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A estreiteza
ESTRUTURAIS? e o exclusivismo nacionais tornam-se cada
vez mais impossíveis (Marx e Engels, 1977).
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aparências para assegurar a reprodução da sua oferece, mediada pelo Estado burguês, para o povo.
essência e, pelo discurso dos seus arautos, proclama- Reformas educacionais, mudanças curriculares,
se como sendo o ponto definitivo da história humana. gratuidade, obrigatoriedade, laicidade, tempo de
escolaridade básica são aspectos de um único e
mesmo processo. A escola estatal para o povo, pelos
Acredito que de forma coerente com o limites estruturais, não pode ser de qualidade
pensamento marxiano é possível se dizer que a saga revolucionária, desalienadora, libertadora e voltada
do modo-de-produção capitalista viabilizou o para uma formação moral de solidariedade universal.
amoldamento de praticamente todas as instâncias das Pelo contrário, o capitalismo mundializado afeta
respectivas sociedades aos fins que as classes profundamente os sistemas nacionais de educação e,
hegemônicas burguesas visam para si. por isso mesmo, as soluções para a educação também
não são formais, mas essenciais (SANFELICE,
2008).
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Há, desde já, uma luta a ser travada na
educação, pois ela necessita de mudanças radicais. É
chegada a hora de transformar a escola básica estatal
que “educa” o povo, em uma escola estatal educada
pelo povo e para seus interesses. É preciso tornar a
escola estatal livre da lógica do capital. Como diz
Mészáros (2005): “(...) perseguir de modo planejado
e consistente uma estratégia de rompimento do
controle exercido pelo capital, com todos os meios
disponíveis, bem como com todos os meios ainda a
serem inventados, e que tenham o mesmo espírito”.
Referências: