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INSTALAÇÕES

ELÉTRICAS RESIDENCIAIS

Prof. Luiz Fernando Rispoli Alves


Departamento de Técnicas Fundamentais - DETEF
Escola de Minas - EM
Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

ROTEIRO PARA EXECUÇÃO DE PROJETOS


(CONFORME NBR-5410)

A presente proposta de roteiro, visa estabelecer uma seqüência lógica para execução de
projetos elétricos residenciais. Após a entrevista com o proprietário para definição de
situações específicas do projeto ( tais como instalação de equipamentos especiais e pontos
especiais de iluminação), o entendimento do projeto arquitetônico e os objetivos do projeto
bem definidos, segue-se o seguinte roteiro:
Proposta de roteiro

1- Coleta de dados;
2- Marcação dos pontos de luz
3- Marcação dos pontos de comando;
4- Marcação das tomadas;
5- Divisão dos circuitos
6- localização do centro de distribuição de cargas (QDC);
7- Lançamento das tubulações (eletrodutos);
8- Lançamento das fiações;
9- Dimensionamento das fiações;
10- Dimensionamento dos eletrodutos;
11- Dimensionamento das proteções;
12- Equilíbrio de fases;
13- Cálculo da demanda;
14- Dimensionamento do alimentador predial;
15- Dimensionamento da proteção geral;
16- Diagrama unifilar do projeto;
17- Detalhamento do padrão de medição;
18- Inserção de detalhes típicos para o projeto;
19- Notas sobre o projeto;
20- Lista de materiais.

1- COLETA DE DADOS

1.1- COM O PROPRIETÁRIO

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A coleta de dados com o proprietário é de fundamental importância para se


definir, principalmente, a localização de tomadas e dos pontos de luz. A localização das
tomadas fica definida através do lay-out de cada cômodo da residência (posição das
camas nos quartos, aparelhos eletrodomésticos, posições e tipos de interruptores, etc).
Esta coleta é feita, também, através de uma entrevista com o proprietário.

1.2- NA CONCESSIONÁRIA

A concessionária nos fornece as normas exigidas para o cálculo da demanda bem


como para dimensionamento e projeto do padrão de entrada. ( ND 5.1 e ND 5.2).

2- MARCAÇÃO DOS PONTOS DE LUZ

2.1- REGRAS PRÁTICAS


Existem algumas regras práticas para a iluminação das dependências de uma
residência. Segundo o Curso de Eletrecistas da CEMIG, podemos adotar como
referência os seguintes valores:

LOCAL CARGA DE ILUMINAÇÃO (W/m2)


Salas 25
Quartos 20
Escritórios 25
Copa 20
Cozinha 20
Banheiro 10
Dependências 10
De posse da carga de iluminação, definimos o número de lâmpadas e luminárias
que serão utilizadas e fazemos a distribuição da forma mais homogênea possível no aposento,
observando as preferências do proprietário, coletadas na entrevista, bem como a experiência do
projetista.

2.2- LUMINOTÉCNICA
Há toda uma metodologia de cálculo que leva em consideração vários parâmetros
(área, cor do aposento, utilização, tipos de lâmpadas e luminárias, etc) para se determinar a
iluminação de um local, esta parte faz deve ser vista em cursos e ou estudos a parte. ( ver
apostila, Projetos de Iluminação).

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03- MARCAÇÃO DOS PONTOS DE COMANDO

04- MARCAÇÃO DAS TOMADAS

Tendo conhecimento das preferências e necessidades do proprietário, fazemos a


marcação das tomadas, observando-se as seguintes determinações de norma:
- 1 tomada por cômodo, para área igual ou menor que 8m2;
- 1 tomada para cada 5m ou fração de perímetro, para áreas maiores que 8m2;
- 1 tomada para cada 3,5m ou fração de perímetro para copas, cozinhas, etc (em
cada bancada de 0,3m , ou mais, deve ser prevista no mínimo uma tomada);
-1 tomada em subsolos, sótãos, garagens e varandas.

Devemos observar que para um chuveiro a potência prevista é de, no mínimo 4500W;
para a geladeira devemos prever uma tomada de 300W.
Devemos ter ao menos uma tomada de 600W na cozinha e outra na área de serviço.
Prever, também, uma tomada de 600W para a bancada do (s) banheiro.
As potências de outras tomadas serão estabelecidas de acordo com a demanda dada
pelos aparelhos. São consideradas tomadas normais as de 100W e especiais as de potências
superiores.
*Ver simbologia utilizada nos anexos.

