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Não vai ser fácil, Ohio. Nem vai ser rápido. Mas vocês e eu
sabemos que é tempo para se unir e mudar este país. Alguns
dos senhores podem ser cínicos e irritados com a política.
Muitos de vocês podem estar desapontados e mesmo furiosos
com seus líderes. Vocês têm todo o direito de estar. Mas,
apesar de tudo isto, eu lhes peço o que foi pedido aos
americanos em toda a nossa história. Peço a todos que
acreditem – não apenas nas minhas habilidades de trazer
mudanças, mas na sua habilidade. Eu sei que é possível uma
mudança. Porque eu a tenho visto nos últimos 21 meses.
Porque na campanha tenho tido o privilégio de testemunhar o
melhor da América.
Inconsciente individual
Onde ficam as experiências que foram reprimidas, suprimidas,
esquecidas ou ignoradas, e também experiências muito fracas
para marcar a consciência do individuo. É aí que se encaixam
os Complexos, que são grupos organizados de sentimentos,
percepções e memórias, que ficam no inconsciente, mas
atuando de forma determinante no consciente, podendo atuar
até mesmo como uma personalidade autônoma, usando a
psique para seus próprios fins.
Inconsciente coletivo
Persona
É a máscara usada pelo indivíduo em resposta às convenções e
tradições sociais e às suas próprias necessidades arquetípicas
internas. É o papel que a sociedade lhe atribui, que espera que
você represente na vida. O propósito da máscara é produzir
uma impressão definitiva nos outros e, muitas vezes (embora
não obrigatoriamente) dissimula a verdadeira natureza do
indivíduo, em oposição à personalidade privada, que existe por
trás da fachada social. Se o ego se identificar com a persona,
como freqüentemente o faz, o indivíduo terá mais consciência
do papel que está representando do que de seus sentimentos
genuínos. Será sugado pelo personagem, tornando-se um
alienado de si mesmo e toda a sua personalidade toma um
aspecto superficial e bidimensional (a persona assemelha-se,
em certos casos, ao superego categorizado por Freud). O pós-
estruturalismo veio reforçar a idéia do papel como esvaziador
da potência do indivíduo, como um chefe que se deixa tomar
pela importância do cargo, ou homem/mulher que sofre ou se
anula em prol de um símbolo, que é a família ou o casamento.
Lidamos com esses símbolos todo dia, seja em casa (com o pai,
irmão), seja na rua (com o guarda), nos afazeres (com o
professor, o chefe), até mesmo indiretamente (como o
governador e o presidente), os símbolos se interpõem entre nós
e as pessoas, assim como um software de computador nos
apresenta um conjunto de símbolos que intermedia nossa
comunicação com o processador da máquina.
Sombra
O arquétipo da Sombra é o lado escuro da mente, moradia do
inconsciente. Lá estariam guardados os instintos animais que o
homem herdou de espécies primitivas na evolução, e também
as funções menos utilizadas da personalidade. É representada
pelas idéias, desejos e memórias que foram reprimidos pelo
consciente, por ser incompatível com a Persona e contrárias aos
padrões morais e sociais. Quanto mais forte for nossa Persona,
e quanto mais nos identificarmos com ela, mais repudiaremos
outras partes de nós mesmos. A Sombra representa aquilo que
consideramos inferior em nossa personalidade e também aquilo
que negligenciamos e nunca desenvolvemos em nós mesmos.
Em sonhos, a Sombra freqüentemente aparece na forma
daquilo que detestamos. No caso de Neo, um engravatado do
governo.
Projeção
A Sombra é mais perigosa quando não é reconhecida pelo seu
portador. Neste caso, o indivíduo tende a projetar suas
tendências indesejáveis em outros. Abaixo, um ótimo exemplo:
Introversão e extroversão
Jung descobriu que cada indivíduo pode ser caracterizado como
sendo primeiramente orientado para seu interior ou para o
exterior, sendo que a energia dos introvertidos se dirige em
direção a seu mundo interno, enquanto a energia do
extrovertido é mais focalizada no mundo externo. Entretanto,
ninguém é totalmente introvertido ou extrovertido. Algumas
vezes a introversão é mais apropriada, em outras ocasiões a
extroversão é mais adequada, mas, as duas atitudes se
excluem mutuamente, de forma que não se pode manter
ambas ao mesmo tempo. Jung também enfatiza que nenhuma
das duas é melhor que a outra, citando que o mundo precisa
dos dois tipos de pessoas. Darwin, por exemplo, era
predominantemente extrovertido, enquanto Kant era
introvertido por excelência. O ideal para o ser humano é ser
flexível, capaz de adotar qualquer dessas atitudes quando for
apropriado, operar em equilíbrio entre essas duas qualidades.
