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EDUCAÇÃO FÍSICA E PATRIARCADO: UM DESAFIO PARA UMA EDUCAÇÃO

DEMOCRÁTICA

Antônio Carlos Vaz – Mestre – UNICSUL/SP


Isabella Alves Fagundes – Graduanda - UNICSUL/SP

Resumo

Este estudo procura refletir sobre o impacto do patriarcado na educação física


contemporânea, e busca destacar aspectos necessários para uma educação democrática.

Introdução

Para boa parte das pessoas que freqüentaram a escola, a lembrança


das aulas de Educação Física é marcante. Para alguns, uma experiência
prazerosa, de sucesso, de muitas vitórias; para outros, uma memória
amarga, de sensações de incompetência, de falta de jeito, de medo de errar.
Sendo assim, um cuidado especial deve ser dado, particularmente, ao que
diz respeito às diferenças entre as competências de meninas e meninos, pois
essas diferenças são determinadas culturalmente e representam as
vivências anteriores de cada indivíduo, os preconceitos e os
comportamentos estereotipados.

As habilidades com bola, por exemplo, desenvolvem-se com a


possibilidade da experiência com este material. Culturalmente, esta prática é
preferencialmente indicada aos meninos, que, portanto, desenvolvem-se
mais do que as meninas neste contexto que é tão caro à Educação Física, e,
assim, o brincar de bola e, em especial, o jogar futebol se transforma em
“coisa de menino”.

A proposta do presente trabalho é examinar a Educação Física a partir


de uma perspectiva crítica ao patriarcado que explica a realidade tomando
por base a tradição e transforma o produto da diversidade e desigualdade
dos papéis sociais, entre homens e mulheres, em diferenças naturais,
fazendo, com isso, seleção e distinção entre feminino e masculino,
classificando-os em aptos e inaptos para as diversas práticas corporais e,
especialmente, para o futebol. Tais fatos são produtos de uma valorização
exacerbada do desempenho, da eficiência e da competitividade, que a
princípio são coisas de homem.

Ideologia, hegemonia e cultura


VAZ, Antonio C. & FAGUNDES, Isabella A. Educação física e patriarcado: um desafio para uma
educação democrática. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE, 13, Caxambu, 2003.
Anais... Caxambu: CBCE, 2003. CD-Rom.
Aceitando a hipótese fundamental da dialética de que nada é eterno,
nada é fixo, nada é absoluto, as idéias, os princípios, as entidades não são,
portanto, estabelecidas definitivamente, tudo o que existe na vida humana
transforma-se continuamente, estando sujeito, desta forma, ao fluxo da
história (LÖWY, 1985).

Apresentar conceitos debatê-los e atualizá-los criticamente é uma


tarefa fundamental no processo do conhecimento da realidade. Para se
discorrer sobre o tema anunciado, dois conceitos são centrais para esta
reflexão: Ideologia e Gênero. Esses conceitos estão tão mergulhados na
realidade social que talvez seja impossível falar de gênero sem falar de
ideologia e vice-versa.

Compreender o conceito de ideologia só faz sentido se tentarmos


entender a sua finalidade, a sua imbricação com a realidade. E para Gramsci
a finalidade é conservar o domínio, ou seja, manter a hegemonia do bloco e
da classe através de explicações que naturalizem a desigualdade, que é
necessariamente social. A preocupação de Gramsci com a ideologia se deu
pela tentativa de explicar a hegemonia, de buscar compreender as razões do
consentimento ativo expresso pelas massas em relação aos seus
dominadores (HALL; LUMLEY E MCLENNAN, 1980).

O conceito de hegemonia, elaborado por Gramsci, tem o objetivo de


compreender as relações de poder dentro das classes e entre elas. O autor
contrapõe hegemonia ao conceito de dominação, que usa a coerção e força
para exercer o poder. Exercer a hegemonia implica na organização do
consentimento espontâneo e, portanto, no exercício da liderança. Para
atingir estes objetivos, os grupos dominantes se utilizam da cultura para
garantir o processo de inculcação e, assim, manter o consentimento da
dominação (HALL; LUMLEY E MCLENNAN, 1980).

