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CAROS ALUNOS
Espero que esta edição sirva para facilitar o entendimento deste tema tão
Sucesso!!
TECNOLOGIA DE MATERIAIS
ESTRUTURA ATÔMICA
O átomo é composto por um núcleo circundado por elétrons. O núcleo é composto por
prótons e nêutrons. A carga do elétron é convencionada como negativa e vale 1,6x10 -19
coulombs. O próton possui uma carga numericamente igual à do elétron, só que de sinal
oposto. O nêutron é eletricamente neutro e pode ser considerado como uma combinação mais
íntima de um próton e um elétron.
IFSP – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE
SÃO PAULO - CAMPUS CUBATÃO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
DISCIPLINA: TECNOLOGIA DE MATERIAIS
PROFESSORA: ANA PAULA
1 – MASSA ATÔMICA
Um átomo pode ser considerado como sendo uma combinação de prótons e nêutrons
em um núcleo, circundado por elétrons. Como os átomos são extremamente pequenos, em
comparação com os conceitos de massa do nosso dia-a-dia, é conveniente usar a unidade de
massa atômica ( u. m. a ) como base para os cálculos atômicos. A u.m.a é definida como
sendo 1/12 da massa do Carbono 12 ( C-12 ) , o isótopo mais comum. A massa atômica é
expressa em gramas por átomo-grama. Um átomo-grama sempre contém 6,02x1023 átomos
( número de Avogadro, N ). Então,
2 – NÚMERO ATÔMICO
Surpreendentemente, com exceção da densidade e do calor específico, o fator massa
atômica exerce uma influência relativamente pequena sobre as propriedades dos materiais. O
número de elétrons que circundam o núcleo de um átomo neutro é mais significativo. Esse
número, denominado número atômico, é igual ao número de prótons no núcleo. Cada
elemento é único com respeito ao seu número atômico. São os elétrons mais afastados do
núcleo que afetam a maioria das propriedades de interesse em engenharia :
LIGAÇÕES QUÍMICAS
As atrações interatômicas são conseqüência da estrutura eletrônica dos elétrons. Os
gases nobres (inertes ou quimicamente inativos ) apresentam apenas uma pequena atração
pelos outros átomos porque têm um arranjo muito estável de 8 elétrons ( 2 para o Hélio ) na
sua camada mais externa (valência). Ao mesmo tempo, são eletricamente neutros, pois
possuem igual número de prótons e de elétrons . A maior parte dos outros elementos, ao
contrário dos gases nobres, deve adquirir a configuração altamente estável de 8 elétrons na
camada de valência, através dos seguintes mecanismos:
• recebendo elétrons ;
• perdendo elétrons ;
• compartilhando elétrons .
LIGAÇÕES PRIMÁRIAS
1 – Ligação Iônica - Resulta da atração mútua entre íons positivos e negativos. Uma carga
negativa é atraída por todas as cargas positivas e uma carga positiva por todas as negativas,
sendo a atração igual em todas as direções.
Se um átomo apresenta uns poucos elétrons de valência, estes podem ser removidos
com relativa facilidade, enquanto que os demais elétrons são firmemente ligados ao núcleo.
Isto origina uma estrutura formada por íons positivos e elétrons “ livres “ ( gás ou nuvem
eletrônica ). Esta estrutura é responsável pela alta condutividade térmica e elétrica dos metais,
além dos elétrons livres absorverem energia luminosa, o que torna os materiais metálicos
opacos.
São mais fracas, suprindo a atração interatômica. Num gás nobre, as órbitas de
valência estão completas. Nestas situações estáveis, nenhuma das ligações primárias pode ser
efetiva, já que as mesmas requerem ajustes nos elétrons de valência. Como resultado, os
átomos desses gases nobres têm pequena atração um pelo outro, permanecendo
monoatômicos. Somente a baixas temperaturas eles condensam. Esta condensação torna
evidente que há atrações interatômicas fracas mantendo junto os átomos.
1 – Dipolos Induzidos – Xe, Rn, Kr, CH4 são simétricos ( os centros de cargas positivas e
negativas estão no centro de cada molécula ou átomo. Continuamente o movimento dos
elétrons e a vibração atômica distorcem esta simetria elétrica. Quando isto acontece, um
pequeno dipolo elétrico se estabelece, dando à molécula uma extremidade positiva e outra
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negativa. Isto induz um dipolo nas moléculas adjacentes. Conseqüentemente, forças atrativas
são também estabelecidas, ainda que admissivelmente fracas.
