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Estrutura Atômica – O Átomo

Matéria é tudo que possui massa e ocupa lugar no


espaço.
Matéria é energia condensada.

O Átomo
Desde os tempos antigos o homem procura A maior parte do espaço ocupado pelo átomo é
desvendar os mistérios da constituição da matéria. A vazio, região onde se movimentam os elétrons (de massa
idéia de átomo (A = não, TOMO = parte, Divisão) surgiu muito menor que a do próton, não oferecendo resistência
da proposição de filósofos gregos. Imaginava-se que se à passagem das partículas α.
uma amostra for dividida em partes cada vez menores, O núcleo é denso, concentra a massa dos átomos e
iríamos obter, em dado momento, uma partícula tão é positivo.
pequena que não poderia mais ser dividida (partícula Partículas repelidas -> colidem com o núcleo.
indivisível = átomo). Partículas desviadas -> desvio devido a repulsão: núcleo
(+)/α(+).
O Átomo de Dalton (1803)
A idéia inicial permaneceu inalterada por séculos, O modelo de Rutherford não caracteriza o
sendo retomada por Dalton para justificar os seus comportamento dos elétrons.
resultados experimentais. Obs.: a comprovação da existência dos nêutrons só
Dalton, em sua teoria atômica propõe que o átomo ocorreu em 1932 (Chadwick).
é uma partícula compacta, maciça e indivisível.
O Átomo de Bohr (1913)
O Átomo de Thomson (1898) O modelo atômico de Rutherford, embora
A descoberta de que a matéria é constituída de explicasse com sucesso propriedades observadas, era
partículas eletricamente carregadas (eletrização) levou à contestado. De acordo com a Física Clássica, uma
admissão de que o átomo seria constituído por partículas partícula em movimento em torno do núcleo deve
negativas (elétrons) e positivas (prótons), embora a desprender energia, logo o elétron em seu movimento
comprovação da existência dos elétrons e dos prótons só em tomo do núcleo deve perder velocidade e descrever
tenha ocorrido algum tempo depois. uma trajetória em espiral até colidir com o núcleo.
Com base nestes dados, Thomson propõe que o Niels Bohr, baseado na teoria dos quanta de
átomo seria uma partícula compacta, não maciça, Planck (1900), propôs uma explicação complementando
formada por um aglomerado de cargas positivas o trabalho de Rutherford.
cravejado de partículas negativas e de carga total nula.
A Teoria de Planck
A energia não varia continuamente, mas em saltos
energéticos os quanta de energia.
Quantum - menor quantidade de energia (o valor de um
quantum não é constante; ele depende da frequência de
propagação da energia: E = hf).
Bohr, estudando o espectro de emissão do
hidrogênio, apresentou os seguintes postulados:
O Átomo de Rutherford (1911)
O modelo de átomo que concebemos hoje é Os Postulados de Bohr
oriundo das experiências de Rutherford. 1) O elétron descreve órbitas circulares ao redor do
• A experiência: núcleo sem emitir ou absorver energia. Os níveis de
Bombardeamento de uma finíssima película de ouro energia permitidos são múltiplos inteiros de hf.
com partículas α (+).
2) Quando o elétron absorve energia, ele salta para um
nível mais energético e, quando volta, libera a
energia absorvida. O tipo de radiação emitida
depende do salto.

• As observações:
A maior parte das partículas a atravessava a
película de ouro sem sofrer desvio de trajetória, uma
pequena parcela atravessava a película sofrendo desvio
na trajetória, outra pequena parcela (1 a cada 10.000,
aproximadamente) não atravessava a película. O Átomo atual
O elétron também assume propriedades
• As conclusões: ondulatórias, isto é, comporta-se como uma onda (1924).
Admitindo que a película é formada pela Esta descoberta tirou o sentido de se falar em órbita do
associação de átomos de ouro: elétron; criou-se modelo orbital. Orbital é a região do
espaço, próxima do núcleo, onde há maior probabilidade
de se encontrar um determinado elétron.
Distribuição Eletrônica e Números Quânticos Que deu origem ao conceito já apresentado de
orbital.
Os elétrons estão distribuídos em torno do núcleo Como cargas elétricas em movimento geram
em diferentes níveis de energia (níveis quânticos) ou campos magnéticos, temos 2 possibilidades para o
camadas eletrônicas. elétron:
A cada nível de energia é associado um número
quântico principal (n).
O número de elétrons em cada nível é determinado
teoricamente pela fórmula de Rydberg -> 2 n2.
Nos elementos conhecidos verifica-se a existência
de até 7 níveis com os seguintes números máximos de
elétrons:

Com spins contrários, os elétrons produzem


campos magnéticos opostos (como os pólos norte e sul
de um imã), contrabalançando a repulsão entre as cargas
negativas, daí o princípio de exclusão de Pauli:
Num orbital existem no máximo 2 elétrons desde
que apresentem spins opostos.

A cada orbital corresponde um número quântico


magnético (m ou ml).
Demonstrado por Sommerfeld, a cada nível Os valores de "m" podem variar de -l, 0, + l. Logo,
quântico estão associadas "órbitas" (circular e elípticas), em relação aos subníveis, teremos:
ou seja, subníveis de energia. Para o número quântico
principal n, são possíveis "n" subníveis.
A cada subnível de energia está associado a um
número quântico secundário (l).
Os valores de"l" permitidos podem variar de l = 0 até (n
-1); ou seja :
• na camada K -> n = 1; logo l = 0
• na camada L -> n = 2; logo l = 0, l = 1
Isto significa que no primeiro nível só existe um
subnível e no segundo nível dois subníveis.

Nos elementos conhecidos verifica-se a existência


de até 4 subníveis, assim denominados:
Para l = 0 subnível s
l = 1 subnível p
l = 2 subnível d Para caracterizar o spin dos elétrons, utiliza-se o
l = 3 subnível f número quântico do spin(s), que assume os valores:
O número máximo de elétrons em cada subnível é
dado pela expressão: 2 (2l + 1).
Então nos subníveis temos, no máximo: Para representar os elétrons nos orbitais
subnível s -> 2e- utilizaremos setas para indicar os spins opostos.
subnível p -> 6e-
subnível d -> 10e-
subnível f -> 14e-
Obs.: Vamos convencionar em nosso trabalho que o
Distribuição dos Elétrons – Diagrama de Pauling
primeiro elétron a ser representado no orbital será
A distribuição dos elétrons em ordem crescente de
energia pode ser obtida com a utilização do diagrama de
Pauling.

A Distribuição dos Elétrons nos orbitais


Regra de Hund
Em um mesmo subnível não haverá um orbital
preenchido sem que os demais apresentem 1 elétron.
Vejamos para o 7N —> 1s2 2s2 2p3, na camada de
valência teremos:

Orbital e Spin
Em função do comportamento do elétron
(partícula/onda), surge o princípio da incerteza de
Heisenberg:
Não é possível determinar simultaneamente a
posição e a velocidade do elétron.

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