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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO


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Processo Te n° 02.001/06

Objeto:Recurso de Reconsideração
Órgão: Câmara Municipal de Picuí

Prestação Anual de Contas (Gestão Fiscal e Gestão Geral) do


Chefe do Poder Legislativo de Picuí, Sr. Aldemir Alves de
Macedo. Exercício Financeiro 2005. Recurso de
Reconsideração. Conhecimento, dando-lhe provimento, a fim
de modificar a decisão original.

Vistos, relatados e discutidos o RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO interposto


pelo Ex-Presidente da Mesa da Câmara Municipal de Picuí, Sr. Aldemir Alves de
Macedo, contra decisões desta Corte de Contas consubstanciadas no ACÓRDÃO APL TC
N° 99212007, de 12 de dezembro de 2007, publicado no Diário Oficial do Estado, de 15
de março de 2008, acordam os Conselheiros integrantes do TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DA PARAÍBA, à unanimidade, na conformidade do relatório e da proposta de
decisão do relator, constantes dos autos, em conhecer do recurso, e, no mérito, dar-lhe
provimento, modificando-se, na íntegra, a decisão recorrida, julgando regular a referida
Prestação de Contas.

Presente ao julgamento a Exma. Sra. Procuradora Geral.

Publique-se, registre-se e cumpra-se.

TC- Plenário Ministro João Agripino, João Pessoa,lJ-de novembro de 2008.

Cons. Aud.

Fui presente:
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r~curadora Geral ANA TERÊSA NÓB
REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO PÚBLIC
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO


Processo TC n° 02.001/06

RELATÓRIO

Senhor Presidente, Senhores Conselheiros, Douta Procuradora Geral, Senhores Auditores,

A contas de Gestão Geral e de Gestão Fiscal da Câmara Municipal de Picuí, relativas ao exercício
2005, sob a presidência do Vereador Aldemir Alves de Macedo, foram apreciadas por este Tribunal, na
sessão realizada em 12 de dezembro de 2007, ocasião em que os Exmos. Srs. Conselheiros emitiram o
Acórdão APL Te n"992/2007, julgando IRREGULARES as contas aludidas e declarando o atendimento
PARCIAL em relação às disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal, em virtude da elaboração
incorreta do RGF - além de incompatibilidade de informações no SAGRES -, e da não retenção das
contribuições previdenciárias incidentes sobre a remuneração dos vereadores.

Inconformado, o Sr. Aldemir Alves de Macedo, por meio de seu representante legal, interpôs
recurso de reconsideração no prazo e forma legais, acostando documentos de fls. 269/314 dos autos.

Em relação à gestão fiscal, o recorrente alegou que os erros verificados no RGF foram cometidos
devido às informações prestadas pelo Poder Executivo e, quanto à contribuição previdenciária, a mesma
não foi retida dos detentores de mandato eletivo no exercício sob exame, tendo em vista que o referido
assunto era polêmico e a Câmara estava esperando que a questão fosse decidida pela Justiça. A Unidade
Técnica não acatou as justificativas apresentadas, e acrescenta que com a edição da Lei n? 10.887/04,
publicada em 21 de junho de 2004, com eficácia a partir de 19 de setembro de 2004, tornou-se indubitável
a obrigatoriedade da retenção e recolhimento de contribuição previdenciária dos agentes políticos sobre
seus subsídios para o RGPS, desde que não vinculado a regime próprio de previdência.

Ao se pronunciar sobre a matéria, o Ministério Público Especial, por meio da Douta Procuradora
Ana Teresa Nóbrega, emitiu o Parecer n° 1127/08 alinhando-se ao posicionamento da Unidade Técnica e
pugnando, preliminarmente, pelo conhecimento do recurso ora interposto, e, no mérito, pelo não
provimento.

É o Relatório. O interessado foi notifica inento do processo para a presente sessão.

PROPOSTA

Senhor Presidente, Senhores Conselheiros:

o interessado interpôs o Recurso de Reconsideração no prazo e forma legais, razão pela


qual opinamos pelo seu conhecimento.

Os argumentos oferecidos pelo Recurso são consistentes, pois referem-se ao exercício de


2005, no qual este TCE considerou relevável a constatação da não retenção e não recolhimento de
contribuições previdenciárias, ainda sub-júdice nesse exercício, conforme pronunciamento do
Assessor Especial da Presidência, datado de 28/02/2005. Tanto assim que esta Corte relevou a
restrição e julgou regulares as PCA's das CMs de Cuité, Pedra Lavrada, Frei Martinho e Nova
Palmeira, todas com a mesma infringência. Acrescento, inclusive, que as parcelas relativas às
contribuições previdenciárias patronais foram devidamente recolhidas. Assim, proponho que os
Exmos. Srs. Conselheiros do E. TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DA PARAÍBA
CONHEÇAM do Recurso, e, no mérito, dêem-lhe provimento, a fim de modificar as decisões
consubstanciadas no Acórdão APL Te n° 9~~lOl-~

É a proposta!

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