2 – Moléculas Polares – moléculas assimétricas, tais como NH3 , CH3Cl e H2O, jamais
coincidem seus centros de carga positiva e negativa, são ditas moléculas polares.
3 – Pontes de Hidrogênio – é um caso especial de uma molécula polar. É a mais forte das
ligações secundárias e é encontrada com freqüência.
O próton exposto na extremidade de uma ligação C -H ; O-H ; ou N-H não está coberto por
elétron. Assim sendo, esta carga positiva pode ser atraída por elétrons de valência adjacentes.
Desenvolve-se, assim, uma ligação coulombiana denominada Ponte de Hidrogênio. A máxima
energia desta ligação é de aproximadamente 30 kJ / mol . Isto está em contraste com :
ESTRUTURA CRISTALINA
1 – CRISTALINIDADE
Essencialmente todos os metais, uma relevante parte dos cerâmicos e certos
polímeros, cristalizam-se quando se solidificam. Com isto, queremos dizer que os átomos se
arranjam num modelo tridimensional, ordenado e repetido. Tais estruturas são denominadas
cristais.
- o primeiro é a covalência;
- o segundo é o fator de empacotamento atômico ( f.e.a ).
Em geral, os NC dos metais e sólidos iônicos são governados pelo f.e.a e os NC dos
sólidos covalentes, pelo limite de compartilhamento eletrônico.
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2 – CRISTAIS CÚBICOS
Os cristais cúbicos possuem um dos 3 seguintes tipos de reticulado : CS (cúbico
simples), CCC ( cúbico de corpo centrado ), ou CFC ( cúbico de face centrada ). O reticulado é
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3 – CRISTAIS HEXAGONAIS
3.1 – Hexagonal Simples – Contém 3 átomos por célula unitária e f.e.a = 37%
3.2 – Hexagonal Compacta – Contém 6 átomos por célula e f.e.a = 74%
Tipos de discordâncias :
• Cunha ou Aresta – descrita como a aresta de um plano extra de átomos na estrutura
cristalina.
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Ex.: - Prata Sterling ( 92,5% Ag + 7,5% Cu ) – melhorias em relação à Prata 99% : - maior
resistência ; maior dureza ; maior durabilidade e menor preço.
- Latão ( Zn + Cu ) – melhorias em relação ao cobre puro : - menor preço ; maior dureza ;
maior resistência mecânica ; maior ductilidade , menor condutividade elétrica; menor preço.
Ligas – são combinações de dois ou mais metais em um material. Estas combinações podem
ser misturas de dois tipos de estruturas cristalinas ( Fe CCC e Fe3C ) ou podem envolver soluções
sólidas.
Soluções Sólidas
Implantação de íons :
• Íons carregados são acelerados em um campo elétrico a altas energias ( 200 eV ),
chocando-se com um alvo sólido. Estes íons são implantados em posições da rede
algumas camadas atômicas abaixo da superfície.
• Modifica a estrutura e composição da superfície, melhora a resistência à corrosão ;
• Solução para materiais de baixa difusividade ;
• B+4; N+3; Mo+2; Ti+4 – quando implantados reduzem o desgaste de ferramentas de corte e
erosão dos bicos injetores de óleo em caldeiras.
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DIFUSÃO
• a altas temperaturas ;
MECANISMOS DE DIFUSÃO
Difusão é a migração de átomos de uma posição na estrutura para outra. Para um átomo se
• o átomo deve ter energia suficiente para quebrar ligações com seus átomos vizinhos, e
Neste caso, os átomos trocam de posição com as vacâncias e a difusão dos átomos
ocorre numa direção, correspondendo com a movimentação das vacâncias em direção oposta.
2 – Difusão Intersticial
Átomos que migram para uma posição intersticial na vizinhança. Este mecanismo é
encontrado para interdifusão de impurezas como H, C, N, O, que tem pequeno tamanho para
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Na maioria das ligas metálicas a difusão intersticial ocorre mais rapidamente que a difusão por
vacância, desde que os átomos intersticiais sejam pequenos e com mais mobilidade. Além do
DIAGRAMAS DE FASES
DIAGRAMA Fe-C
• Tipo BI – Estreitam a faixa da austenita estável até torná-la inexistente. A zona austenítica
é totalmente circundada por um campo de duas fases ( α + γ ) ou ( γ + δ ), o qual não é
interrompido por compostos intermetálicos ou soluções sólidas nos elementos de liga. Ex.:
Si, Cr, Mo, P, V, Ti, Al.