05- DIVISÃO DOS CIRCUITOS


Um circuito compreende todos os elementos (tomadas, lâmpadas, etc) ligados ao mesmo
par de condutores e ao mesmo dispositivo de proteção (fusível ou disjuntor).
O Objetivo da divisão da instalação elétrica em circuitos é facilitar a manutenção e
diminuir as quedas de tensão.
A atual Norma de Instalações Elétricas, prevê a separação dos circuitos de Iluminação
(luz) dos circuitos de Tomadas (força).
Como a norma brasileira não prescreve nada a respeito da divisão de circuitos, na
prática podemos tomar como circuitos normais aos com potência até 1200w.
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Segundo o Curso para Treinamento de Eletricistas da CEMIG, as tomadas de corrente


de cozinhas, copas e áreas de serviço, deverão constituir um ou mais circuitos independentes
onde não deverão haver pontos de iluminação. Além destes circuitos deverão haver ainda
outros especais para alimentação de chuveiros elétricos, aquecedores, etc.
Devemos sempre procurar separar os circuitos de força dos de iluminação. Circuitos de
tomada de corrente são considerados como circuitos de força.
Para localização do QDC procuramos sempre o “baricentro” das cargas, e de
preferência em um local de fácil acesso e bem ventilado.
Os circuitos deverão sempre partir de um quadro de distribuição (QDC), onde serão
instalados os respectivos dispositivos de proteção.
Quando formos estabelecer a(s) fase(s) de cada circuito devemos sempre procurar o
equilíbrio, ou seja cada fase deverá sempre alimentar potência instalada com no máximo 10%
de diferença se comparado com a(s) outra(s) fase(s).

06- LOCALIZAÇÃO DO(s) CENTRO(s) DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGA


6.1- Regras práticas para instalar os Quadros de Cargas ou Quadros de
Distribuição de cargas - QDC.
Prever um Quadro de Distribuição para cada, aproximadamente, 100m²;
Prever um Quadro de Distribuição para cada nível e ou pavimento;
Prever um Quadro de Distribuição para áreas separadas e ou distintas, ex. dependências
de serviço não anexadas à casa;
Sempre que possível, os QDCs devem estar em uma mesma prumada.

07- LANÇAMENTOS DAS TUBULAÇÕES

As tubulações devem ser lançadas de tal forma que se evitem os cruzamentos e


procurando sempre o caminho mais curto.
Para trechos superiores a 15m, devem ser previstas caixas de passagem para facilitar a
instalação.
O número de curvas no mesmo trecho não deve exceder a duas, e, quando isto ocorrer,
utiliza-se caixas de passagem.
Preferencialmente utiliza-se os pontos de luz como caixa de passagem e de ligações, ou

seja, um bom método é o caminhamento principal via ponto de luz.


Tentar não ultrapassar 04 (quatro) saídas por caixa de passagem ou ponto de Luz.

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Um lançamento criterioso da tubulação, ou seja, a correta escolha dos trajetos, é o que


evitará grande número de circuitos (fios) dentro de um mesmo eletroduto, bem como
reduzirá os custos da instalação.
08- LANÇAMENTOS DAS FIAÇÕES
As fiações devem ser lançadas observando a que elas se destinam, identificando fase,
neutro, retorno, terra, circuito a que elas pertencem e bitola.

09- DIMENSIONAMENTO DAS FIAÇÕES


7.1- CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Este é um método prático e rápido de calcular a seção dos condutores. Ele deve
ser usado sempre com muito cuidado, pois não leva em conta fatores imprescindíveis
para o cálculo da seção do fio.
A tabela seguinte fornece a capacidade de condução de corrente (NBR-5410)
para condutores com isolamento termoplástico, usados em instalações residenciais em
uma temperatura de trabalho de 70oC. (Valores médios, Phirelli)

Tabela para uso Geral (valores médios)


