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Relações Internacionais 2ºB

Juliana Sabage 200710808

Mundialização do capital e a Expansão do Poder


Americano
Maria C. Tavarez
Luiz Gonzaga Belluzo

O texto analisa a passagem e consolidação dos Estados Unidos como potencia.


Através de fatores históricos, o texto procura explicar a emergência dos EUA como
grande potencia no plano global.

A primeira Revolução Industrial acrescentou o traço liberal ao caráter


internacional e mercantil do capitalismo inglês. A segunda veio junto com um enorme
processo de ampliação de escalas de produção; o que acarretou a necessidade de
investir, impondo novas formas de organização à empresa capitalista. A emergência de
novas potencias (EUA, Alemanha e Japão) aumentou a rivalidade internacional e a
penetração de capitais nas áreas provedoras de matéria prima, transformando a
chamada “periferia do mundo capitalista”. A trajetória da expansão da economia
americana tem quatro vertentes: a inserção na divisão internacional do trabalho
proposta pela economia inglesa, a finança domestica desregulada, o protecionismo
comercial, e os privilégios concedidos por seu Estado Nacional aos promotores de
negócios. O caráter liberal americano esta relacionado com seu papel decisivo na
garantia das normas de concorrência darwinista.
No fim do século XIX os EUA já eram a maior economia industrial,
protagonizando crises financeiras e cambiais, devido à posição subordinada do dólar,
a organização de seu sistema bancário e às intervenções especulativas dos bancos de
investimento. Houve a consolidação do chamado capitalismo trustificado graças à
centralização do capital – devido às especulações e deflações de preços. A expansão
contínua dos lucros excedentes obriga a busca de mercados externos. Houveram
movimentos “populistas” para tentar interromper o processo de fusão entre os grandes
negócios e o Estado.
A ordem liberal começa a ruir de alto pra baixo do ponto de vista financeiro,
social e político. A crise de 30 agrava a desorganização do sistema mundial e faz
surgir reações nacionalistas e estatizantes. Nesse contexto os EUA põem em ação o
New Deal, ao mesmo tempo em que a Inglaterra sai do padrão-ouro e começa uma
política de juros baixos e gastos compensatórios. Expansionismos bélicos e vertentes
nacionalistas acabam gerando a II Guerra, que promoveu grandes mudanças na
geopolítica e fez os EUA entrar em cena definitivamente como um poder mundial.
Os EUA, uma economia em rápida ascensão terminou o século XIX como a
maior economia do planeta, tornando-se poderoso competidor nos mercados mundiais
de alimentos manufaturas e matérias primas.
Na I Guerra os EUA assumem a posição dominante em termos econômicos e
financeiros e saem do conflito com mais da metade das reservas de ouro mundiais;
logo a Inglaterra se torna devedora liquida dos EUA, que com sua posição de país
credor acaba afetando até mesmo as negociações de Versailles, enquanto a Europa
afundava em inflação, dividas de guerra e na busca por um padrão monetário estável.
Quando o Fed, preocupado com o aquecimento da economia e com a febre dos
mercados financeiros subiu a taxa de desconto, provocou o estouro da bolha
especulativa em 29.
Após a Inglaterra declarar guerra à Alemanha em 1940, apareceram os sinais de
recuperação firme nos EUA, promovida principalmente pela grande demanda bélica.
Nas duas grandes guerras os EUA foram decisivos, não sofreram danos, legitimou a
centralização de suas decisões nos órgãos estatais, e teve grande avanço tecnológico.
Nos anos 70 a ruptura do padrão dólar fixo, a derrota do Vietnã e as crises do
petróleo balançaram os pilares do poder americano, porém sua vulnerabilidade foi
contornada durante o governo Reagan. Porem a partir da década de 80, pela primeira
vez na historia os EUA passaram de maiores credores, a maiores devedores do
mundo. Passado esse choque inflacionário, a sobrevalorização do dólar e a política de
supply side economics, permitiram à economia americana retomar o crescimento.
Fica clara que a idéia principal do texto é apontar como os EUA tiveram períodos
de alto crescimento, assumindo o posto de pais hegemônico mundial, e também
tiveram períodos de crise, como em 29 e 70, sem, no entanto, perder seu posto de
país de maior poder político e econômico.
A conclusão expõe que, mesmo com déficit na conta publica, os Estados Unidos
continuam hegemônicos e dominantes, pois o padrão financeiro é dado pela moeda
estadunidense; sem regras gerais e sem consideração pelas regras dos organismos
internacionais que eles mesmos influenciaram na criação, o intervencionismo
preventivo norte americano expandiu como nunca seu poder global.

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