Vous êtes sur la page 1sur 11

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

P
ALEXANDRE HERCULANO
SUB - DEPARTAMENTO

ortal à EDUCAÇÃO ESPECIAL

Nº 4
articipação JUNHO 2009

Chegados ao final do ano lectivo, ficam as lembran-


ças, as amizades e a ânsia pelo próximo ano, com
novos professores e amigos.
Para nós, professores, a saga continua porque até às
férias muito há a fazer.
O nosso jornal, sempre em cima do acontecimento,
leva até si o que de melhor se vai fazendo no nosso
Agrupamento.
Se estão à espera que vos desejemos umas boas
férias, desenganem-se! Em Julho, estaremos de volta.

Nesta Edição

Informações
- Legislação 2
- Actividades Desenvolvidas 2
- Acontecimentos 3
- Outras Informações 3

Artigos
 Paralisia Cerebral 4/5
 Entender a dislexia 6
 Gestão de Organizações Educativas Públicas 7
 A propósito do ensino-aprendizagem
da Língua Portuguesa 8
 Projecto Epis - Ajuda no Combate ao
Insucesso e Abandono Escolar 8
 Camões e o 10 de Junho 9

Cantinho dos alunos 10 / 11


Página 2 Portal à Participação

Palestra na EB 2,3 de Alexandre Herculano


INFORMAÇÕES
No âmbito da Expo- Desporto Escolar, realizou-se na nossa escola, dia 2
Legislação de Junho, uma palestra intitulada «Saúde e Desporto: Prevenção e Tra-
Portaria nº511/2009 – Fixa os montantes das prestações por encargos tamento de Lesões Desportivas», dinamizada pelos fisioterapeutas do
familiares e das prestações que visam a protecção de crianças e jovens Hospital de Santarém - Alexandra Claudino e André Canha. Para mais
com deficiência e ou em situação de dependência. informações, visite este interessantíssimo blogue:
Despacho nº 13170/ 2009– despacho relativo a matrículas e consti-
tuição de turmas. http://www.desportoescolar.blogspot.com/
No que se refere aos alunos com NEE- “As turmas que integrem crian-
ças e jovens com necessidades educativas especiais de carácter per- Comemorações do Dia 10 de Junho
manente, e cujo programa educativo individual assim o determine, são
constituídas por 20 alunos, no máximo, não podendo incluir mais de 2 Santarém foi a cidade escolhida para as comemorações do dia 10 de
alunos nestas condições.” Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Decreto-Lei nº 124/2009 – Estabelece o regime jurídico aplicável ao O nosso Agrupamento participou com várias actividades, respondendo
trabalho voluntário nas escolas realizado por pessoal docente aposenta-
assim ao apelo da Câmara Municipal de Santarém.
do.
Decreto Regulamentar nº 8/2009 – Revoga o Decreto Regulamentar
nº4/2006, que adopta o sistema de avaliação do desempenho da Admi- Animação de rua
nistração Pública à situação específica do pessoal não docente dos Tudo começou no dia 26 de Maio, a convite do Sr. Presidente Francisco
estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos bási-
co e secundário.
Moita Flores e com o incentivo do Conselho Executivo para uma participa-
ção activa da comunidade escolar nos eventos das comemorações oficiais
do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Actividades Desenvolvidas
No dia 5 deste mês, os alunos das turmas C e G do 6º ano da nossa
escola participaram em várias exposições com trabalhos em técnicas de
colagem, sombreamento e pintura. Esses alunos, trajados à Idade Média,
estabeleceram contactos com a população, dando a conhecer alguns
aspectos da época e da vida do nosso tão ilustre poeta Luís Vaz de
Camões, símbolo da nossa Nacionalidade.

Comemorações do Dia Mundial da Criança dos alunos da Os alunos abordaram várias pessoas no
Escola EB1 nº 6 de Santarém Mercado Municipal e nas ruas, o que cul-
No dia 1 de Junho, decidimos festejar este dia tão especial passan- minou no Presídio, com a presença dos
do a manhã na Escola Superior Agrária. Foi organizado um torneio
senhores Vereadores da Câmara, da
de futebol e dinamizados jogos tradicionais. Foi um dia muito diverti-
do! Mas, sobretudo, muito cansativo..... Antena 1, da RTP, de algumas Rádios
Por Valéria Medeiros, locais, da Sra. Presidente Maria João
professora de Educação Especial Igreja e da Chefe da nossa secretaria,
Visita de Estudo à Casa Museu José Relvas Dona Helena Nunes. Foi uma emoção!
Agradecemos às várias entidades e ao Sr. Comandante da Polícia que
No âmbito do Plano Anual de Actividades realizou-se no dia 22 de disponibilizou o transporte e nos recebeu com muita emoção e carinho no
Maio, uma visita de estudo, com as turmas do 6º ano, à Casa Museu
José Relvas, em Alpiarça, organizada pelo grupo de História e Geo- almoço de aposentados, familiares, amigos e polícias no activo. Todos se
grafia de Portugal. comoveram com o empenho e dedicação dos nossos alunos na declama-
Os alunos não só apreciaram o vasto património legado pelo Dr. ção de poemas e versos d ‘Os Lusíadas de Camões. Também os convida-
José Relvas como ficaram a conhecer hábitos e costumes daquela dos ouvintes participaram com poemas cheios de saudade. Momentos
época, representados nos painéis de azulejo que decoram as pare-
des de alguns espaços da casa. que ficarão para lembrar sempre ao longo
das nossas vidas.
Por Ana Bettencourt, Professora de Português,
História e Geografia de Portugal Palavras dos alunos: “Desejamos chegar
aos 80 anos com a mesma emotividade,
Acção de Formação / Informação saudosismo e harmonia.”
Por Rosália Gralha, Professora de EVT
No dia 1 de Junho, foi a turma F do 6º ano contemplada com uma
sessão de Formação / Informação sobre as “Drogas e toxicodepen-
dências” organizadas pelas professoras Luísa Burnay e Ana Betten- Errata
court dinamizadas pelas técnicas do CRIR, doutoras Madalena e
Por lapso, no número anterior, na página 3, no Super T– Matik, referiu-se
Sandra.
Por Ana Bettencourt, Professora de Português,
o aluno João Silva como sendo do 5ºA em vez de 9ºA. Aqui fica a correc-
História e Geografia de Portugal ção e as nossas desculpas.
Nº 4 Página 3

