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69 - RELACIONAMENTO ENTRE

SOLTEIROS
Propósito: Esse estudo visa estabelecer bases claras para o
relacionamento entre os solteiros, de tal forma que possam cumprir o
propósito de Deus para suas vidas constituindo famílias alicerçadas
sobre princípios bíblicos e que glorifiquem a Deus através de seu
testemunho.

Além disso, visa uniformizar a visão e a prática sobre esse


assunto entre as congregações vinculadas ao ministério do Jamê.
Dessa maneira, cremos que muitos problemas serão evitados quando
os solteiros dessas diversas congregações estiverem se relacionando.

Prefácio: Deus tem restaurado a Sua Igreja. Quando afirmamos isso,


estamos querendo dizer que Ele está restabelecendo verdades que se
perderam com o passar dos séculos e excluindo outras práticas e
conceitos que foram agregados à vida do Corpo de Cristo e que nada
tem haver com o plano original de Deus para ela.

Precisamos ser humildes o suficiente para reconhecer que


muitas das nossas práticas não são coerentes com o ensino bíblico e
que nossa pregação, nossos conceitos e nosso estilo de vida estão
impregnados do Humanismo (“o que vale é o que o Homem sente e o
importante é a sua felicidade”) e do Secularismo que o mundo dita
como regra.

Portanto, torna-se cada vez mais urgente que retornemos às


verdades e ao padrão estabelecido pelo Senhor para sua Noiva, afim
de vê-la sem mancha e sem ruga (Ef. 5:27), pronta para receber o
Noivo.

Isso exigirá de nós coragem e perseverança para resistirmos à


tentação de conduzir a Igreja segundo nossos próprios conceitos ou
cedermos aos apelos feitos pela maioria para que abaixemos o
padrão estabelecido por Deus (Rm 12: 1 e 2; Ef. 4:1).
Nós não temos autorização e nem autoridade para isso.

Que o Senhor nos capacite a nos manter firmes na carreira que


nos está proposta. Amém.
Introdução: Depois da queda do Homem, todos os seus padrões de
comportamento foram alterados. O pecado de independência (“Faço a
minha vontade”) distorceu no ser humano os conceitos de negócios,
família, Igreja, relacionamento com Deus, casamento (Ex: o
casamento deixou de ser um estado para ser uma situação – Não sou
casado, estou casado), etc. Com isso, suas decisões o levam a colher
resultados fora da vontade de Deus que, às vezes podem ser
revertidos e em outras vezes são irreversíveis.

Uma das verdades que tem sido restaurada nesses últimos anos
é que Jesus veio para ser Senhor de nossas vidas e não apenas nosso
Salvador.

Isso implica em saber que a partir do momento que O


recebemos em nossas vidas como Senhor, passamos a obedecê-lo
incondicionalmente, fazendo não a nossa, e sim a Sua vontade.
Entendemos que esse assunto (Com quem vou passar o resto da minha vida?) é o
mais importante, depois da nossa decisão por Jesus e, portanto, só pode ser entendido e
praticado de maneira conveniente por aqueles que já estão no Reino de Deus e
assumiram sua condição de discípulos de Jesus, recebendo-O como Senhor de suas
vidas (Lc. 14:28; Mt. 7: 24 a 27).

Padrão do mundo: O mundo estabelece um conceito e um padrão


para o relacionamento entre os solteiros e o define como NAMORO.

Entende-se como namoro aquele período de relacionamento


onde as pessoas, implicitamente, adquirem certas “liberdades” que
não teriam como amigos.

Beijar e abraçar de maneira sensual, trocar carícias íntimas e


até a prática de relações sexuais são aceitos normalmente pela
sociedade atual como sendo parte do processo natural desse
relacionamento.

O nível de comprometimento entre as partes é muito superficial


e o fato de terem esse grau de intimidade não garante um
relacionamento estável e duradouro. Tudo é pensado de forma
imediatista, onde o que vale é o agora, o prazer do momento, não se
tendo nenhuma perspectiva de médio e longo prazo.

