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O que a Filosofia não é?

Ela não é um conjunto de conhecimentos


prontos, um sistema acabado, fechado em si mesmo.
O que a Filosofia é? Ela é um modo de pensar, uma postura diante do
mundo, uma prática de vida que procura pensar os acontecimentos além de
sua pura aparência.

O que a filosofia faz? Ela critica, coloca em dúvida, faz perguntas


importunas, abre a porta de novas possibilidades, ajuda-nos a perceber
outros modos de compreender a vida.
• Ela questiona o modo de ser das pessoas, das culturas, do mundo.
• Ela Modifica...pois o trabalho do filósofo é refletir sobre a realidade,
qualquer que seja ela, re-descobrindo seus significados mais
profundos.

Filosofia ocidental – final do século VII inicio VI a.C


Principais fatores para o seu surgimento
• As Viagens Marítimas – enfraquecimento dos mitos, das criaturas
sobrenaturais, produziram o desencantamento ou a desmitificação do
mundo, passando assim o povo grego a exigir uma outra explicação;

• A invenção da Moeda – a troca era por semelhança, perfil de


abstração, generalizava os valores;
• A invenção do Calendário – o tempo era atributo ao divino, após a
ciência, passou-se a calculá-lo segundo as estações do ano, as
horas do dia, os fatos importantes que se repetem, ele passou a ser
visto como algo natural e não como poder divino incompreensível;

• A invenção da Escrita Alfabética – palavra era atrelada a imagem e


não a idéia, e com o invenção da escrita supõe que não se
representa uma imagem da coisa que esta sendo dita, mas a idéia
dela, o que dela se pensa e se transcreve;
• O surgimento da Vida Urbana – desprestigio das famílias da
aristocracia proprietária de terra com o surgimento de uma classe de
comerciantes ricos, um classe social que usando o valor conseguido
na busca de novos conhecimentos, bem como pelo patrocínio e
estimulo às artes, às técnicas e aos conhecimentos, favorecendo
assim um ambiente onde a filosofia poderia surgir;

• A invenção da Política – a idéia da lei como expressão da vontade


coletiva; surgimento de um espaço publico, que faz aparecer um
novo tipo de palavra ou de discurso; A política estimula idéias não
oriundas de seitas secretas e tipo de discurso diferente daquele
proferido pelos iniciados nos mistérios sagrados, mas que procure,
ao contrario ser públicos, ensinados, transmitidos, comunicados e
discutidos por todos e para todos.
Antes da filosofia, quem respondia as questões era o “mito”;
MITO (do grego antigo mithós) é uma narrativa tradicional com caráter
explicativo e / ou simbólico, profundamente relacionado com uma dada
cultura e / ou religião. O mito procura explicar os principais acontecimentos
da vida, os fenômenos naturais, as origens do Mundo e do Homem por
meio de criaturas sobrenaturais. Pode-se dizer que o mito é uma primeira
tentativa de explicar a realidade.
“narrativa tradicional, explicava coisas inexplicaveis, coisas da natureza,
fenomenos naturais – necessidade humana de explicar a realidade.”
POETAS-RAPSODOS – narravam os mitos e registravam, acreditavam-se
que o poeta era um escolhido dos deuses que lhe mostravam os
acontecimentos passados e permitiam que ele visse a origem de todos os
seres e de todas as coisas para que pudesse transmiti-la aos ouvintes.
Sua palavra – mito – era sagrada porque vinha de uma revelação divina. O
mito era, incontestável e inquestionável. Os poetas tinham uma
importância extraordinária na educação e na formação espiritual do homem
grego.
• Hesíodo (séc. VIII a.C.), autor da Teogonia, cujo conteúdo é a origem
de todos os deuses, e O trabalho e os dias, obra em que o poeta se
concentra na História;
• Homero (séc. VIII a.C.), autor da Ilíada, que narra os acontecimentos
ocorridos na Guerra de Tróia, e da Odisséia, que conta as viagens de
Odisseu depois da tomada de Tróia e o regresso do herói ao seu
reino de Ítaca.

MITO – nascimento dos deuses –.


Surge como alternativa a correspondiam a natureza.
explicação mitológica

DIFERENÇA ENTRE MITO E FILOSOFIA


Filosofia não exige prova (precisa de argumento)
Mitologia não se importa com contradições.

“o mito pretendia narrar coisas de passado imemoriável longínquo e


fabuloso, a filosofia procura explicar o como e o porquê no passado e no
presente e no futuro, sendo coerente, lógico e racional”
O mito narrava a origem através de genealogia, rivalidades ou alianças
entre forças divinas, sobrenaturais e personalizadas.
A filosofia ao contrário, explica a produção natural das coisas por elementos
e causas naturais e impessoais.

MITOS FILOSOFIA
Refere-se a um passado Explica a realidade no presente,
imemorial; passado e futuro;
Forças divinas sobrenaturais e Elementos e causas naturais e
personalizadas; impessoais;
Não se importa com Não admite contradições, e
contradições, com o fabuloso e coisas incompreensíveis.
o incompreensível.

