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BRASÍLIA – DF
Setembro– 2003
Versão 3
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – MMA
Marina Silva
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS
NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA
Marcos Barroso Barros
DIRETORIA DE FLORESTAS – DIREF
Antônio Carlos Hummel
COORDENAÇÃO GERAL DE GESTÃO DOS RECURSOS FLORESTAIS – CGREF
Cristina Galvão Alves
COORDENAÇÃO DE MONITORAMENTO E CONTROLE FLORESTAL – COMON
José Humberto Chaves
ii
Coordenação e Organização
Sidney Carlos Sabbag
Conteúdo Técnico
Allan Ribeiro Abreu
Isabel Lobo de Figueiredo
José Humberto Chaves
Lúcia Maria Alcântara de Medeiros
Maria da Graça Rebêlo Gama
Maria do Rosário Menezes Machado Pinheiro
Sônia de Azevedo Dantas
Demais engenheiros e técnicos das DITECs
Apoio Técnico-administrativo
Paulo César Araújo Rodrigues
AGRADECIMENTOS
Aos técnicos que participaram de forma direta ou indireta, discutindo ou mesmo discordando, e
aos engenheiros das DITECs das Gerências Executivas (GEREXs) declinamos nossas saudações.
A Coordenação de Monitoramento e Controle Florestal agradece a cada um dos colegas lotados
nas GEREXs, que transmitem à sociedade toda a vontade de dar à flora brasileira o melhor
aproveitamento, visando o bem-estar do homem junto ao meio ambiente e, ao mesmo tempo,
conservando as riquezas naturais para a perpetuidade.
iii
ÍNDICE
Página
HISTÓRICO ....................................................................................................................... VI
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................ 1
2. CONCEITO ..................................................................................................................... 2
3. PROCEDIMENTOS ........................................................................................................ 4
6.1. Manual sobre análise dos processos para autorização de uso alternativo do solo ..............24
iv
8.8. Agricultura itinerante ...............................................................................................................41
ANEXOS ................................................................................................................. 49
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................. 87
LEGISLAÇÃO CONSULTADA......................................................................................... 87
v
HISTÓRICO
Desde o início da colonização do Brasil, as florestas da região costeira vêm sendo derrubadas.
Naquela época, destacavam-se as matas de jacarandá e de outras madeiras nobres da região do sul
da Bahia, do norte do Espírito Santo e da denominada Zona da Mata de Minas Gerais. De um total
de, aproximadamente, 1,3 milhão de quilômetros quadrados da Mata Atlântica primitiva, restam,
apenas, cerca de 50 mil quilômetros quadrados – menos de 5% da área original.
O desmatamento se acentuou a partir de 1920, após o término da I Grande Guerra, com a
vinda de imigrantes, especialmente da Europa. Além do prosseguimento da derrubada das árvores
da Mata Atlântica, ocorreu a destruição avassaladora dos pinheirais da região Sul do país. Os
carvoeiros e lenhadores avançavam com a derrubada de árvores para suprir a demanda dos usuários,
destacadamente nas regiões dos Cerrados e do "Meio-Norte", não respeitando as restrições legais de
matas nativas, de proteção das nascentes, limites das margens dos cursos d’água, encostas com
declives acentuados e topos de morros.
Na região norte do estado do Paraná, as matas de perobas e outras espécies de madeiras de lei
foram extintas, sem o devido aproveitamento nas serrarias, porque o objetivo era a ocupação da área
para plantios de cafezais.
As áreas desmatadas da Floresta Amazônica, da Mata Atlântica e do Cerrado somam 2,5
milhões de quilômetros quadrados (250 milhões de hectares). Isto representa quase 30% do
território brasileiro, ou a soma das superfícies das regiões Nordeste e Sudeste. Os técnicos florestais
estimam que o desmatamento, em todo o território, é superior a 300 milhões de hectares de matas.
O desmatamento e as queimadas da região Amazônica constituíram as mais sérias
preocupações dos ambientalistas nas últimas décadas, por acarretar desequilíbrios imprevisíveis ao
ambiente, com conseqüências desconhecidas. A extração ilegal de madeira e o desmatamento para
uso alternativo do solo, sobretudo para a formação de extensas pastagens e plantios agrícolas,
formam a maior ameaça às florestas. A destruição da Amazônia, a maior das florestas primárias
remanescentes do mundo, é assustadora. Somente nos últimos quatro anos mais de 77 mil
quilômetros quadrados – uma área um pouco maior que os estados do Rio Grande do Norte e
Sergipe juntos – foram devastados.
Várias madeireiras estrangeiras, principalmente da Indonésia, Malásia, China e Japão, estão
instaladas na região. Devido à precária fiscalização governamental na área, é grande o corte
clandestino de árvores, que muitas vezes acontece, também, em reservas indígenas. Segundo
relatório do Greenpeace, dos 36 pontos críticos de destruição na Amazônia, 72% estão relacionados
vi
à indústria madeireira. Apenas uma companhia que opera na região, a Mil Madeiras, é totalmente
certificada pelo Conselho de Manejo Florestal. Das 17 companhias madeireiras pesquisadas, 13
indicaram não ter qualquer interesse em obter a certificação.
Um outro dado alarmante é que, nas últimas duas décadas, a contribuição da Amazônia na
produção de toda a madeira utilizada no Brasil aumentou de 14% para 85%. A região forneceu
quase 29 milhões de metros cúbicos de toras em 1997. De acordo com dados oficiais, 80% dessa
exploração é feita de forma ilegal. Segundo o Greenpeace, mesmo a extração considerada legal é
altamente destrutiva e o uso de tecnologia obsoleta resulta em enorme perda de matéria-prima
durante o processo produtivo. Segundo a entidade, em média, apenas um terço da madeira extraída
é transformada em produto final. Organizações não-governamentais de meio ambiente defendem a
implementação de novas áreas para proteção da floresta, uma vez que as áreas protegidas equivalem
a apenas 3,5% da Amazônia. Até hoje, aproximadamente dois terços da Amazônia permanecem
como floresta virgem e ainda podem ser preservados.
vii
1. INTRODUÇÃO
Este informativo técnico constitui uma síntese balizadora, contendo todos os instrumentos
necessários às vistorias de campo e análises de processos sobre o uso alternativo do solo por meio
de Autorização de Desmatamento. Portanto, deve ser freqüentemente consultado para o bom
andamento e a padronização dos procedimentos, tendo em vista a necessidade de manter todas as
GEREXs do IBAMA atualizadas com relação aos trâmites técnicos. O material deve ser levado a
campo para que possíveis dúvidas e questionamentos possam ser sanados ali mesmo, onde está
sendo pleiteada a ação de desmate.
O desmatamento é um dos temas mais abordados por correntes conservacionistas, devido à
destruição de habitats que lhe é peculiar. Sabendo da necessidade da população brasileira de
converter áreas originalmente cobertas por vegetação nativa para uso alternativo do solo, em função
do crescimento populacional, da demanda agrícola e industrial, entre outros, foi criado este
informativo técnico. Seu intuito é nivelar os procedimentos não só do pessoal da área técnica do
próprio IBAMA e OEMAs, mas também da iniciativa privada, uma vez que esta é a porção
geradora das necessidades acima citadas.
O material aqui preparado traz os procedimentos básicos para elaboração de projetos de
desmatamento para uso alternativo do solo, com os conhecimentos técnicos e jurídicos a serem
observados, assim como a análise e vistoria de campo a serem executados, a fim de serem
aprovados pelo órgão ambiental competente.
As mudanças que podem ocorrer durante os nossos trabalhos tornam este documento
dinâmico, devido aos estudos inovadores e à evolução técnica sobre o tema. Portanto, esperamos as
contribuições dos técnicos envolvidos, visando à atualização das informações. Assim, pretendemos
formar equipes técnicas com alto grau de conhecimento, que chamaremos de “elite técnica do
IBAMA”. O órgão estará, dessa forma, preparado para discutir em alto nível com qualquer
segmento da sociedade brasileira ou mundial, sobre qualquer tema que envolva o meio ambiente.
1
2. CONCEITO
2
espécies por unidade de área; a existência de espécies imunes de corte; a densidade de indivíduos; a
área basal e o volume não só das espécies economicamente aproveitáveis nos dias de hoje, mas
também daquelas que ainda não entraram no mercado por motivos técnicos desconhecidos.
3
3. PROCEDIMENTOS
Para pleitear uma autorização de desmatamento, o proprietário rural deve procurar o IBAMA
e seguir alguns procedimentos básicos. Embora os procedimentos sejam os mesmos, a
documentação a ser apresentada varia de acordo com a região; sendo diferente para a região da
Amazônia Legal, em relação às outras regiões do país. Existe uma série de documentos e exigências
a serem cumpridas. As exigências são descritas a seguir e os documentos estão em anexo no final
deste informativo, separados quanto à região.
Os procedimentos devem seguir o Fluxograma de Rotinas apresentado adiante, que é dividido
em duas partes. A primeira parte compete ao proprietário ou requerente e, a segunda, compete ao
IBAMA.
4
encaminhado ao interessado um ofício comunicando o indeferimento do pleito. Se o processo for
deferido, é enviado para a Divisão Jurídica (DIJUR).
