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Olá people, vamos contar-vos uma história.

Há bué, bué da times, Páris, príncipe Troiano, raptou a Rainha grega,


Helena, e levou a garina para Tróia. Por isso gregos e troianos envolveram-se numa
guerra. Ulisses como grego bacano, tinha de ir para a guerra cercar Tróia.

Passados dez anos sobre o cerco a Tróia, Ulisses teve uma ideia:
construir um gigantesco cavalo de pau e, no seu bojo, esconder alguns homens. E
assim foi, passados alguns dias os troianos como pensaram que tinha acabado a
guerra, recolheram a besta para dentro da cidade e fizeram um grande festim
durante três dias. Estando os Troianos ganzados, aproveitando o momento, os
gregos saíram do bojo do cavalo e abriram os portões da cidade para deixarem
entrar os manos que tinham voltado para trás, escondidos, e destruíram a cidade.

Depois de terminada a guerra de Tróia, Ulisses e os seus


companheiros só pensavam em regressar à barraca. No entanto, foram desviados
por uma estranha corrente submarina, tendo ido parar a uma ilha do arquipélago
da Ciclópia.

Ciclópia?

Ya, os habitantes daquelas ilhas eram caracterizados por terem um só


olho no meio da tola e serem bué grandes. Estes estranhos seres alimentavam-se
fundamentalmente de homens.

Então os seus marinheiros ficaram bué assustados.

-Meus, tenham calma, esta ilha é a única desabitada!

Estava enganado, naquela ilha também habitava um totó, Polifemo,


que por ser demasiado agressivo para os outros, tinha sido enviado para ali, onde
vivia sozinho. Eles como tinham medo que ele os visse esconderam-se dentro de
uma gruta que havia ali perto. Ganda pontaria! Foram mesmo parar à gruta do
outro.

Polifemo chegou a casa e quando os viu fechou de imediato a sua


caverna com um pedregulho e começou a papá-los. Fartou-se, logo, Ulisses
aproveitou a ocasião para falar com o bicho:

-Toma, isto é vinho. Depois de teres comido tanta carne, deves sentir
sede! - disse Ulisses.

-Mmm, gostei! Olha, já sei! Vais ser o último a bater as botas! E já


agora, como te chamas? Como é que te chamas? Como é que te chamas?

-Ninguém...

Então, Ulisses e os manos reúnem-se decidindo afiar um tronco de


árvore fino, que ali se encontrava. Depois da reunião descansaram, comeram e
beberam. Então puseram em prática o plano, afiando o tronco e tornando-o
incandescente nas cinzas da fogueira, espetaram-no no olho do troll.

Logo ele acordou aos urros, cheio de dores e começou a gritar:

-Ai, socorro meus irmãos! Ninguém está aqui e Ninguém quer matar-
me! Ai, tou que nem posso!

Os seus compadres pensaram que ele estava com uma ganda dor de
dentes e mandaram-no ir beber frize.

No dia seguinte, Ulisses e os seus companheiros deram de frosques e


continuaram a viagem.

Desembarcaram na Eólia onde foram recebidos por Eolo, o rei dessa


ilha que ofereceu a Ulisses um saco que continha todos os ventos.

Avisou-os que ninguém devia saber o que aquele saco transportava e


ninguém o podia abrir. Mas os seus companheiros desobedeceram-lhe e um
temporal surgiu.

Quando o temporal acalmou, fizeram-se de novo ao mar e aportaram


numa nova ilha.

Ulisses, passado dos carretos, ficou no barco enquanto os seus


companheiros, foram explorar a ilha, nem lhe passava pela cabeça o perigo que
eles corriam.

Ali, reinava a Deusa Circe e cada vez que um barco ali desembarcava
ela transformava os bacanos em animais. Atraía-os para o seu palácio, onde lhes
servia um grande banquete e de seguida oferecia-lhes um licor, que os fazia
perder a memória, para depois os transformar em animais e os aprisionar.

E assim foi, Circe acabou por transformar os companheiros de Ulisses


em porcos, mas Euríloco, o mais prudente dos compadres, escapuliu-se e contou
tudo a Ulisses, que pensou imediatamente em vingar-se da melga.

No caminho para o palácio de Circe, Ulisses encontrou a Deusa


Fashion, Minerva
-Ulisses, toma esta erva da vida, que te dará uma alta fezada.

