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“Aconteceu no Circo Come Come” é o novo espetáculo da Asas

Produções permanece em cartaz até 23 de agosto no Teatro


Santo Agostinho

A peça infanto-juvenil” estreou no dia 8 de agosto, no Teatro Santo


Agostinho, em Belo Horizonte, onde prossegue em temporada até o dia 23
de agosto, sempre aos sábados e domingos às 16h.

O texto, escrito por Fernando Limoeiro, narra a história de quatro crianças,


que se vestem de palhaços e montam um circo para a Semana de
Alimentação da escola. O mote são as dicas para se ter uma alimentação
saudável e os perigos dos métodos miraculosos, geralmente à base de
remédios e regimes alimentares da moda, para engodar ou emagrecer com
rapidez, sem esforço físico.

Gargalhadas, palhaços e perucas - Como toda a peça, existe um vilão, o


mágico Mr. Regimex (ou Picaretex), que tenta a todo custo envolver as
crianças com as fórmulas enganosas. As crianças (um magrinho que quer
engordar e um gordinho que quer emagrecer) às vezes se transformam em
engraçados monstros por causa dos efeitos colaterais dos remédios. Se, por
um lado, a peça fala dos perigos dos hábitos alimentares compulsivos, por
outro lado reforça a importância da autoestima, da saúde e do rompimento
com os padrões estéticos impostos pela sociedade.

Apesar do tema parecer espinhoso, ele é tratado de uma forma cômica e


lúdica pelo dramaturgo, acostumado a construir espetáculos a partir de
demandas de empresas e grupos teatrais. Limoeiro já falou de alcoolismo,
drogas e, mais recentemente, do aquecimento global. “Aconteceu no Circo
do Come Come” leva as crianças para o ambiente circense, onde os
estudantes-palhaços brincam o tempo todo com o assunto, com gagues e
piadas capazes de provocar gargalhadas em plateias de todas as faixas
etárias. Os figurinos coloridos, perucas, bolas e outros adereços ajudam a
criar a fantasia.

Uma professora Pequena Notável - Para a diretora, a pernambucana


Magdale Alves, o componente principal está na escolha da escola e do circo
como locais de ambientação da história. “Além de divertido, o espetáculo
fala de um tema que preocupa muito os pais e educadores”, frisa Magdale.
O fato de ser teatro musicado, com direito até a um boneco mamulengo,
também facilita a fluidez do texto. A personagem da professora Clara, por
exemplo, veste-se e atua numa explícita referência a Carmem Miranda.

A peça traz cenários e figurinos assinados por Alexandre Colla, que foram
criados para facilitar a montagem e desmontagem do espetáculo que,
depois da temporada em Belo Horizonte, faz turnê por várias cidades de
Minas, São Paulo e Espírito Santo. A trilha sonora e as canções são do
premiado Fernando Muzzi. No elenco, estão os atores Simone Leite, Marcos
Eurélio, Didi Villela e Lino Lopes. Confira a ficha técnica os currículos da
diretora e do autor abaixo.
O espetáculo tem classificação livre e a duração de aproximadamente 50
minutos.

Breves currículos do autor e da diretora:

Fernando Limoeiro nasceu em Limoeiro (PE). É dramaturgo, diretor,


professor e bonequeiro. Formou-se em Interpretação Teatral pela Fundação
das Artes de São Caetano do Sul (SP), em 1973. Atuou em Pernambuco, São
Paulo e Minas Gerais. Na capital mineira, onde vive, lecionou em
importantes escolas como a Oficina de Teatro da PUC-MG, na Escola de
Teatro do CEFAR, na Faculdade de Arte de Ouro Preto e na Oficina de Teatro
de Pedro Paulo. Desde 1986 é professor de Interpretação e Improvisação no
Teatro Universitário (TU) da UFMG. Atualmente, é diretor do TU e
coordenador do Programa Pólos de Cidadania da Faculdade de Direito da
UFMG. A partir de 1995, trabalha como dramaturgo e diretor do Grupo
Teatro Água Viva, da Copasa. É autor das premiadas peças “Baião para um
Cristo nosso” (1981), “Cadê a bailarina?” (encenada pelo Grupo Giramundo,
em 2001), “Balaio Popular Mamulengo Cordel” (2007), “As Grandes Lonas do
Céu” (2008), “Estranhas Galinuas” (2009). Escreveu, ainda, “Tem dó,
Marlene, tem dó”, “Duas histórias para rir e uma para pensar”, “Passarim, o
mineiro voador”, entre outras peças.

Magdale Alves nasceu na cidade do Recife (PE), onde se iniciou nas artes
cênicas em 1980, aos 19 anos. Participou, em seguida, do Grupo TUBA
(Teatro Universitário Boca Aberta), atuando na peça “Guarani com Coca-
Cola”, de Fernando Limoeiro. Ainda na capital pernambucana, trabalhou
com o diretor João Falcão. Em 1987, mudou-se para São Paulo. Na cidade, foi
dirigida por Antunes Filho, Ulisses Cruz e Fauzi Arap. Participou de filmes
(como “Árido Movie”, “Baixio das Bestas” e “Amarelo Manga”) e minisséries
na televisão (entre elas, “Amazônia”). O curta-metragem “Eletrodoméstica”,
de 2006, rendeu-se vários prêmios de Melhor Atriz, nos festivais de cinema
do Recife, São Luiz e de Belo Horizonte. Mudou-se para capital mineira, onde
reside atualmente.

FICHA TÉCNICA

Produção: Asas Produções


Texto: Fernando Limoeiro
Direção: Magdale Alves
Elenco: Simone Leite, Marcos Eurélio, Didi Villela e Lino Lopes
Trilha Sonora: Fernando Muzzi
Cenário e Figurinos: Alexandre Colla
Adereços: Freddy Mozart
Criação e Operação de luz: Juliano Ventura
Operador de som: Vitor Araújo
Fotografia: Guto Muniz
Gravação da Trilha sonora: Sérgio Moreira

SERVIÇO:

Peça: “Aconteceu no Circo do Come Come”


Local: Teatro Santo Agostinho (Rua Aimorés, 2679, bairro Santo Agostinho,
telefone 2125-6810). A bilheteria abre uma hora antes do início do
espetáculo.
Temporada: 8 a 23 de agosto, aos sábados e domingos, 16h.

Ingressos: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia)

Contatos: Asas Produções (Gláucia, 3335-4252)

Assessoria de imprensa: Thelmo Lins (TW Comunicação e Arte), telefone


9991-6653

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