5
FLUXOGRAMA DAS ROTINAS
REQUERENTE GERÊNCIA EXECUTIVA OU ESCRITÓRIO REGIONAL
FÍSICA / JURÍDICA DIAF DIJUR DITEC
Preenche
Requerimento Requerimento Processo Processo
+ Plano/Projeto Administrativo Administrativo
Redigir Redigir
Ofício Protocola Adota Demais
Ofício
Requerente Redigir Ofício Redigir Ofício Sanções Legais Redigir Ofício Vistoria
Requerente Requerente Requerente Técnica
Requerente
Processo Redigir Ofício
Administrativo Requerente
Requerimento
+ Plano Indeferido Pendente Deferido
Indeferido Pendentes Deferido
Adota Demais Redigir
Corrige Sanções Legais Ofício
Adota Demais Cadastro
requerimento + Requerente
Sanções Legais Redigir Ofício no
Plano Requerente
SISPROF
Redigir
Redigir Ofício
Ofício
Requerente
Requerente
6
Na DIJUR, o processo administrativo é submetido à análise jurídica, que também possui
poderes para deferi-lo, indeferi-lo ou cobrar pendências jurídicas. Havendo pendências, elas são
enviadas ao interessado por meio de ofício, e o processo fica aguardando as devidas providências.
Sanadas as pendências, o processo é deferido e encaminhado à Divisão Técnica (DITEC).
Na DITEC, num primeiro momento, o processo é cadastrado cadastrado no Sistema Integrado
de Monitoramento e Controle dos Recursos e Produtos Florestais (SISPROF) e submetido à análise
técnica que também tem poderes para deferi-lo, indeferi-lo ou cobrar pendências técnicas. Se o
processo for indeferido tecnicamente, o interessado é informado por meio de um ofício. Caso haja
pendências técnicas, é encaminhado um ofício ao interessado para que as pendências sejam sanadas
e reenviadas ao IBAMA. Após o deferimento do processo, num segundo momento, é necessária a
execução de vistoria técnica na propriedade. Depois do parecer favorável do vistoriador, o
interessado é autorizado a executar seu pleito.
A rotina para o restante do país deve seguir a Portaria (IBAMA) Nº 113, de 29 de dezembro
de 1995, além do disposto na Medida Provisória 2.166-67, de 24 de agosto de 2001, sobretudo nos
incisos III e IV do artigo 16. Deve-se, também, atentar para os limites de pequena propriedade rural,
de acordo com a região em questão.
6
Assentamentos Rurais. A separação foi feita em função da área total do imóvel – nos intervalos: a)
4 módulos fiscais e b) maior do que 4 módulos fiscais – e em função da área solicitada (se menor
ou igual a três hectares por ano ou acima de três hectares por ano).
7
Permanente. Deve-se verificar se as áreas anteriormente convertidas estão abandonadas,
subutilizadas ou utilizadas de forma inadequada, e se existem áreas que abriguem espécies
ameaçadas de extinção. Para estas propriedades, no caso de solicitação da Autorização de
Desmatamento em área de até três hectares por ano (Anexo V, coluna 3), aplicam-se os mesmos
procedimentos para as propriedades de até 4 módulos fiscais. O interessado deve protocolar o
requerimento simplificado (Anexo I-A), juntamente com o DIPRO, acrescidos de:
I. Croqui da propriedade, indicando Área de Reserva Legal, Áreas de Preservação
Permanente, áreas com benfeitorias, áreas encapoeiradas, área solicitada para
conversão, área disponível para uso futuro, área com agricultura familiar, área com
pastagem, tipologias vegetais, hidrografia, sistema viário e confrontantes.
II. Se possível, cópia da imagem de satélite com delimitação da propriedade e da área
proposta para supressão, com escala de 1:10.000 a 1:40.000 (este quesito não é
obrigatório).
8
V – Documentos constantes do Anexo V, colunas 5 e 6, para descaracterizações de até três
hectares por ano e acima de três hectares por ano, respectivamente. Para solicitação da Autorização
de Desmatamento de no máximo três hectares por ano, o interessado deve protocolar o
requerimento simplificado (Anexo I-A), juntamente com o DIPRO, no IBAMA ou órgão
conveniado no estado, observando as proibições e limites permitidos para conversão, conforme
disposto na legislação vigente. Para conversões superiores a três hectares por ano, deve-se
protocolar o requerimento completo (Anexo I-B).
Ficam dispensadas de Autorização de Desmatamento as operações de limpeza e reforma de
pastagem, limpeza de culturas agrícolas e corte do bambu (Bambusa vulgaris), de acordo com o
artigo 14 da IN 003, de 04 de março de 2002. Porém, deve-se levar em consideração o estágio da
regeneração natural. Caso esta já se encontre avançada, isto é, com mais de 50 indivíduos por
hectare, com DAP acima de 10 cm, o procedimento deve ser o mesmo que o da solicitação de
Autorização de Desmatamento.
9
menores ou iguais a 50 hectares na região Sul e Sudeste, ou menores ou igual a 150 hectares na
região Centro-Oeste e Nordeste; b) propriedades maiores que os limites do item a.
Para a concessão de Autorização de Desmatamento para uso alternativo do solo, o interessado
deve protocolar requerimento em qualquer unidade do IBAMA ou órgão conveniado (ver Anexos I e
II). No ato da solicitação, é preciso apresentar a seguinte documentação:
a) Prova de propriedade ou posse (em caso de terras públicas, apresentar documento hábil
expedido pelo Poder Público).
b) Contrato de arrendamento ou comodato, averbado à margem da matrícula do imóvel no
Cartório de Registro de Imóveis competente, quando for o caso.
c) Certidão de inteiro teor do imóvel, expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis com data
de validade de até trinta dias anteriores ao protocolo de pedido de Autorização de
Desmatamento.
d) Comprovante de pagamento do Imposto Territorial Rural (ITR), atualizado.
e) Licença Ambiental, expedida pelo órgão competente, quando for o caso.
f) Croqui de acesso à propriedade, a partir da sede do município até a área solicitada para
desmate.
g) Nas regiões Centro-Oeste e Nordeste, croqui da propriedade com área total de até 50 hectares
e planta topográfica para a propriedade com área entre 50 hectares e 150 hectares, locando,
em ambos os casos, a área a ser desmatada.
h) Mapa ou planta plani-altimétrica para as propriedades com área superior a 50 hectares nas
regiões Sul e Sudeste e 150 hectares nas regiões Centro-Oeste e Nordeste, plotando:
cobertura florestal por tipologia, área desmatada e a ser desmatada, Área de Preservação
Permanente e de Reserva Legal (artigos 2º, 3º, 14 e 16 da Lei nº 4.771), sistema viário,
hidrografia, confrontantes, coordenadas geográficas, escala, convenções, etc.
i) Comprovante de recolhimento do valor correspondente à vistoria técnica. As propriedades
com área total de até 50 hectares, em que a área a ser desmatada não for maior que três
hectares por ano, ficam isentas da taxa de vistoria.
j) Cadastro de Informações Técnicas para Desmatamento (Anexo III), para propriedades acima
de 50 hectares nas regiões Sul e Sudeste e para propriedades acima de 150 hectares nas
regiões Centro-Oeste e Nordeste, devidamente preenchido por profissional habilitado,
acompanhado da respectiva ART pela sua elaboração e execução.
k) Declaração de Comprometimento (Anexo IV).
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O proprietário rural é obrigado a utilizar o material lenhoso e outras formas vegetais de
interesse biológico/econômico proveniente de derrubada para fins de uso alternativo do solo.
A GEREX, levando em consideração as peculiaridades locais, pode exigir a apresentação de
Inventário Florestal nas áreas solicitadas para corte raso, de acordo com regulamentação a ser
estabelecida.
A concessão da Autorização de Desmatamento fica condicionada à apresentação do Termo de
Responsabilidade de Averbação de Reserva Legal (Anexo V) ou do Termo de Compromisso para
Averbação de Reserva Legal (Anexo VI), devidamente averbado à margem da matrícula do imóvel,
no Cartório de Registro de Imóveis competente.
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4. ANÁLISE E VISTORIA
A análise dos projetos e a vistoria de campo são os principais aspectos para disciplinar o
desmatamento para uso alternativo do solo. Uma análise aguçada dos projetos e um laudo de
vistoria condizente com a real situação da propriedade são os instrumentos para obter informações
mais precisas, facilitando o processo decisório. Os itens a seguir descrevem os procedimentos a
serem adotados para o bom andamento dos processos, e devem ser sempre consultados para evitar
dúvidas.
• O arquivo deve ser organizado por propriedade/proprietário, para acompanhar a evolução
das atividades desenvolvidas na propriedade.
• Se houver pendências na análise técnica ou jurídica, elas devem ser comunicadas através de
ofício ao proprietário, para as devidas providências. Esta comunicação deve ser
encaminhada aos interessados preferencialmente através do mesmo ofício e com prazo para
cumprimento. Após o cumprimento das pendências, o técnico analista emitirá o parecer
final, para a consideração do chefe da DITEC. O prazo para esta tramitação deve ser de no
máximo trinta dias.
• O laudo de vistoria técnica prévia será efetuado pelo IBAMA ou órgão conveniado no
Estado.
