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A QUEDA DO CRISTÃO

- por René Burkhardt | 6 de Abril de 2009

Muitos cristãos têm falado sobre cair da graça, perder a salvação proporcionada por Jesus Cristo,
depois de a ter recebido. E muitos crêem nisto, se baseando em textos como: “De Cristo vos
desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes” (Gl 5.4 – grifo meu),
“Por causa da tua comida, não faça perecer aquele a favor de quem Cristo morreu” (Rm 14.15
– grifo meu) e “É impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o
dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus
e os poderes do mundo vindouro, e caíram, sim, é impossível outra vez renová-los para
arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e
expondo-o à ignomínia” (Hb 6.4-6 – grifo meu).

Esses textos têm sido usados fora de contexto, a fim de justificar o ensino do “cair da graça”,
que é contrário ao ensino da justificação e salvação definitivas, ofertadas por Jesus Cristo. Mas
sabemos que as Escrituras nunca se contradizem, porque elas foram criadas pelo mesmo Autor,
o Espírito Santo, que inspirou homens santos a escrevê-las (ver 2Pe 1.21). Assim, quando
encontramos alguma dificuldade de interpretação, nós precisamos começar pelas certezas, pelas
grandes declarações já bem definidas e explicadas. Além disto, há um grande ensino em toda a
Escritura, uma grande mensagem estabelecida do início ao fim da Bíblia, que nunca pode ser
contrariado por nenhum ensino específico.

Vamos relembrar algumas dessas declarações: “Porque eu estou bem certo de que nem a morte,
nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem
os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-
nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8.38-39 – grifo meu).
Esta declaração, que conclui um ensino sobre a perseverança dos santos, já seria, por si só,
suficiente para descartar a queda de algum cristão. Mas há, também, as palavras de nosso
Senhor: “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha
mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode
arrebatar” (Jo 10.28-29 – grifo meu). Além de: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira
que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna” (Jo 3.16 – grifo meu). Essas declarações bastante conhecidas derrubam completamente
qualquer possibilidade de se afirmar que seja possível um cristão verdadeiro ser destruído,
perecer, ou ser separado do amor de Deus manifestado em Jesus Cristo, nosso Senhor.

A grande mensagem central da Bíblia é que Deus fez o mundo, depois formou o homem à Sua
imagem e semelhança, perfeito. Então, o Diabo entrou, tentou o homem, que deu ouvidos a ele
e caiu. E todos os problemas do mundo decorrem disso. Para solucionar tudo definitivamente,
Deus providenciou a vinda de Seu Filho, para, encarnado e sendo Deus ao mesmo tempo,
morrer e ser ressuscitado. E esta providência divina não é imposta a ninguém. Ela tem efeito
sobre todo aquele que crê em sua veracidade e eficácia e a recebe em sua vida.

Tendo essas informações como base, vamos analisar os textos citados como
exemplo, à luz de seus contextos e da mensagem central do Evangelho e,
portanto, da Bíblia:

1º - Gálatas 5.4: Aqui, no capítulo cinco, o apóstolo Paulo exorta aos gálatas quanto ao seu
erro de seguirem os ensinos dos cristãos judaizantes, que insistiam em acrescentar o
cumprimento da lei ao Evangelho. Ele deixa claro que ninguém é justificado pelas obras, pelo
cumprimento de leis e regras. Só a fé justifica e aquele que se colocasse novamente sob o jugo
da lei estaria negando a graça de Deus. E, fora dessa graça, as pessoas são levadas a cair. Não é
o caso de caírem da graça depois de terem sido salvas, mas de caírem antes de se apropriarem
da graça, que é a salvação pela fé em Cristo Jesus, concedida por Deus. Paulo diz que os gálatas
estavam indo bem, que estavam quase se apropriando definitivamente dessa verdade, mas,
agora, ouvindo uma pregação falsa, se desviavam do caminho verdadeiro e, por isto, não
receberiam a graça de Deus. Estariam perdidos em uma busca de justificação através de seus
próprios esforços, caso não voltassem atrás.

A maior tristeza é constatar que isso ainda acontece hoje na igreja. Muitas pessoas têm sido
ensinadas que não serão salvas, se não cumprirem determinadas regras. Diversos líderes de
igrejas acrescentam seus regulamentos ao Evangelho, insistindo que eles são essenciais. Mas
vejam o que o apóstolo diz a este respeito em Romanos 4.4-5: “Ora, ao que trabalha, o salário
não é considerado como favor, e sim como dívida. Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele
que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça”. Não é de trabalho secular que ele
está falando, mas de obras em cumprimento da lei. Ele está falando de duas pessoas em
situações diferentes, aqui. Uma, toma o cumprimento da lei, o esforço próprio, como necessário
para a sua salvação, algo que lhe garanta o direito de cobrar isso de Deus no momento certo. A
outra, simplesmente recebe a promessa de Deus em seu coração e passa a servi-Lo, certo de
que não é esse serviço que a salva, mas o sangue do Senhor Jesus. E o seu servir, de acordo
com a vontade de Deus, é a conseqüência da sua salvação, não a causa.