A erva protegeu-o, mas não impediu Circe de o aprisionar.

Os anos passaram e como Circe se apaixonara por Ulisses, vendo


que ele estava deprimido, resolveu deixá-lo partir juntamente com os seus
companheiros. Mas antes de partirem, Circe deu-lhes dois conselhos: dirigirem-se
à ilha dos Infernos para falarem com o Profeta Tirésias (Titi para os amigos):

-Quando passares pelo Mar das Sereias tapa os ouvidos com cera ou
serás seduzido e morto por elas!

Como prometeu a Circe dirigiu-se à ilha dos Infernos, onde encontrou


a sua cota que tinha morrido por causa dos desgostos da sua ausência, foi um
piripaque que lhe deu... Disse-lhe que Penélope, sua mulher, nunca perdera a
esperança de o voltar a encontrar, ao contrário da outra cambada e que o seu
filho, Telémaco, andava pelo mundo à sua procura:

-Pai? Pai? Pai, és tu?! Ah não… Pai? Pai?

Assim, começaram a chegar pretendentes de todo o mundo para


juntarem os trapinhos com Penélope e assim ocuparem o lugar de Ulisses. Para
adiar a escolha, a miúda tecia uma teia que fazia de dia e desmanchava à noite,
dizendo aos outros que apenas escolheria um deles quando a acabasse de tecer.

Despediu-se da velha e continuou o seu caminho onde encontrou o


Titi, que lhe confirmou a história da mãe.

Fizeram-se de novo ao mar e então aproximaram-se do Mar das


Sereias. Pararam de remar para pôr cera nos ouvidos, pois o canto destas era um
encanto e os homens que as ouvissem ficavam à toa:

-Eu cá não ponho! Se dizem que é curtido, eu quero ouvir! - disse


Ulisses.

- Não faças isso meu, põe essa cena nos ouvidos ou nunca mais vês
a tua família, pois ninguém consegue resistir a esse rap! – pediram-lhe os
marinheiros.

-Calem-se! Eu quero ouvir e pronto, mas para terem a certeza que eu


não vou ter com elas, amarrem-me ao mastro.

Não insistiram mais, puseram a cera nos ouvidos e continuaram a


remar.

-Não oiço nada, tavam a gozar comigo, ou quê?

-Ulisses…

-Uliiisses…

-Ulisses…
-Ulisses, ó Ulisses, ó Ulisses, nananana

Ulisses, Ulisses, Ulisses, nananana.

-Ó Ulisses quero tratar de ti, dar-te o mundo e o outro, tenho tudo


aqui, chega só um pouco perto de mim, acredita que nunca me senti assim!

- Ulisses, ó Ulisses, ó Ulisses, nananana

Ulisses, Ulisses, Ulisses, nananana.

-Yô, yô, yô, Ulisses olé, anda cá Ulisses, Ulisses é que tá a dar, eu
gosto de ti até quando tou no fundo do mar, yô.

O desatino era total, e Ulisses, desejava ir ter com quem pensava ser
Penélope, mas acabou por resistir.

Ultrapassado este mar, a viagem continuou bué acidentada e o


bacano do Ulisses sofreu mais um naufrágio, sendo o único que não esticou o
pernil.

Desmaiou e foi lançado até às praias de uma ilha desconhecida, onde


reinava o rei Alcino, que o acolhe no seu barracão e quando Ulisses recuperou a
memória, contou a sua história e prosseguiu caminho com uns marinheiros que o
rei lhe deu. Bué da cansado, Ulisses ressonou a viagem toda e não se apercebeu
que estava na sua terra natal.

Então apareceu-lhe a Deusa Fashion:

-Acorda Ulisses. Não te stresses, estás em Ítaca.

Ulisses nem queria acreditar. Minerva transformou-o num mendigo


para não ser reconhecido.

Ulisses meteu-se nos calcantes e chegou à sua barraca, onde


encontrou o seu filho. No dia seguinte ele e o seu filho carbonizaram os fatelas
dos pretendentes.

Então viveram todos bué-ré-ré, felizes para todo o sempre!

Évora, 1 de Junho de 2005

Autores:

Carolina Alegria 6º6

Inês Fialho 6º 6

Miguel Coelho 6º5

Teresa Caldeira 6º 6

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