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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Processo Te n. 002318/06

Prestação de Contas do Instituto de Previdência e

Assistência do Município do Conde - IPM. relativa ao
exercicio de 2005. Julga-se irregular a prestação de
contas, quando não satisfeitas as disposições legais
reguladoras da matéria. Assinação de prazo a atual
administração para fins de correção das
impropriedades constatadas. Recomendação de
providências.

ACÓRDÃO APL TC li lD /2008

RELATÓRIO

Cuida-se da prestação de contas anual do Instituto de Previdência c Assistência do

Município do Conde - IPM, relativa ao exercício financeiro de 2005, tendo como gestores os Srs.
Hermann Lundgren Corrêa (janeiro a abril) e Roberto Lima de Andrade (maio a dezembro).

A Unidade Técnica de instrução analisou a prestação de contas apresentada e salientou os

seguintes aspectos:

1. A prestação de contas foi entregue no prazo legal e com todos os documentos

necessários;

2. O IPM\ foi criado pela Lei 117, de 30 de março de 1993 e alterada pelas Leis 22212000 e
269/02, com natureza.jurídica de autarquia municipal.

3. Os recursos financeiros do Instituto são provenientes de contribuições dos servidores

(J 1%) e do empregador {l l %), doações, subvenções e legados, receitas decorrente de aplicações
financeiras e investimentos patrimoniais, valores recebidos a título de compensação financeira e demais
dotações previstas no orçamento municipal.

4. Quanto aos principais aspectos operacionais, contábeis, financeiros e patrimoniais, foi

constatado:

4.1 O Instituto contava com 593 (quinhentos e noventa e três) contribuintes ativos, 10
(dez) inativos e 06 (seis) pensionistas. Este dado indica que existem 37 ativos para um
inativo.
4.2 A receita corrente corresponde à totalidade da receita arrecadada que foi de R$
292.556,60, tendo como receitas mais relevantes a de contribuições (78,10%) e a
decorrente de receita patrimonial (21,75%).
4.3 Verificou-se durante o exercício oscilações nas receitas de contribuições' referentes
aos valores mensais repassados ao Instituto.

1 O IPM concede os seguintes beneficios:

Aos segurad,,s: aposentadoria por invalidez; aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de contribuição; Auxílio-Doença;
Salário-Família; Salário Maternidade.
Aos dependentes: Pensão por morte; Auxilio-Reclusão.

C: \Meus documentos\Assessoria\PLENO\ACORDAO\ENfIDADE\IPMconde-023I R-OG.doc

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TRIBUNAL DE CONTAS 00 ESTADO
Processo Te n. 002318/06

4.4 As despesas da ordem de R$ 170.684,10 estão representadas por: correntes

(99,91%) e Despesa de Capital (0,09%).
4.5 As despesas eom Pessoal e Encargos Sociais e outras despesas correntes
representaram 64,88% e 35,03% da Despesa Total.
4.6 A dívida da Prefeitura junto ao Instituto é da ordem de R$ 939.619,(H
4.7 O Instituto aplicou R$ 668. II 9,52 em títulos federais (notas do tesouro - fls. 166),
cuja custódia é da responsabilidade do Deutsche BanK.
4.8 Do estudo atuarial relativo ao exercício de 2006 (fls. 154/55), já que no presente
exercício não foi apresentado demonstrativo de resultados da avaliação atuarial,
verifica-se que dentre os valores projetados para o período de 2006-2081, isto é, 75
anos, a partir do ano de 2031, exatamente 113 deeste período, a receita já se revela
insuficiente para cobrir as despesas com os benefícios.

5. quanto aos aspectos irregulares põe-se em destaque, após análise das defesas
apresentadas, o seguinte:

• De responsabilidade do Prefeito Aluísio Vinagre Régis:

1) Ausência de repasses regulares das contribuições previdenciárias.

• De responsabilidade do Presidente do Instituto Sr. Hermann Lundgren Corrêa

1) Divergência entre as receitas de contribuição contabilizadas pelo instituto e os depósitos

efetuados em conta-corrente no valor de R$ 360,453
2) Empenho de despesas fora do período de competência",
3) Não encaminhamento dos extratos bancários da c/c n014.456-8.'
4) Não adoção de providências visando à elaboração da avaliação atuarial" referente ao exercício de
2005, já que a referida avaliação não foi realizada no exercício de 2004.