As ações e os pensamentos são direcionados para a busca da


satisfação física e emocional de cada um.

O termo Namoro, no mundo, poderia se assim definido:


...”desejar muito, apaixonar-se, seduzir, olhar com insistência e
cobiça."

Dessa forma, seu significado é: impureza, fornicação,


sensualidade, superficialidade, passatempo (Gl. 5:19).
A escolha do parceiro (a) é orientada por padrões de beleza,
bens, cultura, status e tudo aquilo que possa trazer algum tipo de
benefício próprio.

Vale lembrar que, de alguns anos para cá, surgiu o FICAR que
pode ser definido nas mesmas bases do namoro, porém, sem nenhum
compromisso ou responsabilidade entre as partes e, geralmente, com
duração de uma noite (Ex: Festa do “Cala boca e me beija”).

Existem, também, os que se dizendo ”entendidos no assunto”


orientam para que os jovens não sejam promíscuos, mas busquem “o
melhor momento”, “o parceiro certo”, “ouçam aquilo que o seu
coração diz” e “nunca se relacionem sexualmente sem
preservativos”.

Padrão de Deus: Diante do que foi exposto, fica claro que o padrão
de relacionamento entre solteiros que amam o Senhor deve ser bem
diferente.

As motivações, os alvos, as atitudes e as bases devem ser todas


elas orientadas pela Palavra de Deus (Ec. 3:1 a 8, 11:9; I Co 13).

Gostaríamos, portanto, de sugerir algumas questões que julgamos importantes para

um relacionamento sadio entre os solteiros.

1) Qual o termo mais apropriado para definir meu


relacionamento?

O mais indicado é usarmos o termo Amizade com


Compromisso para definirmos esse relacionamento. O termo
Namoro não é o mais indicado para essa primeira fase, pois nos
leva a pensar nele segundo os conceitos do mundo, conforme o
exposto acima.

Mas, gostaríamos de fazer um ressalva sobre o termo: No


dicionário, ele também aparece como “... galantear, cortejar,
atrair, cativar, inspirar, ficar encantado, etc.” que seriam
significados positivos da palavra. Portanto, poderíamos afirmar
que, deste ponto de vista, o termo se aplicaria perfeitamente a
uma outra fase do relacionamento, ou seja, depois do casamento.
Nessa etapa (depois de casados) devemos estimular o romantismo
entre os cônjuges, como uma das formas de estabelecer um
casamento sadio (A ordem correta é: NOIVADO – CASAMENTO –
NAMORO).
2) Posso começar um relacionamento sem alvos definidos ou
apenas para satisfazer minhas necessidades emocionais?

Não. No Reino de Deus não existe espaço para relacionamentos


sem alvos definidos (curto, médio e longo prazo). Além disso, o
discípulo de Jesus deve entender que esse relacionamento visa
cumprir o propósito e as expectativas de Deus e não apenas ser
um passatempo passageiro ( não visa satisfazer as carências do
Homem).

3) Posso me relacionar com alguém que, apesar de não ser


um discípulo, é uma pessoa honesta, amável, trabalhadora,
respeitosa e responsável?

A Palavra de Deus é bastante clara quanto aos perigos de um


relacionamento misto, onde uma das partes não é um discípulo ou
não tem Jesus como Senhor de sua vida. Textos como Ne 13: 23 a
28, I Co 7:39 e II Co 6:14 e 15, nos mostram que Deus só pode
abençoar um relacionamento construído na mesma base de
submissão à Sua vontade, onde ambos estão no Reino de Deus.

Portanto, não devemos buscar relacionamentos que visam o


casamento com pessoas incrédulas ou neófitas, por melhores que
pareçam ser.

O casamento deve ser entendido em três âmbitos: espiritual,


emocional e físico. No incrédulo, só existem dois: emocional e
físico.

4) Quais são as etapas desse relacionamento?

Antes de entrar nas etapas, vale lembrar que elas não são
estáticas, e sim, dinâmicas e que, mesmo tendo observado todas
elas, o elemento DÚVIDA pode surgir em um aspecto ou outro, pois
não temos a visão do todo.