• Tipo BII – Igual a BI, porém , com o aparecimento de compostos intermetálicos
interrompendo a “lupa” com sua zona envolvente de duas fases. Ex.: Ta, Zr, B, S, Nb.
A ação dos elementos de liga sobre as linhas de transformação pode ser observada sob 3
aspectos :
• efeito sobre a composição do eutetóide ;
• efeito sobre a temperatura do eutetóide ;
• efeito sobre o campo austenítico.
A introdução dos E. L. nos aços carbono é feita objetivando um dos seguintes efeitos :
• aumentar a dureza e a resistência mecânica ;
• conferir resistência uniforme através de toda a seção em peças de grandes dimensões ;
• diminuir o peso ( com o aumento da resistência, reduz-se a carga morta ) ;
• conferir resistência à corrosão ;
• aumenta a resistência ao calor ;
• aumenta a resistência ao desgaste ;
• aumenta a capacidade de corte ;
• melhora as propriedades elétricas e magnéticas.
DIAGRAMAS TTT
a) Teor de carbono ;
b) Tamanho de grãos da austenita ;
c) Homogeneidade da austenita .
• Todos os elementos de liga adicionados aos aços , exceto o Co, deslocam as curvas de
início e fim de transformações para a direita – retardam a transformação ;
• Na zona crítica γ α , alguns ficam dissolvidos em α ( Al, Si, Ni )e outros formam
carbetos ( Ti, Nb, V, W e Mo ) ;
• Devido a estas reações serem lentas, retardam a transformação γ p e facilita a
obtenção de martensita com tempos de resfriamento não tão rápidos ;
• A perlita tem início nos contornos de grãos austeníticos e portanto, aços com tamanho de
grãos austeníticos grande, tendem a apresentar estrutura martensítica mais facilmente que
os com tamanho de grão austenítico menor :
• Tamanho de grãos pequenos – difusão é maior, portanto γ p;
• Tamanho de grãos grandes – difusão é menor , portanto γ M.
TEMPERABILIDADE ( Endurecibilidade)
Facilidade, maior ou menor, com que a dureza pode ser alcançada.
Dureza é a medida de resistência à deformação plástica.
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CURVAS DE TEMPERABILIDADE
Há uma relação direta e consistente entre dureza e taxa de resfriamento ( esta relação é
altamente não – linear ).
Ensaio Jominy - Teste padronizado para predizer a dureza pata muitas aplicações, além da
comparação entre durezas de 2 aços. Neste ensaio, uma barra circular de um aço especificado
é aquecida até a zona de total austenitização e, então, resfriada rapidamente em uma
extremidade. Os valores da dureza ao longo dos gradientes de taxa de resfriamento são
determinados com um durômetro Rockwell, permitindo traçar a curva de temperabilidade.
TRATAMENTO TÉRMICO
• melhora da usinabilidade ;
• melhora da resistência ao desgaste ;
• melhora das propriedades de corte ;
• melhora da resistência à corrosão ;
• melhora da resistência ao calor ;
• modificação das propriedades elétricas e magnéticas .
A melhora de uma ou mais propriedades pode ser conseguida com prejuízos de outras
( Ex. : o aumento da ductilidade acarreta uma diminuição nos valores de dureza e resistência à
tração ).
Parâmetros Importantes :
• Aquecimento – T > Tc – garantir completa austenitização do aço.
• Velocidade de aquecimento – material com tensões residuais deve sofrer aquecimento
lento , evitando fissuras ou empenamento. Material muito encruado e com tendência ao
crescimento de grãos, deve sofrer aquecimento rápido.
• Temperatura de Aquecimento - quanto maior, melhor a garantia de dissolução das fases
no Fe γ, porém, maior será o tamanho de grão.
• Tempo de Permanência – quanto maior, maior a dissolução de Fe3C em γ , porém, maior
será o tamanho de grão e pode ocorrer descarbonetação elevada. Preferível temperatura
maior com tempo menor.
• Resfriamento – fator mais importante. A escolha da taxa de resfriamento determina a
estrutura final e a profundidade. Ideal é obter estrutura à profundidade prevista, evitando
empenamento, distorção e ruptura.
