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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
I PROCESSO TC 01334/07
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
I PROCESSO TC 01334/07 [ill]]
ADMINISTRAÇÃO DIRETA MUNICIPAL
PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAIS DO EXERCíCIO DE 2006,
DA MESA DA CÃMARA MUNICIPAL DE CAMPO DE SANTANA,
DA RESPONSABILIDADE DO SENHOR ORISVALDO
BARBOSA DE MIRANDA - EXISTÊNCIA DE FALHAS QUE NÃO
TROUXERAM PREjuízos AO ERÁRIO - REGULARIDADE com
as ressalvas do parágrafo único do artigo 124 do Regimento
Interno do Tribunal- RECOMENDAÇÕES.
ATENDIMENTO INTEGRAL ÀS EXIGÊNCIAS DA LEI
DE RESPONSABILIDADE FISCAL.
RELATÓRIO
PROPOSTA De DeCISÃO
o
Relator ousa divergir da Unidade Técnica de Instrução, data vênia, acompanhando
o entendimento ministerial nos aspectos a seguir delineados:
1. É de responsabilidade do Chefe do Poder Executivo do exercício de 2006, a edição
de decretos autorizando a abertura de créditos adicionais da Câmara Municipal,
eximindo o gestor do legislativo mirim do cometimento da falha neste sentido;
2. De fato, restou comprovado que para parte dos pagamentos para reforma do prédio
da Câmara Municipal, no valor de R$ 16.995,00, não foi realizado procedimento
licitatório. No entanto, merece tal aspecto ser ponderado uma vez que não se
constatou valor significativo nem tampouco foi destacada prática de valores acima
dos de mercado, nem ocasionaram prejuízos aos cofres públicos, merecendo tão
somente recomendação no sentido de melhor observar, nas próximas
contratações, os ditames da Lei de Licitações e Contratos (Lei 8.666/93);
3. Referentemente ao fornecimento de dados incorretos no SAGRES, cabe
igualmente recomendação com vistas a que o gestor os apresente com mais
cautela a este Tribunal, evitando o cometimento de falhas neste sentido;
4. No que tange a não retenção e/ou não recolhimento das contribuições
previdenciárias sobre serviços de terceiros, o Relator entende que tal falha não
figura no rol do PARECER NORMATIVO 52/2004, cabendo, tão somente,
recomendações com vistas a que a situação na se repita;
5. Restou devidamente comprovado que o não envio do RGF 2° semestre coube ao
Chefe do Poder Legislativo do exercício de 2.007, devendo a matéria ser
examinada nas contas do referido período;
6. Quanto à incompatibilidade de informações entre o RGF e a PCA, tem-se que
decorreu de omissão de receita pública 1, no valor de R$ 79.256,03, por parte do
Prefeito Municipal, em 2005, sendo inclusive objeto de decisão judicial que motivou
o aumento do repasse duodecimal, durante o exercício em análise. Tal fato também
está atrelado ao índice da despesa total do Poder Legislativo, que indicou 8,17%,
superior ao permitido pelo art. 29-A, inciso I da Constituição Federal (8,00%).
Entretanto, a ultrapassagem do índice não foi significativa, somando-se o f o de
que tal irregularidade foi motivada por decisão judicial que levou em conta nas a
previsão orçamentária (LOA) para determinar o repasse.