O conceito de hegemonia em nosso caso será utilizado no estudo das


relações de dominação da categoria social homens sobre a categoria social
mulher. Uma categoria social se forma por meio de identidades políticas ou
ideológicas, e não econômicas, portanto, ela não pode ser confundida com
uma fração ou camada de classe. As várias identidades de classe perpassam
pelo conjunto de uma categoria social, ou seja, não há identidade de classe

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em torno de uma categoria social. Tal característica reduz sensivelmente sua
potência, enquanto movimento social transformador, não se assemelhando,
portanto, aos movimentos que tomam por base a organização em classes
sociais, que possui como missão histórica a transformação da estrutura
social capitalista. Mas poderá impingir golpes eficazes no patriarcado, e
quem sabe, despertar a consciência a respeito de todas as relações de
dominação, em especial a de classe, e, assim, buscar uma mudança mais
profunda da sociedade (SAFFIOTI, 1977).

“Em outros termos, uma categoria de sexo não apresenta condições


estruturais que lhe permitam lutar por soluções que extrapolem os limites do
sistema e, neste sentido, está longe de constituir a força social com maior
potencial para subverter a ordem” (SAFFIOTI, 1977, p. 46)

Por compreender o papel da cultura como instrumento de dominação é


que Gramsci sugere a sociedade civil como o local onde se executa o
processo de dominação ideológica, e chama a atenção para a função
desempenhada pela ideologia que é “fundamentar e unificar todo um bloco
social, preservando sua unidade ideológica e seu enraizamento da ideologia
na superestrutura” (HALL; LUMLEY E MCLENNAN, 1980, p. 78). Grifos dos
autores.

Ideologia, nos termos em que nos deteremos, é compreendida como o


processo de naturalização da desigualdade ou naturalização do processo que
a gera. Para tanto, esconder, camuflar, ocultar, que os valores aceitos como
universais em uma determinada sociedade foram construídos por sua classe
dominante, outrora revolucionária, o que confirma o caráter histórico, é
fundamental.

Como os ideólogos não se vinculam diretamente ao sistema produtivo,


sua produção aparece como um produto que independe das condições
materiais de existência. O que pode sugerir que as idéias estão livres das
condições históricas de sua produção. No centro do fenômeno ideológico
encontra-se a inversão. “As idéias se apresentam como aquilo que elas não
são e não se apresentam como aquilo que elas são” (SAFFIOTI, 1992, p. 72).

O fetichismo e a reificação estão na base desta visão invertida da


realidade. São, portanto, elementos que precisam ser desvelados para a
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apreensão da realidade social. Ambos precisam ser desmascarados de sua
aparência “reveladora”. Como diz Celso Frederico (1997, p. 32): “...
contrariamente, a positividade dos fatos é aparente, e serve apenas de
ponto de partida. A dialética exige que se vá além da imediatez para, assim,
poder descobrir sua razão de ser-assim-como-aparece”.

A ideologia patriarcal

Apesar de grandes avanços, ainda hoje, a mulher se apresenta em


situação de desigualdade em relação aos homens, e isto se dá devido as
heranças do patriarcado que vão se perpetuando ao longo da história. Para
Heleieth Saffioti (2001) este sistema, cujo poder é delegado ao macho tem
suas origens primordiais na família onde à mulher cabe o privado, as
obrigações de mãe, de esposa e de doméstica e ao homem cabe o público, a
política, o sustento, etc. Um dos instrumentos de dominação do sistema
patriarcal é a tradição, ou seja, o que tradicionalmente cabe ao homem e a
mulher vai se legitimando de geração em geração.

Ainda que haja diferenças sexuais (biológicas) e de gênero


(construídas cultural, social e historicamente) entre homens e mulheres, não
devemos dicotomizar estes dois termos pois, “... não existe uma sexualidade
biológica independente do contexto social em que é exercida.” (SAFFIOTI
2001, p. 7).