Assim, esse texto de Gálatas não fala de cair da graça, mas de não entrar nela, por seguir a
falsos ensinos acrescentados ao Evangelho.

2º - Romanos 14.15: A palavra perecer, aqui usada, tem o mesmo significado que em João 3
e 10. Porém, verificamos, pelo contexto e pelas verdades já bem definidas, que o sentido é
diferente. Em João 3.16 e 10.28-29, nosso Senhor declara que é impossível a um verdadeiro
crente perder sua salvação, ou seja, perecer. Ninguém consegue tirar esse crente de Sua mão,
ou da mão do Pai. É caso resolvido, não volta atrás. E em Romanos 8.38-39, o Espírito de Cristo
garante que nada, nem ninguém, pode nos separar do amor do Deus Pai em Cristo Jesus. Sendo
assim, precisamos nos perguntar: será que Paulo, em Rm 14.15, realmente está dizendo que eu
posso fazer alguém perecer? Mas já temos a resposta: é impossível! Para alguém tirar uma
pessoa das mãos de Deus, de Jesus, teria que ser mais poderoso que Ele. Aí eu pergunto: eu
sou mais poderoso que Deus? Você é mais poderoso que Deus? Evidente que não! Então não
temos poder para fazer isso. Não temos como arrebatar alguém da mão de Deus, de fazer esse
alguém perecer, por piores que sejam nossos atos. Assim como a única maneira de alguém ser
salvo é crer no Senhor Jesus, a única maneira de não ser salvo é não crer, não aceitar o Seu
senhorio.

Outro aspecto desse pensamento é que a alma é muito importante para Deus e Ele nunca
deixaria o destino final de alguém nas mãos de um ser humano. Nós somos muito falhos,
mesmo na condição de cristãos. Se algo que disséssemos, ou fizéssemos, pudesse fazer alguém
perder a salvação, perecer, a humanidade inteira estaria perdida, ninguém seria salvo, porque a
todo momento fazemos, ou dizemos, coisas inconvenientes, ofensivas aos outros.

Há outra evidência a favor dessa declaração: o Diabo foi derrotado por Jesus na cruz do
Calvário. Se fosse possível que, pelo menos, um filho de Deus (pessoa regenerada pelo Espírito
Santo) perecesse definitivamente, o Diabo teria derrotado a Deus e todo o plano eterno do
Senhor teria sido frustrado, a grandiosa obra da cruz teria sido invalidada. E sabemos que isto
não é verdadeiro, pois, jamais, uma criatura de Deus O poderia derrotar. O servo não é maior
que o seu senhor.

Outro fator a ser considerado é que a regeneração humana é obra do Espírito Santo, não do
homem. É o Espírito de Deus que convence, ensina, transforma totalmente a vida das pessoas, e
isto é definitivo. Nós não podemos entrar e sair disso a todo o momento. Nesse sentido,
devemos considerar a diferença entre extraviar e perecer. É muito comum um cristão verdadeiro
se extraviar, entrando em um processo de pecado que lhe dá a aparência de estar afastado do
Senhor, ou, até mesmo, perdido. Mas Deus “...corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem
recebe” (Hb 12.6). E “É para a disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que
filho há que o pai não corrige?” (v.7). Ou seja, o verdadeiro crente, o filho de Deus, ainda que se
extravie por um longo tempo, não perecerá, pois o Senhor o trará de volta ao Seu caminho com
o Seu amor e a Sua disciplina. Esta é uma verdade que não há como ser contestada.