Não fora a substancial ausência de Encarregados de Educação na sala,


Acontecimentos para quem afinal tudo foi realizado, esta interessante iniciativa, correu de
facto muito bem.
Presidente da República em Santarém
A equipa docente do JI da Anacoreta,
No dia 9 de Junho, os Presidentes dos
Aurélia Gaivoto, Elisabete Gomes,
Conselhos Executivos receberam das mãos Guida Botelho, Helena Lúcio e Maria Jacinta.
do Sr. Presidente da República e sua espo-
sa a edição de uma adaptação d’ Os Lusía- Tomada de posse
No dia 25 deste mês, pelas 18 horas,
das feita por José Jorge Letria.
teve lugar a tomada de posse da Directora
eleita, Maria João Igreja. A cerimónia
Dia 18 de Junho, o JI da Quinta da Anacoreta realizou nas suas próprias decorreu no Pátio da Alegria da Escola EB
instalações uma Mesa Redonda cujo tema foi 2, 3 de Alexandre Herculano com a pre-
sença da comunidade educativa e de
«Santarém - Cidade Educadora?»
algumas entidades oficiais.
Vivendo a educação de um modo muito sério e intenso, todas as Educadoras
tiveram responsabilidades na realização desta iniciativa, e portanto, oferece- Festa de Final de Ano
ram-na aos pais como um presente de fim de ano. No dia 26 de Junho, realizou-se pelas 17h a festa de final de ano lectivo
Sensíveis à generosidade dos convidados, não puderam deixar de agradecer-- organizada pela Associação de Pais, em colaboração com a EB 2,3 de
-lhes publicamente o facto de terem aceite o convite. Alexandre Herculano.
A Mesa era constituída pelos seguintes elementos:
Dr. F. Moita Flores - Presidente da CMS Outras Informações
Drª Joana Lúcio - Lic. em Ciências da Educação, c/ s/ Doutmento em curso; Eleições para o Conselho Geral Definitivo
Drª Mª José Tribolet - Vice-Presidente do Centro de Paralisia Cerebral de
Lisboa e Mãe da Maria (uma adolescente de 16 anos com PC) Brevemente, abrir-se-á o processo eleitoral para o CGD, o qual poderá
Drª Mª João Cardona - Educadora de Infância por formação Inicial, mais tarde ser eleito até ao final deste ano lectivo.
Psicóloga e hoje em dia Presidente da ESES
No dia 19 de Junho, na Escola EB1 nº 6 de Santarém, as aulas termina-
A MODERAR o debate esteve: ram em beleza. Foi um GRANDE DIA - dia da apresentação do livro O
Profª Margarida Taborda -Vice-Presidente do CE do Agrupamento de Escolas nosso Amigo...Livro onde também participaram os alunos. Estiveram
Alexandre Herculano. presentes os Encarregados de Educação.
Estiveram ainda presentes os seguintes convidados:
Drª Luisa Féria - Chefe do gabinete de apoio à Presidência da CMS
Pais –Em -Rede
Drª Licínia Cavaca - Chefe de Divisão de Educação da CMS Trata-se de um movimento cívico, a nível nacional, sem fins lucrati-
Drª Ana Fonseca - Vice-presidente do CE vos, que apoia “famílias especiais” com o objectivo de promover a
Professor Arrais - Presidente da nossa Junta Freguesia qualidade de vida e a realização de projectos pessoais e profissio-
Este mês foi escolhido para esta iniciativa porque começa com o Dia Mundial nais.
da Criança - 1 de Junho – querendo, por isso, a um tempo e simbolicamente, Para mais informações ou se desejar inscrever-se, faça-o através de
homenagear 'A Criança' e assinalar o encerramento do ano lectivo 08/09. www.pais-em-rede.com

Porquê o tema « Santarém - Cidade Educadora? » "Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção
Muitos de vós, que lêem este jornal, saberão que o Movimento das Cidades no contexto escolar"
Educadoras nasceu em Espanha nos anos 90 e não mais parou.
As Cidades Educadoras têm personalidade jurídica específica e os princí- Dia 6 JULHO, das 10H às12H30M, na ESCOLA BÁSICA 2,3 ALEXAN-
pios básicos que desenham o perfil educativo destas Cidades e os seus objec- DRE HERCULANO, irá decorrer uma formação em "Perturbação de
tivos integram a Carta de Barcelona, que foi revista em finais de 2004. Hiperactividade com Défice de Atenção no contexto escolar".
A Rede Nacional das Cidades Educadoras estruturou-se em 2005, e nesta Formadora Dra. Ana Rodrigues (CADin).
altura conta já com cerca de 38 cidades. Santarém está entre elas. Aberto e gratuito para todos educadores e professores do 1º, 2º e 3º
Respondendo à questão “Porquê o tema (…)?”: ciclos do Agrupamento.
1- porque gostariam de ver a cidade de Santarém dar mais alguns passos no
sentido dessa construção; Inscrições para: ines.correia27@gmail.com
2- porque quiseram apenas dar um pequeno contributo (esperando que ele Contamos com a presença de todos!
seja o primeiro de outros maiores).
As duas temáticas subsidiárias do Tema central da Mesa Redonda DIA 7 DE JULHO, 2009 - 15.30H
- ‘Inclusão de crianças com NEE’s’ e
- ‘Educação Ambiental’
foram também alvo de reflexão no debate.
Expectativas (no que se refere ao ‘contributo’ de cada elemento da mesa):
Dr. Moita Flores - centrou-se no âmbito da “Educação”, na “Educação Prelectora:Doutora Adelaide Palos
Ambiental” e ainda no tema central da Mesa Redonda; Chefe de Equipa de Neurologia, do Hospital Distrital de Santarém
Dr.ª Joana Lúcio - no âmbito da sua Tése de Doutmento No Auditório da Escola EB 23 Alexandre Herculano
"Mediação Socio-Educativa na Construção da Cidade
Educadora"; Destinatários: Todos os Docentes, Técnicos e Auxiliares de Acção Edu-
Dr.ª Mª José Tribolet - enriqueceu a reflexão no âmbito da temática da cativa do Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano.
Escola Inclusiva; As Inscrições deverão ser efectuadas na Direcção Executiva desta Esco-
Dr.ª Mª João Cardona - deu o testemunho do projecto da ESES enquanto
la ou na Ficha de Inscrição afixada na sala de professores.
parceira na construção da Cidade Educadora.
Página 4 Portal à Participação

Drogas maternas ou abuso de álcool, entre outras.


