Soviética e, em alguns casos, até mesmo aumentaram no período pós-II
Guerra, um fenômeno atribuído em parte as lentas taxas de urbanização e de casamentos, que tradicionalmente se realizavam mais
cedo nas repúblicas do sul.26 A Europa soviética mudou-se para a sub-fertilidade de substituição populacional, enquanto a Ásia
Central Soviética continuou a apresentar crescimento populacional bem acima do nível de fertilidade de substituição.27

No final dos anos 1960 e 1970 houve uma reversão da trajetória declinante da taxa de mortalidade na URSS e foi especialmente
notável entre os homens em idade de trabalho, mas também foi predominante na Rússia e em outras áreas predominantemente
eslavas do país.28 Uma análise dos dados oficiais do final dos anos 1980 mostrou que, após uma piora no final dos anos 1970 e
início dos anos 1980, a mortalidade de adultos começou a melhorar novamente.29 A taxa de mortalidade infantil aumentou de 24,7
em 1970 para 27,9 em 1974. Alguns pesquisadores consideraram o aumento como uma consequência da piora nas condições de
saúde e serviços.30 Os aumentos nas taxas de mortalidade infantil e de adultos não foram explicadas ou defendidas por oficiais
soviéticos e o governo da URSS simplesmente parou de publicar todas as estatísticas de mortalidade por dez anos. Demógrafos e
especialistas soviéticos em saúde permaneceram em silêncio sobre o aumento de mortalidade até o final da década de 1980,
quando a publicação dos dados de mortalidade foram retomados e os pesquisadores puderam aprofundar as causas reais do
fenômeno.31

Nacionalidades

O estado extensa multinacionais que os comunistas herdaram após a sua Revolução,


que foi criado pela expansão czarista por quase quatro séculos. Alguns grupos de
nações aderiram voluntariamente ao Estado, mas a maioria foram anexados à força.
Os antagonismos nacionais desenvolvidos ao longo dos anos não se dirigiam só
contra os russos, mas algumas vezes surgiram entre outras nações da União
Soviética.

Por quase setenta anos, os líderes soviéticos tinham mantido que o atrito entre as
muitas nacionalidades da União Soviética tinha sido erradicada e que a União
Soviética era uma família de nações que vivem harmoniosamente (ver:
Commissariado do Povo para as Nacionalidades). No entanto, o fermento nacional Este mapa mostra a localização geográfica
que abalou todos os cantos da União Soviética, na década de 1980 provou que de 1974 vários grupos étnicos dentro da
setenta anos de regime comunista haviam falhado na erradicação das diferenças União Soviética.
étnicas e nacionais e que as culturas e as religiões tradicionais reemergeriam à menor
oportunidade. Esta realidade enfrentada por Gorbachev e seus colegas significava
que, dada a baixa confiança no uso tradicional da força, teve de encontrar soluções alternativas para evitar o colapso da União
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Soviética.

As concessões atribuídas culturas nacionais e a autonomia limitada tolerada nas repúblicas da União durante o ano de 1920 levou
ao desenvolvimento das elites nacionais e um senso de identidade nacional. A repressão posterior e a Russificação provocou
ressentimento contra a dominação por parte de Moscovo e promoveu um maior crescimento da consciência nacional. Sentimentos
nacionais foram exacerbadas no Estado soviético multinacional do aumento da concorrência por recursos, serviços e obras.

Religião

Ver também: Estado ateu e Ateísmo Marxista-leninista

A URSS desde 1922 tornou-se um Estado ateísta. Em 1934, 28% das igrejas
ortodoxas cristãs, 42% das mesquitas muçulmanas e 52% das sinagogas judaicas
foram fechadas na URSS.32 O ateísmo na URSS era baseado na ideologia
marxista-leninista. Tal como o fundador do Estado soviético, Lenin falou o seguinte
sobre a URSS e as religiões:

A religião é o ópio do povo: este ditado de Marx é a pedra angular de toda a


ideologia do marxismo sobre religião. Todas as modernas religiões e igrejas,
todos (…) os tipos de organizações religiosas são sempre considerados pelo
marxismo como órgãos de reação burguesa, usados para a proteção da
exploração e o assombro da classe trabalhadora.33
Demolição da Catedral de Cristo Salvador
de Moscou em 1931. O Marxismo-leninismo tem defendido firmemente o controle, repressão, e, em
última análise, a eliminação das crenças religiosas. Dentro de cerca de um ano da
revolução do estado expropriou todos os bens da Igreja, incluindo as próprias igrejas, e no período de 1922 a 1926, 28 bispos
Ortodoxos Russos e mais de 1.200 sacerdotes foram mortos (um número muito maior foi objeto de perseguição).34

A Catedral de Cristo Salvador de Moscou, a sede da Igreja Ortodoxa Russa e seu templo mais sagrado, foi destruída em duas
rodadas de explosões por ordens diretas de Stalin em 1931,35 milhares de sacerdotes protestaram contra a decisão e foram presos
e enviados à Gulags, em seu lugar os comunistas pretendiam construir o "Palácio dos Sovietes", a sede do governo stalinista36 . A
Igreja Ortodoxa Russa possuía 54.000 paróquias durante a Primeira Guerra Mundial, que foi reduzida para 500 em 1940.34 A
maioria dos seminários foram fechados, a publicação de escrita religiosa foi proibida.34 Embora historicamente a grande maioria da
Rússia fosse cristã, apenas 17% a 22% da população é atualmente cristã.37

Os números oficiais sobre o número de crentes religiosos na União Soviética não estavam disponíveis em 1989. Mas de acordo
com várias fontes soviéticos e ocidentais, cerca de um terço da população da União Soviética, estado oficialmente ateu, professa
uma crença religiosa.[carece de fontes?] O cristianismo e o islamismo estavam lutando pela maioria dos crentes. Cristãos dividiam-se
em várias igrejas: ortodoxa, que teve o maior número de seguidores, a Igreja Católica, Batista e vários outros ramos protestantes.
Havia muitas igrejas neste país (7.500 Igrejas Ortodoxas Russas em 1974). A maioria dos seguidores da fé islâmica era sunita. O
judaísmo também teve muitos seguidores. Havia outras religiões praticadas por um número relativamente pequeno de fiéis, incluindo
budismo lamaísmo e xamanismo (religião baseada em um espiritualismo primitivo). O papel da religião na vida quotidiana dos
cidadãos soviéticos variava muito. Porque os preceitos religiosos islâmicos e os valores sociais de muçulmanos estão intimamente
relacionados, a religião parece ter maior influência sobre os muçulmanos do que cristãos ou outros crentes. Dois terços da
população soviética, porém, não tinha crenças religiosas. Cerca de metade das pessoas, incluindo membros do PCUS e altas
autoridades em nível de governo eram ateístas. Portanto, para a maioria dos cidadãos soviéticos, a religião parecia irrelevante.
Ainda assim, o Estado também passou a controlar as crenças dos russos e a perseguição religiosa sob o comando de Stálin fez
com que muitos seguidores fossem perseguidos e enviados para Gulags.[carece de fontes?]

Política
Ver também: Partido Comunista da União Soviética

Líderes da União Soviética

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Vladimir Lênin Joseph Stalin Nikita Khruschov Leonid Brejnev

1922 - 1924 1924 - 1953 1953 - 1964 1964 - 1982

Iuri Andropov Konstantin Chernenko Mikhail Gorbatchov

1982 - 1984 1984 - 1985 1985 - 1991

O governo da União Soviética implementava as decisões tomadas pela principal


instituição política do país, o Partido Comunista da União Soviética (PCUS), que
controlava toda a economia e a sociedade soviética. A constituição soviética estabelecia
todas as instituições do governo e concedia aos cidadãos uma série de direitos políticos e
civis. Uma casa legislativa, o Congresso dos Deputados do Povo, e sua comissão
legislativa permanente, o Soviete Supremo, representavam o princípio da soberania
popular. O Soviete Supremo, cujo presidente eleito servia de chefe de Estado,
supervisionava o Conselho de Ministros, que exercia o poder Executivo. O presidente do
Conselho de Ministros, cujo nome era aprovado pelo Soviete Supremo, por sua vez,
O Kremlin de Moscou era a sede
atuava como chefe de Governo. O poder Judiciário, era formado por um sistema de
oficial do Soviete Supremo da União
tribunais encabeçado pela Suprema Corte. Conforme a Constituição Soviética de 1977,
Soviética.
o governo possuía uma estrutura federativa, o que dava às repúblicas certa autonomia
quanto à implementação de políticas, e oferecia às minorias nacionais uma aparente
participação na administração de seus próprios assuntos.