Não podemos ignorar que os sentimentos existem, afinal não


estamos tratando de um acordo comercial. Porém, não podemos,
também, nos deixar guiar por eles.

a) Amizade: Nessa etapa deve existir um relacionamento rico em


comunhão, amizade, oração, evangelismo, lazer (passeios, lanches,
esportes, etc.). É um período onde a prioridade é aprender a ser
cavalheiro ou feminina, estudar, a ser organizado (quarto, roupas,
tempo), submisso (pais, professores, líderes), dar um bom
testemunho e ter seu caráter tratado (orgulho, vaidade, mentira,
serviço, mansidão, etc.). Tempo para aprender a ouvir a Deus
através de Sua Palavra, aprender a falar com Deus através da
oração. É tempo de se preparar para um relacionamento futuro (Pv.
24:27). É o momento ideal para manifestar disposição em submeter
o desejo de casar a Deus (Mt. 6:33; Ct. 2:7, 3:5, 8:4; Sl. 37:4 e 5).

b) Amizade com observação: Nesse ambiente de amizade pode


surgir algum interesse especial. Essa observação deve ser com
os olhos (não com a boca e nem com as mãos). É o tempo de
orar especificamente, buscar conselho com os pais e
discipuladores (Ef. 6:1 e 2; Hb. 13:17). Deve-se ser discreto para
não deixar marcas emocionais nos envolvidos. Não deve ser
buscado apenas com o intuito de suprir carências emocionais.
Cuidado com os flertes, “paqueras” e “cantadas” que não
manifestam um interesse verdadeiro e podem mexer com os
sentimentos do outro (Pv. 26:18 e 19).

O que observar? Atitudes, reações, hábitos, trato c/a família,


planos e alvos. Neles – Se é amoroso, não egoísta, não
iracundo, decidido, trabalhador, serviçal, responsável, com
iniciativa, fiel, seguro, cheio de fé, fervoroso, se é higiênico, se
ronca , se tem mau hálito, chulé, etc.

Nelas – Não reclamona, trabalhadora, responsável, submissa


aos pais, organizada, feminina, discreta, higiênica, etc.

Todos os itens observados em um podem ser observados no


outro.

Uma vez observados esses pontos devemos nos perguntar:

– É o tempo de Deus?

– Já a(o) conheço o suficiente? (Relativo aos ítens acima)

– Tenho segurança de meus sentimentos?

– Sei qual é a direção de Deus para mim?

– Essa é a pessoa com quem quero me casar?

c) Amizade com compromisso: Se a resposta a essas perguntas


for “não”, devo me afastar sem deixar marcas ou feridas e
manter apenas a amizade. Porém, se a resposta for “sim”,
significa que estou convicto de meus sentimentos, intenções e
estou pronto para ir adiante no meu relacionamento. Podemos
definir amizade com compromisso como sendo o
relacionamento entre um rapaz e uma moça que pretendem se
casar. Podemos dividir essa etapa em duas: Antes e depois.
Antes: Para assumir um compromisso é necessário que o rapaz
se declare para moça. Porém, recomendamos que as primeiras
pessoas a serem consultadas, depois dos pastores e
discipuladores, devem ser os pais da moça. Isso não está
ligado a qualquer “acerto para o casamento” e sim, à
demonstração de honra e respeito à autoridade daqueles que
primeiro exercem essa função na vida dela. Além disso, pode
poupar o rapaz de situações embaraçosas, caso a moça tenha
outra pessoa em vista. Apesar de todos esses cuidados, é bom
lembrar que, ao se declarar para ela, ele pode não ser
correspondido. Mas, ele terá que correr o risco de levar “um
fora”. Uma outrasituação é que ele pode estar concorrendo
com mais de uma pessoa pela chance de se comprometer com
a “eleita” (enquanto ela não se definir você deve se considerar
no “páreo”). De qualquer maneira, existem algumas dicas
importantes para se observar: Não tenha receio de levar um
“fora” ou de “perder” a moça para outro interessado. Isso não
deve abalar sua fé e nem desanimá-lo para outras
possibilidades. Lembre-se que é o Senhor quem escolhe a
noiva (Pv.19:14) Por outro lado, aquele(a) que sabe que está
sendo observado(a) não deve brincar com os sentimentos da(o)
interessada(o) dando a impressão de que corresponde ao
interesse (Mt. 5:37). Não iluda, não despreze, não machuque.
Trate todos com honra e sejam amigos, sempre deixando claro
que não há nada mais do que isso (Cuidado com as carências).