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3º - Hebreus 6.4-6: Este, talvez, seja o texto que mais cause confusão entre os cristãos. E há
uma declaração parecida em Hebreus 10.26: “Porque, se vivermos deliberadamente em pecado,
depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos
pecados”. Porém, devemos considerar que, em nenhum momento, esses textos mencionem
estar se referindo a pessoas verdadeiramente crentes. Pelo contrário, em seus desfechos eles
mostram claramente que a queda mencionada é reservada para os que não crêem, mesmo
depois de terem sido iluminados pela Palavra. Nos versículos 7 e 8 de Hebreus 6, nós vemos o
seguinte: “Porque a terra que absorve a chuva que freqüentemente cai sobre ela e produz erva
útil para aqueles por quem é também cultivada recebe bênção da parte de Deus; mas, se produz
espinhos e abrolhos, é rejeitada e perto está da maldição; e o seu fim é ser queimada”. Vejam
que o autor aqui compara as pessoas à terra que recebe a chuva. Isto é o mesmo que foi dito
pelo profeta: “E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne” (Jl 2.28),
ou seja, sobre todas as pessoas, não somente sobre os que crêem nEle. E suas obras (erva útil,
ou espinhos e abrolhos) os acompanharão e mostrarão quem é do Senhor e quem não é.

Com o Espírito de Deus sobre todas as pessoas, todas são iluminadas, provam o dom celestial,
se tornam participantes do Espírito Santo, provam a boa palavra de Deus e os poderes do
mundo vindouro. Mas há os que recebem essa palavra de Deus, recebendo bênção de Sua parte,
e há os que a rejeitam, e o seu fim é serem queimados. Apesar de terem recebido todas essas
coisas, não quiseram se submeter a Cristo e fazer parte do Reino de Deus. Portanto, eles não
caem da graça. Apenas não entram nela. Este é o caso de Judas. Ele disse “sim” ao chamado do
Senhor, conviveu e aprendeu com Ele. Foi comissionado junto com os outros discípulos, saiu com
eles fazendo milagres, curando enfermos e expulsando demônios. Experimentou todos os
poderes do mundo vindouro, mas, no momento de se decidir definitivamente por se entregar a
Cristo, ele retrocedeu e O rejeitou! Ele não aceitou a graça de Deus, porque nunca havia se
convertido verdadeiramente a Ele.

Em Hebreus 10.28, esse conceito fica ainda mais claro: “Sem misericórdia morre pelo
depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver rejeitado a Lei de Moisés”. Todo o povo de
Israel recebeu a Lei, porém muitos a rejeitaram e seu fim foi a morte, apesar de terem provado
sua justiça e seus benefícios. “De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno
aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi
santificado, e ultrajou o Espírito da graça?” (v.29). Em outras palavras, não deveriam também
perecer aqueles que tiveram a revelação clara do sacrifício de Jesus, através do ensino do
Espírito Santo, e o rejeitaram para suas vidas? O sangue de Cristo foi derramado para salvar
todas as pessoas e as santificar, mas muitas pessoas profanam esse sangue, ao não aceitá-lo.
Porém, tais pessoas não caíram da graça de Deus. Elas a rejeitaram, antes de entrar nela. Caso
elas tivessem realmente caído, nunca mais poderiam ser salvas, pois estariam novamente
crucificando para si mesmos o Filho de Deus. Isto significa que seria mais arriscado se converter
a Jesus, do que não se converter, afinal, o não convertido ainda teria uma chance de salvação
até o final de sua vida, enquanto o convertido que caísse não teria mais nenhuma chance.

Todas essas constatações já seriam suficientes para dirimir quaisquer


dúvidas, mas elas são ainda mais reforçadas pela mensagem central da Bíblia.

Por que Deus enviou Seu Filho Unigênito, Jesus, ao mundo? A perfeita compreensão da resposta
a esta pergunta é vital para entendermos esse assunto. Ora, Deus fez o homem à Sua imagem e
semelhança, tão perfeito, que tinha (e tem) a capacidade de determinar o seu próprio destino,
através do livre-arbítrio. A Palavra nos diz também: “Visto que a morte veio por um homem,
também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como, em Adão, todos
morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo” (1Co 15.21-22). Desta forma, o
Senhor representa a humanidade através de dois homens. E qual a diferença entre eles? A
diferença é simples: Adão poderia falhar (e falhou), assim como qualquer um de nós, que
estivesse em seu lugar, falharia. Ele poderia cair, e caiu, e todos nós sofremos a conseqüência.
Mas com o Filho de Deus, Jesus, foi diferente. Ele não poderia falhar. E não falhou.

O primeiro homem, Adão, foi provado e falhou. O segundo homem, Cristo, também foi provado,
porém, não falhou. Deus, em Sua infinita sabedoria, não formou um novo ser humano, pois já
havia formado o homem em perfeição e, mesmo perfeito, ele caiu. Um novo ser humano não

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poderia ser mais perfeito que Adão e, portanto, cairia também. Assim, Deus enviou o Seu
próprio Filho, que, sendo Deus, assumiu a forma humana e sofreu todas as tentações dos seres
humanos, em Sua carne, mas sem falhar (ver Hb 4.15). Então, Ele Se tornou o primogênito de
muitos irmãos, a cabeça de um novo corpo, de uma nova humanidade, assim como Adão o foi.
Adão foi o primogênito do homem natural, enquanto Cristo é o primogênito do homem espiritual.
“Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. O último Adão [Cristo],
porém, é espírito vivificante... Como foi o primeiro homem, o terreno, tais são também os
demais homens terrenos; e, como é o homem celestial, tais também os celestiais. E, assim
como trouxemos a imagem do que é terreno, devemos trazer também a imagem do celestial”
(1Co 15.45, 48-49).

