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Curso de

PROCESSO PENAL
CAP3 Processo

CAP6 Imunidades

CAP8 Analogia

CAP10 Inquérito policial

CAP13 Ação civil ex delicto

CAP14 Sujeitos processuais

CAP15 Competência

CAP17 Prova

CAP18 Das Questões e processos incidentes

CAP19 Sentença

CAP20 Recursos

CAP21 Dos processos em espécie

CAP22 Nulidades
Curso de
CAP8 - Analogia PROCESSO PENAL

Questões
1. Quais são as espécies de interpretação da lei processual penal?
a) Quanto ao sujeito que a elabora: pode ser autêntica ou legislativa, quando consta do
próprio texto legal ou de lei posterior; doutrinária ou científica, quando feita pelos estudiosos
do direito; e judicial, quando feita pelos juízes e tribunais, à luz de casos concretos. b) Quanto
aos meios empregados: pode ser gramatical, literal ou sintática, quando leva em conta o sen-
tido literal do texto; e lógica ou teleológica, quando busca a finalidade da lei. c) Quanto ao
resultado: declarativa, quando há perfeita correspondência entre o significado e a letra expres-
sa da lei; restritiva, quando a lei disse mais do que queria, e é preciso restringir seu significado;
e extensiva, quando a letra expressa da lei é insuficiente para dizer tudo o que ela deseja, e o
intérprete amplia o seu alcance.
2. Que é analogia?
É a atividade consistente em aplicar a uma hipótese não regulada por lei disposição rela-
tiva a um caso semelhante. É forma de integração do ordenamento jurídico, ou seja, meio de
complementação de lacunas.
3. Qual é o fundamento da analogia?
Ubi eadem ratio, ibi eadem jus (onde há a mesma razão aplica-se o mesmo direito).
4. Qual é a natureza jurídica da analogia?
Não é interpretação, mas forma de auto-integração do ordenamento jurídico.
5. Quando há necessidade de se recorrer à auto-integração?
Sempre que o legislador, na impossibilidade de antever todas as situa-ções possíveis e
regulamentá-las com normas expressas, deixar lacunas no ordenamento jurídico.
6. Que é heterointegração?
É o preenchimento das lacunas do ordenamento com atos normativos inferiores à lei.
7. Qual é a diferença entre analogia e interpretação extensiva?
Na analogia inexiste norma reguladora do caso concreto, devendo ser aplicada a norma
que trata de hipóteses semelhantes; na interpretação extensiva, ao contrário, existe norma
reguladora do caso concreto. Ocorre que, nesta última, embora regulamente a hipótese, a lei
não o diz expressamente, obrigando o intérprete a ampliar o sentido literal de seu texto.

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