Dados todos esses passos e havendo interesse recíproco, é hora


de oficializar o compromisso. Isso deve acontecer de maneira pública
(diante da congregação) e, se possível, com troca de alianças
(noivado). É necessário que já exista, ao menos, um prazo
estabelecido (não muito longo) para o casamento e metas para que
esse prazo seja cumprido. Os noivos devem ser acompanhados pelos
discipuladores, que os ajudarão a cumprir as metas estabelecidas
como, por exemplo, onde morar, o que falta comprar, preparativos
para o dia do casamento, propósito para a família, papel de cada
cônjuge, etc..

Depois: Uma vez oficializado o compromisso, os noivos devem


trabalhar a fim de alcançar as metas e o alvo final do
casamento. Nessa etapa do relacionamento, eles deverão
observar, mais do que nunca, os princípios de Santidade e
Pureza que os guiará a uma conduta dentro da vontade de Deus
(I Tess.4:3 a 7; Hb 12:14; Mt 5:8). Não podem se esquecer que,
até o dia do casamento, são solteiros (irmãos em Cristo) e
devem se portar como tal. Isso implica que não devem trocar
carícias e beijos que estimulem a sensualidade ou os façam
defraudar um ao outro. A regra é: Só devo fazer aquilo que faria
se estivesse na frente dos pais dela(e), ou, não farei em oculto o
que não faria diante dos outros (Pv. 20:21). Também, não
devem se isolar ou ficar sozinhos em lugares desertos. A
palavra de Deus nos fala de fugirmos da aparência do mal (I
Tess. 5:22), portanto, não devemos dar brechas para que o
inimigo se aproveite da situação e nos faça pecar. É um tempo
para exercitar o domínio próprio (fruto do Espírito). Todas as
vezes que há defraudação, o resultado é um conflito moral e um
sentimento de acusação que nos impede de desenvolvermos
integralmente nosso chamado e interrompe nossa comunhão
com Deus e com os irmãos. É preciso que haja, rapidamente,
arrependimento, confissão e uma mudança nas atitudes e
hábitos para evitar novas situações semelhantes.

5) Existem exemplos desse tipo de relacionamento na Palavra


de Deus?

Temos pelo menos quatro exemplos bíblicos que ilustram bem o


tipo de relacionamento e de compromisso que Deus espera de
seus filhos.

– Adão e Eva (Gn. 2:18 a 24)

– Isaque e Rebeca (Gn. 24)

– Jacó e Raquel (Gn. 29)

– José e Maria (Mt. 1 e 2; Lc. 1)

Nesses exemplos existem vários princípios e lições a serem


tiradas. Queremos destacar alguns que são comuns entre eles:

a) Estavam envolvidos com Deus e com a Sua vontade;

b) O relacionamento visava, primeiramente, satisfazer a Deus;

c) Havia maturidade (física, emocional, espiritual, profissional);

d) Não buscaram o jugo desigual;

e) Confiaram e deixaram que Deus escolhesse;


f) Tinham um bom relacionamento com as suas famílias;

g) Os princípios de autoridade e submissão eram claros para


eles;

h) Tinham idoneidade e responsabilidade;

i) Os noivos “pagaram o preço “ pelas suas noivas


(valorizaram);

j) As noivas eram hospitaleiras, prestativas e submissas;

k) Não eram mulheres volúveis;

l) Os noivos eram trabalhadores e determinados;

m) Eles tinham proposta e alvos claros para o relacionamento.