Mas a partir dos anos 1980, o país começa a mudar radicalmente, com as reformas feitas por Mikhail Gorbatchov. No final dos
anos 1980, o governo parecia ter muito em comum com os sistemas políticos das democracias liberais.

Relações internacionais e forças armadas

Desde a sua criação em 1922, a União Soviética sempre manteve uma política agressiva
com os outros países do mundo (ver: ocupações soviéticas). Após a sua criação em
1922 ela passou cerca de 20 anos isolada do mundo pelos países capitalistas ocidentais.
Após a Segunda Guerra Mundial a URSS emerge como superpotência mundial e
controla um poderoso bloco socialista (ver: Império Soviético).

Durante a Guerra Fria as relações entre Estados Unidos e União Soviética se deterioram
e somente a partir de 1985 é que começam as iniciativas eficazes de paz entre as duas
superpotências. As relações entre a URSS e os seus países satélites na maioria das vezes
foram de paz, mas houve países socialistas que acabaram saindo da área de influência de Desfile militar anual em Moscovo,
Moscou como China e Iugoslávia (ver: ruptura Tito-Stalin). que comemora o aniversário 66 da
Revolução de Outubro. O banner na
A União Soviética era membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, o país parte superior se lê: "Glória ao
líder do Pacto de Varsóvia (aliança militar do bloco socialista) e membro do PCUS!"
COMECON.

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Além de desempenhar um papel decisivo nas relações internacionais nos tempos da Guerra Fria.

A União Soviética produziu equipamentos militares que são usados e reverenciados até os tempos atuais. Entre eles estão o fuzil
AK-47 e o caça MiG-29. Deixou também uma grande quantidade de bombas atômicas à Federação Russa que especula-se
manter em estoque 37 ogivas apenas herdadas do regime soviético. A estrutura física militar da Russia é em sua maioria também
herdada do antigo regime. Deixou também muita sucata o que levanta debates em ecologistas em como armas químicas e
biológicas são dispensadas no meio ambiente.

A URSS sempre foi uma potência militar, seu Exército, foi o responsável pelo suicídio de Adolf Hitler e por grande parte das
exterminações dos nazistas na 2ª Guerra Mundial.

Depois da Segunda Guerra Mundial, o Exército Vermelho foi o eixo do Pacto de Varsóvia, a organização militar de defesa mútua
integrada pelos países do Bloco Socialista no Leste Europeu. O armamento nuclear soviético aumentou proporcionalmente ao dos
americanos.

Depois de derrubado o regime soviético, em 1991, o Exército Vermelho foi desmantelado e desapareceu como tal. No entanto, o
atual Exército da Federação Russa ainda utiliza muitos dos símbolos da organização do Exército Vermelho da União Soviética.

Divisões políticas
Ver também: Ex-repúblicas soviéticas

Constitucionalmente, a União Soviética era uma federação das Repúblicas Socialistas Soviéticas (RSSs) e da República Socialista
Federativa Soviética Russa (RSFSR), embora a regra do altamente centralizado Partido Comunista soviético fez federalismo
meramente nominal.

O Tratado sobre a criação de a URSS foi assinado em dezembro de 1922 por quatro repúblicas da fundação, a RSS da Rússia,
RSS da Transcaucásia, RSS ucraniano e bielo-russa RSS.

Em 1924, durante a delimitação nacional na Ásia Central, o Uzbequistão e o Turcomenistão SSRs foram formadas a partir de
partes do Turquestão do RSFSR de ASSR e duas dependências Soviética, a Khorezm e SSR Bukharan. Em 1929, o Tadjiquistão
foi dividido a partir da RSS do Usbequistão. Com a Constituição de 1936, os constituintes da República Socialista Federativa
Soviética da Transcaucásia, ou seja, da Geórgia, Arménia e Azerbaijão SSRs, foi elevada à repúblicas da União, enquanto o
Cazaquistão e Quirquiatão foram separados da República Soviética da Rússia.