Falar em gênero, então, não é desconsiderar as diferenças biológicas


típicas do ser humano, mas identificar esta categoria como construções
simbólicas do feminino e do masculino em nossa sociedade. O conceito de
gênero também carrega um poder ideológico, a ideologia patriarcal busca
ocultar as razões que deram origem a essa estrutura de poder. Os papéis de
gênero são assim transformados ou modificados de acordo com os interesses
sociais.

Segundo Fernando Cardoso (1992), a Educação Física vêm sofrendo


vários questionamentos quanto às diretrizes filosóficas, metodológicas e os
conteúdos que dizem respeito ao que ele chama de “movimento humano”.
Porém não são perceptíveis os mesmos questionamentos quanto a uma
educação igual para ambos os sexos; pois como afirma J. Ricardo Ramos
(1996): “Uma Educação Física que distingue atividades masculinas e
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femininas sob a ótica da limitação, principalmente das competências da
mulher, é uma educação que perpetua a desigualdade e não permite a
libertação que a atividade educacional deve empreender” (p.15).

Orientada pelos padrões sexistas, socialmente construídos, a atual


ação pedagógica tende a restringir a motricidade das alunas e dos alunos,
visto que a ação do professor ainda é dicotomizada, ou seja, dotada de
conceitos que o direcionam para as práticas adequadas às meninas e aos
meninos. “Correr, saltar, trepar, cair, etc. são atributos permitidos apenas
aos meninos, não podendo os indivíduos do sexo feminino desenvolver seu
potencial motor” (CARDOSO, 1992, p.267).

Ao mesmo tempo, aos meninos, fica proibida qualquer experiência no


campo da expressão, como as danças, que são preferencialmente
determinadas às meninas. Isso pode ser notado em qualquer instituição de
educação infantil, onde é oferecido aos meninos atividades da cultura
corporal como karatê, judô, capoeira, enquanto que às meninas são
oferecidas atividades como o balé, jazz, e, no máximo, esportes que não
colocam em risco a integridade física das meninas.

Deste modo, encontramos uma ideologia sexista que faz distinção


entre os sexos, e nas aulas de Educação Física “estimula concepções,
interesses e formas de comportamentos específicos para cada sexo e
prepara condições polarizadas para ambos em aulas” (KUNZ, 1992, p.247).

A Educação Física sempre esteve a serviço desta ideologia sexista, que


caracteriza os comportamentos que são tipicamente masculinos e femininos.
Sua história mostra que sempre foi discriminadora e (re)produtora de
desigualdades no que tange aos papéis sociais. Já houve época em que a
participação feminina nos desportos era repelida tanto pela população
quanto pela família das alunas e dos alunos. Os pais chegavam a proibir suas
filhas de participarem das aulas de Educação Física, mesmo correndo o risco
de vê-las perder o ano escolar. Assim, a participação feminina ficava
restringida às comemorações e desfiles cívicos (ROMERO,1992).

Os papéis masculino e feminino não devem se confundir na sociedade.


As crianças se desenvolvem de acordo com os padrões exigidos socialmente,
e que são, freqüentemente, intensificados pelos várias instituições sociais
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que cumprem a tarefa de inculcação. Desde seu nascimento, tanto a mãe
quanto o pai marcam de maneira decisiva o tipo de comportamento que
convêm às meninas e aos meninos. As medidas necessárias para a
conservação e funcionamento de distintos comportamentos sexuais entre
mulheres e homens é o que cria e mantêm as desigualdades
(ROMERO,1992).

Desta maneira a distinção e a determinação dos padrões sociais


propostos para os papéis sexuais associam ao feminino, adjetivos e rótulos
tais como: dependente, sensível, afetuosa, interessada (na vida familiar),
emotiva, frágil, conformista, passiva e portadora de sentimentos maternais;
enquanto ao masculino são associados adjetivos e rótulos tais como:
competente, competitivo, forte, capaz, agressivo, egoísta, independente,
dominante e corajoso (ROMERO, 1992). Estes tipos de adjetivos e rótulos
caracterizam os estereótipos ligados ao sexo, ou seja, estes rótulos são
construídos culturalmente e vão se perpetuando ao longo da história como
algo natural, fixo e inalterável.