Eletrodutos Ar livre
Seção nominal 2 condutores 3 condutores 2 condutores 3 condutores
(mm2)
carregados (A) carregados (A) carregados (A) carregados (A)
1,0 13,5 12,0 15,0 13,5
1,5 17,5 15,5 19,5 17,5
2,5 24,0 21,0 26,0 24,0
4,0 32,0 28,0 35,0 32,0
6,0 41,0 36,0 46,0 41,0
10,0 57,0 50,0 63,0 57,0
16,0 76,0 68,0 85,0 76,0
25,0 101,0 89,0 112,0 101,0
35,0 125,0 111,0 138,0 125,0
50,0 151,0 134,0 168,0 151,0

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70,0 192,0 171,0 213,0 192,0


95,0 232,0 207,0 258,0 232,0
120,0 269,0 239,0 299,0 269,0

Fios e cabos PIRASTIC ECOFLAN, ECOPLUS


e SINTENAX ECONAX. Temperatura ambiente de 30º,
em eletroduto aparente, embutido em alvenaria ou em
canaleta aberta ou ventilada.
Seções Capacidade de condução de Queda de tensão para =0,8 (V/A Km)
nominais corrente (A) Conduto não magnético Conduto
(mm ) magnético
2 condutores 3 condutores Circuito Circuito
carregados carregados monofásico trifásico
1,5 17,5 15,5 23,3 20,2 23
2,5 24 21 14,3 12,4 14
4 32 28 8,96 7,79 9,0
6 41 36 6,03 5,25 5,87
10 57 50 3,63 3,17 3,54
16 76 68 2,32 2,03 2,27
25 101 89 1,51 1,33 1,50
35 125 111 1,12 0,98 1,12
50 151 134 0,85 0,76 0,86
70 192 171 0,62 0,55 0,64
95 232 207 0,48 0,43 0,50
120 269 239 0,40 0,36 0,42
150 309 275 0,35 0,31 0,37
185 353 314 0,30 0,27 0,32
240 415 369 0,26 0,23 0,29
300 472 420 0,23 0,21 0,27

cabos EPROTENAX ECOFIX


Temperatura ambiente de 30º,
em eletroduto aparente, embutido em alvenaria ou em
canaleta aberta ou ventilada.
Seções Capacidade de condução de Queda de tensão para =0,8 (V/A Km)
nominais corrente (A) Conduto não magnético Conduto
(mm ) magnético
2 condutores 3 condutores Circuito Circuito
carregados carregados monofásico trifásico
1,5 23 20 23,3 20,2 23
2,5 31 27 14,3 12,4 14
4 42 37 8,96 7,79 9,0
6 54 48 6,03 5,25 5,87
10 74 66 3,63 3,17 3,54
16 100 89 2,32 2,03 2,27
25 133 117 1,51 1,33 1,50
35 164 144 1,12 0,98 1,12
50 198 175 0,85 0,76 0,86
70 254 222 0,62 0,55 0,64
95 306 269 0,48 0,43 0,50
120 354 312 0,40 0,36 0,42
150 412 367 0,35 0,31 0,37
185 470 418 0,30 0,27 0,32
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240 553 492 0,26 0,23 0,29
300 636 565 0,23 0,21 0,27

Quando o número de condutores no mesmo eletroduto for superior a 3 (três)


e/ou a temperatura ambiente for superior a 30oC, os valores da tabela de condução de
corrente deverão ser multiplicados pelos seguintes fatores de redução:

Temperatura Fatores de Número de Fatores de


Ambiente (oC) Redução Condutores Redução
35 0,93 4 0,80
40 0,87 6 0,69
45 0,79 8 0,62
50 0,71 10 0,59
12 0,55

A seção do condutor neutro é idêntica à da fase, para sistemas monofásicos e


bifásicos. O condutor neutro, que transporta apenas a corrente de desequilíbrio
proveniente de outros condutores, não deverá ser computado para determinação do fator
de redução.
Serão aplicados simultaneamente os dois fatores (temperatura e número de
condutores) quando as duas condições se verificarem ao mesmo tempo.

7.2- LIMITE DE QUEDA TENSÃO

A queda de tensão (máxima) entre a origem de uma instalação e qualquer ponto


de utilização não deve ser superior aos valores da tabela abaixo:

Instalações Iluminação Outros usos

A-Alimentada diretamente por um ramal de baixa


tensão, a partir de uma rede de distribuição pública 4% 4%
de Baixa Tensão.