Em agosto de 1940 a União Soviética formou o RSS da Moldávia a partir de partes da RSS da Ucrânia e partes da Bessarábia
anexou da Roménia, bem como anexo os Estados bálticos, a Estónia, Letónia e da Lituânia. O SSR Carélia Finlandesa, foi dividido
a partir do RSFSR março 1940 e incorporada em 1956.

Entre julho 1956 e setembro de 1991, havia 15 repúblicas na União Soviética (ver mapa abaixo).

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As Repúblicas da União Soviética (1956 — 1989)


Bandeira República Capital Mapa da União Soviética
RSS da
1 Yerevan
Armênia
RSS do
2 Baku
Azerbaijão
RSS da
3 Minsk
Bielorrússia
RSS da
4 Tallinn
Estônia
RSS da
5 Tbilisi
Geórgia
RSS do
6 Alma-Ata
Cazaquistão
RSS do
7 Frunze
Quirguistão
RSS da
8 Riga
Letônia
RSS da
9 Vilnius
Lituânia
RSS da
10 Kishinev
Moldávia
RSFS da
11 Moscow
Rússia
RSS do
12 Dushanbe
Tadjiquistão
RSS do
13 Ashkhabad
Turcomenistão
RSS da
14 Kiev
Ucrânia
RSS do
15 Tashkent
Uzbequistão

Economia
Antes de 1917, a União Soviética era essencialmente uma região agrícola. Tinha muitos
recursos naturais, mas não estava equipada para pôr em prática os planos de Lenin para
a implantação do socialismo. Mesmo por que o país estava totalmente arrasado por
causa da revolução e da guerra civil. Lenin implementou a Nova Política Econômica
(NEP), que recuperou alguns traços de capitalismo para incentivar a nascente economia
soviética. Após a morte de Lenin e a subida de Josef Stalin no poder da URSS a NEP
foi extinta e a economia nacionalizada totalmente. Após as nacionalizações, a economia
foi planificada, de modo a que esta pudesse tirar proveito da sua nacionalização. De 5 Nota de um rublo da União Soviética
em 5 anos passou-se a realizar planos quinquenais, nos quais se decidiam que fundos (1961)
seriam aplicados e em que áreas.

Após 1945 a URSS iniciou um surto de progresso econômico e nas décadas de 50, 60, 70 e 80 a economia soviética era a
segunda maior economia do planeta atrás apenas dos Estados Unidos. Entretanto, esse surto econômico da URSS durou até a
década de 70. Durante toda a década de 70 a economia soviética se mostrou estagnada. Em 1980 a economia soviética estava em
crise, que perdurou até o seu fim em 1991. Em 1985 surge a perestroika e a glasnost, programas de reformas feitos pelo então

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presidente soviético Mikhail Gorbatchov. Essas reformas visavam reestruturar a URSS tanto na economia quanto na sociedade.
Mas os efeitos foram contrários do que Gorbatchov previu e essas reformas acabaram por levar a URSS ao seu fim irreversível,
em 1991.

A economia da União Soviética foi uma controlada pelo governo, de economia planificada, onde o governo controlava os preços
ea troca de moeda. Assim, seu papel era diferente do de uma moeda em uma economia de mercado, porque a distribuição dos
produtos era controlada por mecanismos que não a moeda. Apenas um conjunto limitado de produtos podem ser comprados
livremente, assim, o rublo tinha um papel semelhante ao figurinhas ou selos de alimentos. A moeda não foi internacionalmente
trocável e sua exportação era ilegal. A súbita transformação de uma "não-soviética" moeda em uma moeda do mercado contribuiu
para as dificuldades econômicas após o colapso da economia soviética planejada.

A URSS sublinhava sempre a sua natureza comunista. Toda a produção, comércio, serviços, ação social, desportos e a maioria da
habitação urbana estavam nas mãos do Estado. Os soviéticos, segundo dados de 1990, usufruíam de um rendimento anual per
capita de 9 211 US$. A União Soviética estava em crise econômica, mas ainda tinha uma economia poderosa. O seu PIB em
1990 foi de 2,6 trilhões de dólares.