Paralisia Cerebral (PC)
Factores Perinatais
A Paralisia Cerebral é uma perturbação não progressiva do movimento Prematuridade;
e da postura, que surge na primeira infância, provocada por uma lesão Complicações durante o trabalho de parto;
no cérebro e no sistema nervoso. Ocorrida antes do nascimento, duran- Hipoxia e anóxia (excesso ou falta de oxigenação das células cere-
te o parto ou depois do nascimento, ainda durante o processo de ama- brais);
durecimento do cérebro. Caracteriza-se, principalmente, por um distúr- Paragem cardíaca;
bio persistente do tónus, da postura e do movimento. Malformação congénita do cérebro;
Alguns autores referem a idade limite dos 2 anos, enquanto para outros Infecção do SNC (Sistema Nervoso Central)
e, tendo em conta a plasticidade cerebral, é proposto a de 5 anos. Factores Pósnatais
A paralisia cerebral é uma deficiência que afecta todo o desenvolvimen- Agressões ao Sistema Nervoso Central (Traumatismo cefálico);
to da criança, provocada muitas vezes, pela falta de oxigenação das Infecções do Sistema Nervoso Central (meningites/encefalites;
células cerebrais. Para além da motricidade, pode afectar, também, a Hemorragia intracraneana;
visão, a audição, a cognição e a fala. Os sintomas variam consoante a Encefalopatias.
área de extensão da lesão. Tipos de Paralisia Cerebral
Quando ocorre uma lesão cerebral (normalmente um acidente de per- Algumas crianças têm perturbações ligeiras, quase imperceptíveis, que
curso) em determinada zona do cérebro, esta afecta-o e destrói alguns as tornam desajeitadas, parecendo pouco harmoniosas a andar, falar
dos milhões de células constituintes do cérebro humano, verificando-se ou a desenvolver tarefas manuais. Outras são gravemente afectadas
um compromisso encefálico e, portanto, a zona afectada não se pode com incapacidade motora grave, impossibilidade de andar e de falar,
desenvolver já que o organismo não possui ainda a possibilidade de sendo dependentes nas actividades mais elementares da vida diária.
regeneração das células que morreram. Entre estes dois extremos, há vários graus de incapacidade e as mani-
Nestes casos, a intervenção (clínica e psico-pedagógica) pressupõe a festações dependem da localização das lesões e áreas do cérebro
estimulação do indivíduo o mais precocemente possível, de forma a afectadas.
permitir o seu desenvolvimento global, a compensar a deficiência esta- A criança com PC pode ter inteligência normal ou até acima do normal,
belecida e a desenvolver ao máximo as potencialidades da criança, nos mas também pode ter problemas cognitivos.
níveis de funcionamento e de autonomia.
Prevalência
Em cada 1000 bebés que nascem, 1,5 – 2,5 podem ser afectados por
paralisia cerebral.
Etiologia
As causas podem ser diversas e ocorrer em diferentes períodos do
desenvolvimento do ser humano, tais como:
Factores Pré - Natais (maternos)
Infecções congénitas (herpes, toxoplasmose, rubéola, sífilis, Citomega-
lovirose e SIDA);
Acidente Vascular (hipóxia, isquémia , trombose);
Colo incompetente ou hemorragia do 3º trimestre;
Complicações placentárias (abrupta, rotura prematura das membranas,
corioamniotite);
Complicações obstétricas pré-natais: toxémia, problemas de fertiliza- Apresentam normalmente problemas, tais como: não segurar a cabeça,
ção, placenta prévia, hemorragias durante a gravidez, gravidez múltipla, não se manter sentada, não andar ou então mover-se de uma forma
malnutrição, anomalias cromossómicas; descontrolada e insegura.
Nº 4 Página 5

Necessidades Educativas Especiais diminuição de espasmos, aumento da amplitude de movimentos,


De acordo com a gravidade e localização da lesão cerebral, assim tam- etc
bém a sintomatologia das necessidades educativas especiais poderão  Massagens – Aliviam espasmos e reduzem contracções
ser diversas. Para além da perturbação motora associada podem existir: musculares.
Défices sensoriais: visão e audição,  Informática – A utilização do computador pode ajudar ao
Dificuldades perceptivas e cognitivas, nível da comunicação, assim como ao nível da motricidade
Deficiência na fala - alterações no aparelho fonador, fina.
Epilepsia (25-45% das crianças com PC).  Actividades da Vida Diária – Para trabalhar a higiene,
Uma criança com paralisia cerebral pode, no entanto, apresentar íntegras segurança, entre outros.
as estruturas e capacidades: cognitivas, auditivas, visuais e linguísticas. A criança ou jovem com Paralisia Cerebral deve estar incluída no siste-
ma regular de Ensino. Todavia, dever-lhe-á ser proporcionada uma
Ensino-Aprendizagem
resposta educativa adequada, com os apoios a que efectivamente tem
O Processo ensino-aprendizagem deve ser organizado e estruturado de
direito.
forma a privilegiar o desenvolvimento geral da criança ou jovem com
O trabalho realizado pelos técnicos (Professor, Educador, Psicóloga,
Paralisia Cerebral.
terapeutas, etc.), assim como a inter-acção de todas as áreas acima
Deve existir uma equipa de profissionais que trabalhem no sentido de
mencionadas, deverão procurar elevar o nível cognitivo (Autonomia
suprimir as dificuldades da criança ou jovem. A criança/jovem com parali-
Pessoal e Social; Comunicação; Psicomotor; Sócio-Afectivo) bem
sia cerebral deve beneficiar de áreas que possibilitem e auxiliem o seu
como desenvolver a área Sensorial-Perceptiva e elevar as capacida-
desenvolvimento, tais como:
des gerais da criança/jovem, assim como a sua qualidade de vida e de
 Terapia da Fala – Para elevar a capacidade de expressão oral inserção social.
e de comunicação.

 Terapia Ocupacional – De forma a desenvolver aptidões úteis


que lhes permitam desempenhar tarefas de rotina.
 Psicomotricidade – Para melhorar a adaptação ao mundo
exterior, através do domínio do equilíbrio; controle da inibição
voluntária e da responsabilidade; consciência do corpo; eficá-
cia das diversas coordenações globais e segmentárias; organi-
zação do esquema corporal; orientação espacial.

 Apoio Psicológico – Para acompanhar a criança/jovem


durante o Processo Ensino-Aprendizagem ao nível psicológico.

 Fisioterapia – Através da utilização do exercício e técnicas de


relaxamento; para ensinar a caminhar com o auxílio de cana- Bibliografia:
dianas muletas e outros aparelhos (como cadeira de rodas);
Kirk, S.; Gallagher (1976). Educação de Criança Excepcional. S. Paulo -
para auxiliar a rotina diária da criança ou jovem. Brazil, Martins Fontes.
American Psychiatric Association (1996). Mini DSM-IV. Critérios de diagnósti-
 Áreas de Expressão – A Dança e Música podem auxiliar as co.Lisboa, Climepsi Editores.
ANDRADA, M.G. (1994). Ajudas Técnicas e Reabilitação. In Integrar, n.º4. pp. 56-
crianças ou jovens a elevarem a sua coordenação, desenvol- 58.
RODRIGUES, D. (1997). Motricidade, Adaptação em Populações Especiais .
verem o tónus e força muscular, autoconfiança, etc. As activi- Manuel Sérgio. “Epistemologia da Motricidade Humana”. Edições FMH.
dades de Expressão Plástica, como a Pintura podem ajudar no MATOS, M. (1994). Corpo, Movimento & Socialização. Rio de Janeiro: Editora
Sprint.
desenvolvimento da motricidade, comunicação, etc. SALVIA, J. (1991). Avaliação em educação especial e Correctiva. Editora Manole
Lda.
 Actividades Aquáticas – O contacto com a água ou realiza- MORATO, P., SANTOS, S. (2002). Comportamento Adaptativo. Porto Editora.
Colecção Educação Especial, n.º 8.
ção de exercícios dentro de água auxiliam um melhor funciona-
mento do sistema circulatório, respiratório, fortalecimento dos Por Ana Maria Ferreira
Professora de Educação Especial
músculos, aumento do equilíbrio, relaxamento muscular,
Página 6 Portal à Participação