• A DITEC, ao final da operação de desmatamento, deve programar vistorias anuais de
acompanhamento para verificar o cumprimento da autorização, de acordo com a sua
finalidade, e emitir um novo laudo técnico. O laudo de vistoria deve ser a ferramenta básica
para a autorização ou não do desmatamento solicitado. Portanto, precisa conter todas as
informações necessárias para tomar tal decisão sem ferir as especificações técnicas e legais.
Nesse laudo, o vistoriador deve observar, em campo, se as áreas de conservação (Área de
Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente) e as áreas de uso (áreas já desmatadas e
área solicitada) estão de acordo com o projeto de desmatamento. Nas áreas de uso, deve-se
atentar para a existência de áreas subutilizadas; caso existam, não serão emitidas novas
autorizações de desmatamento, por força da legislação vigente. É preciso também verificar
se a extensão da Reserva Legal está de acordo com a legislação, tendo por base a sua
tipologia, conforme o mapa de vegetação do estado em questão.
• No ato da vistoria, o técnico vistoriador deve conferir a área a ser efetivamente desmatada e
comprovar se os dados do requerimento e projeto de desmatamento estão de acordo com a
situação de campo. O cálculo da área é feito através do software GPSTrackmaker-
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Profissional (GTMPro). Através da interface do GPS com o microcomputador, ele
possibilita a transferência dos dados coletados em campo e, a partir daí, o cálculo de área e a
confecção de croquis de acesso e deslocamento, conforme exemplo a seguir.
Figura 1: Poligonal de área de desmatamento calculada via software (GTMPro). Área total igual a
29,5926 ha.
• Esta prática possibilita ao vistoriador informar se a área solicitada está de acordo com o
requerimento, e, a partir daí, ser favorável ou não à solicitação. Caso a área calculada pela
equipe de vistoria seja muito diferente da área solicitada no projeto, será preciso reformulá-
lo, tendo em vista a área real a ser desmatada. Vale lembrar que, para a adequação do
projeto (caso seja aumentada a área solicitada), a equipe de análise e vistoria deve rever
todos os cálculos das áreas de conservação e de uso para reconhecer se realmente há área
disponível para desmate.
14
5. LAUDO TÉCNICO DE VISTORIA
TIPO:
Licença de conversão para uso do solo (Desmatamento) ............................... -
Regularização de área - Utilização de Matéria-Prima............. -
Reforma de Pastagem................ - Erradicação de Cultura................... -
1. Dados do Processo:
2.2.Relevo:
2.3. Hidrografia:
15
2.4.Tipologias Vegetais (% aproximado):
Denominação %
Observações:
Observações:
Observações:
Observações:
2.9.Área subutilizada:
Existe: Sim Não
Dimensões: ____________
16
Coordenadas geográficas da área subutilizada:
Descrever local do ponto Longitude Latitude
01
02
03
04
3.2.Relevo:
3.3. Hidrografia:
Observações:
17
3.5. As informações constantes da planta, mapa ou croqui correspondem à realidade de campo?
(Informe inclusive se há desmatamento anterior não comunicado pelo requerente.)
Observações:
Observação:
Observações:
Observação:
4.Recomendações:
5.Parecer conclusivo:
Favorável Não favorável
Pendente Suspenso
18
Sugestões de encaminhamento:
Assinatura(s) e carimbo(s):
___________________________________
Chefe da DITEC
19
5.1. MANUAL SOBRE O PREENCHIMENTO DO LAUDO DE VISTORIA
21
3.8 – Verificar se existem espécies proibidas de corte na área solicitada. Caso existam, deverá
constar no relatório quais as espécies e determinar que as mesmas não sejam exploradas. No
caso de vistorias de acompanhamento, verificar se as espécies proibidas de corte foram
extraídas.
3.9 – Verificar se a área desmatada corresponde à área autorizada. Caso o proprietário rural tenha
desmatado área diferente da autorizada, deverá ser encaminhado para autuação.
22
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - M.M.A.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS - IBAMA
DIRETORIA DE FLORESTAS – DIFEF
COORDENAÇÃO GERAL DE GESTÃO DE RECURSOS FLORESTAIS – CGREF
COORDENADORIA DE MONITORAMENTO E CONTROLE FLORESTAL - COMON
Observação: N.N. - Não Necessário. Sim – quando o documento existe. Não – quando o
documento não existe.
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6.1. Manual sobre análise dos processos para autorização de uso alternativo do solo
Item 1 – Requerimento
O requerimento deve ser protocolado em qualquer unidade do IBAMA, pelo proprietário ou
seu representante legal, acompanhado dos documentos e exigências descritos nos itens a seguir.
Itens 2 e 3 – ART de elaboração e execução
Deve-se verificar todo o seu conteúdo, principalmente a descrição dos serviços. Normalmente
são registradas em uma mesma ART a elaboração e execução do desmatamento.
Item 4 - Prova de propriedade ou justa posse
Verificar a legitimidade dos documentos que comprovam o título da propriedade ou de justa
posse. Em caso de cópias, verificar a autenticação do cartório.
Item 5 - Contrato de arrendamento ou comodato (se for o caso)
Caso existam, verificar a legitimidade dos documentos de ambas as partes, bem como a
comprovação de posse da terra por parte do proprietário e a idoneidade da empresa arrendatária.
Itens 6 e 7 - Documento que comprove a Averbação de Reserva Legal e Termo de
Compromisso para Averbação de Reserva Legal, quando se tratar de justa posse
A Reserva Legal deve estar averbada em cartório de registro de imóveis à margem da escritura
do imóvel. Caso não seja possível apresentar a escritura ou título definitivo com a Reserva Legal
averbada, no momento do requerimento, deve-se registrar o Termo de Compromisso para
Averbação de Reserva Legal (TCARL).
Item 8 - Croqui, planta ou mapa da fazenda
Verificar se a planta ou mapa contêm todas as áreas da propriedade discriminadas (área total,
área da Reserva Legal, Áreas de Preservação Permanente, áreas anteriormente desmatadas).
Verificar a existência de áreas subutilizadas.
Item 9 - Declaração da Funai ou UC, quando dentro do raio de 10 km
Verificar se atende às Resoluções CONAMA 013/90.
Item 10 - Apresentação de EIA/RIMA, se for o caso
Verificar se atende à Resolução CONAMA 011/86.
Item 11 - Apresentação de Licença Ambiental
Verificar, nos casos em que for necessário, a existência de Licença Ambiental, emitida pelo
órgão competente.
24
Item 12 - Declaração de Comprometimento
Verificar a existência de Declaração de Comprometimento de Preservação das Áreas de
Preservação Permanente.
Item 13 - Comprovante de recolhimento do valor da vistoria
Verificar a guia de recolhimento bancário de taxa de vistoria técnica.
Item 14 – Procuração, quando for o caso
Caso exista participação de terceiros, verificar a legitimidade da procuração registrada em
cartório.
Item 15 - Certidão emitida pelo órgão competente confirmando a validade do documento
apresentado, quando se tratar de justa posse
Verificar a legitimidade da Declaração de Posse emitida pelo INCRA, inclusive suas
delimitações.
Item 16 – Coordenadas georreferenciadas
Solicitar coordenadas geográficas dos pontos de referência do croqui de acesso à propriedade,
bem como da área solicitada, tendo em vista a necessidade de conferir a área de efetivo desmate.
Caso tenha sido apresentada a imagem de satélite, verificar as áreas de conservação e as de uso,
inclusive a que está sendo solicitada para o desmate.
Item 17 - Croqui de acesso
O requerente deve apresentar croqui de acesso, informando as coordenadas geográficas dos
pontos de referência para facilitar o deslocamento da equipe de vistoria técnica.
25
AUTORIZAÇÃO DE DESMATAMENTOS EXPEDIDAS EM 200__ - GERÊNCIA EXECUTIVA DO IBAMA Nº ________________
26
TABELA DE PREENCHIMENTO DAS ADs
OBS.: OS DADOS A SEREM PREENCHIDOS NAS TABELAS DEVEM SER COPIADOS DOS DOCUMENTOS ORIGINAIS
DAS AUTORIZAÇÕES DE DESMATAMENTO.
27
A análise dos projetos e a vistoria de campo são os principais aspectos para disciplinar o
desmatamento para uso alternativo do solo. A cada semestre, as Gerências Executivas enviam para
a Coordenção de Monitoramento e Controle Florestal (COMON), em Brasília, uma tabela com
todas as informações sobre as Autorizações de Desmatamento emitidas no período. Além disso,
uma cópia de todos os Laudos de Vistoria deve ser encaminhada à COMON, para que sejam
avaliados.
A partir daí, a COMON controla as áreas autorizadas por estado da Amazônia Legal,
comparando-as com os dados de desflorestamentos detectados pelo Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais – INPE (Quadro 1), para determinar o percentual autorizado pelo IBAMA e o percentual
que ainda vem sendo desmatado sem o conhecimento e a autorização do órgão. Essa comparação é
feita apenas na região da Amazônia Legal, uma vez que o INPE disponibiliza dados sobre área
desmatada apenas sobre essa região.