6) E se, apesar de ter dado todos esses passos, chegar a


conclusão de que fiz uma escolha errada para o
casamento?
Não tome nenhuma decisão precipitada. É possível que seja
apenas um conflito de emoções e sentimentos. Busque conselho
com seu(sua) discipulador(a).
Se, porém, chegarem à conclusão de que não devem se
casar, podeme devem desfazer o compromisso. Melhor que isso
aconteça antes do que um fracasso no casamento (decisão
irreversível).
Essa decisão deve ser comunicada publicamente para que
toda a congregação saiba que não estão mais comprometidos e
livres para um novo relacionamento.
Se o compromisso foi desfeito porque uma das partes foi
leviana ao se comprometer, os líderes daquela pessoa deverão
corrigi-la devidamente.
Cremos, contudo, que situações como essa serão
extremamente raras, devido as etapas estabelecidas nesse
relacionamento.

Resumindo:
Por tudo aquilo que vimos até aqui, podemos concluir que:

➢ O ambiente ideal para que os relacionamentos sejam confirmados


deve ser aquele onde haja muita amizade, companheirismo,
convivência, etc., ou seja, no meio do Corpo de Cristo.
➢ Nenhum jovem deve se comprometer, sem que antes tenha se
definido e amadurecido nas seguintes áreas:

a) Física e moral – Uma pessoa em formação não pode


assumir nenhuma responsabilidade como um casamento;

b) Emocional – Estável nos relacionamentos com sua família,


sociedade, negócios, etc.;

c) Profissional – Ter condições mínimas de sustentar e dar


uma vida digna para sua futura família;

d) Espiritual – Ter descoberto sua posição no Corpo, sua


função e estar envolvido na vida de serviço e de comunhão
da Igreja. A mulher foi chamada para ser auxiliadora idônea
do homem, por isso a importância de que ele saiba qual é a
sua missão, para que ela possa auxiliá-lo nesse serviço.

➢ Fica claro que novos convertidos não estão aptos para assumirem
esse tipo de compromisso.

➢ Não há base bíblica para relacionamentos fora do Corpo de Cristo


(jugo desigual). A igreja não pode abençoar aquilo que o Senhor de
antemão desaprova.

➢ Devemos evitar todo o tipo de “torcida organizada”, dando os


famosos “empurrões” e incentivando relacionamentos que ainda
não estão amadurecidos no coração do rapaz e da moça. Isso pode
causar constrangimentos e pressioná-los a tomar decisões, às
vezes, irreversíveis.

➢ Os pastores devem resistir às pressões para baixarem o padrão


estabelecido por Deus. Há um raciocínio no mundo onde o ERRADO
passa a ser COMUM que passa a ser NORMAL. Corremos o risco de
perder a postura de repulsa e considerar certos pecados como
inevitáveis. Define-se PROFANO como aquilo que está entre o
SANTO e o IMPURO (É o comum).

➢ Os pais devem ser muito cuidadosos ao tratarem desse assunto,


para não brincarem com os sentimentos de seus filhos ou gerarem
algum tipo de ansiedade neles (Ex. “ Eu queria tanto que você se
casasse com fulana(o))”.
➢ O relacionamento comprometido deve ser pautado por princípios
de Santidade e Pureza, de acordo com a Palavra de Deus.

➢ Deve existir proposta e alvos claros no relacionamento para que


este não se perca por falta de objetividade, torne-se muito longo e
não aponte para o casamento. No reino de Deus não existem
“namorinhos”.

➢ Os casos de novos convertidos, que chegam no Reino na condição


de namoro, deverão ser analisados pelos pastores
individualmente.