B-Alimentada diretamente por sub-estação ou


transformador a partir de uma instalação de Alta 7% 7%
Tensão

C-Possuindo fonte própria 7% 7%

Nos casos B e C, as quedas de tensão dos circuitos terminais não devem ser
superiores aos valores indicados em A.
Como sabemos: (para Cos =1, circuitos resistivos)

V=RI, mas P=RI2, logo P=V.I ⇒ I=P/V


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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Onde: I = Corrente de projeto do circuito


P = Potência instalada no circuito
V = Tensão (ddp)

De posse do valor da corrente de projeto, calculamos a resistência do circuito em


função da máxima queda de tensão admissível:
R=(Vx∆V/100)/I, onde ∆V = máxima queda de tensão admissível (%)

Conhecendo a resistência do circuito, seu maior comprimento e a resistividade do


material utilizado, tem-se a seção necessária do condutor:
S=(ρx2L)/R – (mono e bifásicos)

S=(ρx√3L)/R – (trifásicos)

Nunca devemos esquecer que no caso de circuitos com cargas reativas:

I=P/(Vcosϕ), onde cosϕ = fator de potência

*A seção do condutor neutro é idêntica à da fase, para sistemas monofásicos ou bifásicos.

Em ambos os métodos ( limite de condução de corrente e limite de queda de tensão), a


seção dos condutores só poderá ser inferior a 1,5mm2 nos seguintes casos:
- nos cordões flexíveis para ligação de aparelhos eletrodomésticos e de iluminação. A
seção dos condutores poderá ser reduzida, de acordo com a potência exigida, até a
0,75mm2 .
- nos circuitos de sinalização e controle (campainhas, etc) onde poderão ser utilizados
condutores de 0,50mm2 .
As seções mínimas dos condutores prescritas por norma são as seguintes:

Tipo de instalação Utilização dos circuitos Seção(mm2)/


material
circuito de iluminação 1,5 Cu-10 Al
cabos isolados circuito de força 2,5 Cu-10 Al
instalação fixa circuito de sinalização e controle 0,5 Cu
condutores nus circuito de sinalização e controle 10,0 Cu-10 Al
circuito de sinalização e controle 4,0 Cu
para um equipamento específico especificado
ligações flexíveis cabos isolados para qualquer outra aplicação 0,75 Cu
circuito extra em baixa tensão 0,75 Cu
*Os circuitos de tomadas de corrente são considerados como circuitos de força.

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10- DIMENSIONAMENTO DOS ELETRODUTOS


Os eletrodutos podem ser rígidos de aço carbono, PVC rígido ou metálicos flexíveis.
Só poderão ser instalados dentro dos eletrodutos condutores isolados. O diâmetro
externo mínimo permitido por norma é de 16mm.
A taxa máxima de ocupação sugerida pelo Curso de Treinamento de Eletrecista da
CEMIG é a seguinte:
Taxa máxima de ocupação
Número de cabos isolados Cabos sem a proteção de Cabos com a proteção de
chumbo chumbo
1 0,53 0,55
2 0,31 0,30
3 0,40 0,40
4 0,40 0,38
mais de 4 0,40 0,35

Tabela (geral) apostila CEMIG

Número máximo de condutores instalados em eletrodutos

Condutor Eletroduto - φ nominal (mm)


(mm2) 16 20 25 31 41 47 59 75 88 100 113
½" ¾” 1” 1 ¼” 11/2” 2” 21/2” 3” 31/2” 4” 41/2”

1,0 10 18 30 50 87 115 190 310 437 573 742


1,5 07 12 21 34 60 80 132 215 303 398 515
2,5 04 08 14 22 40 52 86 141 199 262 338
4,0 02 06 10 17 31 40 67 110 155 203 263
6,0 02 05 08 14 24 32 53 87 123 162 210
10,0 01 02 05 08 14 19 31 52 73 96 124
16,0 01 02 02 06 10 13 22 37 52 69 89
25,0 01 01 02 03 06 09 14 24 34 45 58
35,0 - 01 01 02 04 06 10 17 24 32 42
50,0 - 01 01 02 02 05 08 13 18 24 32
70,0 - - 01 01 02 03 06 10 15 19 25
95,0 - - 01 01 02 02 04 07 10 14 18

Cabos Flexíveis PIRASTIC ECOPLUS:


Ocupação máxima sugerida dos eletrodutos de PVC (NBR 6150).