31
Quadro 1: Comparativo entre dados do INPE e do IBAMA
ACRE 23.347,40 35.800 65,22 12.420,03 53.600 23,17 20.584,56 44.100 46,68
AMAPÁ 810,50 1.800 45,03 841,10 3.000 28,04 1.995,04
AMAZONAS 5.984,14 58.900 10,16 5.788,14 67.000 8,64 3.603,60 72.000 5,01
MARANHÃO 24.744,64 40.900 60,50 27.067,58 101.200 26,75 19.777,84 123.000 16,08
MATO GROSSO 174.052,08 527.100 33,02 377.848,02 646.600 58,44 160.502,76 896.300 17,91
PARÁ 1.706,40 413.900 0,41 8.439,22 582.900 1,45 12.595,17 511.100 2,46
RONDÔNIA 12.581,19 198.600 6,33 11.417,93 204.100 5,59 6.993,35 235.800 2,97
RORAIMA 4.943,00 18.400 26,86 9.617,50 22.300 43,13 1.232,25 22.000 5,60
TOCANTINS 7.216,72 27.300 26,43 18.903,66 57.600 32,82 13.704,61 21.600 63,45
TOTAL 255.386,07 1.322.700 19,31 472.343,18 1.738.300 27,17 240.989,18 1.692.600 14,24
1º) Observa-se que o IBAMA emitiu Autorizações de Desmatamento no ano de 1997 para apenas 19,31% dos desmatamentos detectados pelo INPE; em 1998, para apenas
27,17% e em 1999 somente 14,24%, o que demonstra que o órgão é pouco procurado pela atividade rural no país.
2º) Baseado nestes números, sugere-se que a COMON edite um manual de procedimentos, destinado aos técnicos do órgão e também aos produtores rurais, tornando
transparentes e coerentes as atividades de análise e avaliação dos processos de desmatamento.
3º) O CSR, a DIRCOF e a CGREF devem trabalhar sintonizados, tendo o mesmo objetivo no que concerne às Autorizações de Desmatamento. Para tanto, sugere-se que sejam
adotados procedimentos diferenciados, pois os desmatamentos autorizados pelo IBAMA devem ser vistoriados tecnicamente e os desmatamentos não autorizados, detectados
pelo INPE, devem ser objeto de fiscalização. É preciso deixar bem claro para a sociedade que os procedimentos legais serão tratados com orientações técnicas, e que os
procedimentos ilegais receberão tratamento punitivo.
32
7. IMPORTÂNCIA DA COBERTURA FLORESTAL
De modo geral, a importância da cobertura florestal está relacionada à manutenção dos mais
diversos ecossistemas existentes em nossos biomas, bem como à conservação das espécies da fauna
e da flora componentes de sua biota1. De acordo com o princípio da interdependência, qualquer
alteração na biota de um dado ecossistema tende a atingir os componentes florístico e faunístico, ou
seja, a alteração na flora incide também sobre a fauna e vice-versa.
Com relação à dispersão de frutos e sementes, existem espécies anemocóricas, isto é, que têm
seus frutos dispersos pelo vento; zoocóricas, por meio de animais; e endozoocóricas, cujos frutos e
sementes devem passar necessariamente pelo intestino dos animais que os dispersam. Uma espécie
arbórea pode possuir um ou mais mecanismos de dispersão de frutos e sementes. Porém, se não
houver animais que se alimentem dos frutos e auxiliem na dispersão, não haverá regeneração
natural da espécie arbórea. Conseqüentemente, com o passar dos anos não haverá mais frutos para
alimentar os animais, e o que se instalará é um processo mútuo de extinção.
Todo ser vivo tem direito ao seu habitat, que é composto por quatro componentes básicos:
abrigo, alimento, água e espaço. Uma das atividades antrópicas que mais compromete a existência
das espécies é, sem dúvida, a destruição de seus habitats.
O território nacional é dividido em cinco biomas: a Floresta Amazônica, o Pantanal, o
Cerrado, a Caatinga e a Mata Atlântica, cada um com sua importância ecológica e econômica, assim
como sua beleza peculiar.
A Floresta Amazônica, representante da maior biodiversidade do mundo, é responsável por
quase toda a oferta madeireira do país, além de produtos não-madeireiros como óleos, resinas,
frutos típicos, etc. É uma região de grandes rios, que possibilitam o transporte de toda matéria-
prima florestal e, entre outras coisas, garantem um grande estoque de alimentos para a população.
O Pantanal, belíssimo por seus banhados e alagados, cortado também por grandes rios, exibe
vegetação peculiar em grandes várzeas e possui exuberante biodiversidade em termos de ictiofauna,
mastofauna e avefauna. É conhecido também pela alta densidade de hidrovias.
O Cerrado, exuberante pelas suas árvores tortuosas, com casca espessa para retenção de água,
adaptadas ao clima marcado pela estação seca, possui também vasta diversidade biológica. Exibe
1
Entende-se por biota o conjunto de seres vivos existentes em um dado ecossistema.
33
árvores de baixo crescimento aéreo em função do solo pouco desenvolvido, deficiente em
nutrientes. É também um grande responsável pela produção de material lenhoso, largamente
utilizado por empresas consumidoras desta matéria-prima florestal para obtenção de energia.
A Caatinga, rigorosamente atingida por solos pouco profundos, de baixa fertilidade e
deficientes em nutrientes, exibe vegetação característica, adaptada a climas secos e a pouquíssima
precipitação, muito representada pela família dos cactos, como a macambira e o mandacaru,
responsáveis pela nutrição animal e também humana, na época da estiagem. Possui valor
inestimável para as populações sertanejas, visto que, muitas vezes, sua vegetação é a única fonte de
alimentos.
A Mata Atlântica, de relevante beleza cênica, cobre as regiões costeiras, repletas de
montanhas e encostas. Por longos anos, desde a época do Brasil Colônia, foi exaustivamente
explorada. Apresenta, além da floresta, vegetações típicas, como os manguezais e as restingas,
responsáveis também por grande parte da biodiversidade do país. Mesmo nos dias de hoje, ela
fornece grande quantidade de subprodutos, como o palmito, utilizado na alimentação. Sua
existência está atrelada à imensa extensão de montanhas, que dificultam a intervenção humana. Este
é, sem dúvida, o fator que mais contribui para a conservação de suas espécies, tanto da flora quanto
da fauna.
Como vimos, todos os biomas possuem características próprias e peculiaridades, merecendo,
portanto, o mesmo esforço no sentido de sua preservação. Dizemos preservação pois, mesmo que
todos os biomas sejam usados para produção de bens comuns para as populações, eles podem ser
preservados, se utilizados em regime de manejo sustentado. Porém, se forem mal explorados, a
tendência de todos os recursos florestais é a exaustão.
A fragmentação florestal provocada pelas intervenções humanas é um processo contínuo, em
função do aumento da fronteira agrícola, da produção de energia, do aumento populacional, do
incremento da rede viária, entre outros. Esse processo traz consigo conseqüências muitas vezes
irreparáveis do ponto de vista ambiental. Alternativas para conter seu avanço têm sido estudadas,
tanto nos setores de produção quanto na pesquisa científica. Os estudos ecológicos sobre
conectividade2 entre fragmentos, fluxo gênico e corredores de fauna são considerados
imprescindíveis para a conservação da biodiversidade, e devem, portanto, ser vistos como
ferramentas úteis nas tomadas de decisão quanto a novas intervenções na vegetação nativa.
2
Entende-se por conectividade a interligação de fragmentos por meio de corredores, capazes de proporcionar a
transferência ou fluxo gênico entre eles. Quanto maior a conectividade, ou seja, quanto mais fragmentos interligados,
maior a chance de sobrevivência das espécies da fauna e da flora.
34
7.2. Importância econômica
35
Para o aproveitamento racional e a sobrevivência das florestas, é preciso aplicar técnicas
silviculturais adequadas, baseadas na ecologia de cada tipo de formação vegetal. A aplicação de
projetos corretos de manejo silvicultural, assim como o aproveitamento permanente, depende de se
conhecer a composição e a estrutura da vegetação. Os resultados das análises estruturais permitem
fazer deduções sobre a origem, características ecológicas e sinecológicas, dinamismo e tendências
do futuro desenvolvimento das florestas, elementos básicos para o planejamento do manejo
silvicultural (Hosokawa, 1986).
O Manejo Florestal, segundo Ahrens (1997), trata do estudo, do desenvolvimento e da
aplicação de técnicas de análise quantitativa nas decisões sobre a localização, a estrutura e a
composição de um recurso florestal, para possibilitar a produção de matéria-prima, serviços e
benefícios, diretos ou indiretos, na quantidade e na qualidade requeridas por uma organização
florestal ou por toda uma sociedade.
Segundo Hosokawa (1986), o uso da floresta é definido pela redução de sua densidade.
Quando se reduz a densidade a nível zero, tem-se o corte raso. Quando se reduz a densidade a um
certo nível, para viabilizar sua utilização, ao mesmo tempo procurando não desencadear um
processo irreversível de degradação ambiental, tem-se então a harmonização entre economia e
ecologia.