"O pêndulo da mente se alterna entre perceber e não-
perceber, e não entre certo e errado"
(Carl Jung)
Funções psíquicas
Há quatro funções psicológicas fundamentais para se analisar o
ser humano: pensamento (pessoas assim são grandes
planejadoras e tendem a se agarrar a seus planos e teorias,
ainda que sejam confrontados com contraditória evidência),
sentimento (Preferem emoções fortes e intensas - ainda que
negativas - a experiências apáticas e mornas. Faz seu
julgamento com base em seus próprios valores, como por
exemplo, se é bom ou mau, se é certo ou errado, agradável ou
desagradável), sensação (O enfoque está na experiência
direta, e tem sempre prioridade sobre a discussão ou a análise
da experiência. Tem a ver com o que a pessoa pode ver, tocar,
cheirar. Os sensitivos trabalham melhor com instrumentos,
aparelhos, veículos e utensílios do que qualquer um dos outros
tipos) e intuição (O homem intuitivo vai além dos fatos,
sentimentos e idéias, em busca da essência da realidade. As
implicações da experiência - o que poderia acontecer, o que é
possível - são mais importantes para os intuitivos do que a
experiência real por si mesma. Dão significados às suas
percepções com tamanha rapidez que, via de regra, não
conseguem separar suas interpretações conscientes dos dados
sensoriais brutos obtidos).
Self
O Self é o objetivo da vida. Um alvo pelo qual as pessoas
sempre lutam, mas raramente atingem. Os arquétipos dessa
realização são Jesus e Buda (meus heróis, meus heróis!). O Self
pode ser definido como um fator de orientação intima. Jung o
compara ao daemon, ou gênio (que hoje chamamos de guia
espiritual ou anjo da guarda), seja ele interior ou exterior a
você. O Self é o ponto central da personalidade, em torno do
qual giram todos os outros sistemas. Ele sustenta a união
desses sistemas, e fornece unidade, equilíbrio e estabilidade à
personalidade. Antes de o Self emergir, é necessário os vários
componentes da personalidade se desenvolvam plenamente.
Por essa razão, o arquétipo do Self não se torna evidente até
que o indivíduo tenha atingido a idade madura. Nessa época,
ele procura deslocar-se do ego consciente para um ponto a
meio caminho entre o consciente e o inconsciente. Manter-se
nessa região intermediária constitui-se no domínio do Self.
Qualquer semelhança com o caminho do meio, de Buda, não é
coincidência.
Individuação
É um processo ininterrupto de aprimoramento pessoal. A
harmonização do consciente com o Self. O caminho para a
iluminação. Todos estamos num processo de Individuação, no
entanto, a grande maioria não o sabem. Mas os que estão
suficientemente conscientes deste processo, podem tirar algum
proveito disso.
• ARQUÉTIPOS
seg, 3 de setembro, 2007
INDIVIDUAÇÃO
O caminho mais simples pra falar dos tipos seria descrever dois
casos concretos e colocá-los, dissecados, lado a lado. Mas todo
indivíduo possui os dois mecanismos, tanto o da introversão
como o da extroversão; e apenas a relativa preponderância de
um ou de outro define o tipo. Essa classificação não se trata de
uma dedução a priori, como poderia parecer, mas de uma
descrição dedutiva de impressões conseguidas empiricamente.
A existência de dois tipos diferentes já era fato bem conhecido
e que chamou a atenção, de uma forma ou de outra, de peritos
no conhecimento das pessoas e da reflexão inquieta dos
pensadores, como Goethe, em seu princípio abrangente da
sístole e diástole (abertura e fechamento, liberdade e
necessidade).
Apesar da diferença de formulações, há em comum nos dois
tipos a concepção básica, isto é, num caso é um movimento do
interesse para o objeto, e no outro, é um movimento do
interesse que sai do objeto e se volta para o sujeito e para seus
próprios processos psicológicos. No primeiro caso
(introversão), o objeto atua como um ímã sobre as tendências
do sujeito; ele as atrai e condiciona em grande parte o sujeito;
ele torna o sujeito alheio a si mesmo e modifica suas
qualidades no sentido de uma assimilação tão grande com o
objeto que se poderia pensar ser este da mais alta e decisiva
importância para o sujeito, como se houvesse uma
determinação absoluta e o sentido especial da vida e do destino
do sujeito fosse abandonar-se completamente ao objeto. Mas
isto não é assim. O sujeito é e continua sendo, em última
instância, o centro de todos os interesses. Poderíamos dizer
que, aparentemente, toda a energia vital procura o sujeito e
impede, por isso, que o objeto receba uma influência de certa
forma ultra poderosa. Até parece que a energia se esvai do
objeto, como se o sujeito fosse o ímã que desejasse atrair para
si o objeto. Este enfoque dá, portanto, mais valor ao sujeito do
que ao objeto. Conseqüentemente o objeto está sempre num
nível de valor mais baixo, tem importância secundária, e
ocasionalmente é considerado como o sinal exterior e objetivo
de um conteúdo subjetivo, algo como a materialização de uma
idéia, mas onde a idéia continua sendo o essencial; ou a
materialização de um sentimento, onde a vivência do
sentimento será o mais importante, e não o objeto em sua
individualidade real.
