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Processo Te n° 02255/07
Instituto de Previdência do Município de
Alagoinha - IPEMA - Prestação de Contas
do exercício de 2006. Irregularidade.
Aplicação de multa. Comunicação ao
MPAS. Assinação de Prazo.Recomendação.
2. Aplicar multa individual ao Sr. Mário José da Silva Leal e a Sr" Magda Martins Amorim, no
valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), em razão das irregularidades constatadas, com base no
artigo 56, inciso II, da Lei Orgânica deste Tribunal;
3. Conceder-lhes o prazo de 60 dias para recolhimento das multas aos cofres do Estado, sob
pena de cobrança executiva, nos termos da Constituição Estadual;
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Processo Te n° 02255/07
205/2006, como também o pagamento das contribuições previdenciárias dos meses de outubro,
novembro de dezembro de 2006;
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PROCURADORA GERAL
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Processo Te n° 02255/07
o relatório elaborado pela Auditoria deste Tribunal, com base na documentação que
compõe os autos, destacou os aspectos institucionais e legais do IPEMA, analisou os resultados
da execução orçamentária, financeira e patrimonial e, ainda, apontou as seguintes
irregularidades:
De responsabilidade do então Chefe do Poder Executivo, Sr. Marcus Antonius Brito Lira
Beltrão,
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Processo Te n° 02255/07
A Auditoria analisou a defesa apresentada e não alterou o seu entendimento inicial com
relação às falhas praticadas pelo ex-Prefeito Sr. Marcus Antonius Brito Lira Beltrão, porém
como foi acostado aos autos o documento enviado pelo Presidente do Instituto à época, Sr. João
de Lucena Beltrão, referente à avaliação atuarial do exercício de 2006, o Órgão Técnico
considerou sanada a falha que trata da ausência dessa avaliação, retirando-a da responsabilidade
da Sr' Magda Martins Amorim. ~ ,
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O processo seguiu ao Ministério Público que opinou pela Irregularidade das contas em
apreço dos Presidentes do Instituto de Previdência do Município de Alagoinha, pela aplicação de
multa pessoal, pelo conjunto de irregularidades de suas respectivas responsabilidades, ao ex-
Chefe do Poder Executivo, Sr. Marcus Antonius Brito Lira Beltrão, aos ex-gestores, Sr.
Mário José da Silva Leal e SfI Magda Martins Amorim, com base no art. 56, inciso II, da
LüTCEIPB e pela recomendação à atual Direção do Instituto no sentido de cumprir os ditames
da Carta Magna, da Lei n" 9.717/98, das Portarias do Ministério da Previdência Social e demais
legislações cabíveis à espécie e, especificamente: determinar à assessoria contábil a não incursão
em insuficiência de saldo financeiro de qualquer espécie; adotar as medidas para controlar a
dívida do Município e do Poder Legislativo e regularizar a situação do Instituto perante o
Ministério da Previdência e pela recomendação ao atual Prefeito do Município no sentido de
tomar as medidas necessárias para: encaminhar os repasses das obrigações patronais devidas ao
Instituto de Previdência Municipal e dar fiel cumprimento às leis municipais que disciplinam o
parcelamento de dívidas junto ao Instituto de Previdência.
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Quanto às licitações não realizadas, como se trata da contratação exclusiva de serviços
contábeis e levando em consideração que já é jurisprudência neste Tribunal, aceitar a contratação
direta dos referidos serviços, considero relevada essa falha; e quanto ao não encaminhamento
dos processos de aposentadoria e pensão, entendo que foi desobedecida as Resoluções
Normativas desta Corte, pois nelas está previsto o envio desses processos para efeito de análise
da legalidade e a concessão dos respectivos registros.
Quanto à emissão de três cheques sem fundo, verifiquei que o fato ocorreu devido a uma
aplicação financeira feita antes do pagamento dos referidos cheques, o que ocasionou o
acometimento de taxas do Banco Central, no valor de R$ 90,63, que a meu ver, não traz
repercussão negativa às contas. À questão do crédito em conta-corrente no valor de
R$ 22.394,46, cuja origem não foi identificada, trata-se de um estorno bancário feito na conta do
instituto, conforme consta às fi. 163, todas cometidas na gestão do Sr. Mário José da Silva Leal.
2. Aplique multa individual ao Sr. Mário José da Silva Leal e a Sr" Magda Martins Amorim, no
valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), em razão das irregularidades constatadas, com base no
artigo 56, inciso II, da Lei Orgânica deste Tribunal;
3. Conceda-lhes o prazo de 60 dias para recolhimento das multas aos cofres do Estado, sob pena
de cobrança executiva, nos termos da Constituição Estadual;
5. Assine prazo de 30 (trinta) dias para que o atual gestor do Instituto encaminhe para este
Tribunal de Contas o termo de parcelamento do débito, autorizado pela Lei Municipal ~
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205/2006, como também o pagamento das contribuições previdenciárias dos meses de outubro,
novembro de dezembro de 2006;