Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
O ESTADO DE S.PAULO
SUCESSÃO
Eduardo Cunha
Deputado (PMDB-RJ)
puta presidencial. Mostrou que
Garotinho tem votos no eleito-
rado mais pobre e menos ins-
truído, mas grande rejeição
Luciana Nunes Leal lação com parlamentares e pre- 808delegadosnaconvençãona- dar apoio à ministra Dilma, à nas classes A e B. Por fim, disse
RIO
feitos do interior, o peemede- cional, o maior peso entre todos candidatura da base aliada. O que Lindberg, ao insistir na dis-
bista Jorge Picciani, presiden- os Estados. Minas Gerais, onde Cabral não defende o partido puta com Cabral e nos benefí-
O entusiasmo do governador te da Assembleia Legislativa, PMDB e PT também estão em no Rio. É um governo dos ami- cios do palanque triplo para a
Sérgio Cabral no apoio à candi- diz que “o quadro nacional é conflito, tem o segundo maior gos dele, não é partidário.” ministra no Rio, acaba favore-
datura de Dilma Rousseff para muito complexo e passa pelo número de votos. As insatisfa- Picciani minimiza as diver- cendo a oposição.
aPresidênciadaRepública–rei- PMDB do Rio”. ções estaduais e as divergên- gências e defende o governa- Lindberg tem apoio da maior
terado a cada visita da ministra “Em primeiro lugar, defendo ciasinternaspodem levaropar- dor. “O Cabral circula muito parte do PT fluminense para
ao Estado – não contagiou o o que é bom para o meu parti- tido a não formalizar a coliga- bem em todo o Estado. No final, sua candidatura. Promete
PMDB do Rio. O partido não se do”, diz Picciani. “O governa- ção com Dilma, o que impediria as divergências diminuem e o atrair para Dilma o eleitor que
entende. Nem a ala mais próxi- dor Cabral vai continuar a de- a indicação do candidato a vice partido se une. Vamos fazer rejeita o governador e o PMDB,
ma do governador garante fenderaaliançacomopresiden- e tiraria da candidata petista o uma aliança robusta em torno especialmente depois da crise
apoioincondicional à candidata te Lula, com a ministra Dilma. tempo de TV do PMDB. do governador”, aposta. do Senado e das ações do sena-
do presidente Luiz Inácio Lula Já eu não posso dar a mesma NoRio,boa partedosdeputa- Existe ainda no PMDB o gru- dor Paulo Duque (PMDB-RJ),
da Silva. É uma resposta à insis- garantia. Se o PT insistir em es- dos federais do partido não se po ligado ao ex-governador An- suplente do suplente de Sérgio
tência do petista Lindberg Fa- ticar a corda e disputar o gover- alinha com Cabral e nem se- thony Garotinho, ex-presiden- Cabral, em defesa do presiden-
rias, prefeito de Nova Iguaçu no, não sei se o PMDB do Rio vai quer fará a campanha da reelei- tedopartido noRioe agorafilia- te da Casa, José Sarney
(Baixada Fluminense), em lan- defender candidatura própria ção estadual. Há muitas recla- do ao PR. Por causa das regras (PMDB-AP). O PMDB ofere-
çar sua candidatura ao gover- (a presidente), se vai querer fi- mações de que o governador da fidelidade partidária, conti- ceuaoPTa outra vagadecandi-
no, como adversário de Cabral, car livre.” nãodialogacom osparlamenta- nuam no PMDB sua mulher, a dato ao Senado na chapa de Ca-
que tentará a reeleição. res.“Eu não votonoCabral”, re- ex-governadora Rosinha, atual bral. Até agora, no entanto, o
Candidato ao Senado na cha- CONVENÇÃO clama o deputado Eduardo prefeita de Campos (Norte Flu- prefeito de Nova Iguaçu man-
pa de Cabral e aliado do gover- O presidente da Assembleia Cunha, candidato à reeleição. minense), e sua filha Clarissa, tém a disposição de se candida-
nador especialmente na articu- lembra que o Rio tem 84 dos “Vou cuidar da minha vida e vereadora pelo Rio. O deputa- tar ao governo. ●