Entender a Dislexia Não respeito pelo ritmo


Dificuldade de processamento auditivo
O termo Dislexia provém do Grego Dificuldade de lateralização
dus (difícil) + lexis (palavra) Discrepância entre o que se espera e o que realiza
“Dislexia é uma incapacidade especí- Baixa auto-estima e frustração face às tarefas escolares
fica de aprendizagem, de origem neuro- Melhores resultados na oralidade
biológica. É caracterizada por dificuldades Talentosos nas artes
na correcção e/ ou fluência na leitura de Aprendem melhor fazendo/experienciando
palavras e por baixa competência leitora e ortográfica. Estas dificuldades Na linguagem revelam dificuldade em pôr os pensamentos em palavras e
resultam de um défice fonológico…. Secundariamente podem surgir dificul- por escrito e têm vocabulário e sintaxe pobres
dades de compreensão leitora, experiência de leitura reduzida que pode Dificuldades ao nível da atenção - distraem-se facilmente
impedir o desenvolvimento do vocabulário e dos conhecimentos gerais.” Boa memória a longo prazo para experiências e má memória verbal ime-
Lyon R, Shaywitz SE A definition of dyslexia. 2003
diata (sequências)
A leitura e a escrita assumem um papel essencial no desenvolvimento Dificuldades ao nível da organização pessoal
das capacidades académicas, nas tarefas escolares (aprendizagens de Ansiedade, insegurança, baixa auto-estima e auto-conceito
base facilitadoras das restantes aprendizagens) e, ainda a importância Dificuldades na aprendizagem de línguas estrangeiras
na sociedade que é atribuída ao individuo. Apesar de possuírem um nível médio e superior manifestam dificuldades
Como tal, a dislexia tem-se tornado numa preocupação, uma vez que na aprendizagem, nomeadamente na leitura e na escrita.
as dificuldades inerentes a esta problemática se reflectem no rendimen- Consequências - Baixo auto-conceito escolar e atitudes negativas face
to académico e em alterações emocionais. à leitura
É grande a controvérsia acerca das causas da dislexia. Não existe um Comportamentos Associados – Agressividade, desmotivação, isola-
ponto de vista único quanto à sua causa. Sabe-se que resulta da con- mento, baixa auto-estima
corrência de vários factores: genéticos, neurológicos, ambientais. A Apoio parental
posição mais generalizada é a de que é uma desordem do foro neuroló- Não serem super-protectores: as crianças/jovens devem aprender a
gico, causada por um mau funcionamento de determinadas áreas do assumir responsabilidades
cérebro ligadas à linguagem. Verifica-se uma maior prevalência no sexo Incentivar a experiência
masculino. Estabelecer objectivos razoáveis
Pelas características inerentes à sua problemática, os alunos com disle- Ser paciente para evitar a frustração ou ansiedade
xia são, muitas vezes, injustamente, referidos como descuidados, ima- Pensar e perspectivar o futuro
turos, desinteressados e preguiçosos. Criar uma atmosfera positiva, fazendo elogios e dando reforço positivo
A intervenção precoce e adequada pode prevenir ou reduzir o insu- Actividades de leitura em conjunto - dar o exemplo
cesso escolar e social do aluno, favorecendo o desenvolvimento de Escrever um diário de actividades diárias e ilustrar
competências específicas. Estes jovens/crianças necessitam de estraté- Estabelecer uma rotina
gias que os ajudem a aprender melhor. Dividir os trabalhos em etapas
Para o processo de aprendizagem e sucesso do aluno torna-se bas-
Papel do professor- factores que podem facilitar a aprendizagem:
tante importante a comunicação entre pais, professores e técnicos Desenvolver métodos de ensino-aprendizagem multisensoriais
envolvidos. Ensino estruturado e cumulativo – sequência e revisão sistemática
Tipos de dislexia Ensino directo e explícito
Auditiva - dificuldade na discriminação de sons de letras e de palavras Automatização – treinar as competências aprendidas
compostas e na lembrança de padrões de sons, sequências, instruções, Promover uma visão positiva da leitura e reforçar competências de leitura
histórias; fundamentais- correspondência grafema-fonema
Visual- dificuldade em seguir e reter sequências visuais Dar modelos
Co-morbilidades com outras perturbações Não fazer comparações com os seus colegas
A dislexia está algumas vezes associada a outras perturbações - hipe- Promover a auto-estima e utilizar o elogio como reforço positivo
ractividade com défice de atenção, discalculia, disortografia, perturba- Adequação das estratégias de ensino - aprendizagem
ção específica da linguagem, perturbação do comportamento, perturba- Adequações no processo de avaliação
ção do humor, de oposição e desvalorização da auto- estima. Leitura das fichas/provas e mais tempo para a sua realização
Diagnóstico Simplificação das instruções e actividades fraccionadas
Deve-se verificar o historial clínico, desenvolvimento e meio familiar, Estabelecimento de objectivos – ajuda a ser responsável e motiva
observação, testes de leitura (registo qualitativo e registo simultâneo) e Sensibilizar os pares; colocar junto de colega com elevado rendimento e
pedir uma avaliação compreensiva. visão positiva da aprendizagem para que sigam os padrões de leitura
A avaliação deve ser efectuada por uma equipa multidisciplinar e pode correctos e estratégias de aprendizagem bem sucedidas
ser realizada em qualquer idade, sendo os testes seleccionados de Trabalho de grupo– grupos heterogéneos
acordo com essa. Realização de testes que avaliem as competências Promover um ambiente estimulante.
fonológicas, a linguagem compreensiva e expressiva, o funcionamento Disléxicos famosos
intelectual, o processamento cognitivo e as aprendizagens escolares. Tom Cruise
Características Agatha Christie
Défice fonológico
Dificuldades na memória auditiva, visual e de automatização Bibliografia:
HENNIGH, Kathleen Anne(2003), Compreender a dislexia. Um guia para pais e profes-
Inversões, omissões, adições e/ ou repetições
sores. Porto Editora. Porto.
Dificuldade em usar sons, letras e palavras ELLIS, Andrew W. (2001). Leitura, Escrita e Dislexia. Uma análise cognitiva.
Substituição de palavras Artmed editora. Porto Alegre.
Problemas na percepção visuo-espacial TELES, Paula. Dislexia : como identificar? Como intervir?
Leitura lenta, hesitante, silábica e soletrada, com incorrecções e erros
de antecipação Por Ana Silva, professora de Educação Especial
Nº 4 Página 7