O projeto técnico de manejo florestal envolve duas alternativas: uma delas, segundo
Hosokawa (1986), é a de manejo sustentado extensivo, que consiste em explorar seletivamente,
fixando uma determinada densidade florestal remanescente, que permite a reposição natural das
espécies. O estoque de crescimento é a quantidade de estrutura florestal remanescente de uma
redução parcial de densidade, que deverá proteger o capital produtivo. Este estoque deve garantir a
estabilidade ecológica e sempre deverá ser quantificado em primeiro lugar. O estoque para
utilização é aquele total menos o estoque em crescimento, ou seja, é a parte explorável. Se esta parte
é viável para exploração econômica, então é possível implantar um programa de manejo sustentado.
O ciclo de corte é o período compreendido entre duas reduções de densidade. Em outras palavras,
seria o tempo necessário para que o estoque em crescimento atinja o estoque total.
Davis & Johnson apud Ahrens (1997) enumeram alguns dos elementos componentes do Plano
de Manejo para florestas naturais:
a) Ciclo de corte: intervalo, em anos, entre cada operação de exploração em uma unidade de
corte.
b) Nível de estoque de crescimento: área basal ou volume residual, verificável imediatamente
após um corte.
36
c) Estrutura do povoamento: número de árvores por hectare, por espécie e por classe de
diâmetro, e que compõem o estoque de reserva.
d) Procedimentos de sustentação (ou de regulação): conjunto de limitações impostas sobre o
corte de árvores e sobre a regeneração natural, de modo que se mantenha a estrutura de
cada povoamento florestal (ou módulo), objetivando, dessa forma, a perpetuação do
volume explorável de madeira em todos os futuros ciclos de corte.
e) Outros tratos culturais: controle da densidade e da qualidade da regeneração natural através
de tratamentos silviculturais.
f) Espécies para regeneração: seleção de espécies e de material genético para cada
povoamento florestal (ou módulo), se necessário. Eventualmente, uma área poderá
necessitar de práticas de enriquecimento ou adensamento, por meio de plantios de mudas
ou da semeadura intencionalmente realizada.
A periodização do ciclo de corte permite um manejo em rendimento sustentado. Por exemplo,
com um ciclo de corte de trinta anos, deve-se dividir a área em trinta unidades de igual
produtividade. A cada ano reduz-se a densidade da trigésima unidade, onde a primeira unidade terá
atingido o nível de estoque total, permitindo assim reiniciar o ciclo de utilização (Hosokawa, 1986).
O setor florestal é responsável por cerca de 4% do PIB brasileiro; gerou cerca de 21 bilhões de
dólares em 2001, com recolhimento de 2 bilhões de dólares em impostos. A geração de empregos
diretos e indiretos está em torno de 2 milhões, incluindo florestas nativas e plantadas.
O consumo de madeira gira em torno de 300 milhões de metros cúbicos por ano (nativas +
plantadas para todos os fins), sendo 100 milhões de metros cúbicos por ano de florestas plantadas
para uso industrial. Só no plantio de Eucalyptus e Pinus foram reflorestados cerca de 4,8 milhões de
hectares.
37
8. CONCEITOS COMPLEMENTARES
Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada a de
preservação permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e
reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de
fauna e flora nativas.
A vegetação da Reserva Legal não pode ser suprimida, podendo apenas ser utilizada sob
regime de manejo florestal sustentável, de acordo com princípios e critérios técnicos e científicos
estabelecidos no regulamento, ressalvadas as hipóteses previstas no § 3o deste artigo, sem prejuízo
das demais legislações específicas (art. 16, § 2o da MP 2.166-67, de 24 de agosto de 2001).
Para cumprimento da manutenção ou compensação da área de Reserva Legal em pequena
propriedade ou posse rural familiar, podem ser computados os plantios de árvores frutíferas
ornamentais ou industriais, compostos por espécies exóticas, cultivadas em sistema intercalar ou em
consórcio com espécies nativas (art. 16, § 3o da MP 2.166-67, de 24 de agosto de 2001).
Área de Preservação Permanente: área protegida nos termos dos arts. 2o e 3o da Lei nº 4.771,
de 15 de setembro de 1965 (Código Florestal), coberta ou não por vegetação nativa, com a função
ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade,
o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.
São transformadas em reservas ou estações ecológicas, sob a responsabilidade do IBAMA, as
florestas e as demais formas de vegetação natural de preservação permanente, relacionadas no art.
2º da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965 – Código Florestal, (art. 18 da Lei nº 6.938, de 31 de
agosto de 1981). A Resolução CONAMA nº 4, de 18 de setembro de 1985, dispõe em seu artigo 3º,
alínea b, as definições referentes ao que vêm a ser Reservas Ecológicas, contemplando as florestas e
demais formas de vegetação natural de preservação permanente.
De acordo com a Sociedade de Pesquisa em Vida Silvestre e Educação Ambiental (SPVS,
1996), Áreas de Preservação Permanente são áreas onde a cobertura florestal nativa não pode sofrer
alteração, como encostas e picos de morros, beira de rios e mananciais de água, para evitar danos ao
38
meio ambiente; e áreas de mata nas margens dos lagos, nascentes, represas, rios, etc., que protegem
a água do assoreamento (neste caso, também são chamadas de mata ciliar).
Entende-se por área abandonada, subutilizada ou utilizada de forma inadequada, aquela não
efetivamente utilizada, nos termos do § 3o do art. 6o da Lei no 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, ou
que não atenda aos índices previstos no art. 6o da referida Lei, ressalvadas as áreas de pousio na
pequena propriedade ou posse rural familiar ou de população tradicional.
Considera-se efetivamente utilizadas: (§ 3o do art. 6o da Lei no 8.629, de 25 de fevereiro de 1993)
I - as áreas plantadas com produtos vegetais;
II - as áreas de pastagens nativas e plantadas, observado o índice de lotação por zona de pecuária,
fixado pelo Poder Executivo;
III - as áreas de exploração extrativa vegetal ou florestal, observados os índices de rendimento
estabelecidos pelo órgão competente do Poder Executivo, para cada Microrregião Homogênea,
e a legislação ambiental;
IV - as áreas de exploração de florestas nativas, de acordo com plano de exploração e nas condições
estabelecidas pelo órgão federal competente;
V - as áreas sob processos técnicos de formação ou recuperação de pastagens ou de culturas
permanentes, tecnicamente conduzidas e devidamente comprovadas, mediante documentação e
Anotação de Responsabilidade Técnica.
(Redação dada pela MPV 1.632-09, de 12/02/98).
Entende-se por estágio inicial de regeneração natural a área onde houve um processo de
antropização e que, em seguida, foi abandonada, e onde a vegetação nativa começou a se renovar,
procurando naturalmente recompor a vegetação primitiva.
Uma avaliação prática no campo consiste em dizer que até 50 indivíduos por hectare com
diâmetro à altura do peito (DAP até 10 centímetros) caracteriza estágio inicial de regeneração
natural. Neste caso, não há necessidade de autorização.
39
8.5. Regeneração em estágio avançado
Entende-se por estágio avançado de regeneração natural a área onde houve um processo de
antropização e que, em seguida, foi abandonada, e onde a vegetação nativa vem se renovando há
alguns anos, criando assim uma vegetação com aspectos de vegetação secundária.
No caso da regeneração em estágio avançado, isto é, onde existam mais de 50 indivíduos por
hectare com DAP acima de 10 centímetros, o procedimento a ser adotado é o mesmo que o de
Autorização de Desmatamento.
Depois que uma floresta é derrubada, a recuperação da cobertura original pode acontecer de
maneiras muito diferentes. Ela depende, entre outros fatores, do tipo de uso e do tempo de uso do
solo pela agricultura, após a derrubada da floresta primitiva. Em uma área onde a floresta foi
inteiramente derrubada, com corte raso, pode-se notar efeitos diferentes em três situações distintas
(SPVS, 1996):
1 – A área foi abandonada depois do corte
Ocorre a rebrota dos tocos e raízes e a recomposição da floresta é mais rápida, embora
empobrecida.
2 – O solo foi cultivado por pouco tempo, entre dois e cinco anos, e depois a área foi
abandonada
Após o abandono, algumas rebrotas ainda ocorrem, mas em forte competição com outras
espécies, mais agressivas e de crescimento rápido, chamadas “pioneiras”. A recuperação é mais
demorada e ainda mais empobrecida.
3 – O solo foi cultivado por mais tempo, entre cinco e dez anos, e depois a área foi
abandonada
Já sem tocos e raízes para rebrotar, a recuperação passará por várias fases sucessionais –
representadas por diversos tipos de capoeiras – podendo demorar de 50 a 100 anos para formar uma
nova floresta, a floresta secundária.
40
Solo, do ponto de vista agrícola, é uma mistura de materiais minerais e orgânicos da
superfície da terra que serve de ambiente para o crescimento das plantas. O solo, como um fator de
produção agrícola, possui duas características básicas que revelam seu valor agronômico: fertilidade
e produtividade. O termo fertilidade refere-se à capacidade de um solo fornecer nutrientes às plantas
em quantidades adequadas e proporções convenientes.
