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REFLEXÕES NA PRIMEIRA CARTA DE JOÃO (8)

CAPÍTULO 2. 24-29

(v.24) Portanto, o que desde o princípio ouvistes, permaneça em vós. Se em vós


permanecer o que desde o princípio ouvistes, também vós permanecereis no Filho
e no Pai.

1. João não quer passar pela mesma tristeza de Paulo, quando este, reprova o
comportamento dos crentes da Galácia, por terem se desviado tão depressa do
verdadeiro Evangelho (Gl 1.1-9).
2. Os ensinos que os crentes receberam no princípio da fé, quando foram
convertidos pela ação do Espírito Santo, deviam permanecer neles; eles
receberam o mesmo ensino dos primeiros crentes (Atos 2.42), e nesse ensino
deviam permanecer.
3. O Evangelho de Cristo, pregado pelos apóstolos e evangelistas, permanecendo
nos crentes, significa que eles conservam a comunhão com o Filho e com o Pai.
Mas o contrário disso também é verdade: aquele que deixar o evangelho deixa
também o Filho e o Pai. De vez em quando a igreja, infelizmente, precisa
desligar do seu rol aqueles que abandonaram o evangelho.

(v.25) E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna.

1. “Como resultado dessa lealdade ao Filho e ao Pai e dessa comunhão com Eles,
gozaremos “a vida eterna” prometida. A terrível conseqüência da herética
negação do Filho era a perda da vida, bem como do Pai” (Stott).
2. Para os que permanecem no Evangelho (no Filho e no Pai) permanece a
promessa. O autor da carta aos Hebreus nos permite fazer a seguinte ponte com
o texto de João: “Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança: porque
fiel é o que prometeu... E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna”
(Hebreus 10.23 e 1 Jo 2.25).

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(v.26) Estas coisas vos escrevo a respeito daqueles que vos querem enganar.

1. Tudo o que João escreveu até agora (e a continuidade da carta), tem como
objetivo, alertar os crentes do perigo de darem ouvidos aos falsos mestres.
2. Os falsos mestres, os falsos apóstolos, os falsos pastores ou qualquer um (até
anjos) que ensine algo diferente do evangelho de Cristo devem ser evitados.
3. João não diz que eles quiseram seduzir, e pararam porque não tiveram êxito, ele
diz: “querem vos seduzir”. Trata-se de uma atividade constante, continuada. E
hoje, o engano está muito mais facilitado de entrar sorrateiramente em nossas
casas: pela TV, pelo rádio, Internet e outros meios de comunicação.

(v.27) E quanto a vós, a unção que dele recebestes fica em vós, e não tendes
necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a
respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como vos ensinou ela,
assim nele permanecei.

1. A unção é o próprio Espírito que recebemos (Ver Comentário Reflexão 7 sobre


o v.20).
2. João não está dizendo que devemos abrir mão dos verdadeiros mestres; pois
assim não havia necessidade de Cristo estabelecer na igreja apóstolos, profetas,
evangelistas, pastores e mestres (Ef 4.11).
3. O que devemos entender da sua afirmação, é que o próprio Espírito ilumina
aqueles que servem a Deus através da proclamação e do ensino do Evangelho
de Cristo.
4. “Permanecei nele”. Há uma indicação de permanência Nele, assim como Ele
mesmo disse, e João escreveu em seu Evangelho (João 15.1-10).

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(v.28) E agora, filhinhos, permanecei nele; para que, quando ele se manifestar,
tenhamos confiança, e não fiquemos confundidos diante dele na sua vinda.

1. Tendo insistido para os crentes permanecerem Nele, João deixa algumas linhas
escatológicas para os seus leitores.
2. O Cristo pregado por João há de manifestar-se, e aqueles que permanecerem
Nele vão encontrá-Lo de cabeça erguida, com confiança.
3. Jesus se manifestará na sua vinda (parousia), e os que estiverem Nele não
ficarão envergonhados; estarão de pé diante do Senhor, ou estarão
reverentemente ajoelhados, para receberem-No ou serem por Ele recebidos
(ambas as coisas estarão acontecendo).
4. Os outros, aqueles que não permaneceram Nele, não terão a mesma confiança
dos crentes fiéis; ficarão confundidos, envergonhados e cairão em desgraça,
afastados para sempre do Senhor.

(v.29) Se sabeis que ele é justo, sabeis que todo aquele que pratica a justiça é nascido
dele.

1. Os crentes, leitores de João, e os crentes de todas as épocas, sabiam e sabem que


Deus é justo, e por sermos filhos de Deus, devemos refletir a sua imagem e
semelhança (Gn 1.26).
2. O que se espera dos crentes é a prática da justiça, do contrário, tal indivíduo não
pode dizer que é crente. Como está a nossa prática da justiça?

PR. Eli da Rocha Silva


Igreja Batista em Jardim Helena – Itaquera – São Paulo – SP
(Nota: as reflexões 1 a 7 podem ser lidas em: www.pastor-elirocha.blogspot.com)

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