E é nisto que temos a capacidade de determinar o nosso próprio destino: em optarmos por
seguir e servir a Jesus Cristo, que nos concede a vida eterna junto ao Deus Pai e Criador, ou de
O rejeitarmos, escolhendo uma vida de eterno sofrimento, afastados do Senhor. A partir do
momento que optamos por seguir a Cristo, nos entregando totalmente a Ele, já estamos
incluídos eternamente em Seu Reino. A porta desse Reino é estreita, mas é só de entrada, não
de saída. Uma vez dentro, não se sai mais. Uma vez em Suas mãos, nada, nem ninguém, pode
nos tirar dali. É eterno, a partir daquele momento. Quanto aos que O rejeitam, o Senhor
continua derramando Sua misericórdia sobre eles, concedendo novas chances para se
arrependerem e se entregarem a Ele, a fim de que sejam salvos, ou para que nunca tenham
condições de dizer que não foram avisados, ou orientados. Mas, se mantiverem sua rejeição,
Deus substitui Sua misericórdia por Sua ira, que é a condenação eterna.

“Essa é a razão por que provém da fé, para que seja segundo a graça, a fim de que seja
firme a promessa para toda a descendência, não somente ao que está no regime da lei, mas
também ao que é da fé que teve Abraão (porque Abraão é pai de todos nós, como está escrito:
Por pai de muitas nações te constituí.), perante aquele no qual creu, o Deus que vivifica os
mortos e chama à existência as coisas que não existem” (Rm 4.16-17 – grifo meu). Paulo diz
aqui que a salvação não depende do esforço humano, do cumprimento da lei, porque ela é
concedida pela graça de Deus, a fim de que a promessa seja firme. Essa salvação é dada por
Deus gratuitamente, para que seja firme, segura, definitiva. Se a salvação dependesse do
homem, em qualquer ponto, ela seria instável, não seria definitiva, mas um desastre. Deus
nunca confiaria a salvação – sua manutenção, ou não - ao homem, porque é a Sua palavra e a
Sua honra que estão envolvidas nisso.

Amados, nenhum de nós, nem coisa alguma, pode nos separar do amor de Deus que está em
Cristo Jesus! E damos graças a Deus por isto! Se eu pudesse fazer algum irmão perecer, cair das
mãos do Senhor, isto já teria acontecido, pois erro a todo o momento. Todos nós erramos muito
com as outras pessoas e, fatalmente, as lançaríamos na perdição, caso o Senhor não tivesse
domínio total sobre tudo e sobre todos. Não são as nossas obras que salvam, ou que fazem
perecer, a quem quer que seja. Nem a nós mesmos, nem aos outros. Mais do que isto, quando
verdadeiramente nos entregamos ao senhorio de Cristo, o Espírito Santo passa a habitar dentro
de nós, nos ensinando todas as coisas relativas ao Reino de Deus e nos orientando quanto ao
que, como e quando fazer. E isto é uma transformação diária. Nossas obras passam a ser o
resultado disso. E, quando erramos agindo por nossa própria conta, Ele nos mostra que erramos
e nos leva a buscar a reconciliação com aqueles a quem tivermos ofendido. Esse é o selo de
Deus em Seus santos.

A salvação é o resultado de uma escolha pessoal, individual e intransferível, em crer no Senhor


Jesus, em toda a Sua obra, e em toda a palavra de Deus a Seu respeito. Quando chegarmos
diante do Senhor, em Sua Glória, não poderemos dizer: “Veja, Senhor, as coisas que fiz para
chegar aqui! Fui piedoso com o próximo, cumpri a lei, me purifiquei dos meus pecados e não
deixei que ninguém me fizesse cair!”, pois o Senhor, certamente, responderia: “Te afasta de
Mim, porque nunca te conheci!”. Nossa única declaração, naquele momento, poderá ser: “Pela
graça de Deus, sou o que sou; e a Sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã!”. Diante
disto, o Senhor responderá: “Vem, bendito de meu Pai. Toma posse do Reino que te foi
concedido desde os tempos eternos!”. Amém!

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