Agricultura

A agricultura foi organizada em um sistema de fazendas coletivas (kolkhozes) e as fazendas estatais (sovkhozes). Organizado em
grande escala e altamente mecanizada, a União Soviética foi um dos principais produtores mundiais de cereais, embora as más
colheitas (como em 1972 e 1975) tiveram que fazer importações necessárias e isso retardou a economia. O plano 1976-1980 de
cinco anos transferiu recursos para a agricultura, e em 1978 viu uma safra recorde seguida por outra queda na produção global em
1979 e 1980 de volta aos níveis atingidos em 1975. Beterraba, algodão, açúcar, batata, e o linho foram as principais culturas.

No entanto, apesar dos recursos, da terra imensa, máquinas extensa e indústrias


químicas, e uma grande força de trabalho rural, a agricultura soviética era relativamente
improdutiva, dificultada em muitas áreas, pelo clima (apenas 10% das terras da União
Soviética eram aráveis) E a produtividade dos trabalhadores era pobre, já que a
colectivização era da década de 1930. Falta de infra-estrutura de transportes também
causou muito desperdício.

Uma visão do fraco desempenho dos soviéticos fazendas coletivas é assegurada por dois
historiadores, M. Heller e A. Nekich. Os autores relatam que, em 1979, 28% da
produção agrícola da União Soviética foi a partir de pequenas parcelas de cidadãos O primeiro trator apresenta um
privados, o que representou menos de 1% da terra cultivada. Assim, segundo eles, Realismo Socialista de mecanização
fazendas coletivas eram muito ineficientes. do país, no começo dos anos 1930.

As condições eram melhores na faixa de clima temperado e da terra preta que se estende do sul da Rússia através da Ucrânia para
o oeste, abrangendo as porções do extremo sul da Sibéria.

Energia

As fontes energéticas da União Soviética eram abundantes durante toda a vida do país,
que foi praticamente uma nação auto-suficiente em energia. O desenvolvimento do setor
de energia começou com a política da autarquia de Josef Stalin. Durante os 70 anos de
existência do país, a principal maneira de garantir o crescimento econômico foi o
investimento na exploração dos recursos naturais; no entanto, na década de 1960 este
método mostrou-se menos eficiente. Em contraste com outras nações que
compartilhavam a mesma experiência, a inovação tecnológica não era forte o suficiente
para substituir o sector da energia em importância. Durante os anos seguintes, o mais
Além do petróleo e do gás natural, a notável durante a estagnação de Brejnev, as autoridades soviéticas explorando
URSS também tinha uma enorme rede combustíveis e matérias-primas provenientes de áreas interiores, principalmente da
de usinas hidrelétricas. Sibéria, esqueceram dos problemas econômicos do país.

A construção da indústria nesses locais exigia uma entrada maciça de dinheiro, pelo
regime soviético, o que não era possível e foi uma parte das causas principais da crise na URSS e do seu futuro colapso.

Os recursos energéticos ainda eram a espinha dorsal da economia soviética na década de 1970, como pode ser visto durante a
crise do petróleo de 1973, que valorizou os recursos energéticos soviéticos. Os altos preços dos recursos energéticos no rescaldo
da crise do petróleo de 1973, levou as autoridades soviéticas a participar mais activamente no comércio exterior com os países do

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Primeiro Mundo. Em troca de recursos energéticos, os soviéticos iriam receber conquistas tecnológicas do Primeiro Mundo. Para
tanto, sob Leonid Brezhnev, a União Soviética deixou de ser uma economia isolada, para ser um país que tenta se integrar no
mercado mundial.

