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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ALEXANDRE HERCULANO

Dec. Lei nº 3 /2008


1- Enquadramento e princípios orientadores
2- Grupo Alvo
3- Fases do processo de avaliação
Processo de Referenciação e de Avaliação
Relatório de Referenciação, Relatório Técnicos Pedagógico

3 - Programa Educativo Individual


Medidas Educativas
Plano Individual de Transição
Modalidades Específicas de Educação

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A INCLUSÃO
O direito e o valor da diferença enquanto
expressão de igualdade: «… todos os
alunos devem aprender juntos, sempre
que possível, independentemente das
dificuldades e das diferenças que
apresentem…»

(Declaração de Salamanca, 1994)

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Alexandre Herculano
A INCLUSÃO
DIVERSOS DOCUMENTOS INTERNACIONAIS DEFENDEM E
APELAM À INCLUSÃO…
A Convenção dos Direitos da Criança das Nações
Unidas em 1989.
A conferência Mundial sobre a Educação para
Todos, 1990.
O Regulamento das Nações Unidas para a Igualdade
de
Oportunidades dos Deficientes, em 1993.
Declaração de Salamanca e o Quadro de Acção para
as Necessidades Educativas Especiais (1994)

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GRUPO ALVO

Crianças e Jovens

com Necessidades
Educativas Especiais

de

Carácter Permanente (NEECP)

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Necessidades Educativas Especiais
de Carácter Permanente

-
NEECP Alunos que apresentem limitações
significativas ao nível da actividade e da
participação num ou vários domínios de vida,
decorrentes de alterações funcionais e
estruturais, de carácter permanente, resultando
em dificuldades continuadas ao nível da
comunicação, da aprendizagem, da
mobilidade, da autonomia, do relacionamento
interpessoal e da participação social.
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Objectivos

Inclusão Educativa e Social


Acesso e Sucesso Educativo
Autonomia
Estabilidade Emocional
Promoção de Igualdade de Oportunidades
Preparação para prosseguimento de
Estudos/Preparação para Vida Profissional
Transição da Escola para o Emprego

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PRINCÍPIOS
As crianças com NEECP:

Gozam de prioridade na
matrícula
Têm direito a frequentar o Jardim
-de- infância ou a escola nos
mesmos termos das restantes
crianças
Têm direito ao reconhecimento
da sua singularidade e à oferta
de respostas educativas
adequadas.
Têm direito à protecção de
dados pessoais, sendo garantida
a sua confidencialidade
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PRINCÍPIOS
Não pode haver rejeição de
matrícula com base na
incapacidade ou nas NEE;

Os membros da comunidade
educativa que tenham acesso à
informação estão vinculados ao
dever de confidencialidade.

“garantir a equidade educativa (…) no acesso e nos


resultados (…)promover competências universais que
permitam a autonomia e o acesso e o sucesso
educativo”.
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Processo de Referenciação

“A educação especial pressupõe a


referenciação das crianças e jovens que
eventualmente dela necessitem, a qual deve
ocorrer o mais precocemente possível,
detectando os factores de risco associados às
limitações ou incapacidades.”

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PROCESSO DE REFERENCIAÇÃO
(art.5º, DL 3/08)

Quem pode referenciar ?


- Pais ou encarregados de educação, serviços de intervenção precoce,
docentes, outros técnicos e serviços que intervêm com a criança ou jovem,
que tenham conhecimento da eventual existência de NEE;
For
A quem se referencia ? mu
lári
R p a o
-Aos Órgãos de Administração e Gestão ere ra ou Agrupamentos
dasefEscolas de
Escolas da área de residência; nci
açã
o
Como é feita a referenciação?

- Através do preenchimento de um documento onde se explicitam as razões


que levaram a referenciar a situação e se anexa toda a documentação
considerada relevante para o processo de avaliação.

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Relatório de Referenciação

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PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Após a referenciação da criança/jovem


compete ao Conselho Executivo
desencadear procedimentos específicos
para dar respostas educativas adequadas.

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A AVALIAÇÃO
O Conselho Executivo solicita ao
Departamento de Educação Especial
(+ SPO + intervenientes+ outros)
a avaliação das crianças referenciadas
e a elaboração do respectivo Relatório
Tecnico-pedagógico

Recolher e analisar a
informação e decidir
A avaliação deve ficar concluída 60 sobre a necessidade
dias após a referenciação, com a de realizar uma
aprovação do PEI, pelo Presidente avaliação
do Conselho Executivo. especializada por
referência à CIF-CJ

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Relatório Técnico-Pedagógico

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Relatório Técnico-Pedagógico

Do relatório técnico-pedagógico constam os resultados


decorrentes da avaliação, que após homologação,
servem de base à elaboração do Programa
Educativo Individual.