1. Jamais despreze a oração diária. E, quando orar, lembre que


Deus está presente ali, ouvindo suas orações "Ora, sem fé é
impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se
aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que
o buscam." Hebreus 11:6).
2. Jamais menospreze a leitura diária das Escrituras. E, quando
ler, lembre que Deus está falando a você; portanto, precisa crer e agir
de acordo com o que Ele diz. Acredito que toda apostasia começa em
se negligenciar estas duas regras [crer o que a Bíblia DIZ; PRATICAR,
mesmo, o que ela diz] "Examinais as Escrituras, porque vós cuidais
ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;" (João
5:39).
3. Jamais passe um dia sem fazer algo para Jesus. Todas as
noites, medite sobre aquilo que Ele fez por você e pergunte a si
mesmo: "O que estou fazendo por Ele?" "Vós sois o sal da terra; e se
o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta
senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz
do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um
monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire,
mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim
resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as
vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus."
(Mateus 5:13-16).
4. Se você está em dúvida acerca de algo ser correto ou
errado, dirija-se ao seu quarto, dobre seus joelhos e peça a
bênção de Deus sobre aquilo. "E, quanto fizerdes por palavras ou
por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças
a Deus Pai." (Colossenses 3:17). Se você não puder fazê-lo, aquilo é
algo errado "Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado,
porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado."
(Romanos 14:23).
5. Jamais copie seu cristianismo de outros cristãos ou
argumente que tal pessoa faz isto ou aquilo e, por
conseguinte, você também pode fazê-lo. "Porque não ousamos
classificar-nos, ou comparar-nos com alguns, que se louvam a si
mesmos; mas estes que se medem a si mesmos, e se comparam
consigo mesmos, estão sem entendimento." (2 Coríntios 10.12)
Pergunte a si mesmo: "Como o Senhor Jesus agiria em meu lugar?" e
esforce-se para segui-Lo "As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e
eu conheço-as, e elas me seguem;" (João 10:27).
6. Jamais creia naquilo que você sente, se contradiz a Palavra
de Deus. Pergunte a si mesmo: "O que eu sinto é verdadeiro, sendo
confirmado pela Palavra de Deus?" Se ambos não podem ser verdadeiros,
creia em Deus e acredite que seu coração está mentindo "De maneira
nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso; como
está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras, E venças quando
fores julgado." (Romanos 3:4) "Quem crê no Filho de Deus, em si mesmo
tem o testemunho; quem a Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não
creu no testemunho que Deus de seu Filho deu. E o testemunho é este: que
Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho." (1 João 5:10-11) .

59 - JOVENS E ADOLESCENTES VIVENDO


O VERDADEIRO CRISTIANISMO

INTRODUÇÃO

Tiago escreveu sua carta endereçada às doze comunidades cristãs


espalhadas no Império Romano.No v.1 lemos: “Tiago servo de Deus e do
Senhor Jesus Cristo, às doze tribos da Dispersão”.

As comunidades estavam passando por graves problemas, fato que


nos toca de perto, especialmente jovens e adolescentes, pois também hoje
em dia estamos vivendo uma situação parecida: perseguições, fome,
pressões, tentações, mundanismo, falsa religiosidade, egoísmo,
incredulidade, violência e muitos outros problemas.

Tiago deixou em sua carta exortações de como viver a verdadeira fé


em um mundo conturbado e cheio de falsos ensinos, falsos mestres, falsos
irmãos. Acompanhemos na epístola de Tiago as indicações de como os
jovens e adolescentes podem viver o verdadeiro cristianismo ou verdadeiro
evangelho.

I – VIVEMOS O VERDADEIRO CRISTIANISMO QUANDO PRATICAMOS A

SOLIDARIEDADE.
O sistema de vida centrado no egoísmo é contrário ao ensino do
Senhor Jesus sobre o amor ao próximo.Um dos problemas que os
destinatários de Tiago enfrentavam era a extrema pobreza que gerava fome
e doenças. Havia nas comunidades irmãos passando fome: “Se um irmão
ou irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano.”

Tg. 2:15

Para Tiago a solidariedade é parte constitutiva do verdadeiro


cristianismo ou como ele diz: da “religião pura e sem mácula”, pois
afirma: “a religião pura e sem mácula diante de Deus nosso Pai,
consiste nisto: em assistir os órfãos e as viúvas em suas tribulações
e em guadar-se da corrupção do mundo.”