Infraestrutura
Educação

Antes de 1917, a educação não era livre e só foi fornecida à nobreza. Estimativas de
1917 eram de que 75-85% da população russa era analfabeta. Anatoly Lunacharsky
tornou-se o primeiro Narkompros (Comissariado do Povo para a Educação da Rússia
Soviética). No início, as autoridades soviéticas colocado grande ênfase na eliminação do
analfabetismo, portanto, pessoas que foram alfabetizadas foram automaticamente
contratados como professores. Por um curto período de tempo, a qualidade foi
sacrificada pela quantidade. Em se livrar do analfabetismo, as autoridades soviéticas
foram bem sucedidos, e por volta de 1940, Josef Stalin podia anunciar que o
analfabetismo tinha sido eliminado. No rescaldo da Grande Guerra Patriótica do sistema
educacional do país expandiu-se dramaticamente. Essa expansão teve um efeito Alunos soviéticos, saindo da escola.
tremendo na década de 1960 quase todas as crianças soviéticas tinham acesso à
educação, sendo a única excepção as crianças que vivem em áreas remotas. Nikita
Khrushchev tentou melhorar a educação, tornando-a mais acessível e deixando claro aos filhos que a educação era intimamente
ligado às necessidades da sociedade. A educação também se tornou uma característica importante na criação do Novo Homem
Soviético.38 (ver também: Homo sovieticus)

A educação era gratuita para todos na União Soviética. A acessibilidade para os cidadãos soviéticos para o ensino primário,
secundário e técnico foram aproximadamente o mesmo que os Estados Unidos.39

Transportes

Transportes da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) era uma parte importante da economia da nação. A
centralização econômica do final dos anos 1920 e 1930 levou ao desenvolvimento de infra-estruturas em larga escala e, ao mesmo
tempo, ele avançou em ritmo acelerado. Antes do colapso da União Soviética em 1991, houve uma grande variedade de modos de
transporte por terra, água e ar. No entanto, as políticas do governo, antes, durante e depois da era da estagnação (Anos 1970), o
investimento em transportes eram baixos. A rede ferroviária foi o maior e mais intensamente utilizadas no mundo. Ao mesmo
tempo, era mais desenvolvida do que a maioria de suas contrapartes no Primeiro Mundo.

No final dos anos 1970 e início dos anos 1980 os economistas soviéticos estavam sendo
chamandos para a construção de mais estradas para aliviar um pouco os gastos com o
ferro e para melhorar o orçamento do Estado. A indústria da aviação civil, representada
pela Aeroflot, era o maior do mundo, mas tinha carências, que permaneceram até o
colapso da URSS. A rede de estradas permaneceu subdesenvolvida, e estradas de terra
foram os locais mais comuns fora das cidades principais, ao mesmo tempo, o
atendimento das poucas estradas que tinham eram muito mal equipado para lidar com
este problema crescente. No final da década de 1980, após a morte de Leonid Brejnev,
os seus sucessores tentaram, sem sucesso, resolver esses problemas. Ao mesmo tempo,
Um barco de transporte de
a indústria automobilística estava crescendo a uma taxa mais rápida do que a construção
mercadorias em um Canal de
de novas estradas. Em meados da década de 1970, apenas 8% da população soviética
Moscou.
possuía um carro.

Apesar das melhorias, vários aspectos do sector dos transportes ainda estavam cheias de problemas devido às infra-estruturas
obsoletas, falta de investimento, a corrupção e a má decisão por parte das autoridades centrais. A demanda por infra-estrutura de
transportes e serviços foi aumentando, as autoridades soviéticas mostraram-se incapazes de atender à crescente demanda do povo.
A rede rodoviária soviética, em péssimo estado, em uma reação em cadeia, levou a uma crescente demanda por transporte
público. A frota comerciante da nação era uma das maiores do mundo.

Ciência e tecnologia

Na União Soviética, a ciência e a tecnologia serviram como uma parte importante da política nacional. Desde a época de Lênin até
a dissolução da URSS no início de 1990, tanto a ciência e a tecnologia estavam intimamente ligados à ideologia e a prática do
funcionamento do Estado soviético, e foram perseguidos por caminhos semelhantes, e ambos os distintos modelos de outros
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países. Muitos grandes cientistas, que trabalharam na Rússia Imperial (como, por exemplo, Konstantin Tsiolkovsky), continuou a
trabalhar na URSS e deu à luz a ciência soviética.

Marcado por uma ciência altamente desenvolvida e inovação no nível teórico, a interpretação ea
aplicação ficou aquém. Biologia, química, ciência dos materiais, matemática e física, foram os
campos nos quais os cidadãos soviéticos tinham se destacado. A ciência foi enfatizada em todos
os níveis da educação, e um grande número de engenheiros eram formados a cada ano.

