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Algumas das questões comentadas de Direito Constitucional
do site www.qdeconcursos.blogspot.com
a) decreto.
b) lei complementar.
c) lei ordinária.
d) regulamento administrativo.
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados
os princípios desta Constituição.
B instituir e manter os juizados especiais cíveis, que são parte integrante do Poder Judiciário
municipal.
C constituir e manter as polícias militares, que são os órgãos da segurança pública municipal
responsáveis pelo policiamento ostensivo.
D prestar o serviço público de transporte coletivo, seja diretamente, seja mediante regime
administrativo de concessão ou permissão.
Comentários:
Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante
controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma
da lei.
§ 1º. O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de
Contas, dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos
Municípios, onde houver.
(...)
Assertiva "B" - ERRADA, pois existem juizados especiais em nível federal, como também não
há Poder Judiciário Municipal;
A questão de hoje vai para os leitores que farão amanhã a prova do MPU. Desejo muita
tranquilidade e concentração! façam o melhor!
Nem precisa lembrar que deixei algumas questões sem resposta. Semana que vem elas aparecerão!
Vamos lá:
D não integra o rol dos órgãos do Ministério Público definido pela Constituição da República.
Comentários:
Para responder a questão, encontraremos a resposta através da eliminação das assertivas menos
corretas.
A letra "A" está errada porque os órgãos do MPU são definidos no artigo 128, da CF, não se
enquadrando nesse rol o Ministério Público Eleitoral. Vejamos:
No que se refere às alternativas "B" e "C", ambas são contraditórias, pois se o Ministério Público
Eleitoral pertencesse ao MPF, não haveria Promotor Eleitoral nos Estados, e vice-versa.
Portanto, deve-se marcar a alternativa "D", eis que o Ministério Público Eleitoral não se
encontra previsto no rol dos órgãos do MP definido pela Constituição Federal, em seu artigo
128, acima referido.
A constitucional.
Comentários:
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com
valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
(...)
§ 1º - O alistamento eleitoral e o voto são:
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
Portanto, somente através de Emenda Constitucional é que se poderia facultar o voto, alterando-se o
dispositivo constitucional citado.
Vale ressaltar que a obrigatoriedade do voto não consiste cláusula pétrea! no que se refere ao voto,
o artigo 60, § 4º, da CF, apenas disciplinou como cláusula pétrea o voto direto, secreto, universal e
periódico, excluindo o voto obrigatório da lista das cláusulas pétreas:
(...)
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Tanto é verdade que tramita na na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) a Proposta
de Emenda à Constituição (PEC) 39/2004, que busca facultar o voto.
"Juristas entendem que tornar o voto facultativo não retirará do cidadão nenhum direito, mas, ao
contrário, dará a ele um novo direito: o de não votar. E, portanto, não seria atingido pela limitação
de reforma imposta pela cláusula pétrea." (Fonte:
http://www.senado.gov.br/comunica/eleicoes2006/me_legislacao_eleitoral.asp )
Questão interessante e inteligente! Parabéns à CESPE pela questão e aos 17 leitores que
participaram brilhantemente do debate.
Certo ou errado?
Comentários:
Nossa Carta Magna veda expressamente a sua emenda durante estado de defesa. Vejamos:
§ 1º. A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado
de defesa ou de estado de sítio."
Certo ou errado?
Comentários:
Assertiva ERRADA.
"Em outras palavras: não há que se falar em imunidade processual (suspensão parlamentar do
processo) em relação aos crimes cometidos antes da diplomação". (GOMES, Luis Flávio. "Juizados
Criminais Federais, seus reflexos nos juizados estaduais e outros estudos". Série As ciências
criminais no século XXI, vol. 8, RT, 2002, p. 103.)
Certo ou errado?
Comentários: a extinção de cargos públicos, quando vagos, mediante decreto, pode ser delegada aos
Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que
observarão os limites traçados nas respectivas delegações. É o que dispõe a Constituição Federal:
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Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
(...)
