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DO CONTROLE ORÇAMENTÁRIO
Thiago Grassel dos Reis
Prof. Valdecir Knuth
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Processos Gerenciais (EMD3311) – Orçamento Empresarial
29/09/2008
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
Apesar de ser visto por alguns funcionários como mais uma manobra da administração para
cercear sua liberdade e ação, bem como uma forma de investigar e controlar seus atos, a finalidade
dos orçamentos, de acordo com Sanvicente (2000, p. 16), é auxiliar nas tarefas de controle e
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planejamento, formalizando e sistematizando estas tarefas, criando assim condições para o
aperfeiçoamento das ações administrativas, e permitindo uma aferição mais objetiva do
desempenho dos diversos setores da organização.
Para Narayanan (2009), os orçamentos desempenham quatro funções básicas, todas elas
críticas ao sucesso geral de uma empresa em alcançar objetivos estratégicos: planejamento,
coordenação e comunicação, monitoramento do progresso (controle), e avaliação do desempenho.
2 PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
Planejar é estabelecer com antecedência ações a serem executadas, estimar recursos que
serão necessários e alocados, assim como atribuir as responsabilidades em relação a um período
futuro pré-determinado. Desta forma, é possível identificar a existência de oportunidade e restrições
tanto no âmbito interno quanto externo da organização (SANVICENTE, 2000, p. 16).
Segundo Narayanan (2009), o planejamento pode ser dividido em três etapas com o objetivo
de assegurar que a organização irá dispor de recursos para alcançar suas metas:
a) Escolha das metas: as metas podem ser tão abrangentes quanto à missão estratégica
da organização;
b) Rever opções e prever resultados: assim que as metas forem definidas, o próximo
passo é observar as opções disponíveis para alcançá-las e prever quais serão os
resultados mais prováveis para cada opção. Prever os custos e benefícios de cada
opção é parte do planejamento;
c) Decidir sobre as opções: após uma análise dos custos e benefícios potenciais de cada
opção, deve-se decidir como alcançar as metas almejadas. Escolher que opções
devem ser implementadas estabelece a direção que a empresa tomará. O orçamento
reflete essas decisões.
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3 CONTROLE ORÇAMENTÁRIO
Nem sempre é possível seguir o rumo traçado. As condições mudam, e a empresa tem que se
ajustar a elas se não puder controlá-las. De qualquer modo, o administrador necessitará acompanhar
os desvios, analisá-los e tentar corrigi-los.
O orçamento funciona como uma ferramenta que os gerentes podem usar para monitorar
periodicamente o progresso, comparando resultados reais com resultados planejados. Esse feedback
ou monitoramento e avaliação do progresso, por sua vez, permite que ações corretivas sejam
tomadas oportunamente, se necessárias (NARAYANAN, 2009).
4 VANTAGENS DO ORÇAMENTO
A utilização de um sistema orçamentário pode ser entendida como um plano, que engloba as
operações anuais de uma empresa, onde é formalizado o desempenho das ações e funções
administrativas, pois oferece vantagens pela efetiva formalização.
5 LIMITAÇÕES DO ORÇAMENTO
Entre os obstáculos encontrados, está o fato de que os dados contidos nos orçamentos não
passam de estimativas, estando assim sujeito a erros maiores ou menores, segundo a sofisticação do
processo e a incerteza inerente ao ramo da empresa. Portanto, não pode ser usado com a mesma
intensidade e complexidade por empresas de todos os tamanhos.
Outro aspecto importante é que o uso de um sistema ajusta-se melhor a uma dada filosofia, e
a certo estilo de administração, que talvez não sejam aceitáveis em algumas empresas, entre estas
empresas aquelas administradas com excesso de autoritarismo, pois o uso dessa técnica sem
delegação de autoridade e responsabilidade acabará transformando-se mais em um exercício
dispendioso do que em uma forma de administrar racionalmente os recursos.
Ainda, segundo Narayanan (2009), o que parece a alguns um processo direto, mecânico,
torna-se, na realidade, complicado por diferenças sinceras quanto a hipóteses sobre tendências e
eventos futuros, por necessidades funcionais conflitantes e por interesses individuais que se
sobrepõem ao bem maior da organização. O processo orçamentário pode ser definido como uma
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série de negociações entre interesses díspares. O elemento humano é o que torna o processo
orçamentário tão envolvente e, algumas vezes, tão frustrante.
6 CONCLUSÃO
A acirrada competição global vem exigindo das empresas a adoção de estratégias para
manutenção de clientes e para vencer a concorrência. O sucesso de uma organização está atrelado
não somente a boa gestão, mas também às ferramentas que os gestores utilizam para auxiliá-los
nesta tarefa.
7 REFERÊNCIAS