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Sociologia

Prof: Pablo Freitas

Vocabulário para introdução às Ciências Sociais

Soma - [Do gr. sôma. ‘corpo’.] 1 Conjunto de tecidos do corpo vivo que mantém e transmite o
germe, elemento de perpetuação da espécie. 2 O organismo considerado como expressão
material, em oposição às funções psíquicas.

Somático - [Do gr. somátikos. Referente ao corpo. [ Ver soma]

Etnia - [De etno + ia] Grupo biológico e culturalmente homogêneo.

Etno - [Do gr. éthnos, Raça, nação, povo]. Elemento de composição em palavras como etnologia,
etnogenia

Etnicidade – Condição de pertencer a um grupo étnico. Qualidade dos grupos étnicos.


Interpretada em um contexto interacional, a etnicidade se forma na diferenciação e criação de
identidades entre grupos socias, sendo necessário ao seu estudo a avaliação das fronteiras
culturais e dos contatos étnicos entre grupos.

Sociedade - Conjunto de pessoas que vivem em certa faixa de tempo e de espaço, seguindo
normas comuns, e que são unidas pelo sentimento de consciência do grupo.

Sociabilidade - [Do lat. sociabile, ‘que pode ser unido’] Qualidade de sociável. Tendência para a
vida em sociedade; socialidade

Socialização - Socialização é o processo pelo qual a sociedade, ou comunidade, ou grupo social


ensina a seus membros seus costumes e regras.

Sociologia - A sociologia é o estudo dos processos pelos quais indivíduos humanos, fisicamente
separados no espaço, do ponto de vista biológico, combinam-se para formar unidades maiores
(grupos sociais) capazes de ações em conjunto.
“A sociologia, como ciência que estuda a organização e a evolução da sociedade, surgiu
na França do séc. XIX, reagindo contra as doutrinas e os efeitos da Revolução Francesa, que tinha
destruído as organizações sociais não-estatais, transformando a sociedade em soma de
indivíduos. Explica-se assim a tendência anti-revolucionária no pensamento de Auguste Comte,
que é o verdadeiro fundador da sociologia, criador do próprio termo. Nos países anglo-saxônicos,

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onde o Estado liberal não atingira tão fortemente as possibilidades organizatórias da sociedade, a
sociologia informou-se por espírito liberal-progressista (Mill, Spencer), adotando parcialmente as
doutrinas do darwinismo. O estudo verdadeiramente científico dos fatos sociais começa na França
com Durkheim e sua escola (Mauss, Halbwachs). [Entre os conceitos estudados por Durkheim
podemos citar o conceito de fato social, o de fato social total, o de solidariedade orgânica e o de
solidariedade mecânica]. Houve, paralelamente, tentativas de transformar a sociologia em ciência
matematicamente exata e, pela extração de leis gerais, torná-la aplicável à interpretação da história
e previsão do futuro (Pareto), tendência que chegou a confundir a sociologia com a ciência da
história, invocando-se Vico como precursor (Croce, Spengler, Tonybee etc). Uma das possíveis
tendências contrárias a esse movimento foi a sociologia de Max Weber, que, procedendo pela
compreensão dos fenômenos do passado, formula tipos ideais, usando-os como critérios da
realidade social; outra tendência contrária ao cientificismo limita a sociologia a elaboração de um
sistema de relações formais (Wiese, Talcott Parsons), abstraindo deliberadamente dos fatos de
poder e conflito. A influência desse formalismo explica, em parte, a aversão, durante muito tempo,
dos marxistas contra qualquer sociologia, aversão que foi superada por pensadores como Gramsci
e Wright Mills”. (Enciclopédia Delta Larousse)

Raça - [Do it. Razza] Conjunto de indivíduos cujos caracteres somáticos, tais como a cor da pele, a
conformação do crânio e do rosto, o tipo de cabelo, etc, são semelhantes e se transmitem por
hereditariedade, embora variem de indivíduo para indivíduo. (Dicionário Aurélio).
A noção de “raça” como um tipo acabado está totalmente superada, de modo que é um
absurdo pretender tirar do conceito qualquer implicação de caráter sócio-cultural como se fazia
antigamente (Da Matta).

Cultura - Cultura é o complexo de hábitos, idéias ou criações do homem, recebidos do grupo em


que nasceu ou adquirido ao contato com outros grupos. Para Barth, o substrato cultural da
etnicidade é secundário em relação ao estabelecimento de fronteiras étnicas entre grupos. Por isso
o conteúdo cultural que apresentam não é o aspecto decisivo de sua constituição. Considerando-
se a cultura como um processo em contínua transformação, esta deixaria de ser um elemento de
definição diferenciadora de grupos para ser considerada uma resultante do estabelecimento de
fronteiras étnicas que são sociais, simbólicas e mutáveis.

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Antropologia (Antropologia Geral) - Ciência social que tem por objeto o estudo e a classificação
dos caracteres físicos dos grupos humanos, assim como, também, de sua linguagem, produção
material e sistemas de organização social, compreendendo que a cultura humana forma-se dentro
de um ritmo dialético com a natureza, através de respostas específicas de cada sociedade a
estímulos universais.
“A Antropologia compreende que foi respondendo à natureza que o homem modificou-se e
assim inventou um plano onde pode simultaneamente reformular-se, reformulando a própria
natureza. Neste nível, estamos na região das regras culturais, quando nós temos uma resposta e
também um reflexo dessa resposta no sujeito. Assim, se a temperatura da Terra mudou, os
homens inventaram cobertas e abrigos. Mas, isso não é tudo, porque tais cobertas e abrigos
variam. Não porque existisse alguma razão interna, mas porque a resposta foi pensada em termos
de regras, como algo externo e percebido como tal. Apenas podemos dizer que o homem deverá
responder, mas não podemos prever efetivamente como será essa resposta. O homem, assim, é o
único animal que fala de sua fala, que pensa o seu pensamento, que responde a sua própria
resposta, que reflete o seu próprio reflexo e que é capaz de se diferenciar mesmo quando está se
adaptando a causas e estímulos comuns”.
Esta Antropologia abandona a perspectiva evolucionista, do final do séc. XIX e início do
séc. XX, muito simplificadora, segundo a qual a existência social foi realizada em etapas: primeiro
o físico , depois o social; primeiro o grito, depois a fala; primeiro o indivíduo, depois o grupo. Para a
Antropologia contemporânea a plasticidade humana é que permite descobrir sua variabilidade, já
que ela apenas indica o caminho de alguma reação, mas não pode determinar com precisão a
resposta. De fato, neste sentido, o homem é realmente livre. (Da Matta. Relativizando, 1981)
Subdivisões: Antropologia Biológica, Antropologia Cultural (ou Social), Arqueologia,
Lingüística e Etnologia

Antropologia Biológica - Outrora, no século XIX, era definida como Antropologia Física,
restringindo-se a medições de crânios e esqueletos, muitas vezes com a intenção de estabelecer
sinais que pudessem servir como diferenciadores das “raças” humanas. “Hoje, o especialista em
Antropologia Biológica dedica-se à análise das diferenciações humanas utilizando esquemas
estatísticos, dando muito mais atenção ao estudo das sociedades de primatas superiores (como os
babuínos e gorilas), à especulação sobre a evolução biológica do homem em geral – apreciando,
por exemplo, a evolução do cérebro ou do aparato nervoso e ósseo utilizado e mobilizado para
andar; ou está dedicado ao entendimento dos mecanismos e combinações genéticas fundamentais
que permitam explicar diferenciações de populações e não de raças”. (Da Matta. Relativizando,
1981)

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