• Atmosfera – visa prevenir reações químicas indesejadas entre o material e o ambiente de
processamento ( oxidação , descarbonetação ).
RECRISTALIZAÇÃO
RECUPERAÇÃO
NORMALIZAÇÃO
Aquecimento do aço acima da temperatura crítica ( 50° – 100°C ) , para garantir total
austenitização, seguido de resfriamento ao ar.
Objetivos :
• Visa refinar a granulação grosseira de peças de aço fundido .
• Com o mesmo objetivo, é aplicado em peças depois de laminadas ou forjadas, produzindo
microestrutura mais uniforme.
• Reduz a tendência ao empenamento.
• Facilita a solução de elementos de liga e carbetos.
Microestrutura resultante :
- hipo eutetóide : ferrita e perlita fina
- eutetóide : perlita fina
- hiper eutetóide : perlita fina e cementita
RECOZIMENTO
Objetivos :
• remover tensões internas devidas a tratamentos mecânicos ( a frio ou a quente ) ;
• diminuir a dureza para melhorar a usinabilidade ;
• modificar as propriedades mecânicas, como resistência e ductilidade ;
• modificar características elétricas ou magnéticas ;
• remover gases ;
• eliminar os efeitos de quaisquer tratamentos térmicos anteriores.
4 – Recozimento em Caixa
Tratamento utilizado para proteção de grandes peças ou grande número de peças, impedindo
que a superfície acabada seja oxidada. Aquecimento lento até 600° ~ 700°C.
5 – Esferoidização
Aquecimento e resfriamento subseqüente para produzir formas globulares ou esferoidais de
Fe3C.
Processamento :
- Aquecimento a uma temperatura logo acima da temperatura de transformação , seguida de
resfriamento lento ;
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TÊMPERA
- Martensita ;
- Bainita.
REVENIDO
- O revenido deve ser realizado logo após a têmpera para diminuir a perda de peças por
ruptura.
Objetivo :
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AUSTÊMPERA
Processamento :
Microestrutura resultante :
Vantagens :
• formar bainita diretamente da austenita à temperatura bem mais alta que à da martensita,
gerando menores tensões internas, distorções, empenamentos ou fissuras.
Desvantagens :
Materiais aplicáveis :
MARTÊMPERA
Processamento :
Microestrutura resultante :
Martensita – formada de maneira bastante uniforme através de toda secção da peça, evitando
a formação excessiva de tensões residuais.
TÊMPERA SUPERFICIAL
- Têmpera superficial .
- Obtenção de propriedades superficiais que não seriam indicadas para a secção inteira das
peças ;
Vantagens :
TRATAMENTOS TERMOQUÍMICOS
Visam o endurecimento dos aços pela modificação parcial de sua composição química nas
secções que se deseja endurecer. Pode ser seguido de tratamento térmico.
Objetivo :
A aplicação de calor em um meio apropriado pode levar à alteração da composição química até
uma profundidade que depende da temperatura do tratamento e do tempo de permanência
nesta temperatura em contato com o meio em questão.
Tipos :
• Cementação ;
• Nitretação ;
• Cianetação ;
• Carbonitratação ;
• Boretação.
POLÍMEROS
- Quanto à composição :
• homopolímeros - 1 mero :
....- A – A – A – A - ....
• copolímeros - 2 meros :
....- A – B – A – B – A - ....
• terpolímeros - 3 meros :
....- A – B – C – A – B –C - ....
- Quanto à estrutura química :
• lineares ;
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• com ramificações ;
• tridimensionais, com ligações transversais ou cruzadas.
- Quanto ao seu comportamento ao ser aquecido :
• termoplásticos ;
• termofixos ;
• não moldáveis.
VULCANIZAÇÃO DA BORRACHA
ELASTÔMEROS
TERMOPLÁSTICOS
São materiais que requerem calor ( termo ) para se tornarem moldáveis ( plásticos ) e,
uma vez resfriados, retêm a forma geométrica na qual foram moldados. Se forem novamente
TERMOFIXOS
São materiais que adquirem plasticidade por meio de calor ( termo ) , são moldados, e,
ao se resfriarem retêm permanentemente a forma na qual foram moldados ( fixos ). Se forem
aquecidos novamente, não mais amolecerão; e se a temperatura de aquecimento for
suficientemente alta, serão destruídos, sem, contudo, voltar a adquirir plasticidade. É um
processo não reversível.