2 vide fls. ] 96
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Receita de contribuições - 2005

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Total 360,45:

4 Lei 4320/64 Art. 35: Pertencem ao exercício financeiro:

( ... )
II - as despesas nele legalmente empenhadas,

5 Resolução Te 07/97. art. 2": - Para fins de acompanhamento e fiscalização da gestão orçamentária, financeira,
operacional e patrimonial os entes de que trata o artigo anterior remeterão ao TRIBUNAL:
Até o último dia de cada mês, ( ...) cópias dos extratos bancários de todas as contas do ente com as respectivas conciliações:
indicando, no mínimo, as fontes dos recursos, as aplicações realizadas e os saldos existentes. (grifo nosso)

e:\"\1eus documentos'Assessoria'Pl JENO\ACORDAO\ENTIDADE\rPMconde-02318-06. doe

Processo Te n. ()02318/06

• De responsabilidade do Presidente do Instituto Sr. Roberto Lima de Andrade

1) Divergência entre as receitas de contribuição contabilizadas pelo instituto e os depósitos

efetuados em conta-corrente no valor de R$ 1.136,647.
2) Despesas com combustíveis sem licitação".
3) Erro na elaboração do balanço financeiro".
4) Despesas administrativas acima do limite legal 10

6 Lei 9.717198 -Art, 10 Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios dos militares dos Estados c do Distrito Federal deverão ser organizados, baseados em normas gerais de
contabilidade e atuária, de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro a atuarial, observados os seguintes critérios:

r - realização de avaliação atuaria) inicial c em cada balanço, bem como de auditoria, por entidades independentes legalmente
habilitadas, utilizando-se parâmetros gerais, para a organização e revisão do plano de custeio e beneficios; (Vide Medida
Provisória n° 2.187-13, de 2001) (grifo nosso)
Pnrtaria 4.992199. Art. 2"' Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, e dos militares dos Estados e do Distrito Federal, incluídas suas autarquias c fundações, deverão ser
organizados com base em normas gerais de contabilidade e atuária, de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial,
observados os seguintes critérios:
I - realização de avalíação atuarial inicial e em cada exercício financeiro para a organização e revisão do plano de custeio e
beneficios, conforme disposto nos arts. 4" e 9"; (Alterada pela PORTARIA MPAS N" 3.385, DE 14 DE SETI:MBRO DE 2001)
(grito nosso)

9 Foi registrado o valor correspondente a títulos públicos federais como despesa extra-orçarnentéria quando o correto deveria ter
sido lançado como investimento dentro de "saldo para o exercício seguinte", tal como determinado no Anexo li, da Portaria MPS
91MB.

C :\Mcus documentos'Assessona'Pl ,ENO\ACORDAO\HrrIDADE\IPMcondc-02318-06.doc

Processo Te n. 002318/06

5) Empenho de despesas fora do período de competência 11.

6) Não encaminhamento dos extratos bancários da conta n" 14.456-8
7) Não encaminhamento da avaliação atuarial referente ao exercício de 200512•
8) Instituto sem Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP) e em situação irregular com
relação a vários critérios avaliados pelo Ministério da Previdência e Assistência Social (MP AS)
quanto a (ao):

- Atendimento de solicitação ao MPS no prazo.

- Caráter contributivo (ente e ativos - repasse)
- Caráter contributivo (inativos e pensionistas - repasse)
- Demonstrativo financeiro
- Demonstrativo previdenciário
- Equilíbrio financeiro e atuarial.

Instado a se manifestar o órgão Ministerial, se manifestou, em síntese:

a) pela irregularidade da Prestação de Contas dos senhores Hermann Lundgren Corrêa e

Roberto Lima de Andrade, na qualidade de Presidentes do Instituto de Previdência do Município do
Conde - IPM, relativa ao exercício de 2005;

b) Imputação de débito contra o Senhor Hermann Lundgren Corrêa no valor de R$

360.45.
c) Aplicação de multas ao mesmo gestor pelo não cumprimento da legislação
previdenciária e dano ao erário, com apoio no art. 71, VII, da CF e 55 e 56, 11,da LCE 18/93.

d) Imputação de débito ao Senhor Roberto Lima de Andrade no valor de R$ 29.034,83.

e) Aplicação de multas ao mesmo gestor pelo não cumprimento da legislação

previdenciária e dano ao erário, com apoio no art. 71, VII, da CF e 55 e 56, Il, da LCE 18/93.

f) Assinação de prazo ao Poder Executivo e à gestão do instituto para que comprovem

cumprimento dos requisitos constitucionais e legais de funcionamento do referido sistema previdenciário

10 PORTARIA MPAS 4.992/99. Art. 17: Fica facultada à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. a
constituição de fundos integrados de bens, direitos e ativos, com finalidade previdenciária, desde que observados os critérios de
que trata o artigo 2° desta Portaria e, adicionalmente, os seguintes preceitos:
( ...)
§ 3° A taxa de administraçã<J prevista no inciso vrrr deste artigo será de até dois pontos percentuais do valor total das
remunerações, proventos e pensões dos segurados vinculados ao regime próprio de previdência social, relativo ao exercício
financeiro anterior, observando-se que: Alterada pela PORTARIA W 183, DE 21 DE MAIO DE 2005 (grito nosso). As despesa,
administrativas corresponderam a 3.49%.