Gestão de Organizações Educativas Públicas - Artigo de Opinião


Recentemente, durante a manhã, não sei precisar quando nem por- introduzir mudanças qualitativas nestas organizações, de modo a
quê, fixei o olhar num livro que permaneceu a alguns metros de mim nos torná-las mais consentâneas com as suas finalidades.”.
últimos três anos. Nunca lhe dei atenção, mas nesse dia peguei-lhe de É que todos nós e principalmente o gestor, pois decide sobre variá-
fugida. Aconteceu a meio de um qualquer pedido, acreditem, numa veis a nível macro, precisamos de tempo e de análise, para perceber-
daquelas manhãs de segunda-feira em que toda a comunidade está mos os fenómenos, planear e tomar decisões, não para hoje, mas para
assolada por uma enorme vontade de trabalhar! o amanhã, que nos permitam ter conforto nos próximos tempos.
Achei o título interessante, “Gerir a Mudança nas Escolas”, abri, folheei Já todos nós percebemos que uma das tarefas mais complexas e
umas páginas e, a partir desse momento, apesar de ainda não o ter lido importantes de uma escola é o chamado “planeamento e distribuição
de forma sequencial, abri-o muito mais vezes e dei-o a conhecer a vários de serviço”, que se expressa nos horários do próximo ano lectivo e que
colegas. todos nós queremos bem construídos, pois disso depende a melhor ou
O tema é na minha opinião pertinente, na actualidade, possivelmente pior concretização de um ano lectivo. Também é evidente que quem
no passado e continuará no futuro, pois acredito que não é a escola que desempenha essa tarefa tem que ter competência, tempo adequado,
modela a sociedade e por isso estará sempre a ter que se adaptar, ou bons recursos técnicos e uma variável muito importante, talvez a mais
seja, a gerir a mudança. valorizada por quem a desempenha, o isolamento…
Passo-vos a citar o parágrafo que inicialmente li e que , como gestor Ora se este sentimento de necessidade de planeamento estratégico
de uma organização educativa, me tocou. Todavia, penso poder aplicar- já é claramente entendido, por grande parte da comunidade educativa,
se a outras realidades de trabalho e até da nossa vida privada. neste aspecto particular da gestão da escola, têm que se começar a
entender outras variáveis a este nível.
“O director, frustrado com a falta de tempo para lidar com aspectos Este governo, legitimado pela democracia, entendeu a necessidade
considerados importantes da administração escolar (planos, orçamentos de alterações na arquitectura e funcionalidade da gestão da escola
e tomadas de decisões estratégicas), decide exercer algum controlo. pública e com a publicação do Decreto-Lei nº75/2008 de 22 de Abril,
Como tal, decide que o dia vai ser realmente diferente. Quando chega à confrontou-nos com um novo paradigma de gestão, o Conselho Geral,
escola, um funcionário aproxima-se e pergunta “Posso dar-lhe uma pala- órgão colegial de direcção, representando todos os que os que man-
vrinha?”. E assim começa o dia. Antes da hora de almoço já se sucede- têm interesse legítimo na actividade e na vida da escola, no qual os
ram inúmeras interrupções, normalmente iniciadas com frases do género professores não têm maioria, cabendo-lhe a aprovação das regras
“Posso dar-lhe uma palavrinha?” ou “Tem um minuto?”. No final do dia, fundamentais de funcionamento da escola e a eleição do Director
são tantas as vezes que isto se repete que é difícil fazer um balanço. (recrutado entre os docentes), a quem é confiada a gestão administra-
Quando finalmente, se atira para cima do sofá na sala dos professores, tiva, financeira e pedagógica.
depois dos alunos terem ido embora, um dos professores comenta: Com este novo modelo de gestão, o legislador identifica claramente,
“Parece que teve um dia daqueles!” Só então se lembra que aquele dia no preâmbulo do diploma, a vontade de reforçar a participação das
era para ser diferente, que um planeamento adequado e um comporta- famílias e comunidades na direcção estratégica dos estabelecimentos
mento dogmático podiam ter evitado um sem-número de respostas e de ensino, dotar as escolas de lideranças mais fortes e aumentar a
reacções. Que o plano de desenvolvimento e orçamento estariam, assim, autonomia.
quase completos. Mais uma derrota na guerra entre o urgente e o impor- Irá este novo modelo induzir benefícios na concretização dos objecti-
tante tem como consequência um enorme sentimento de culpa e decep- vos da escola e melhorar as condições de trabalho do pessoal docente
ção e uma cada vez maior frustração e desespero.” Whitaker, P. (2000). e não docente?
Pessoalmente, acredito que o modelo de gestão pode de facto por si
À medida que lia, ia-me revendo e às minhas colegas de trabalho e induzir, ou despoletar possibilidades de mudança. No entanto, creio
também a toda a comunidade educativa neste retrato e, de imediato, que é na convicção de cada um de nós que está a capacidade de
chamei a atenção a quem me rodeava e passei a citar. Todos rimos e melhorar a funcionalidade da escola, com benefício para o consumidor
reflectimos sobre a situação. Afinal, não estamos sozinhos, mais alguém (o aluno), mas também para os profissionais (docentes e não docen-
tem este problema. tes), pois do bem-estar destes depende também o sucesso da organi-
O retrato tem sido uma realidade. Quantas vezes não consegui cumprir zação.
as tarefas que, no Domingo à noite, planeei para o dia seguinte. Quem Independentemente de quem seja o Director, a tarefa é tremenda-
comigo privou estes últimos anos claramente que sorrirá ao ler este texto. mente complexa e importante para todos nós, pois do sucesso do
Podemos rir e talvez devamos, mas a situação parece-me grave, pois a director se faz o sucesso do sistema e a “construção” do cidadão, sob
escola e os profissionais que nela trabalham são incontornavelmente um o qual recai a responsabilidade do futuro de todos.
pilar de estabilidade das sociedades e importa que a situação funcione. Considerando que a Escola tem uma dinâmica organizacional algo
Os custos de um funcionamento demasiado galopante, frenético e impul- confusa, como refere Fonseca A. (1998) e sabendo que o director não
sivo existem. Basta estar atento e sensível. Repare-se na conflitualidade, é um mágico, acredito que só consegue ter êxito, se cada um dos
na agressividade, no desespero, na ansiedade, na doença, na aposenta- interessados na concretização dos objectivos da organização der o
ção antecipada e aliviante, na degradação e escassez de meios. Tudo seu contributo, no espaço de intervenção que lhe compete, para facili-
fenómenos que, em minha opinião, são muito influenciados pelo facto da tar o processo de gestão. Isso implica conhecer o seu papel e cumpri-
organização educativa pública (escola), não ter ainda conseguido cons- lo.
truir um modelo de gestão que permita algum conforto, consubstanciado
num conjunto de procedimentos que garantam o funcionamento de base Por João Carvalho (Vice-presidente do Conselho Executivo)
do dia-a-dia, em que cada um compreenda de forma clara o seu papel e
o seu nível de autonomia e o exerça, libertando-nos a todos, de algum Bibliografia:
excesso de interacção, que dificulta e torna morosa a tomada de decisão Fonseca, A. J. D. (1998). Educação Hoje: As Tomadas de Decisões na Escola – A
e que como consequência mais profunda, nos faz ser conduzidos pelos Área-Escola em Acção. Lisboa: Texto Editora.;
problemas, não permitindo tempo e disponibilidade para o planeamento e Whitaker, P. (2000). Colecção Perspectivas Actuais: Gerir a mudança nas escolas.
gestão estratégica, que como nos diz Fonseca A. (1998), “permitem Porto: ASA Editores II, S.A.
Página 8 Portal à Participação

