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Direitos Universais
25 de Outubro de 2008
JaneteRodrigues
Governo da República
Formação Profissional
Co-financiada pelo Fundo Social Europeu e pelo Estado Português
Introdução
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Desenvolvimento
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A Declaração de 1948 não abre a via a um direito único, mas a um direito pluralista
e universal, logo organizado, precisamente em torno dos direitos fundamentais de
toda a pessoa humana. Mais do que a unificação, surge a harmonização dos
sistemas de direito, admitindo certas diferenças, mas sob a condição de serem
compatíveis com os princípios fundadores, logo um certo universalismo. A
Declaração pode dirigir-se directamente aos indivíduos e aos Estados.
Com efeito, o crime contra a humanidade não é um crime vulgar, ele significa a
negação daquilo que funda a própria ideia de humanidade, isto é, o respeito de
todo o ser humano, qualquer que seja a sua origem. Universal por definição, o
crime contra a humanidade faz apelo a um juízo por parte de toda a comunidade
internacional.
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sem atentar contra o direito à vida: manipulação genética, selecção com fins
genéticos, clonagem, são algumas das práticas que deveriam ser igualmente
definidas como crimes contra a humanidade, na medida em que se coloca em risco
a espécie humana, na sua dupla componente da singularidade de cada ser humano
e da sua igual pertença à comunidade humana, que subentende as definições
jurídicas já em vigor.
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A Via da Harmonização
Ela deriva, no essencial, dos textos sobre os direitos do homem. A maior parte dos
direitos (à excepção dos direitos irrevogáveis) são colocados de forma imprecisa
(pouco definida) e acompanhados de limitações destinadas, seja a satisfazer as
exigências”da moral, da ordem pública ou do bem-estar geral numa sociedade
democrática”.
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Conclusão
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Como conclusão, o direito o direito universal definido como direito único, adquire a
dupla forma de crimes imprescritíveis e de direitos irrevogáveis. Esses são os
limites intransponíveis que o direito procura impor, tanto aos Estados como aos
indivíduos. Limites frágeis, contudo, visto que ainda não há um tribunal penal
permanente para julgar todos os crimes contra a humanidade e no caso de violação
dos direitos irrevogáveis a Comissão para os Direitos do Homem da ONU, apenas
tem competência de observação, sem possuir um verdadeiro poder de sanção.
Donde a necessidade de explorar a outra via.
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Bibliografia
8
Livro: Repensar a Cidadania
Noticias Editorial 1998
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