Os resultados são obtidos por referência à


Classificação Internacional da Funcionalidade,
Incapacidade e Saúde, da OMS.

O relatório técnico-pedagógico é parte integrante do


processo individual do aluno.

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A AVALIAÇÃO
1- O aluno necessita de respostas
educativas no âmbito da educação
especial
2- O aluno não necessita de
Elaboração do PEI tendo por base os respostas educativas no
dados que constam do relatório técnico âmbito da educação especial
pedagógico resultantes da avaliação
especializada e anteriormente
É encaminhado para outros
realizada por referência à CIF-CJ
serviços de apoio,
disponibilizados pela escola,
previstos no projecto educativo

Apoios especializados
Adequações processo ensino aprendizagem
Tecnologias e apoio
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FASES DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO
Referenciação:
Feita aos órgãos da escola da área de residência quando se pense que podem
existir NEE de carácter permanente

Avaliação:
Análise da informação disponível pelo Departamento de EE e Serviço Técnico
Pedagógico de Apoio; decisão sobre a realização de uma avaliação especializada

O aluno não necessita de O aluno necessita de avaliação


Avaliação especializada especializada

O aluno não necessita de atendimento da O aluno necessita de atendimento


EE da EE

O DEE e SP encaminham para os Elaboração do PEI, com base na


apoios existentes na escola (PEE)
avaliação especializada
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A AVALIAÇÃO
Formulário PEI
Tipologia das NEECP

saúde/doença Incapacidade

☺ Determinar o perfil de funcionalidade do aluno para a elaboração do Programa


Educativo Individual (PEI) e identificar os recursos adicionais a disponibilizar.

☺ Após a identificação das NEECP, o Departamento EE determina as medidas


educativas:

☺Apoio pedagógico personalizado


☺Adequações curriculares individuais
☺Adequações no processo de matrícula
☺Adequações no processo de avaliação
☺Currículo específico individual
☺Tecnologias de apoio

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Programa Educativo Individual

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PEI-Programa Educativo Individual
Quem elabora ? O PEI é elaborado, conjunta e obrigatoriamente, (equipa) pelo
docente do grupo ou turma ou Director de Turma, docente de educação
especial, encarregados de educação e sempre que se considere necessário
pelos serviços contactados para a elaboração do Relatório Técnico-Pedagógico.

Quem coordena?
O coordenador do PEI é o educador de infância, o professor do 1º CEB ou o
Director de Turma, a quem esteja atribuída a turma que o aluno integra.

Quem aprova?
É submetido à aprovação do Conselho Pedagógico e homologado pelo
Conselho Executivo.

Prazos: A elaboração do PEI deve decorrer no prazo máximo de 60 dias após a


referenciação dos alunos. O PEI deve ser revisto a qualquer momento e,
obrigatoriamente, no final de cada nível de educação ou ensino e no fim de
cada ciclo do ensino básico.

Avaliação: A avaliação da implementação das medidas educativas deve


assumir carácter de continuidade, sendo obrigatória pelo menos em cada um
dos momentos de avaliação sumativa interna da escola.

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Programa Educativo Individual
• Aprovado pelo Conselho Pedagógico ;
a. Identificação do aluno;
b. Resumo da história escolar e antecedentes relevantes;
c. Caracterização dos indicadores de funcionalidade e nível de
aquisições e dificuldades do aluno;
d. Factores ambientais facilitadores ou barreiras à participação e à
aprendizagem, CIF;
e. Definição das medidas educativas a implementar;
f. Discriminação dos conteúdos, dos objectivos gerais e específicos a
atingir, estratégias, recursos humanos e materiais a utilizar;
g. Nível de participação do aluno nas actividades da escola;
h. Distribuição horária das diferentes actividades previstas;
i. Identificação dos técnicos responsáveis;
j. Definição do processo de avaliação da implementação do PEI;
k. Data e assinatura dos participantes na sua elaboração e dos
responsáveis pelas respostas educativas a aplicar.
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Adequação do Processo Ensino e de Aprendizagem

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Medidas Educativas

Adequação do Processo Ensino e de Aprendizagem

a) Apoio Pedagógico Personalizado


b) Adequações curriculares
c) Adequações no processo de matrícula
d) Adequações no processo de avaliação
e) Currículo específico individual
f) Tecnologias de apoio

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a) Apoio Pedagógico Personalizado (Artº17)
a) Reforço das
estratégias utilizadas
b) O estímulo e reforço das
no grupo/turma, competências e aptidões
na organização, do espaço envolvidas
na aprendizagem
e das actividades

d) Reforço e
desenvolvimento
Prestado por de competências
Prof da turma/Prof da específicas
disciplina:

c) Antecipação e reforço das


aprendizagens e conteúdos a Prestado pelos mesmos
leccionar no grupo/turma ou pelo Prof. de
EE
(consoante a gravidade da
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b) Adequações Curriculares Individuais
(Artº18)

Parecer Conselho de Docentes/Turma


Manter como padrão o Currículo Comum
Não comprometer competências terminais de ciclo, no Ensino Básico
Não comprometer competências essenciais da disciplina, no Ensino
Secundário

Pode ter:
Introdução de Áreas Curriculares Específicas (Braille, LGP, etc...)