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Os termofixos são originalmente fusíveis. Por aquecimento e sob pressão, eles passam
com maior ou menor rapidez, pelos 3 estágios sucessivos: amolecem ( fundem ), fluem e
depois endurecem, tornando-se definitivamente infusíveis. Essas transformações terminam
quando se forma, pela cura térmica, um sólido insolúvel e infusível.
Propriedades dos Termofixos :
- resistência química ;
- resistência térmica ;
- estabilidade dimensional ;
- resistência à compressão – espumas rígidas;
- isolamento térmico – espumas rígidas ;
- insolúveis e infusíveis ;
- propriedades elétricas superiores.
Limitações :
- insolúveis e infusíveis ;
- custo – moldagem cara ;
- não se prestam a um alto nível de automatização.
ADITIVOS
1 – EXTRUSÃO
Essencialmente é uma bomba que fornece fluxo contínuo de material para um molde
ou para algum processo subseqüente de moldagem.
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MATERIAIS CERÂMICOS
• Vidros – cristais, lâmpadas, proteção RX, embalagens, fibras ópticas, próteses, indústria
automobilística, cristais para laser ; etc
• Cominuição
• Homogeneização do pó
- argila + água ( plasticidade ) + matéria-prima não plástica ( diminuir a plasticidade – reduzir
a retração durante a secagem ) + fundentes
• Mistura seca ou úmida
• Granulação
• Conformação :
- prensagem seca ou semi-seca ;
- extrusão ;
- colagem ;
- moldagem
• Sinterização ( queima ) :
- mono-queima ;
- bi-queima
• Pureza máxima – matéria-prima com 99,9999% de pureza ( óxidos, sais, carbetos, nitretos,
etc.)
• Sem plasticidade – auxílio de aditivos como ligantes, lubrificantes e plastificantes.
• Alta resistência mecânica, térmica, elétrica, inércia química, dureza, elevados pontos de
fusão e várias propriedades químicas.
• Síntese do pó :
- química ;
- carbotérmica ;
- mecânica ( moinho de bolas – contaminação !);
- freeze-drying ;
- spray-drying .
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COMPÓSITOS
Definição : Material multifásico que exibe uma significante proporção de propriedades de cada
fase constituinte, tal que a melhor combinação de propriedades é alcançada.
Combinação de propriedades entre cerâmicas, metais e polímeros.
As propriedades dos compósitos são função das propriedades dos constituintes das
fases ( matriz e fase dispersa ), suas quantidades relativas e a geometria da fase dispersa ( ou
seja, forma e tamanho das partículas, distribuição e orientação ).
Classificação
Os compósitos podem ser classificados em :
• reforçados por partículas ;
• reforçados por fibras ;
• estruturais.
1 – Compósitos Reforçados por Partículas
• Compósitos com partículas grandes ;
• Compósitos com dispersão resistente.
A distinção está baseada nos mecanismos de reforço ou resistência.
2 – Compósitos Reforçados por Fibras
São os mais importantes sob o aspecto tecnológico. Visam obtenção de alta resistência
e/ou dureza.
Fatores que influenciam :
• comprimento da fibra ;
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• orientação da fibra ;
• concentração das fibras .
CMP ► Compósitos com matriz polimérica. A matriz é uma resina polimérica, com fibras para
reforço médio.
CMM ► Compósitos com matriz metálica. A matriz é um metal dúctil. O reforço aumentará a
dureza específica, resistência à abrasão e à fluência, condutibilidade térmica e estabilidade
dimensional.
Vantagens em relação ao CMP :
• altas temperaturas de serviço ;
• não são inflamáveis ;
• alta resistência à degradação por fluidos orgânicos.
Desvantagens :
• são mais caros.
ELETROQUÍMICA E CORROSÃO
OXIDAÇÃO – REDUÇÃO
• antigo :
• em termos de elétrons :
Oxidação →
NOX ⇒ -5 -4 -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 +5
Redução ←
• aquele que define em termos de elétrons , é mais amplo, não se fixando em oxigênio, é de
grande utilidade em corrosão ;
• o conceito em termos de NOX, não se fixa nem na presença de oxigênio, nem em elétrons,
sendo o mais geral.
PILHAS ELETROQUÍMICAS
FORMAS DE CORROSÃO
• por placas ;
• alveolar ;
• puntiforme (*) ;
• intergranular ou intercristalina (*) ;
• intragranular ou transcristalina (*) ;
• filiforme ;
• por esfoliação.