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; (NR) (Redação dada ao inciso pela
Emenda Constitucional nº 32, de 11.09.2001, DOU 12.09.2001)
Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos
VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao
Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.
Obs.: igual conhecimento fora exigido recentemente pela FCC, na prova de Analista Judiciário do
Tribunal de Contas da Paraíba.
Certo ou errado?
Comentários:
Trata-se de mais uma boa questão da CESPE sobre a Emenda 45. O erro está no fato de que os
membros do CNJ são aprovados pelo Senado Federal, e não pelo Congresso. Vejamos:
Continuo a insistir nas questões sobre a Emenda 45. Quero que, nas provas, vocês lembrem do que
foi discutido aqui e não errem!!!!
Certo ou errado?
Comentários:
(...)
Primeiramente gostaria de parabenizar pelo excelente nível dos comentários dos leitores, que
muitas vezes analisam o assunto sob um prisma diferente, enriquecendo o debate. Obrigado,
meus amigos.Vamos à questão de hoje:
Certo ou errado?
Comentários:
Nem todas as defensorias públicas são organizadas e mantidas pelas respectivas entidades estatais,
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pois a Defensoria Pública da União é mantida pela União, a do DF e a dos territórios são
organizadas e mantidas pela União (art. 21. inciso XIII).
Vejamos:
(...)
XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública do Distrito
Federal e dos Territórios;
Comentários:
Escolhi essa questão pelo fato de discutir as inovações trazidas com a EC/45, que vêm sido
abundantemente exigidas nos concursos.
O disciplinamento da intervenção federal fora alterado ao ser previsto o provimento do STF, e não
mais do STJ, como requisito para a decretação de intervenção em duas hipóteses:
Vejamos:
Comentários:
A Constituição Federal prevê a competência dos Estados para explorar os serviços locais de gás
canalizado, vedando EXPRESSAMENTE a edição de medida provisória sobre o tema. Vejamos:
"Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados
os princípios desta Constituição.
(...)
§ 2º. Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás
canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.
(Redação dada ao parágrafo pela Emenda Constitucional nº 05/95)"
Vale lembrar que a regra é de que a competência dos estados é suplementar (CF, art. 24, § 2º). Isso
não indica que existam matérias previstas na CF como sendo de competência dos Estados, como,
por exemplo os serviços locais de gás canalizado.
1 - É possível a edição de medida provisória nos Estados, desde que haja previsão na constituição
estadual.
2 - Entendo que não se exige Lei Complementar para regular a matéria, pois o citado artigo 25, par.
2o, só fala "na forma da lei".
Comentários:
Art. 37 (...)
§ 6º. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o
direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
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Entretanto, a responsabilidade objetiva pode ser dirimida quando se provar que o dano fora causado
por fato estranho ao serviço prestado pela concessionária, como o exemplo de assaltos acontecidos
no interior de ônibus.
Portanto, a alternativa está ERRADA, pois a morte do passageiro derivou de causa estranha e
imprevisível aos serviços prestados pela concessionária.
Vale ressaltar que, se o caso fortuito ocorre de forma reiterada, não haverá mais a exclusão de
resposabilidade. É o que a doutrina chama de caso fortuito interno. Como exemplo, podemos citar o
roubo de talonários de cheques remetidos aos clientes mediante serviço de entrega:
"O roubo do talonário de cheques durante o transporte por empresa contratada pelo banco
não constituiu causa excludente da sua responsabilidade, pois trata-se de caso fortuito
interno. - Se o banco envia talões de cheques para seus clientes, por intermédio de empresa
terceirizada, deve assumir todos os riscos com tal atividade. - O ônus da prova das excludentes da
responsabilidade do fornecedor de serviços, previstas no art. 14, § 3º, do CDC, é do fornecedor, por
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força do art. 12, § 3º, também do CDC. Recurso Especial provido." (STJ - RESP 200401229836 -
(685662 RJ) - 3ª T. - Relª Min. Nancy Andrighi - DJU 05.12.2005 - p. 00323)