Introdução de objectivos intermédios em função de:

Características de aprendizagem
Dificuldades específicas do aluno
Objectivos/competências terminais de ciclo

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c) Adequações Processo de Matrícula
(Artº19)

☺ Os alunos com NEECP gozam de


condições especiais de matrícula
podendo frequentar a Escola/JI
independentemente da sua área de
residência;

☺ Podem beneficiar em situações


excepcionais do adiamento da
matrícula no1º ano de escolaridade
obrigatória, por um ano (não
renovável);

☺ Podem, no 2º e 3º Ciclos, matricular-


se por disciplinas.

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d) Adequações Processo de Avaliação
(Artº 20)

Ponto 1 Podem beneficiar de Adequação:


Õdo tipo de provas (alteração)
Õdos instrumentos de avaliação e certificação
Õdas condições de avaliação no que respeita:
ÕA formas
ÕMeios de comunicação,
ÕPeriodicidade
ÕLocal

Ponto 2

Os alunos com PEI não estão sujeitos ao regime de transição


de ano escolar nem ao processo de avaliação característico do
regime educativo comum.

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e) Currículo Específico Individual (Artº 21)
⌦ Pressupõe alterações significativas no currículo comum
⌦ Substitui as competências definidas para cada nível de
Ensino (mediante o parecer do conselho de docentes ou
conselho de turma)

⌦ Introduz, substitui e/ou elimina objectivos e conteúdos, em


função do nível de funcionalidade da criança ou jovem

⌦ Inclui conteúdos relativos à autonomia pessoal e social


⌦ Prioriza o desenvolvimento de actividades de cariz funcional
centradas no contexto de vida do aluno, à comunicação e à
organização do processo de vida pós-escolar

⌦ É orientado e assegurado pelo CE e departamento de EE

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f) Tecnologias de Apoio (Artº22)

@ Dispositivos facilitadores para


melhorar a funcionalidade e
reduzir incapacidade.

@ Permitir o desempenho de
actividades e a participação nos
domínios da aprendizagem e da
vida profissional e social.

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Modalidades Específicas De Educação Arts. 23º a 26º
F Educação de
Alunos Cegos e
com Baixa Visão
(Artº 24)

F Educação Bilingue
de Alunos Surdos
(Artº 23)

F Unidades Autismo
(Artº 25)

F Unidades
Multideficiência e
Surdocegueira
(Artº 26)

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COMPETE AO PROFESSOR EDUCAÇÃO ESPECIAL

• A - Reforço e desenvolvimento de competências específicas: (Art.17º, -


1, d)

• B- Áreas Curriculares Específicas (artº 18º - 2):


 Braille
 Orientação e Mobilidade
 Treino de Visão
 Actividade motora adaptada
 Outro apoio especializado específico
• C- Alunos Surdos (ver artº 18º - 3)

• D- Currículo Específico Individual (artº 21º - 3):


 Autonomia Pessoal e Social
 Actividades de cariz Funcional
 Vida pós-escolar (PIT)
 Comunicação

• E- Materiais Didácticos Adaptados e Tecnologias de Apoio (artº 28º -5)


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Plano Individual de Transição - PIT

Artigo 14º

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Plano Individual de Transição - PIT
Sempre que o aluno apresente NEE de carácter permanente
que o impeçam de adquirir as competências do currículo
comum… complementa-se o PEI com o PIT;

Destina-se a promover a transição para a vida pós escolar e,


sempre que possível, para o exercício de uma actividade
profissional;

O PIT inicia-se 3 anos antes da idade limite de escolaridade


obrigatória;

Deve promover a capacitação e a aquisição de competências


sociais necessárias à inserção familiar e comunitária;

É elaborado pela equipa responsável pelo PEI, em conjunto com


o jovem, a família e outros profissionais, nomeadamente, da
segurança social, serviços de emprego e de formação
profissional.

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A inserção do aluno com NEE na classe regular
onde, sempre que possível, deve receber todos os
serviços educativos adequados, contando-se para
esse fim com um apoio adequado (técnicos, pais,
etc.) às suas características e necessidades.”
Luís de Miranda Correia (1994)
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