TERTULIANO E ORÍGENES
• EVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA
Esse modelo (que serve apenas como apoio visual para falar de
algo tão abstrato) mostra a evolução da consciência como uma
espécie LP, com suas faixas que vão da borda para o centro
(que seriam as "órbitas", onde nós giramos como os planetas
giram em torno do sol) compondo uma subida cônica contínua,
como numa montanha. O centro seria a união, o TODO, o Self.
A maioria das pessoas ficam pelas bordas, por pura inércia
(força centrífuga e gravidade), guiadas pelo instinto, pela lei do
menor esforço, pelo desejo e pelas circunstâncias, sem muita
consciência de si mesmo. À medida que vamos adquirindo
entendimento, galgamos um ponto de altura, ainda na mesma
"órbita", mas já acima da compreensão geral do seu grupo
consciencial.
ANGULIMALA SUTTA
Gautama, o Buda, andava de um vilarejo a outro, acompanhado
de seus discípulos, pregando a Verdade. Certa vez, seguiam por
uma estrada fechada, quando depararam com alguns guardas
do rei. E eles disseram:
- Voltem e sigam por outro caminho, porque por estas paragens
está escondido um perigoso assassino, conhecido por
Angulimala. Dizem que já matou 999 pessoas, das quais cortou
um dedo de cada uma e fez um colar e está à procura da
milésima para completar seu colar de 1000 dedos. Por isso o
Rei mandou bloquear a estrada, para evitar que
algum incauto seja a próxima vítima. Você pode
pegar uma estrada mais longa à frente.
• TEMPO E DIMENSÕES
• ESCOLHAS
Oráculo - Niobe...
Niobe - Eu conheço você?
Oráculo - Você me conhece, embora você possa não estar me
reconhecendo.
Niobe - Você está me dizendo que você é o Oráculo?
Oráculo - Eu sei que pode não ser fácil para nenhum de vocês,
a mudança nunca é fácil. Eu gostaria que o rosto do qual você
se lembra fosse o rosto que eu ainda uso, mas aquele rosto não
existe mais.
Niobe - Se você é o Oráculo, diga-me se eu acredito no que
você diz.
Oráculo - Você ainda não acredita, mas vai.
Niobe - Você vai me dizer algo que vai me fazer acreditar em
você?
Oráculo - Vamos lá, Niobe. Você sabe que eu não posso fazer
isso.
Niobe - Por que não?
Oráculo - Porque eu não posso obrigar você a fazer nada.
Niobe - Pelo menos você fala com o Oráculo.
Oráculo - Como eu disse, você pode não reconhecer meu rosto,
mas quem e o que eu sou por trás deste rosto ainda permanece
igual.
Niobe - Posso lhe perguntar o que aconteceu?
Oráculo - O Merovíngio me avisou que, se eu fizesse certas
escolhas, me custaria muito. Ele é, entre outras coisas, um
homem de palavra.
Niobe - Que escolha foi essa?
Oráculo - A mesma que você terá que fazer: A escolha é ajudar
Neo, ou não.
Niobe - Então Neo está vivo?
Oráculo - Sim. Ele tocou a Fonte e separou sua mente de seu
corpo. Agora ele está preso num lugar entre o seu mundo e o
nosso.
Niobe - Nós podemos libertá-lo?
Oráculo - Trinity pode, mas ela terá que lutar através do inferno
para fazê-lo.
Niobe - Eu posso ajudar?
Oráculo - Foi por isso que eu chamei você. Eu não posso dizer a
você o que vai acontecer. Tudo que eu posso fazer é esperar
que, quando a oportunidade aparecer, você vai ter coragem de
fazer o que você puder.
Niobe - Certa vez você me disse que você sabia tudo o que
você precisava saber.
Oráculo - E eu sei. Eu sei tudo do início ao fim deste caminho.
Niobe - Eu não entendo.
Oráculo - Até mesmo eu não posso ver além do fim.
Niobe - O fim? Você está tentando me dizer que o mundo vai
acabar?
Oráculo - Sim, se nós não pudermos salvá-lo, ele irá acabar.
Niobe - Você quer dizer Neo...
Oráculo - Eu quero dizer nós. O caminho do Escolhido é feito
por muitos. Eu tenho um papel nele, assim como você.
Interessante como casa com o que postei anteriormente,
principalmente no trecho "Eu não posso dizer a você o que vai
acontecer. Tudo que eu posso fazer é esperar que, quando a
oportunidade aparecer, você vai ter coragem de fazer o que
você puder".
• MATRIX RELOADED
Fui na primeira sessão do dia 23. A nata dos viciados estava lá,
e muitos covers de Neo transformaram a sala de cinema no que
parecia ser uma reunião de corvos. Apareceu até um Morpheus,
com espada na mão, que levou a galera ao delírio. O momento
mais perturbador foi quando uma senhora entrou na sala e o
pessoal começou a gritar "Oráculo, Oráculo!". Depois acabei
achando tudo isso engraçado.
1: Lobos frontais
2: Região situada desde o córtex motor até a extremidade da
medula espinhal
3: Gânglios da base, postados mais inferiormente
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Marcia Cezimbra
Freud no laboratório