Projecto A propósito do ensino-aprendizagem


da Língua Portuguesa…
Ajuda no Combate ao Insucesso e
No mês em que se comemora o Dia de Portugal e de Camões,
Abandono Escolar
importa fazer uma breve reflexão sobre o ensino-aprendizagem da
A Associação EPIS – Empresários Pela Inclusão Social foi criada em Língua Portuguesa no ensino básico. Com efeito, parece evidente que
2006, para dar resposta, por parte de um grupo de dez empresários e a escola não está a atingir um dos seus principais objectivos – promo-
gestores portugueses, a uma convocatória de Sua Excelência o Presi- ver estratégias pedagógicas eficazes que permitam aos alunos torna-
dente da República. Com efeito, no discurso de 25 de Abril de 2006, o
rem-se leitores e escritores competentes. A escolaridade obrigatória,
Presidente da República convidou todos os portugueses para "um com-
promisso cívico, um compromisso para a inclusão social, no sentido de que deveria ser sinónimo de instrução, trouxe consigo o facilitismo em
se romper com o conformismo e o comodismo de relegar para o Estado a nome do tão famigerado sucesso educativo! Como consequência desta
solução do problema". realidade, temos alunos que falam e escrevem mal, faltando-lhes espí-
No seu acto fundacional, os dez empresários fundadores estabelece- rito crítico e criatividade. Os erros grassam nos cadernos escolares, na
ram que a actividade da EPIS se deveria centrar no combate ao insuces- imprensa, na rádio, na televisão e na internet.
so e abandono escolar. A constituição da EPIS foi oficialmente escritura-
da a 4 de Setembro de 2006, contando, desde esse momento, com o Alto Para esta realidade muito terão contribuído as diversas correntes
Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República, que aceitou ser que têm norteado a didáctica da língua materna, uma das disciplinas
Associado de Honra e Presidente de Honra do Conselho Consultivo des- estruturantes da escolaridade obrigatória. Na sua maioria antagónicas,
ta Associação.
têm gerado inúmeras controvérsias e diferentes práticas na formação
Os Fundadores da EPIS tiveram ainda a preocupação de criar um didáctico-pedagógica dos professores. Assim, há quem defenda o
Conselho Científico, que conta, neste momento, com doze personalida-
des com percursos relevantes no mundo da Educação, tanto pela sua ensino explícito da gramática da língua para logo ser contrariado por
acção governativa recente, tanto pelo seu trabalho especializado ou quem pensa que o conhecimento implícito trará melhores resultados;
investigação académica. os que preconizam a pedagogia do erro, a favor da expressividade,
para logo se insurgirem os que consideram que um erro é um erro,
O Projecto EPIS na Escola E. B. 2, 3 Alexandre Herculano
devendo ser corrigido; os que fazem a apologia do estudo dos clássi-
O Projecto começou a ser implementado em 2007/2008. Durante o cos, pois só através da fruição literária se poderá aprender a falar e a
ano, procedeu-se à apresentação do Projecto à escola seguindo-se a
fase de screening (sinalização dos alunos). Nesta fase, os alunos do 7º e escrever bem e melhor, e os que aprovam o estudo da língua - padrão,
8º ano (cujos EE haviam dado autorização) responderam a um inquérito por ser aquela que é utilizada no nosso quotidiano. Tal profusão de
online (registado na plataforma da EPIS) totalmente confidencial. Dos opiniões não tem sido benéfica para a elaboração dos programas de
215 alunos inscritos na escola, 17 não devolveram o pedido de autoriza- ensino do português, os quais parecem estar aquém do que deveria
ção e 19 não obtiveram autorização dos seus EE para responderem ao
screening. Assim sendo, ficaram sinalizados 179 jovens dos quais 45 ser o seu papel no ensino - aprendizagem da língua materna.
apresentaram risco (aluno, família, território ou escola). Já no final do ano Mais recentemente, a TLEBS ( nova terminologia linguística para os
lectivo, os resultados obtidos foram apresentados à escola. ensinos básico e secundário ) veio lançar ainda mais confusão ao
Durante este ano lectivo, todo o trabalho desenvolvido centrou-se na introduzir novos conceitos que não fazem parte da gramática tradicio-
2ª fase, zooming, cujo Plano Individual de Capacitação pode ser resumi- nal e que a generalidade dos professores desconhece, o que poderá
do da seguinte forma:
trazer resultados ainda mais negativos no ensino da Língua Portugue-
Aluno Família Território/Escola
SEMINÁRIOS EPIS FOLLOW-UP COM DIRECTO-
sa. Por outro lado, o novo Acordo Ortográfico, em nome da unificação
TÉCNICAS INDIVI-
DUAIS Ciclo de conferências – RES DE TURMA
do português escrito por 280 milhões de pessoas, ignora a etimologia,
para pais e outros ele- GESTÃO COMPORTAMEN-
(Entrevista motivacio- mentos TAL DO ALUNO EM SALA DE refutando o conhecimento em prol da simplificação ortográfica, num
nal, auto-controlo, AULA
«problem solving»,… ) ENVOLVER OS PAIS NA
ESCOLA atentado à nossa identidade linguística e cultural.
Para professores Para professores
TÉCNICAS MINISTRA- DIAGNÓSTICO DA REDE Para concluir, refira-se que a Língua Portuguesa é uma das seis
DAS EM GRUPO ENTRE PAIS SOCIAL
(Métodos de estudo, Grupos de pais de risco (Identificação dos recursos mais faladas no mundo e parte indelével da nossa identidade, pelo que
treino de competên-
cias sociais, gestão da FOLLOW-UP FAMÍLIA comunitários) deveria ser estudada com maior rigor e cuidado. E citando o poeta,
crítica, auto-controlo Acompanhamento trimes- CAPACITAÇÃO DOS PAR-
da ansiedade, …) tral à família CEIROS SOCIAIS escritor, tradutor e eurodeputado Vasco Graça Moura “ (…) um país
(Sinergias entre parceiros
que preza verdadeiramente a sua língua e a sua cultura devia sentir e
sociais)
exprimir a mais profunda das vergonhas pelo que está a acontecer
No próximo ano lectivo, iremos continuar a trabalhar em proximidade com (…)”!
os alunos que frequentaram este ano o 8º ano de escolaridade e iremos
também realizar novos screenings aos alunos do 7º e 8º ano.
Por Maria Eugénia Coelho
As Mediadoras - Anabela Nunes e Teresa Lourenço Professora de Língua Portuguesa e Francesa
Nº 4 Página 9