11 Lei 4320/64. Art. 35: Pertencem ao exercício financeiro:

C.)
II - as despesas nele legalmente empenhadas.

12 Foi apresentada cópia do plano atuarial referente ao exercício de 2006.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Processo Te n. 002318/06

ou procedam à sua extinção, sob pena de multa e glosa das despesas administrativas, após esgotado o
prazo.

É o relatório, informando que foram expedidas as notificações de praxe.

Alguns aspectos da prestação de contas merecem comentário.

Relativamente às receitas de contribuição contabilizadas pelo instituto e os depósitos

efetuados em conta-corrente, entendo não caber imputação de débito aos gestores no tocante a
divergência entre as receitas de contribuição contabilizadas pelo instituto c os depósitos efetuados em
conta-corrente.

Com efeito, de acordo com o levantamento dos créditos nos extratos bancários (jan a dez)
e balancetes restou constatado pelo órgão de instrução que a receita de contribuição do servidor, da
contribuição patronal e da dívida totalizaram':' nos balancetes R$ 265.785,70 e nos extratos bancários
R$ 264.288,61 resultando uma diferença de R$ 1.497,09, o que revela, tão somente, possível erro no
registro contábil apresentado.

Relativamente aos demais aspectos da prestação de contas, constata-se que as vanas

irregularidades pontuadas pela unidade técnica de instrução ensejam questionamentos acerca da
viabilidade econômico-operacional do instituto de previdência em apreço.

Neste ponto, ressalto que o Município não vem cumprindo com suas obrigações
previdenciárias seja pelo não repasse integral das contribuições, seja pelo não pagamento dos contratos de
negociação de débitos de exercícios anteriores.

Associado a este aspecto registra-se que a dívida da Prefeitura junto ao Instituto, de

acordo com o Balanço Patrimonial, chega a cifra de R$ 939.619,03 e, de acordo com levantamento
apresentado às fls. 327/329, o Município em dez/2006 apresentava uma dívida com o Instituto da ordem
de R$ 1.056.785,21, o que revela prejuízos para os atuais e futuros segurados, se medidas não foram
adotadas no sentido de promover exame criterioso da possibilidade de adequação e ajuste às normas e
princípios contidos na Constituição Federal e, especificamente, nas leis nOs 9.717/98, 8.213/91, na
Portaria MPAS n" 4.992/99 e no Manual de Orientação do Ministério de Previdência e Assistência Social
-MPAS.

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Balancetes , Extratos
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Processo Te n. 002318/06

Acrescento, também, que acerca do pagamento das contribuições não repassadas em

exercícios anteriores, relativamente ao período (julho/03 a dez/04), sobreleva destacar que consta dos
autos informação que foi celebrado entre o Instituto e o Município termo de transação para suspensão de
cobrança pela via administrativa, através do qual a Prefeitura reconhece a dívida junto ao IPAM, porém,
em momento seguinte, a Procuradoria do Município opinou pela não assinatura do termo de confissão de
dívida e termo de pagamento, alegando não restar provado o débito e a sua inadequação à LRF.

Feitas estas considerações, voto no sentido de que este Egrégio Tribunal:

1) Julgue irregulares as prestações de contas do Instituto de Previdência e Assistência do

Município do Conde - IPM, de responsabilidade dos Srs. Hennann Lundgrcn Corrêa (janeiro a abril) e
Roberto Lima de Andrade (maio a dezembro), relativa ao exercício de 2005. em face do evidente
descumprimento a dispositivos legais.

2) Aplique multa pessoal e
Lima de Andrade, no valor de R$ 2.805,10
fundamento no art. 56 da LCE 18/93, pelo
administração em desacordo com a Portaria
instituto sob certos aspectos.
individual ao Sr. Hermann Lundgren Corrêa e Sr. Roberto
(dois mil, oitocentos e cinco reais e dez centavos), com
descumprimento à norma legal, pela cobrança de taxa de
do Ministério da Previdência e pela situação irregular do

3) Assine-lhes o prazo de sessenta (60) dias, a contar da data da publicação do presente

Acórdão. para efetuar o recolhimento ao Tesouro Estadual, à conta do Fundo de Fiscalização
Orçamentária e Financeira Municipal, a que alude o art. 269 da Constituição do Estado, da importância
relativa à multa, cabendo ação a ser impetrada pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), em caso do não
recolhimento voluntário devendo-se dar a intervenção do Ministério Público, na hipótese de omissão da
PGE, nos termos do § 4° do art. 71 da Constituição Estadual.