O governo soviético fez o desenvolvimento e avanço da ciência uma prioridade nacional e


regavam os melhores cientistas com honras. Embora nas ciências era menos rigorosa a censura,
do que outras áreas como a arte, vários foram os exemplos de repressão de ideias.

Os cientistas soviéticos ganharam reconhecimento em diversas áreas. Eles estavam na vanguarda


da ciência em áreas como matemática e em diversos ramos da ciência física, nomeadamente
teóricos da física nuclear, química e astronomia. O físico-químico e físico Nikolay Semenov foi o
primeiro cidadão soviético a ganhar um Prêmio Nobel, em 1956.

Um selo soviético mostrando A tecnologia soviética foi mais desenvolvida nos campos da física nuclear, onde a corrida
a órbita do Sputnik 1. armamentista com o Ocidente, os decisores políticos convencidos a reservar recursos suficientes
para a investigação. Devido a um programa intensivo dirigido por Igor Kurchatov, a União
Soviética foi a segunda nação de desenvolver uma bomba atômica, em 1949, quatro anos após
os Estados Unidos. A União Soviética detonou uma bomba de hidrogênio, em 1953, apenas dez meses depois dos Estados
Unidos. A exploração espacial também foi altamente desenvolvidos: em outubro de 1957 a União Soviética lançou o primeiro
satélite artificial, o Sputnik 1, em órbita, em abril de 1961 um cosmonauta russo, Yuri Gagarin tornou-se o primeiro homem no
espaço. Os soviéticos mantiveram um programa espacial forte até que os problemas econômicos levaram a cortes na década de
1980.

Cultura
A cultura da União Soviética passou por diversas fases durante a sua existência de 70 Parte da série sobre a
anos. Durante os primeiros onze anos depois da Revolução (1918-1929), houve uma
relativa liberdade e artistas experimentaram vários estilos diferentes, em um esforço União Soviética
para encontrar um estilo distinto soviética da arte. Lenin queria que a arte fosse
acessível ao povo russo.40

O governo incentivou uma série de tendências. Na arte e literatura, numerosas escolas,


algumas tradicionais e outras radicalmente experimentais, proliferaram. Comunistas
escritores como Máximo Gorki e Vladimir Mayakovsky eram ativos durante este
tempo. Filmes, como um meio de influenciar uma sociedade iletrada, receberam o
incentivo do Estado; muito das melhores datas diretor Serguei Eisenstein de trabalho
deste período.

Mais tarde, durante o governo de Josef Stalin, a cultura soviética foi caracterizada pela Política [Expandir]
ascensão e dominação do governo que impôs o estilo do realismo socialista, com
todas as outras tendências a ser duramente reprimidas, com raras exceções (por Ideologia [Expandir]
exemplo, obras de Mikhail Bulgákov). Muitos autores foram presos e mortos.41 Além
disso, os religiosos foram perseguidos e enviados para gulags ou foram assassinados Economia [Expandir]
aos milhares. A proibição da Igreja Ortodoxa foi temporariamente suspensa em 1940, História [Expandir]
a fim de conseguir apoio para a guerra soviética contra as forças invasoras da
Alemanha. Sob Stalin, símbolos de destaque, que não estavam em conformidade com Forças Armadas [Expandir]

a ideologia comunista foram destruídos, tais como igrejas ortodoxas e edifícios Vida [Expandir]
czarista.
Repressão política [Expandir]

Seguindo o Degelo de Kruschev no final dos anos 1950 e início dos anos 1960, a
censura foi diminuída. Maior experimentação de formas de arte tornou-se admissível
uma vez, com o resultado que mais sofisticado e sutil trabalho crítico começou a ser produzido. O regime de solta a sua ênfase no
realismo socialista, assim, por exemplo, muitos protagonistas dos romances do autor Yury Trifonov se preocupado com os
problemas da vida cotidiana em vez de construir o socialismo. Uma literatura underground dissidente, conhecido como samizdat,
desenvolvido durante este período de atraso. Na arquitetura da era Kruchev principalmente com foco em design funcionalista em
oposição ao estilo altamente decorados de época de Stalin.