(*) As formas de corrosão localizadas são mais prejudiciais aos equipamentos.
Fatores que estão envolvidos nos casos de ataque localizado :
• relação área anódica / área catódica ;
• aeração diferencial ;
• variação de pH ;
• produtos de corrosão presentes.
Entre as heterogeneidades que podem originar ataque localizado, podem ser citadas aquelas
relacionadas com :
• Material metálico – composição, presença de impurezas, tratamentos térmicos ou
mecânicos, condições de superfície (películas ou descontinuidades), depósitos, frestas e
diferentes metais em contato.
• Meio corrosivo – composição química, diferenças em concentração, aeração,
temperatura, velocidade e pH, teor de oxigênio, sólidos em suspensão, condições de
imersão e movimento relativo entre o material metálico e o meio.
1 – Deformação
►Deformação elástica – não é permanente. Uma vez cessados os esforços, o material volta à
sua forma original. A magnitude da deformação elástica é muito pequena. Para muitos
materiais metálicos ela não excede o valor 0,005 . Em termos atomísticos, a deformação
elástica pode ser visualizada como decorrência do “estiramento” das ligações químicas,
provocando pequenas alterações nos espaçamentos interatômicos.
em relação aos outros. Para os sólidos cristalinos, a deformação plástica ocorre através de um
processo denominado escorregamento, que envolve o movimento de discordâncias.
E = σ / ε e [ kgf / mm² ]
O módulo elástico é uma medida das forças de ligação interatômicas, o que está
relacionado à rigidez do material.
3 – Ductilidade
Estricção = ( Ai – Af ) / Ai
4 – Resistência
É uma medida do nível de tensão requerido para fazer com que um material seja
rompido.
A tensão verdadeira é dada pela força atuante dividida pela área real da seçção
fraturada. Como há estricção, a tensão verdadeira de fratura (σv ) será sempre maior que a
tensão de ruptura (σt ) , que se refere à área inicial.
5 – Dureza
6 – Tenacidade
Um material dúctil com a mesma resistência de um não dúctil requererá maior energia
para romper, sendo mais tenaz.
1 - FRATURA
A fratura simples é a separação do corpo em 2 ou mais pedaços, em resposta à
aplicação de uma carga estática ( tração, compressão, torção ou cisalhamento ) e a
temperaturas menores que o ponto de fusão do material.
2 - TESTE DE IMPACTO
Uma das funções primárias deste teste é determinar se um material pode sofrer
transição frágil-dúctil com a diminuição de temperatura; e, se isso ocorrer, qual a faixa de
temperatura em que isso ocorre.
3 - FADIGA
É uma falha que ocorre em estruturas sujeitas a carregamento dinâmico e cíclico
(pontes, aeronaves, componentes de máquinas) . Nessas circunstâncias (carregamento cíclico)
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é possível que a fratura ocorra num nível de tensão consideravelmente menor que a resistência
ao escoamento ou resistência mecânica para um carregamento estático.
O termo fadiga é usado porque o tipo de fratura ocorre após um período de prolongado
carregamento cíclico.
Fadiga é importante porque é a maior causa das falhas nos metais, estimada em 90%.
Além do que, é uma incidência catastrófica, ocorrendo muito repentinamente, sem nenhum
aviso.
4 - FLUÊNCIA
Pode ser definida como uma deformação contínua com a passagem do tempo, em
materiais sujeitos a uma tensão constante. Esta deformação ‘r plástica e ocorre mesmo que a
tensão atuante esteja abaixo do limite de escoamento do material.
• fluência primária ou transiente – iniciando-se com uma velocidade rápida que diminui
com o tempo, à medida que o encruamento prossegue ;
• fluência secundária ou permanente – a velocidade de deformação é completamente
uniforme e passa por seu menor valor ;
• fluência terciária – a velocidade de deformação aumenta rapidamente até que ocorra a
fratura. Este estágio coincide com o empescoçamento da peça.
A taxa de fluência está relacionada com a tensão ou temperatura que o material está
submetido. A baixas tensões e/ou temperaturas, pode ocorrer alguma fluência primária, mas
essa cai a um valor desprezível no estágio secundário e presume-se que é devido ao
encruamento do material. Com um aumento das tensões e/ou temperaturas a taxa de fluência
secundária também aumenta, levando à fluência terciária e, inevitavelmente, à fratura.
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