Sendo assim, nos esportes também não poderia ser diferente, visto
que a sociedade se estrutura a partir da figura masculina, como já foi dito
antes. O caráter da masculinidade é o mesmo atribuído ao esporte, nesta
perspectiva, segundo Maria do Carmo Kunz (1992), as mulheres que
praticam esportes, assumem-se como masculinas, ou seja, assumem
algumas características masculinas exigidas pelo esporte e acabam sendo
marcadas pela sociedade, como machonas, maria-homem, sapatão, etc.

A apresentação do esporte como um mundo masculino se dá devido ao


contexto histórico-cultural no qual, primordialmente, ele esteve envolvido.
Contexto esse que também cria dois eixos para as atividades esportivas: o
primeiro diz respeito às atividades esportivas que se adequam ao gênero
feminino, ou seja, a mulher pratica esportes mais pelo prazer do movimento
e não pela competição, busca nestas atividades aspectos relacionados à
saúde, estética e bem estar; o segundo eixo, portanto, refere-se às
atividades que se adequam ao gênero masculino, visam à competição, o
confronto e o espírito de alcançar o sucesso (KUNZ, 1992).

Assim, quando a mulher joga futebol tem sua feminilidade contestada,

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pois o que está em jogo é o padrão masculino, e as atitudes femininas são
avaliadas e questionadas a partir deste modelo, pois é ele que medirá as
semelhanças e diferenças, definindo quem é pior e quem é melhor.

Devido a estes estereótipos culturais, ligados a feminilidade e a


masculinidade, que ditam as formas como mulheres e homens devem se
vestir, se comportar, andar, sentar, expressar-se, jogar e praticar esportes, é
que se criam vertentes que corroboram para que existam coisas que são
específicas para mulheres e outras que são específicas para homens
(GOELLNER, 2000). E todas as justificativas para que a mulher não pratique
o futebol só são válidas se admitirmos que existe um sexo naturalmente
frágil e outro naturalmente forte. Assim deixaremos de lado toda discussão
de gênero, onde devido o contexto sociocultural a mulher aprende a ser
frágil enquanto o homem aprende a ser forte e é, a todo momento, cobrado
por isso.

Se o futebol é violento para a mulher, também o é para o homem. Esse


argumento não faz sentido; exceto se pensarmos na existência de um sexo
“forte”, e outro, “frágil”. Não podemos esquecer que os modernos meios de
treinamento técnico, tático e físico são capazes de solucionar possíveis
perigos na prática de qualquer modalidade esportiva. São capazes também
de potencializá-los quando o assunto é esporte e isso serve tanto para os
homens como para as mulheres (GOELLNER, 2000, p. 85).

Portanto, é a experiência, a vivência num determinado ambiente que


faz com que os indivíduos se desenvolvam com base nas necessidades reais
postas em cada situação.

Considerações finais

O patriarcado apresenta uma contradição de interesses, por um lado


os homens lutam para preservar seu status quo e por outro as mulheres
buscam transformações no sentido da igualdade social entre mulheres e
homens. Elas buscam nas relações de gênero ser igual ou superior aos
homens e às vezes adquirem alguns comportamentos masculinos a fim de se
imporem com mais facilidade (KUNZ, 1992).

Para que se haja uma legítima transformação é preciso que a

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quantidade se transforme em qualidade, pois não basta que o campo de
atuação feminina, em todas as suas esferas sociais, seja ampliado e que as
mulheres possam assumir campos eminentemente masculinos, pois tais
fatos não irão afetar a natureza do patriarcado, portanto o status quo
permanecerá inalterado.

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PARA CITAR ESTE TEXTO:


VAZ, Antonio Carlos & FAGUNDES, Isabella A. Educação física e patriarcado: um
desafio para uma educação democrática. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE

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VAZ, Antonio C. & FAGUNDES, Isabella A. Educação física e patriarcado: um desafio para uma
educação democrática. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE, 13, Caxambu, 2003.
Anais... Caxambu: CBCE, 2003. CD-Rom.
CIÊNCIAS DO ESPORTE, 13, Caxambu, 2003. Anais... Caxambu: CBCE, 2003. CD-
Rom.

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