A fertilidade de um solo pode ser conduzida a condições ideais pela intervenção do homem,
através de calagem e adubação fundamentadas em bases científicas. A produtividade é relacionada à
capacidade de um solo proporcionar rendimento às culturas, podendo apenas ser melhorada pela
intervenção do homem, como, por exemplo, pela incorporação de matéria orgânica em solo pobre
neste componente. A matéria orgânica, melhorando a estrutura do solo, facilita as condições de
desenvolvimento das raízes das plantas, permitindo, portanto, a exploração de maior volume de
solo. Há fatores que caracterizam um solo de alta produtividade:
41
desmatamento em todo o território nacional é o fato de ser proibida a derrubada de florestas em
áreas com inclinação entre 25 e 45 graus, sendo tolerada apenas a retirada de toros mediante
utilização racional, via plano de manejo (art. 10 da Lei 4.771, de 15 de setembro de 1965 – Código
Florestal).
Outra questão topográfica que também deve ser abordada e levada em consideração são os
desmatamentos efetuados em rampas de extenso comprimento (Figura 2). Por menor que seja o
ângulo de desnível, há necessidade de efetuar práticas de conservação do solo, como os plantios em
curvas de nível e a manutenção de faixas de vegetação nativa intercaladas aos plantios agrícolas,
para aumentar a infiltração de água e diminuir processos erosivos, evitando, assim, o assoreamento
de mananciais hídricos. Os processos conservacionistas, em sua maioria, objetivam manter o solo e
a água no terreno, aumentando a infiltração e evitando que a água escorra sobre a superfície.
Nas áreas de extenso comprimento de rampa, a formação de corredores ecológicos com
cobertura florestal, além de promover a interligação de fragmentos e possibilitar o fluxo gênico e os
corredores de fauna, melhora a infiltração e a manutenção da água no sistema e diminui a perda de
solo pela erosão laminar. Técnicas agrícolas como terraceamento e o plantio em curvas de nível
também devem ser utilizadas. Durante a vistoria, o técnico do IBAMA deve ter em mente esses
conceitos, para orientar o proprietário quanto à utilização das técnicas adequadas.
42
Figura 2 – Áreas com extensos comprimentos de rampas com detalhes dos plantios em curvas
de nível.
Amazônia Legal: território compreendido pelos estados do Acre, Pará, Amazonas, Roraima,
Rondônia, Amapá e Mato Grosso e as regiões situadas ao norte do paralelo 13o S, dos estados de
Tocantins e Goiás, e a oeste do meridiano 44o W, do estado do Maranhão (Figura 3).
43
Figura 3 – Território Nacional com detalhe dos estados abrangidos pela Amazônia Legal.
44
9. CLASSIFICAÇÃO DA VEGETAÇÃO BRASILEIRA
Os técnicos devem saber classificar os diversos tipos de vegetação brasileira, uma vez que o
conhecimento da tipologia é necessário na vistoria em campo. Segundo Reis et al., as classificações
da vegetação dividem-se basicamente em Florísticas, Fisionômicas, Fisionômico-Ecológicas e
Fitossociológicas, em função do critério levado em consideração para estabelecer as unidades
tipológicas.
- Classificações Florísticas – consideram tipos de vegetação caracterizados por
famílias, gêneros e espécies endêmicas, quando circunscritos a comunidades que
caracterizam ambientes distintos. Este tipo de classificação exige levantamentos
detalhados de cada ecossistema ou biogeocenose.
- Classificações Fisionômicas – baseiam-se no aspecto visual da vegetação. São
usadas para delimitação de regiões em escala macro e não apresentam muitos
detalhes. Servem também para caracterizar faciações de uma formação maior, como
por exemplo os subtipos de cerrado (cerradão, cerrado SS, campo limpo e campo
sujo).
- Classificações Fisionômico-Ecológicas – consideram não só o aspecto visual da
vegetação mas também as mudanças de ordem hierárquica que caracterizam as
diferentes faciações de cada formação. Assim, por exemplo, para o tipo Floresta
Ombrófila existem diversas faciações ecológicas (aluvial, terras baixas, submontana,
montana e alto montana), em função de altitude, tipos de solo, umidade ou espécies
particulares.
- Classificações Fitossociológicas – representam um detalhamento local das espécies
botânicas, dos níveis tróficos e da estrutura da comunidade vegetal. As classificações
fitossociológicas partem da menor unidade de domínio florístico, através da
delimitação de parcelas para posterior determinação dos diversos índices que
constituem os parâmetros fitossociológicos.
9.6.Campinarana
46
Os termos Campinarana e Campina são sinônimos e significam “falsos campos”. É o
tipo de vegetação típica da bacias dos rios Negro e Orinoco, região onde mais chove no
Brasil (4000mm anuais). Apresenta três subgrupos de formação: Arbórea Densa ou
Florestada, Arbórea Aberta ou Arborizada e Gramíneo-Lenhosa. A Campinarana
Florestada ocorre em ambientes situados ao longo dos rios de água preta e material
turfoso em suspensão. O subtipo Arborizada é dominado por plantas raquíticas e maior
grau de endemismo e a Gramíneo-Lenhosa surge nas planícies encharcadas, formando
vários ecótipos das famílias Amarylidaceae, Xyridaceae e Orchidaceae.
9.7.Savana (Cerrado)
O termo Savana é empregado para substituir o regionalismo “Cerrado”. Caracteriza-se
como uma vegetação xeromorfa, de clima estacional e que reveste solos lixiviados
aliminizados. É constituída por vegetação herbácea, intercalada por plantas lenhosas de
pequeno porte. Apresenta quatro subtipos:
Savana Florestada (Cerradão) – Formação florestal restrita às áreas areníticas lixiviadas
com solos profundos.
Savana Arborizada (Campo Cerrado) – Apresenta fisionomia rala e tapete graminóide
contínuo, sujeito a fogo sistemático.
Savana Parque (Parque de Cerrado ou Campo Sujo) – Constitui-se essencialmente de
estrato graminoso, entretanto possui entremeação de nanofanerófitos isolados (árvores
dispersas).
Savana Gramíneo-Lenhosa (Campo Limpo) – Prevalecem essencialmente os gramados e
alguns arbustos raquíticos ocupando extensas áreas. As espécies, em geral, apresentam
colmos subterrâneos resistentes ao pastoreio e ao fogo.
9.8.Savana Estépica
Termo empregado para generalizar a Caatinga Nordestina, os Campos de Roraima, o
Charco Sul-Matogrossense e o Parque de Espinilho da Barra do Rio Quarai. É
caracterizada pela dupla estacionalidade. Divide-se nos seguintes subtipos:
Savana Estépica Florestada: Árvores com até 5m, ultrapassando excepcionalmente os
7m de altura, mais ou menos densas, com troncos grossos e muito ramificados, em geral
providos de espinhos ou acúleos, totalmente decíduos na época seca.
47
Savana Estépica Arborizada: Embora seja muito semelhante ao tipo anterior, os
indivíduos são mais baixos, com clareiras entre eles.
Savana Estépica Parque: Apresenta características fisionômicas mais típicas, com
ecótipos bastante espaçados, denotando uma pseudoordenação de plantas lenhosas
raquíticas, sob denso tapete gramíneo-lenhoso.
Savana Estépica Gramíneo-Lenhosa: Também conhecida como campo espinhoso,
apresenta extenso tapete graminoso salpicado de plantas lenhosas anãs espinhosas.
9.10.1. Ecótono
É uma mistura florística entre tipos de vegetação. O contado entre tipos de vegetação
com estruturas fisionômicas semelhantes fica muitas vezes imperceptível, salvo através
de um levantamento florístico.
9.10.2. Encraves
São áreas disjuntas que se contactam. Situam-se entre duas regiões ecológicas e não
oferecem dificuldades para ser mapeadas. São exemplos de contados que determinam a
existência de encraves: Floresta Ombrófila/Floresta Estacional, Floresta
Ombrófila/Savana.
48
ANEXOS
49
RELAÇÃO DOS ANEXOS A SEREM OBSERVADOS E/OU
PREENCHIDOS PARA APROVAÇÃO DA SOLICITAÇÃO DE
DESMATAMENTO
(AMAZÔNIA LEGAL)
50
ANEXO I-A
REQUERIMENTO SIMPLIFICADO
51
MMA - MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
IBAMA - INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS
___________________________________________________________________________,
residente _____________________________________________________________________,
portador do RG no _______________,CPF no ____.____.____-_____, proprietário/posseiro do
imóvel rural ________________________________________________________, município
__________________, estado ____, área total _________ha, Área de Reserva Legal
__________ha, Área de Preservação Permanente ______________ha, área anteriormente
desmatada ______________ha, requer Autorização Simplificada para Desmatamento de
_____________________ha, conforme Anexo II.
______________________________ _________________________________
52
ANEXO I-B
REQUERIMENTO COMPLETO
53
MMA - MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
IBAMA -INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS
REQUERIMENTO
Ilmº Sr. Representante do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA.
............................................................................................................................................................., abaixo assinado,
residente à ...................................................................................................................................., município de
.................................................... distrito de ................................................., (UF) ...... nacionalidade
............................................. profissão ........................................................................... estado civil
.............................................. CPF nº ..........................................-...... RG/órgão
emissor/UF............................................................ a fim de preparar uma área para fins de
........................................................................................................................., requer a V.Sa. a AUTORIZAÇÃO PARA
DESMATAR ................................ hectares em sua propriedade, com as características abaixo descritas, para o que faz a
juntada da documentação exigida pela legislação vigente.
