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Urge realmente discutir racionalmente, sem emoção, questões como aborto, eutanásia, etc. Não me refiro as discussões superficiais, ou seja, ser ou não contra estes procedimentos.Para que estas discussões aconteçam com qualidade exige-se um levantamento de dados reais e o uso de critérios, pois só assim poderemos tomar partido de uma posição ou outra racionalmente e refletidamente.
Urge realmente discutir racionalmente, sem emoção, questões como aborto, eutanásia, etc. Não me refiro as discussões superficiais, ou seja, ser ou não contra estes procedimentos.Para que estas discussões aconteçam com qualidade exige-se um levantamento de dados reais e o uso de critérios, pois só assim poderemos tomar partido de uma posição ou outra racionalmente e refletidamente.
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Urge realmente discutir racionalmente, sem emoção, questões como aborto, eutanásia, etc. Não me refiro as discussões superficiais, ou seja, ser ou não contra estes procedimentos.Para que estas discussões aconteçam com qualidade exige-se um levantamento de dados reais e o uso de critérios, pois só assim poderemos tomar partido de uma posição ou outra racionalmente e refletidamente.
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Urge realmente discutir racionalmente, sem emoção, questões como aborto,
eutanásia, etc. Não me refiro as discussões superficiais, ou seja, ser ou não contra estes procedimentos. Entendo que, para que estas discussões aconteçam com qualidade exige- se um levantamento de dados reais e o uso de critérios, pois só assim poderemos tomar partido de uma posição ou outra racionalmente e refletidamente. Eu pessoalmente, após avaliar todos os prós e contras, a principio sou contra o aborto e a eutanásia, mas existem situações em que se exige abrirmos exceções. Mas um embrião para mim é biologicamente um membro da família humana, e uma pessoa em potencial merecedor de consideração e possuidor também de direitos, assim como nos preocupamos com as futuras gerações, na questão ambiental, e defendemos o direito destes a desfrutar da natureza no futuro, seria incoerente negar o direito a vida a um feto/embrião que é mais palpável do que estes cidadãos imaginários. Ainda em relação ao aborto tenho uma observação a fazer, que nos remete a pensar na questão dos animais. Realmente, se observarmos os animais em alguns momentos/aspectos são mais pessoas do que muitos seres humanos, pois raramente encontramos fêmeas que matem seus próprios filhotes, a natureza ensina que é papel da mãe proteger seus filhos até com a própria vida se for necessário, assim neste requisito o homem (ser humano) se encontra as vezes abaixo dos animais. Como assistente social, não nego que a mãe tenha direito de decidir sobre o seu corpo (autonomia), mas além de profissional, sou também uma pessoa, possuo autonomia e tenho direito a ter uma posição, não radical, mas amparada pela razão, esta mães, precisam sim de orientação e atendimento digno nos hospitais, e uma educação que as conscientize a este respeito. Piamente acredito que os abortos reduziriam bastante com esta regularização, pois estas estariam bem esclarecidas e conscientes de seus atos e conseqüências. A questão da eutanásia e a manipulação de embriões são também assuntos polêmicos e que nos requer uma discussão sem o artifício emocional, partindo do ponto em que se respeite o direito a autonomia “livre arbítrio”, dos sujeitos. É prejudicial nestes assuntos se tomar uma posição radical, pois a ciência precisa progredir para salvar mais vidas humanas, mas este progresso precisa acontecer através de procedimentos éticos e conscientes. A humanidade no trato profissional é outro aspecto que precisa ser trabalhado por todos os profissionais, pois estamos trabalhando com pessoas e não com máquinas. Atualmente é imprescindível este requisito e perfil profissional, pois cada vez mais é necessário saber trabalhar interdisciplinarmente se não transdissiplinarmente que é a atividade profissional bem mais complexa, esta postura profissional é uma exigência principalmente para quem trabalha na área humana, nos comitês bioéticos de hospitais, etc. Em relação às discussões travadas sobre a ética para os animais, tenho uma séria critica a este respeito. Acredito seriamente que este seja um assunto de moda, para não dizer que se trata de desviar a atenção de assuntos mais urgentes e polêmicos de difícil resolução, estou me referindo à questão ética econômica que assola os atendimentos hospitalares no Brasil. Pois a situação é precária e alarmante, hoje muitas pessoas morrem em filas de hospitais, e estes se tornaram em açougue e mercado de consumo, e quem possui mais recursos financeiros podem se dar ao luxo de um tratamento digno, para quem não possui resta rezar para não sair pior do que entrou ou morrer em uma fila agonizando. Claro que os animais são dignos de respeito e de proteção dos humanos, mas não acredito que estes assuntos sejam tão mais importantes do que pessoas morrendo de fome e de dor. Neste ponto sou especifista, sim, pois realmente me preocupo mais com meus próximos, o que não quer dizer que não tenha cuidado ou que não de valor a estes seres sencientes, mas de modo nenhum podemos comparar vidas humanas ao dos animais. Singer realmente é uma personalidade polêmica, mas seu papel mais importante e levantar as questões nos chocar para assim discordarmos ou concordamos em alguma posição. Portanto, devesse ter em mente que estes assuntos polêmicos não estão encerrados e que requer ainda muita reflexão. Devemos sempre estar abertos a uma postura critica e aberto aos debates, procurar sempre apreender e compreender a realidade concreta em toda a sua totalidade. Finalizo esta reflexão, citando Sousa, uma autora que estudamos em Pesquisa I este semestre: “A ampliação da percepção leva o sujeito a apreender uma diversidade ângulos e justificativas sobre a realidade social, capaz de levá-la a formulação de novo pensar sobre esta realidade”.
Faculdade de Serviço Social/PUCRS: Ana Claudia Lopes da Silva.