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Seção Número de condutores no eletroduto


Nominal 2 3 4 5 6 7 8 9 10
(mm ) Tamanho nominal do eletroduto (mm)
1,5 16 16 16 16 16 20 20 20 20
2,5 16 16 16 20 20 20 20 25 25
4 16 16 20 20 20 25 25 25 25
6 16 20 20 25 25 25 32 32 32
10 20 25 25 32 32 40 40 40 40
16 25 25 32 40 40 40 40 50 50

OBS: Tamanho Nominal: NBR 6150 / EB-744 – Classe B

(mm) 16 20 25 32 40 50 60 75 85
(pol ) 1/2 3/4 1 11/4 11/2 2 21/2 3 31/2

Cabos Flexíveis PIRASTIC ECOPLUS:


Ocupação máxima sugerida dos eletrodutos rígidos de aço-carbono (NBR 5624).

Seção Número de condutores no eletroduto


Nominal 2 3 5 4 6 7 8 9 10
(mm ) Tamanho nominal do eletroduto (mm)
1,5 10 10 10 10 10 10 15 15 15
2,5 10 10 10 10 15 15 15 20 20
4 10 10 10 15 15 20 20 20 20
6 10 10 15 15 20 20 20 25 25
10 15 15 20 20 25 25 25 32 32
16 20 20 25 25 32 32 32 40 40
25 20 25 32 32 40 40 50 50 50
35 25 32 32 40 50 50 50 50 65
50 32 32 40 50 50 65 65 65 65
70 32 40 50 50 65 65 65 80 80
OBS: Tamanho Nominal: NBR 6150 / EB-744 – Classe B

(mm) 10 15 20 25 32 40 50 60 80 90 100
(pol ) 3/8 1/2 3/4 1 11/4 11/2 2 21/2 3 31/2 4

11- DIMENSIONAMENTO DAS PROTEÇÕES


O neutro é o elemento que estabelece o equilíbrio do sistema, por isso nunca deve ser
interrompido. Assim ele não será seccionado por disjuntores ou qualquer outra forma de
proteção. Ele é aterrado através de uma haste de aterramento não inferior a 2m.
Em uma instalação elétrica residencial, a proteção mais usada é contra a sobrecarga e ao
curto-circuito que ocorre quando ligamos cargas em um circuito acima das quais ele foi
dimensionado e em caso de faltas. Esse equipamento é o disjuntor termomagnético.
Os disjuntores são dimensionados através da comparação de suas curvas de operação
com as dos equipamentos a serem protegidos.

RISPOLI 11
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Recomendamos alguns critérios práticos para dimensionamento dos disjuntores, tais


como:
- Os disjuntores são especificados pela sua corrente de proteção.
- Corrente de proteção=1,15 a 1,35 x corrente do circuito
- Devemos sempre observar se há coerência entre a corrente de proteção dos
disjuntores e o condutor que ele está protegendo (Ver quadro ex. no quadro
abaixo).

- No cálculo dos disjuntores arredondamos sempre para um valor acima do


encontrado, caso não exista disjuntor para a corrente calculada.
- A proteção da instalação deve ser ordenada de forma que atuem em primeiro lugar as
proteções mais próximas as cargas e na seqüência as demais. A esta forma denomina-
se de “seletividade” das proteções.
- É bom ressaltarmos que não existe uma regra geral para cálculo das proteções, pelo
fato da grande diversidade de produtos e tecnologias disponíveis. (Ver maiores
detalhes no anexo).

Ex. de compatibilidade fiação/disjuntor


Fios e cabos PIRASTIC ECOFLAN, ECOPLUS
e SINTENAX ECONAX. Temperatura ambiente de 30º,
em eletroduto aparente, embutido em alvenaria ou em
canaleta aberta ou ventilada.

Seções Capacidade de condução de


nominais corrente (A)
(mm ) 2 condutores 3 condutores *Proteção
carregados carregados disjuntor (A)
1,5 17,5 15,5 15
2,5 24 21 20
4 32 28 30/25
6 41 36 40/35
10 57 50 50
16 76 68 70/60
25 101 89 90/70
35 125 111 100
50 151 134 120
70 192 171 150
95 232 207 200/175
120 269 239 250/200
150 309 275 300/250
185 353 314 350/300
RISPOLI 12
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

240 415 369 400/350


300 472 420 450/400
*Compatibilidade do Disjuntor com o condutor.
Verificar capacidade para 2 e 3 cond. Carregados.

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