I - CARACTERÍSTICAS DA PROPRIEDADE
a)Denominação: ________________________________________________________________________________
b) Localidade:__________________________________________________________________________________
c)Município:_____________________________Distrito:______________________________________________
d)Situação: ____________________________________________________________________________________
e) Áreas:
- total:____________________________________________ ha
- desmatada:______________________________________ _ ha
- a desmatar:_______________________________________ ha
- explorada (uso atual do solo):_________________________ ha
- de Preservação Permanente:__________________________ ha
f) Limites:
- Ao norte: _______________________________________________________________________________
- Ao sul: _________________________________________________________________________________
- A oeste: ________________________________________________________________________________
- A leste: ________________________________________________________________________________
II - DOCUMENTAÇÃO DA PROPRIEDADE
Documento do INCRA:
- Protocolo __________________________________ Matrícula _____________________________________
_____________________________________________________
Requerente
54
ANEXO II
55
DIPRO
DOCUMENTO INFORMATIVO DA PROPRIEDADE
2. Imóvel:
No REGISTRO: COMARCA: LIVRO: FOLHA:
DENOMINAÇÃO: INCRA ou Receita Federal:
MUNICÍPIO/DISTRITO: CPR:
PROPRIETÁRIO: CPF/CNPJ:
ENDEREÇO: BAIRRO:
MUNICÍPIO: FONE: CEP:
Área total do imóvel: ha Área de Reserva Legal: ha
Área de Preservação Permanente: ha Área da solicitação: ha
Área anteriormente desmatada: ha Área nativa remanescente: ha
3. Croqui da propriedade que identifique, no mínimo, pontos de referência que permitam o seu
acesso, identificação da Área de Reserva Legal, de Preservação Permanente, área a ser desmatada,
e, se houver, área abandonada, subutilizada ou que abrigue espécies ameaçadas de extinção.
56
4.Finalidade da exploração: 5. Tipologias vegetais da propriedade
Agricultura ha Denominação ha
Pecuária ha
Outros ha
NOTA: Fica facultada a identificação por espécie, quando se tratar de exploração de lenha.
Declaro, para os devidos fins, que as informações constantes neste documento são
verdadeiras, me responsabilizando totalmente pelas mesmas.
_______________________________________
ASSINATURA DO REQUERENTE
Local e data
Visto do técnico:
Assinatura:
Entidade/Instituição
57
ANEXO III
58
MMA - MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
IBAMA -INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS
GERÊNCIA EXECUTIVA DO IBAMA______________________________
_________________________________________________
Declarante
TESTEMUNHAS:
Nome: Nome:
CPF: CPF:
CI: CI:
59
ANEXO IV
60
MMA - Ministério do Meio Ambiente
IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis
Gerência Executiva do IBAMA___________________
LOCALIZAÇÃO:
DOCUMENTO DE POSSE:
Vem, através deste instrumento, declarar junto ao INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E
DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA, que mantém a posse, livre de contestação e litígios, do imóvel
acima caracterizado, cujo processo de titularidade definitiva encontra-se em tramitação no órgão competente,
comprometendo-se a proceder a averbação da Reserva Legal, imediatamente após a emissão do documento hábil para o ato,
conforme dispõe a legislação vigente, obrigando-se por si e seus sucessores, por força de lei e do presente instrumento, a não
alterar a destinação comprometida, no caso de transmissão por venda, cessão ou doação, ou a qualquer título,
comprometendo-se ainda a obedecer fielmente a legislação vigente, dando sempre por firme e valioso o declarado e
compromissado neste documento, cuja quebra se configurará como desrespeito às leis florestais, sujeitando-se, portanto, o
signatário desta, às implicações penais e administrativas decorrentes da infringência de preceitos legais, sem prejuízos das
culminações por quebra de compromisso.
Firma o presente termo na presença do representante do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, que também o assina, e das testemunhas abaixo qualificadas.
________________________________________ ________________________________________
Representante do IBAMA Detentor da posse
TESTEMUNHAS:
Nome: Nome:
CPF: CPF:
CI: CI:
61
ANEXO V
62
Agricultura Familiar Demais áreas
Área da Propriedade Assentamentos Rurais
≤ 4 módulos fiscais Área superior a 4 módulos fiscais.
8. Comprovante do pagamento do Imposto Territorial Rural – ITR. - - Apresentar Apresentar Se for o caso Se for o caso
9. Certidão emitida pelo órgão competente, confirmando a validade do documento
- - Apresentar Apresentar - -
apresentado, quando se tratar de posse.
10. Croqui de acesso à propriedade a partir da sede do município onde a mesma está
- Apresentar - Apresentar - Apresentar
localizada.
11. Comprovante de recolhimento do valor da vistoria técnica (Tabela de Preços do
- Se for o caso - Se for o caso - Se for o caso
Ibama).
12.a. Para volumes estimados de até 50 m³/ha, inventário florestal por Apresentar ou Apresentar ou Apresentar ou
Apresentar ou
amostragem, com 95% de probabilidade e erro amostral de até 20%. considerar o considerar o considerar o
Apresentar considerar o volume Apresentar
12.b. Para volumes estimados acima de 50 m³/ha, inventário florestal por volume máximo de volume máximo volume máximo
máximo de 20 m³/ha
amostragem, com 95% de probabilidade e erro amostral de até 10%. 20 m³/ha de 20 m³/ha de 20 m³/ha
13. Comprovante de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), de elaboração e
Se for o caso Se for o caso Se for o caso Apresentar Se for o caso Apresentar
execução do Inventário Florestal.
14. Mapa de propriedade plotando Áreas de Preservação Permanente, Áreas
de Reserva Legal, áreas já exploradas e a serem exploradas, hidrografia, - - - Se for o caso - -
confrontantes, coordenadas geográficas, escala e convenções.
63
Agricultura Familiar Demais áreas
Área da Propriedade Assentamentos Rurais
≤ 4 módulos fiscais Área superior a 4 módulos fiscais.
(*) Documentos que caracterizam justa posse (fonte: Sistema de Informação de Projetos de Reforma Agrária – SIPRA/INCRA):
AUTORIZAÇÃO DE OCUPAÇÃO TERMO DE DOAÇÃO
CARTA DE ANUÊNCIA TÍTULO DE PROPRIEDADE SOB CONDIÇÃO RESOLUTIVA
CONTRATO DE ALIENÇÃO DE TERRAS PÚBLICAS TÍTULO DEFINITIVO, COM RESERVA FLORESTAL, EM CONDOMÍNIO
CONCESSÃO REAL DE DIREITO DE USO TÍTULO DEFINITIVO SUJEITO A RE-RATIFICAÇÃO
CONTRATO DE CONCESSÃO DE DOMÍNIO DE TERRAS PÚBLICAS TÍTULO DEFINITIVO TRANSFERIDO, COM ANUÊNCIA DO INCRA
64
ANEXO VI
2 . DADOS DA PROPRIEDADE
3 . OBSERVAÇÕES
RASCUNHO
4 . ESPÉCIES AUTORIZADAS / VOLUME INVENTARIADO / VOLUME AUTORIZADO
______________________________________________________
CARIMBO E ASSINATURA DA AUTORIDADE COMPETENTE
IMPORTANTE:
* O uso irregular desta Autorização implica na sua cassação, bem como nas sanções previstas na legislação vigente.
* Esta Autorização não contém emendas ou rasuras.
* Cópia desta Autorização deverá ser mantida no local da Exploração para efeito de fiscalização.
* Os volumes autorizados para exploração são de inteira responsabilidade do Técnico Analista.
* Os volumes autorizados correspondem a uma redução mínima de 30% dos volumes inventariados conforme Parágrafo 1º do Artigo 3º da Instrução Normativa n.º 30 de 31 de Dezembro de 2002.
1ª via - DETENTOR 2ª via - PROCESSO 3ª via - ARQUIVO 4ª via - RESP. TÉCNICO 1ª VIA
ANEXO VII
2 . DADOS DA PROPRIEDADE
3 . OBSERVAÇÕES
RASCUNHO
4 . ESPÉCIES AUTORIZADAS / VOLUME INVENTARIADO / VOLUME AUTORIZADO
______________________________________________________
CARIMBO E ASSINATURA DA AUTORIDADE COMPETENTE
IMPORTANTE:
* O uso irregular desta Autorização implica na sua cassação, bem como nas sanções previstas na legislação vigente.
* Esta Autorização não contém emendas ou rasuras.
* Cópia desta Autorização deverá ser mantida no local da Exploração para efeito de fiscalização.
* Os volumes autorizados para exploração são de inteira responsabilidade do Técnico Analista.
* Os volumes autorizados correspondem a uma redução mínima de 30% dos volumes inventariados conforme Parágrafo 1º do Artigo 3º da Instrução Normativa n.º 30 de 31 de Dezembro de 2002.
70
ANEXO I
REQUERIMENTO
71
ANEXO I
PARA PROPRIEDADES COM ÁREA MENOR OU IGUAL A 50 HECTARES - REGIÕES SUL E SUDESTE
PARA PROPRIEDADES COM ÁREA MENOR OU IGUAL A 150 HECTARES - REGIÕES CENTRO-OESTE E
NORDESTE
REQUERIMENTO
Ilmo Sr. Superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA
............. ............................ ..................................... .................... ......, abaixo assinado, residente à .......... .................
