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RACIOCÍNIO INDUTIVO
→Operação mental que, a partir de casos particulares, conclui e formula leis
gerais;
→ Parte do particular para o geral;
→A conclusão vai mais além do que as premissas;
→Parte do conhecido para o desconhecido;
→ A verdade da conclusão não é garantida com base na verdade das premissas
– a conclusão é provável.
Exemplos:
O ouro, a prata e o cobre dilatam sob a acção do calor.
Logo, todos os metais dilatam sob acção do calor.
Exemplo:
Todos os homens são mortais.
Sócrates é homem.
Sócrates é mortal.
INDUÇÃO E DEDUÇÃO
INDUÇÃO DEDUÇÃO
Campo de aplicação - Aplicada nas ciências - Aplicada às ciências formais
experimentais, fundadas na de cariz lógico-dedutivo;
observação da natureza; - Quando o Homem comum
- Sempre que o Homem aplica normas, as ideias
comum deseja chegar a gerais e os princípios de
normas de vida, ideias acção aos casos concretos.
gerais e princípios de acção.
Consistência Lógica - Raciocínio pouco rigoroso; - Raciocínio absolutamente
- Não é, logicamente, rigoroso;
legítimo afirmar acerca de - O que se afirma de todos
todos o que se observa em pode, necessariamente,
alguns. afirmar-se de alguns.
Natureza das conclusões - Verdades prováveis, - Verdades necessárias;
contingentes; - Não admite excepções.
- Susceptíveis de
invalidação pelo
aparecimento de uma
excepção.
− Vantagens da dedução:
o Largamente usada na ciência para fazer demonstrações, porque é o único
raciocínio com validade lógica;
o Demonstram-se teorias, teoremas, princípios científicos;
o Na Filosofia, serve para fundamentar teorias, perspectivas ou pontos de
vista;
o No dia-a-dia, servimo-nos da dedução para aplicar / justificar as nossas
ideias, atitudes, etc.
− Limitações da dedução:
o A conclusão está implícita nas premissas e, por isso, só serve para tornar
explícito ou justificar aquilo que já sabemos.
Exemplo:
Todos os homens são mortais.
Sócrates é homem.
Sócrates é mortal.