Camões e o dia 10 de Junho O Centenário de Camões em Santarém


Como se pode depreender, as celebrações do tri-centenário de
“...Camões, representa para os portugue- Camões ultrapassaram as fronteiras da cidade de Lisboa e estenderam
ses todas as forças da sua nacionalidade, e -se a todo o país. Da mesma forma, também em Santarém, a comissão
para a Europa moderna a mais elevada criada para organizar tais eventos sofreu a influência dos republicanos
corrente intelectual da Renascença, o Cen- escalabitanos e das ideias positivistas.
tenário não podia ser senão uma festa Em Santarém, a população organizou-se em Comissão e, no dia 13
1 de Junho4, do mesmo ano, da Câmara partiram em cortejo cívico, onde
universal” .
participaram as associações da cidade e muitos populares até à novís-
http://pesquisa.sapo.pt/?q=cam%C3%B5es&barra=imagens&location=pt sima Biblioteca, transportando, na frente, uma coroa de louros em bron-
ze alusiva ao poeta português e comprada por subscrição pública. Tal
As comemorações do Tri-centenário de Camões, foram organizadas organização teve certamente grande interesse para a cidade, as asso-
pela primeira vez em 1880 e integraram-se no espírito positivista de ciações marcaram o seu lugar no cortejo cívico, empunhando os seus
homenagem dos grandes homens, oportunamente liderado por Teófilo estandartes, onde se inscreviam as suas insígnias e símbolos, os asso-
Braga, e que se desenrolou em Lisboa no dia 10 de Junho desse ciados seguiam junto do seu estandarte, à frente, como homenagem ao
ano.Nesta época, a par do culto dos grandes homens, nos quais busca- grande homem, seguia a coroa de louros em bronze, símbolo do senti-
vam o exemplo a seguir,, crescia a crítica à sociedade portuguesa, ao mento colectivo que os unia nesse cortejo. Nessa Comissão participa-
clero e à concepção divina do poder. Idealizava-se, então, uma nova ram: Júlio Lourenço Pinto, Zeferino Brandão, Bernardino Júlio dos
sociedade, cada vez mais laica, assente na solidariedade social, em Santos, Alexandre Marques Sampaio Júnior, João Fagundo da Silva,
virtudes cívicas, na unidade de um povo pelo mesmo sentimento colecti- Joaquim Maria da Silva, Padre João Rodrigues Ribeiro, António Men-
vo e, na concepção científica do poder. Assim, os republicanos, imbuí- des Pedroso, José Severino Soares, João Baptista Augusto dos San-
dos do ideais positivistas, esperavam substituir os interesses egoístas e tos, Henrique Pedro Guimarães, João Maria Fragata Júnior e José
individuais pelo altruísmo, a religião católica pela religião da humanida- Tomás Duarte Coelho. No mesmo dia, 13 de Junho de 1880, inseridas
de, o pensamento teológico pelo científico, a desorganização e decadên- nas mesmas comemorações e localizadas no mesmo edifício, inaugu-
cia das velhas instituições monárquicas pela ordem e pelo progresso das raram-se a primeira Escola Pública e a primeira Biblioteca Municipal
repúblicas, separando o poder temporal e espiritual. que se denominou de Camões, na Rua do mesmo nome - Luís de
Camões.
Tri-centenário de Camões e o movimento republicano
Aproveitando o ensejo, a Comissão criada para formar o Museu
Teófilo Braga integrara a geração de Setenta que iniciara tal crítica à Distrital de Santarém, em 1876, utilizando o espaço devoluto da Igreja
sociedade, propondo uma nova era e um novo homem; de convicção São João do Alporão, que antes servira de Teatro, tendo como finalida-
republicana arreigada, fez parte do núcleo duro de republicanos históri- de “organizar uma exposição permanente de produtos industriais e
cos que fundaram os primeiros centros republicanos, a partir de 1875. agrícolas; estudar os produtos da região para os poder promover” e,
Este professor, oportunamente, liderou as celebrações do dia 10 de ainda, preparar exposições temporárias, concebeu a Primeira Exposi-
Junho de 1880, desvalorizadas pelo poder político, pelo rei e pelo gover- ção Agrícola Distrital, que foi a primeira exposição agrícola de Santa-
no, ganhou prestígio pelo sucesso de que se revestiram e, por isso, rém, a qual pretendeu mostrar o valor económico da região5. Esta
tornou-se a data propícia para iniciar um projecto republicano para Por- Exposição foi inaugurada precisamente no dia 10 de Junho de 1880,
tugal. aproveitando o incentivo do Centenário. Esta terá sido a exposição
pioneira e precursora das Exposições Agrícolas e Feira do Ribatejo em
As bases conceptuais do positivismo, que criavam a necessidade da Santarém que aconteceram a partir daí. Certamente, os valores regio-
propaganda doutrinária, estabeleceu-se um projecto de intervenção, que nais que integravam o ideário liberal da nova burguesia agrária do dis-
promovia a organização de comemorações, da criação da imprensa trito de Santarém, terão sido os propiciadores deste evento e de outros
escrita de opinião, de conferências, que pretendia promover as condi- posteriores, como a criação da Escola Agrícola Morais Soares.
ções históricas para a mudança política e social. A filosofia positiva
como forma de consciencialização do processo evolutivo, permitiu com- Outra Comissão criada ainda no âmbito do tri-centenário, organizou
preender que, em Portugal, nascia uma nova consciência dos seus valo- um conjunto de conferências, “populares públicas e gratuitas” que se
res históricos e democráticos. iniciaram em Outubro. Para dinamizar e organizar tal evento, criara-se
outra comissão constituída por Joaquim Maria da Silva, Zeferino Bran-
A celebração A glorificação de Camões, com a organização do Cen- dão, João Fagundo da Silva, Pedro de Sousa Canavarro, João Maria
tenário de Camões2, correspondia ao projecto social e positivo, dos Soares e Cónego Duarte Dias.
republicanos portugueses e adquiria, assim, um significado simbólico:
não só exprimia os valores da nacionalidade celebrada através da sua Na linha do Iluminismo, adoptado pelos liberais e, posteriormente,
época de ouro, a Expansão Marítima Portuguesa, como permitia a afir- pelos republicanos portugueses, estes homens pretenderam difundir a
mação de um país pela sua contribuição no desenvolvimento universal3. luz da educação sobre o povo: “A nossa missão, a nossa propaganda,
Foi através da divulgação destas novas ideias em Portugal que surgiu a consistia em ensinar o povo, derramar conhecimentos úteis pelas clas-
ideia desta comemoração: “À introdução da Filosofia Positiva em Portu- ses menos favorecidas da fortuna…”6.
gal se deve a ideia da celebração do centenário de Camões em 1880; 1. Braga, Teófilo, Camões e o Sentimento Nacional, Porto, Lugan e Gene-
[...] o espírito democrático dessa manifestação secular...” e, no entender lioux, 1891.
2. Idem, ibidem.
de Teófilo Braga revelava “...uma nova consciência portuguesa”. 3. Vide citação introdutória
4. Cf. Distrito de Santarém, Santarém, 14 de Junho de 1880.
Esta data, é hoje reconhecida pelos investigadores como a data pro- 5. Cf. Custódio, Jorge, Mata, Luís e Nazaré, Luís, Santarém, Cidade do Mun-
piciadora de uma viragem histórica na propaganda ideológica republica- do, Câmara Municipal de Santarém, 1996, vol I e II.
6. Cf. Brandão, Zeferino, Monumentos e Lendas de Santarém, Lisboa, David
na e que veio a conduzir o país à data histórica de implantação da Repú-
Corazzi, 1883, p. 445
blica Portuguesa, que terá o seu centenário no próximo ano.
Luísa Maria G. T. Barbosa, Professora e Historiadora
Página 10 Portal à Participação

CANTINHO DOS ALUNOS


Na visita de estudo da disciplina de Ciências Naturais, os alunos do 8º B e os alunos do CEF de
Ambiente (8º E) foram com a professora Fabíola Cardoso, visitar uma exposição sobre “Os Dias do
Desenvolvimento 09”.
O tema principal era o Desenvolvimento Sustentável e foi muito giro. O que mais gostei de ver foi
como as pessoas eram atenciosas e o gosto com que ali estavam, pois foram muito simpáticas e
solidárias…
Em muitas das bancas davam coisas, mas não eram essas coisas que me fascinavam, era a
força de vontade de estarem ali…e até dava para nos emocionarmos porque havia muitas coisas
sobre Angola, Guiné, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde, desde fotografias a folhe-
tos, lápis e canetas, e bonecas de pano tal como se deve de brincar em África…
Bem, resumindo e concluindo, foi uma manhã bem passada tirando a parte de a turma estar sem-
pre dividida mas isso não dificultou nada pois todos nós gostámos e até gostávamos de lá voltar outra vez…
Aprendemos e divertimo-nos!
Catarina Silva, 8º B

Visita de Estudo ao Aviava

No âmbito da disciplina da Produção Agrícola e Maneio Animal, eu e os meus colegas de turma fomos a uma visita de estudo, no dia 28 de Abril.
Fomos a Pernes ver uma aviário, o Aviava, que tinha 6500 pintos pequeninos. Depois, fomos a outro lado ver as galinhas maiores que eram
17000. Vimos também o Centro de classificação do ovo.
Mais tarde, fomos a Alcanena ver uma estação de tratamento de águas. Lá fazem tratamentos à água das fábricas de curtumes e depois des-
viam-na para o rio Alviela.
Marcelo Vieira, nº 9, 6º H