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Na segunda metade da década de 1980, as políticas de Gorbachev da perestroika e da glasnost expandiu significativamente a
liberdade de expressão nos meios de comunicação e imprensa, acabou resultando na eliminação completa da censura, a liberdade
total de expressão ea liberdade para criticar o governo.42

Feriados

Data Nome em português Nome local Observações


1º de
Ano Novo Новый Год Início do novo ano civil
janeiro
Revolução de Fevereiro (1917) e Formação do Exército
23 de Dia do Exército День Советской Армии и
Vermelho (1918)
fevereiro Vermelho Военно-Морского Флота
Atualmente é chamado de День Защитника Отечества
8 de Dia Internacional da
Международный Женский День
março Mulher
12 de O dia que Yuri Gagarin se tornou o primeiro homem no
Dia do Cosmonauta День космонавтики
abril espaço, em 1961
1º de Первое Мая - День
Dia do Trabalho
maio Солидарности Трудящихся
Fim da Segunda Guerra Mundial, marcada pela conquista
9 de maio Dia da Vitória День Победы
soviética da Alemanha nazista em 1945
7 de Dia da Constituição da
День Конституции СССР Dia em que a constituição de 1977 foi aprovada
outubro URSS
7 de Revolução Socialista do Revolução de Outubro (1917). Era chamado День
Седьмое Ноября
novembro Grande Outubro Примирения и Согласия

Ver também

Antissovietismo
Bolchevismo
Brejnev
Comunismo
Era Khrushchov-Brejnev
Guerra Fria
Holodomor
Lenin
Moscovo
Rússia
Segunda Guerra Mundial
Socialismo
Sovietização
Stalin

Referências

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dezembro. Assim, para a Rússia, a dissolução da URSS ocorreu em 9 de dezembro, enquanto que para a própria URSS, a dissolução
ocorreu somente no dia 25 de dezembro.
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1975) doi:10.1146/annurev.an.04.100175.002013 (http://dx.doi.org/10.1146%2Fannurev.an.04.100175.002013).
William Roseberry (1997) Marx and Anthropology Annual Review of Anthropology, Vol. 26: pp. 25–46 (Outubro de 1997)
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4. ↑ Norman Davies: "Since 75%–80% of all German losses were inflicted on the eastern front it follows that the efforts of the
Western allies accounted for only 20%–25%". Source: Sunday Times, 5 de novembro de 2006.
5. ↑ David Holloway. Stalin and the Bomb (http://yalepress.yale.edu/book.asp?isbn=9780300066647). [S.l.]: Yale University Press, 27
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University Press, 1996. ISBN 978-0-19-285288-5
8. ↑ "Russia is now a party to any Treaties to which the former Soviet Union was a party, and enjoys the same rights and obligations
as the former Soviet Union, except insofar as adjustments are necessarily required, e.g. to take account of the change in territorial
extent. [...] The Russian federation continues the legal personality of the former Soviet Union and is thus not a successor State in
the sense just mentioned. The other former Soviet Republics are successor States.", United Kingdom Materials on International Law
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id=ocQKHRReKdcC). [S.l.]: Springer Science+Business Media, 1990. p. 130. ISBN 978-0-7923-0878-2
40. ↑ 'On the other hand...' See the index of Stalin and His Hangmen by Donald Rayfield, 2004, Random House
41. ↑ Rayfield 2004, pp. 317–320.
42. ↑ "Gorbachev, Mikhail." Encyclopædia Britannica. 2007. Encyclopædia Britannica Online. 2 October 2007
<http://www.britannica.com/eb/article-9037405>. "Sob sua nova política de glasnost ("abertura"), um importante degelo cultural
teve lugar: as liberdades de expressão e de informação foram significativamente ampliadas, a imprensa e radiodifusão foram

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autorizados a franqueza sem precedentes em sua reportagem e crítica; e legado do país de stalinista regimes totalitários acabou por
ser completamente repudiada pelo governo. "

Bibliográficas

MEDEIROS, Carlos (2008) Desenvolvimento econômico e ascensão nacional: rupturas e transições na Rússia e na
China. p. 173-273. in: FIORI, José L.; SERRANO, Franklin & MEDEIROS, Carlos A. (2008) O mito do colapso
americano. Ed. Record: SP e RJ.

Ligações externas
Saiba mais sobre a ex-União Soviética (http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u106722.shtml)- Folha de S. Paulo

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