Assistir os órfãos e as viúvas em suas tribulações é ajuda-los de modo


eficaz, é solidarizar-se com eles em todo sentido: material e afetivo.

Tiago vai, porém, mais longe ainda no que diz respeito ao sentido da
solidariedade do cristão. Para ele só com as obras, isto é, a solidariedade,
se dá a manifestação plena da fé em Jesus Cristo. Sem as obras de justiça,
sem a solidariedade, a fé é incompleta, está morta. “Meus irmãos – diz
Tiago – se alguém disser que tem fé, mas não tem obras, que lhe
aproveitará isto? A fé se não tiver obras, será morta em seu
isolamento.”

(Concluir este ponto apresentando exemplos de como os jovens e


adolescentes podem praticar a solidariedade na Igreja e nos bairros onde
residem.)

II – VIVEMOS O VERDADEIRO CRISTIANISMO QUANDO SOMOS

COERENTES.

No interior das comunidades observa-se pelo conteúdo da carta a


existência de desunião, intrigas, invejas, mentiras e, sobretudo,
INCOERENCIA na vida dos cristãos. Tiago faz os apelos seguintes:

a- Tiago apela para a coerência entre o DISCURSO e a


PRÁTICA.

“Falai, pois, e agi como os que hão de ser julgados pela lei da
liberdade” Tg.2:12

b- Tiago apela para a coerência entre o ESCUTAR e o


OBEDECER a Palavra de Deus.
“...não sendo ouvintes esquecidos, antes, praticando o que
ela ordena, esse é bem aventurado naquilo que faz.” Tg 1:25

c- Tiago apela para a coerência entre o LOUVOR A DEUS e o


AMOR AO PRÓXIMO.

“...não se pode com a mesma língua bendizer a Deus e maldizer


os homens que são feitos à imagem e semelhança de Deus.” Tg. 3:9,10

d- Tiago apela para a coerência entre LIDERANÇA PREPARADA


e EXEM –

PLO DE COMPORTAMENTO HUMILDE.

“Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom


comportamento as suas obras repassadas de humildade.” Tg. 3:14

III – VIVEMOS O VERDADEIRO CRISTIANISMO QUANDO NOS

TORNAMOS AMIGOS ÍNTIMOS DE DEUS.

Abram suas Bíblias em Tiago 5:13 a 18 (Leia o texto).

Para sermos amigos íntimos de Deus devemos romper com a amizade


do mundo.Veja o que está escrito no capítulo quatro verso quatro: “Infiéis,
não sabeis que a amizade de mundo é inimizade contra Deus?
Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se
inimigo de Deus.” Confira o que diz sobre este assunto I João 2:15 a 17
(Leia o texto).

A partir do momento em que decidimos romper a amizade com o


mundo que está dominado pelo maligno, optamos pela amizade com Deus.
Uma amizade bem íntima como de amigos inseparáveis, com absoluta
entrega e confiança em Deus. Lembremo-nos das palavras dos Mestre:
“Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.”

Tiago vê na prática da oração um meio eficaz de possibilitar essa


intimidade com Deus. Insiste que devemos estar em permanente oração.

(Volte ao texto de Tiago 5:13 a 18 chamando atenção para os


aspectos enfatizados por ele na prática da oração. Desafie os jovens e
adolescentes a separar diariamente tempo para cultivarem os Momentos a
Sós Com Deus.)
CONCLUSÃO

Solidariedade – amar o próximo com atos de misericórdia, socorro,


caridade...

Coerência – viver o evangelho de Cristo sem hipocrisias e


mentiras...

Amizade Com Deus – viver na intimidade de Deus através dos


momentos a sós com Ele, orando e meditando na Sua Palavra...

Sendo jovens e adolescentes solidários, coerentes e amigos de Deus,


com certeza vocês estarão vivendo o verdadeiro cristianismo na família, na
Igreja e no mundo.

AMÉM!

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