"Não à Violência no Namoro"


Decorreu no dia 22 de Maio, na Escola EB2,3 Alexandre Herculano de Santarém, uma iniciativa da
turma do 9º A no âmbito do Projecto "Não à Violência no Namoro".
Com a finalidade de transmitir essa mensagem, houve uma projecção em PowerPoint e um concer-
to com a banda os 90 DEGREES.
A mensagem foi transmitida a todos os presentes e a banda contribuiu para a adesão e sucesso
deste Projecto.
A turma agradece à Câmara Municipal de Santarém, à Directora da Turma, ao Conselho Executivo
desta escola e a todos os que estiveram presentes.
9ºA

FESTA DO TEATRO

No dia 30 de Maio, fui ao Teatr o Tabor da assistir à festa do Teatr o, onde as turmas de 9° ano da nossa escola apresen-
taram três peças, escritas e ensaiadas na disciplina de Oficina de Teatro, com a ajuda do Prof. Rui Lopes.
A pr i me ir a , " B r anca de N eve A do les cent e " , foi apr e s entada pe los a luno s das t ur mas A e C , que se i nsp ir a r am n a
história da Branca de Neve e os Sete Anões.
De seguida, entrou em palco a turma B, que apresentou "Um jantar de Família". O texto era muito engraçado e contava-nos
a história de uma família, onde alguns elementos eram ladr ões e faz iam u m as sal to dur ante o ja ntar .
P or últ imo, a tur ma D apresentou "Ensaio para um crime", durante a qual ocorria u m h o m i c í d i o c o m a l g u n s
"contratempos", o que provocava situações muito engraçadas.
Acho que as três peças estavam muito boas, eram muito cómicas e tinham muita qualidade.
Margarida André, nº 17, 8º D

Summer Party 2009

No dia 5 de Junho de 2009, pelas 20h, a turma B do 9º ano, da Escola Alexandre Herculano de Santarém, organizou uma “Summer Party”. Houve
comida, música e muita diversão. Todos gostaram da festa, participando com muita dança e entusiasmo. Saíram todos divertidos do local.
A festa teve de ser realizada dentro do bar, devido às condições climáticas.
Beatriz Viras Nº6, 8ºD
Catarina Inglês Nº 9, 8ºD
Página 11

E porque falamos de Poesia e a escola é um AGRUPAMENTO DE E SCOLAS


lugar onde se valorizam as diferentes culturas, ALEXANDRE HERCULANO - SANTARÉM
QUINTA DO MERGULHÃO - SRA. DA
O poema que a seguir se apresenta decorre da aqui vai um texto em Língua Francesa a fazer
GUIA
sensibilização que tem sido feita junto dos alunos em prova de que, afinal, escrever numa Língua 2005-075 SANTARÉM
algumas aulas de Formação Cívica. Este trabalho Estrangeira não é difícil!
tem sido desenvolvido pela Professora de Educação Tel. 243309420 – Fax. 243309426/7
Especial, Ana Silva, em colaboração com as Directo- En sortant de l’école eeaeaherculano@googlegroups.com

ras de Turma.
En sortant de l’école
Não são Diferentes Nous avons rencontré
Un champ plein de fleurs
Mas são Especiais Et de papillons pour jouer.
Par le chemin du champ
São Fortes, FICHA TÉCNICA
Nous avons rencontré
COORDENAÇÃO
IntelIgentes e Un couple d’ oisillons
Prof. Ana Isabel Silva
Et l’ amour est dans l’air.
Corajosos Par le chemin du champ PARTICIPAÇÃO ESPECIAL
Nous avons rencontré Prof. Mª Eugénia Coelho
Devem ser felIzes
Un beau parc
PARTICIPANTES
IntEgrados Pour pouvoir jouer.
Prof. Ana Silva
Le chemin du champ Prof. João Carvalho
SeNtirem-se acarinhados Arrive à la fin Prof. Rosália Gralha

Igualmente Et c’est pourquoi Prof. Ana Ferreira


Nous devons nous séparer. Prof. Valéria Medeiros
Amados Beatriz Viras, nº6 8º D
Prof. Ana Bettencourt,
Prof. Mª Eugénia Coelho
5º F
Mediadoras Anabela Nunes e
Teresa Lourenço

ENTREVISTANDO…
Prof. Luísa Maria G. T. Barbosa
P.P. - Quando vai tomar posse? Está ansiosa? Equipa docente do JI da
PCE- A tomada de posse é no dia 25, pelas 18 Anacoreta
Para este número, os nossos repórteres decidiram
entrevistar a Presidente do Conselho Executivo e horas. Não estou ansiosa; o trabalho é o mesmo, Alunos:
futura Directora deste Agrupamento. só muda o nome do cargo. Beatriz Viras
Catarina Silva
P.P.- Bom dia! Obrigado por nos receber. P.P.- O que pretende fazer enquanto Directora? Catarina Inglês
Há quanto tempo trabalha nesta escola? PCE- Continuar a gerir as escolas do Agrupamento Marcelo Vieira
Presidente do Conselho Executivo- Estou nesta e zelar pelo bem -estar dos alunos. Mar gar ida André
escola há três anos. Zezocas
P.P.- Se pudesse mudar alguma coisa no Agrupa-
mento, qual seria a primeira mudança que faria? Franclim
P.P.- Em que escola trabalhou anteriormente e que 5º F
funções desempenhou? PCE- Gostaria de construir um novo bloco com
mais salas e mais equipamentos e promover a 9º A
PCE- Trabalhei na escola EB1/JI de S. Domingos e
na Póvoa da Isenta, como professora de Educação realização de mais actividades de criação artística.
Especial. ASPECTO GRÁFICO
P.P.- Se pudesse enviar uma mensagem a todos
os alunos do mundo, o que lhes diria? Psicomotricista Inês Correia
P.P.- Pensa que ser Directora será um trabalho
PCE – Invistam no vosso esforço, trabalho e estu- Prof. Ana Isabel Silva
absorvente, que requererá muita disponibilidade?
PCE- Penso que sim, sim, muito cansativo. do e encontrem formas de preservação da Terra e
HIPERLIGAÇÕES
do ambiente.
Prof. Rui Lopes
PP.- Como Presidente do CE, quais foram as maio-
res dificuldades que encontrou? P.P.- Para finalizar, não podemos deixar de lhe
PCE- Falta de verbas e de recursos humanos, o que perguntar o que pensa do nosso Jornal escolar?
me diminuiu a possibilidade de melhorar a escola. PCE- Gosto muito do Jornal. É uma boa iniciativa.
ENVIE-NOS AS SUAS DÚVIDAS,
Sou uma grande fã!
SUGESTÕES E/OU COMENTÁRIOS
P.P.- Quando decidiu candidatar-se a Directora? PARA
Porquê? P.P. Obrigado pela disponibilidade.
PORTALAPARTICIPACAO@GMAIL.COM
PCE – Decidi candidatar-me antes das férias da
Páscoa, porque gosto de desafios e para poder dar
continuidade ao trabalho já iniciado. Zezocas e Franclim, 8º E

Vous aimerez peut-être aussi