.................... ........................, município de ......... ................ .....................distrito de ................... ................... ................
............, (UF) ................ .......... nacionalidade ............... profissão .................. ......... .................... estado civil
...................... CPF Nº .................. - ..... RG/órgão emissor/UF .................. .......... ................. .................... ........... a fim
de preparar uma área para fins de ............. .................. .......... ................... ............. ..............., requer a V.Sa. a
AUTORIZAÇÃO PARA DESMATAR ......... ........... hectares em sua propriedade, com as características abaixo
descritas, para o que faz a juntada da documentação exigida pela legislação vigente.
I - CARACTERÍSTICAS DA PROPRIEDADE
a) Denominação: ___________________________________________
b) Localidade: ______________________________________________
c) Município: ______________________ Distrito: ___________________
d) Situação: ________________________________________________
e) Áreas:
- total: __________________________________ ha
- desmatada: ____________________________ ha
- a desmatar: ____________________________ ha
- explorada (uso atual do solo): _____________ ha
f) Limites:
- Ao norte: ___________________________________
- Ao sul: ____________________________________
- A oeste: ____________________________________
- A leste: ____________________________________
II - DOCUMENTAÇÃO DA PROPRIEDADE
Documento do INCRA:
72
2 - Lâmina: espécie m3
3 - Lenha: estéreo:
5 - Postes: m3 ou dúzia:
6 - Esticadores: m3 ou dúzia:
7 - Palanques: m3 ou dúzia:
8 - Estacas: m3 ou dúzia:
9 - Outros (citar):
_______________________________________________
Requerente
73
ANEXO II
REQUERIMENTO
74
ANEXO II
REQUERIMENTO
Ilmo Sr. Superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA
............. .......................... ................................. .................... ............., abaixo assinado, residente à ........... .......................
................. ....................., município de ................. .............. ...............distrito de .................. ................ ............
...................., (UF) .......... ................ nacionalidade .................. profissão ................ ............. ................ estado civil
.......... ........... CPF Nº .................. - ..... RG/órgão emissor/UF ..................... a fim de preparar uma área para fins de
.......... ............. ........ .............. ............... ............ .................. ............ .........., requer a V.Sa. a AUTORIZAÇÃO PARA
DESMATAR .................... hectares em sua propriedade, com as características abaixo descritas, para o que faz a
juntada da documentação exigida pela legislação vigente.
_______________________________________________
Requerente
75
ANEXO III
76
ANEXO III
01 - QUALIFICAÇÃO DO PROPONENTE
1.1. Nome:
1.2. CPF ou C.G.C:
1.3. Identidade:
1.4. Atividades principais:
1.5. Endereço residencial:
02 - IDENTIFICAÇÃO DO IMÓVEL
2.1. Denominação:
2.2. Área total da propriedade: ________________ ha
2.3. Área da Reserva Legal: __________________ ha
2.4. Área de Preservação Permanente: _________ ha
2.5. Área a desmatar: _______________________ ha
2.6. Município:
2.7. Título de Domínio:
Número do registro:
Data do registro:
Livro: Folha:
Cartório:
Município: Estado:
2.8. Confrontações:
Norte:
Sul:
Leste:
Oeste:
4.2. Destino do material lenhoso e de outras formas vegetais de interesse biológico/econômico proveniente do
desmatamento:
1 - Serraria:
espécie m3 espécie m3
espécie m3 espécie m3
espécie m3 espécie m3
espécie m3 espécie m3
espécie m3 espécie m3
espécie m3 espécie m3
2 - Lâmina: espécie m3
3 - Lenha: estéreo:
5 - Postes: m3 ou dúzia:
6 - Esticadores: m3 ou dúzia:
7 - Palanques: m3 ou dúzia:
8 - Estacas: m3 ou dúzia:
9 - Outros (citar):
08 - ELABORAÇÃO DO CADASTRO
8.1. Nome:
8.2. Profissão:
8.3. Endereço:
8.4. Registro no CREA:
_______________________________________________
Assinatura do responsável
78
ANEXO IV
79
ANEXO IV
DECLARAÇÃO DE COMPROMETIMENTO
I - Conservar, ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água, uma faixa de floresta (ou outra forma de vegetação
natural) em cada margem, desde o seu nível mais alto, cuja largura mínima seja:
a) de trinta metros para os cursos d’água com menos de dez metros de largura;
b) de cinquenta metros para os cursos d’água que tenham de dez a cinquenta metros de largura;
c) de cem metros para os cursos d’água que meçam entre cinquenta e duzentos metros de largura;
d) de duzentos metros para cursos d’água que possuam entre duzentos e seiscentos metros de largura;
e) de quinhentos metros para os cursos d’água que tenham largura superior a seiscentos metros.
b) nas nascentes, ainda que intermitentes, e nos chamados “olhos d’água”, qualquer que seja a sua situação topográfica,
num raio mínimo de cinquenta metros de largura;
d) nas encostas, ou parte destas, com declividade superior a 45 graus, equivalente a 100% nas linhas de maior declive;
f) nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a cem metros
em projeções horizontais; e
3 - Respeitar a Área de Reserva Legal, no limite mínimo de _______ % da área de cada propriedade, com cobertura
arbórea localizada de floresta nativa primitiva ou regenerada.
5 - Conservar intactos os exemplares das espécies botânicas ________________, mesmo as formas jovens.
6 - Proceder o desmatamento exclusivamente nas áreas autorizadas pelo IBAMA, nos termos da Autorização de
Desmate Nº _____________, de ____/____/____, bem como respeitar a finalidade prevista.
80
7 - Permitir livre acesso, em sua propriedade, aos funcionários florestais no exercício das suas funções de vistoria e
fiscalização dos trabalhos de desmatamento, em qualquer época.
_______________________________________________
Assinatura do proprietário
Testemunhas:
Nome: _____________________________________________
RG/Nº __________________ CPF/ Nº ________________-___
___________________________________________________
Assinatura
Nome: _____________________________________________
RG/Nº __________________ CPF/ Nº ________________-___
___________________________________________________
Assinatura
81
ANEXO V
82
ANEXO V
______________________________________
Proprietário
Testemunhas:
Nome: _____________________________________________
RG/Nº __________________ CPF/ Nº ________________-___
___________________________________________________
Assinatura
Nome: _____________________________________________
RG/Nº __________________ CPF/ Nº________________-___
___________________________________________________
Assinatura
83
ANEXO VI
84
ANEXO VI
Aos ............. dias do mês de ......................... do ano de ...................., o Sr. ....... ...................... ......................
...................... ........................ .................... ......................., filho de ............................ .............. .................................... e
de ................ ............ ........................ .............., residente à .......................................... ........................... ......................
..................... ....................., município de .................. ...................................., distrito de ...............................................,
(UF) .............................., estado civil ..................................., nacionalidade ......................... ...................., profissão
................ ..........................., CPF Nº .............. ......... .............. - ..... RG/órgão emissor/UF .................... .....................,
posseiro do imóvel abaixo caracterizado:
6. LOCALIZAÇÃO
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
7. DOCUMENTO DE POSSE
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
8. ESFERA DE TRAMITAÇÃO
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Vem, através deste instrumento, declarar junto ao INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS
RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA que mantém a posse, livre de contestação e litígios, do imóvel
acima caracterizado, cujo processo de titularidade definitiva encontra-se em tramitação no órgão competente,
comprometendo-se a proceder averbação da Reserva Florestal Legal, imediatamente após a emissão do documento hábil
para o ato, conforme disposto na Lei nº 4.771, regulamentado pela Portaria Nº ............../........., que veta o corte de 20%
(vinte por centro) da superfície física do imóvel, obrigando-se por si e seus sucessores, por força de lei e do presente
instrumento, a não alterar a destinação comprometida, no caso de transmissão por venda, cessão ou doação, ou a
qualquer título, comprometendo-se ainda a obedecer fielmente a legislação vigente, dando sempre por firme e valioso o
declarado e compromissado neste documento, cuja quebra se configurará como desrespeito às leis florestais, sujeitando-
se, portanto, o signatário desta, às implicações penais e administrativas decorrentes da infringência de preceitos legais,
sem prejuizo das culminações por quebra de compromisso.
______________________________________
Assinatura do detentor da posse
Testemunhas:
Nome: _____________________________________________
85
RG/Nº __________________ CPF/ Nº ________________-___
___________________________________________________
Assinatura
Nome: _____________________________________________
RG/Nº __________________ CPF/ Nº ________________-___
___________________________________________________
Assinatura
86
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CNPq e Academia de Ciências do Estado de São Paulo. Glossário de ecologia. 270p, São Paulo,
1987.
EMBRAPA. Atlas do meio ambiente do Brasil. 2 ed., rev. aum., EMBRAPA – SPI: Terra Viva,
160p, Brasília, 1996.
SPVS. Manual para recuperação da reserva florestal legal. Sociedade de Pesquisa em Vida
Selvagem e Educação Ambiental, FNMA, Curitiba, 84p, 1996.
LEGISLAÇÃO CONSULTADA
87
Decreto nº 1.282, de 19 de outubro de 1994.
88