“..a explicação mítica é contrária à explicação filosófica. A filosofia procura,


através de discussões, reflexões e argumentos, saber e explicar de forma
sistematizada a realidade com razão e lógica, enquanto que o mito não
explica racionalmente a realidade, procura interpretá-la a partir de lendas e
de histórias sagradas, não se importando com argumentos para dar suporte
à sua interpretação.”
Como devo agir com ou perante os outros?
ETICA ESTA ENTRE A MORAL E AS LEIS

QUESTIONANDO AMBAS PARA UMA TOMADA DE DECISÃO.


FILOSOFIA ANTIGA

• Período Naturalista – foco estava na physis (natureza) –fisicos,


naturalistas;
Preocupação dos Naturalistas - Existe um princípio primordial (arché) do
qual tudo deriva? Qual é a origem do mundo?
PRINCIPIO, FUNDAMENTO ARCHÉ
Aquilo do qual tudo se originou e mantém o mundo vivo.
LOGOS – palavra, enunciado, definição, discurso, explicação,
calculo, medida, avaliação, razão, causa, pensamento, necessidade
e outros mais.

Tales de Mileto : Água


Para Tales, a arché seria a água. Jostein Gaarder observa que
provavelmente ao visitar o Egito, Tales observou que os campos ficavam
fecundos após serem inundados pelo Nilo. Tales então viu que o calor
necessita de água, que o morto resseca, que a natureza é úmida, que
os germens são úmidos, que os alimentos contêm seiva, e concluiu
que o princípio de tudo era a água. É preciso observar que Tales não
considerava a arché agua como nosso pensamento de agua líquida, e sim,
na água em todos os seus estados físicos. Tudo, então, seria a alteração
dos diferentes graus desta. Aristóteles atribuiu a Tales a idéia de uma causa
material como origem de todo o universo.
“... a água é o princípio de todas as coisas...”

Anaximandro de Mileto : O apeíron


Rudini observa que Anaximandro tinha um argumento contra Tales: o ar é
frio, a água é húmida, e o fogo é quente, e essas coisas são antagónicas
entre si, portanto um o elemento primordial não poderia ser um dos
elementos visíveis, teria que ser um elemento neutro, que está presente em
tudo, mas está invisível. Anaximandro foi um dos pré-socráticos que mais
se diferenciaram na sua concepção da arché por não a ver como um
elemento determinado, material. Considerava o infinito como o princípio
das coisas, e o chamou de apeíron, considerava então, que o limitado
não poderia ser a origem das coisas limitadas. Explica que as coisas
nascem do infinito através de um processo de separação dos contrários
(seco-úmido). "Anaximandro ainda afirmaria que os primeiros animais
nasceram no elemento líquido e, pouco a pouco, vieram para o ambiente
seco, mudando o seu modo de viver por um processo de adaptação ao
ambiente, extremamente coerente com as teorias evolucionistas de Charles
Darwin."
“... o ilimitado é imortal e indissolúvel...”

Anaxímenes de Mileto : O ar
Discípulo de Anaximandro, discorda de que os contrários podem gerar
várias coisas. Colocou o ar como Arché, porque o ar, melhor que qualquer
outra coisa, se presta à variações, e também devido a necessidade vital
deste para os seres vivos. A rarefação e condensação do ar formam o
mundo. A alma é ar, o fogo é ar rarefeito; quando acontece uma
condensação, o ar se transforma em água, se condensa ainda mais e se
transforma em terra, e por fim em pedra. Destacou-se por ser o primeiro a
fornecer a causa dinâmica que faz todas as coisas derivarem do princípio
uno (condensação e rarefação).
“... do ar dizia que nascem todas as coisas existentes, as que foram e as
que serão, os deuses e as coisas divinas...”

Xenófanes de Cólofon : A terra


O elemento primordial para Xenófanes é a terra, através do elemento
terra desenvolve sua cosmologia. Sua filosofia tinha sua lógica, pois, afinal,
tudo o que existe começa na terra e tudo volta para a terra, tanto
animais quanto plantas. Apesar de tudo, ainda temos aqueles que
acreditam que a água seja o começo e questionam o por que da terra como
justificativa, se a maior parte do planeta era feita de água. Tal questão era
respondida com a justificação de que o fundo do oceano era feito de terra.
“... tudo sai da terra e tudo volta à terra...”

Pitágoras de Samos – princípio é o numero (ente) existente, numero é


intangível. Limitação e illimitação, pares - impares.
Os pitagóricos interessavam-se pelo estudo das propriedades dos números
- para eles o número (sinônimo de harmonia) era considerado como
essência das coisas - é constituído então da soma de pares e ímpares,
noções opostas (limitado e ilimitado) respectivamente números pares e
ímpares expressando as relações que se encontram em permanente
processo de mutação, criando a teoria da harmonia das esferas (o cosmos
é regido por relações matemáticas). Segundo o pitagorismo, a essência,
que é o princípio fundamental que forma todas as coisas é o número. Os
pitagóricos não distinguem forma, lei, e substância, considerando o número
o elo entre estes elementos. Para esta escola existiam quatro elementos:
terra, água, ar e fogo. Os pitagóricos se dispersam e passam a atuar
amplamente no mundo helênico, levando a todos os setores da cultura o
ideal de salvação do homem e da polis através da proporção e da medida.