4) Recomende à atual direção do Instituto adoção de medidas com vistas a promover o

indispensável acerto de contas tocante aos débitos e créditos de que são titulares o Município de Conde e
o Instituto, com vistas à sua definitiva regularização, impondo-se, ademais, a adoção de providências no
sentido de ajustá-lo às normas e princípios contidos na Constituição Federal e, especificamente, nas leis
nOs 9.717/98, 8.213/91 e na Portaria MPAS n" 4.992/99, esta última, notadamente quanto ao limite
permitido para realização de Despesas Administrativas, sob pena de multas cumulativas, quando da
análise de exercícios vindouros.

5) Dê-se conhecimento ao Ministério da Previdência e ao atual Prefeito de Conde da

precariedade do funcionamento do Instituto próprio da Previdência, para análise da viabilidade da
existência do IPM.

6) Junte cópia da presente decisão à prestação de contas do exercício de 2006 para fins de
subsidiar a sua análise, sobretudo quanto as aplicações de recursos junto ao Deutchc Bank, de modo a
proceder estudo comparativo entre os rendimentos oriundos da aplicação e as despesa dela decorrentes,
com vistas a demonstrar a viabilidade do investimento, além de fazer comparativo entre esta aplicação e
se originariamente feita no Banco do Brasil.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Processo Te n. o 023 18/06

DECISÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

VISTOS, RFL4TADOS F DlSrUTIDOS os autos do Processo TC n." 02318/06 referente à

Prestação de Contas do Instituto de Previdência e Assistência do Município do Conde, exercício de 2005,
sob a responsabilidade dos senhores Hennann Lundgren Corrêa e Roberto Lima de Andrade, e

CONSIDERANDO que o órgão de instrução, ao analisar a documentação encartada nos

autos deste processo pôs em destaque diversos aspectos irregulares na prestação de contas em apreço:

CONSIDERANDO os relatórios da Auditoria, o pronunciamento do Órgão Ministerial, o

voto do Relator c o mais que dos autos consta,

ACORDAlv! os membros do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, à unanimidade,

em sessão plenária realizada nesta data em:

I) Julgar irregulares as prestações de contas do Instituto de Previdência e Assistência do

Município do Conde - IPM, de responsabilidade dos Srs. Hermann Lundgren Corrêa (janeiro a abril) e
Roberto Lima de Andrade (maio a dezembro), relativa ao exercício de 2005, em face do evidente
descumprimento a dispositivos legais.

2) Aplicar multa pessoal e individual ao Sr. Hennann Lundgren Corrêa e Sr. Roberto
Lima de Andrade, no valor de R$ 2.805,10 (dois mil, oitocentos e cinco reais e dez centavos), com
fundamento no art. 56 da LCE 18/93, pelo descumprimento à norma legal, pela cobrança de taxa de
administração em desacordo com a Portaria do Ministério da Previdência e pela situação irregular do
instituto sob certos aspectos.

3) Assinar o prazo de sessenta (60) dias, a contar da data da publicação do presente

Acórdão, para efetuarem o recolhimento ao Tesouro Estadual, à conta do Fundo de Fiscalização
Orçamentária e Financeira Municipal, a que alude o art. 269 da Constituição do Estado, da importância
relativa à multa, cabendo ação a ser impetrada pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), em caso do não
recolhimento voluntário devendo-se dar a intervenção do Ministério Público, na hipótese de omissão da
PGE, nos termos do § 4° do art. 71 da Constituição Estadual.

4) Recomendar à atual direção do Instituto adoção de medidas com vistas a promover o

indispensável acerto de contas tocante aos débitos e créditos de que são titulares o Município de Conde e
o Instituto, com vistas à sua definitiva regularização, impondo-se, ademais, a adoção de providências no
sentido de ajustá-lo às normas e princípios contidos na Constituição Federal e, especificamente, nas leis
nOs 9.717/98, 8.213/91 e na Portaria MPAS n° 4.992/99, esta última, notadamente quanto ao limite
permitido para realização de Despesas Administrativas, sob pena de multas cumulativas, quando da
análise de exercícios vindouros.

5) Dar conhecimento ao Ministério da Previdência e ao atual Prefeito de Conde da

precariedade do funcionamento do Instituto próprio da Previdência, para análise da viabilidade da
existência do IPM.

c:\Meus doeurncntos\Assessoria\PLENO\ACORDÃ O\ENTliMDE\IPMconde-02318-06. doe

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

Processo Te li. 002318/06

6) Juntar cópia da presente decisão à prestação de contas do exercício de 2006 para fins
de subsidiar a sua análise, sobretudo quanto às aplicações de recursos junto ao Deutche Bank, de modo a
proceder estudo comparativo entre os rendimentos oriundos da aplicação e as despesa dela decorrentes.
com vistas a demonstrar a viabilidade do investimento, além de fazer comparativo entre esta aplicação e
se originariamente feita no Banco do Brasil.

Presente ao julgamento a Exma. Sra. Procuradora-Geral,

Conselheiro Fel:
Re

Terêsa Nóbrega ~
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rigues Catão

Procuradora-Geral

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