Empédocles de Agrigento : Os quatro elementos


Acreditava que a natureza possuía quatro elementos básicos, ou raízes:
a terra, o ar, o fogo e a água. Não é certo, portanto, afirmar que “tudo”
muda. Basicamente, nada se altera. O que acontece é que esses quatro
elementos diferentes simplesmente se combinam e depois voltam a se
separar para então se combinarem novamente. O que unia e desunia
os quatro elementos eram dois princípios: o amor e o ódio. Os quatro
elementos e os dois princípios seriam eternos e imutáveis, mas as
substâncias formadas por eles seriam pouco duradouras. Jostein Gaardner
afirma que talvez Empedócles tenha visto uma madeira queimar, alguma
coisa aí se desintegra. Alguma coisa na madeira estala, ferve, é a água, a
fumaça é o ar, o responsável é o fogo, e as cinzas são a terra. As verdades
não seriam mais absolutas, como nos eleatas, mas proporcionais à medida
humana. As coisas são imóveis, mas o que percebemos com os sentidos
não é falso. Então, as duas forças atuariam nas substâncias, o amor e o
ódio. O amor agiria como força de atração e união, o ódio como força de
dissolução. Em quatro fases, existe a alternância dos dois. Estabelece um
ciclo, com a tensão da convivência dessas forças motrizes.

Anaxágoras de Clazomena : As homeomerias


Achava que a natureza era composta por uma infinidade de partículas
minúsculas, invisíveis a olho nu. Assim, em tudo existia um pouco de
tudo. Segundo Jostein Gaarder, de certa forma, nosso corpo também é
construído dessa forma. Se retiro uma célula da pele de meu dedo, o
núcleo desta célula contém não apenas a descrição da minha pele. Em
cada uma das células existe uma descrição detalhada da estrutura de todas
as outras células do meu corpo. Em cada uma das células existe, portanto,
“um pouco de tudo”. O todo está também na menor das partes. Anaxágoras
chamou as infinitas partículas de homeomerias, ou sementes invisíveis, que
diferiam entre si nas qualidades. Todas as coisas resultariam da
combinação das diferentes homeomerias.
“...todas as coisas estavam juntas, ilimitadas em número e pequenez, pois
o pequeno era ilimitado...”

Demócrito de Abdera : Os átomos


Os atomistas seguiram a linha de que a natureza era comporta por
partículas infinitas. Diziam que tudo que realmente existia era constituído
de átomos e de vazio (este último os espaços entre os átomos). considera
que nada pode surgir do nada, assim, os átomos eram eternos,
imutáveis e indivisíveis. O que acontecia, era que eles eram
irregulares e podiam ser combinados para dar origem aos corpos mais
diversos. Demócrito é considerado o mais lógico dos pré-socráticos.

Heraclito de Éfeso : O fogo


Atribuiu o fogo como princípio de todas as coisas. "O fogo transforma-se
em água, sendo que uma metade retorna ao céu como vapor e a outra
metade transforma-se em terra. Sucessivamente, a terra transforma-se em
água e a água, em fogo." Mas Heráclito era mobilista e afirmava que
todas as coisas estão em movimento como um fluxo perpétuo. Ou
seja, usa o fogo apenas como símbolo de todo este movimento.
Heráclito imaginava a realidade dinâmica do mundo sob a forma de fogo,
com chamas vivas e eternas, governando o constante movimento dos
seres.
“Não é possível entrar duas vezes no mesmo rio nem tocar duas
vezes uma substância morta no mesmo estado”.
Parmênides de Eléia – O mundo sensível é uma ilusão; unidade e a
imobilidade do ser; O Ser é Uno, Eterno, Não-Gerado e Imutável; ele
era o oposto de Heráclito.

Devido a essas características, alguns vêem no poema de Parmênides o


próprio surgimento da ontologia. Ao mesmo tempo, o pensamento de
Parmênides é tradicionalmente visto como o oposto ao de Heráclito de
Éfeso, para alguns estudiosos: Parmênides fundou a metafísica ocidental
com sua distinção entre o Ser e o Não-Ser. Enquanto Heráclito ensinava
que tudo está em perpétua mutação, Parmênides desenvolvia um
pensamento completamente antagônico: “Toda a mutação é ilusória”.
Parmênides vai então afirmar toda a unidade e imobilidade do Ser. Fixando
sua investigação na pergunta: “o que é”, ele tenta vislumbrar aquilo
que está por detrás das aparências e das transformações. Assim, ele
dizia: “Vamos e dir-te-ei – e tu escutas e levas as minhas palavras. Os
únicos caminhos da investigação em que se pode pensar: um, o caminho
que é e não pode não ser, é a via da Persuasão, pois acompanha a
Verdade; o outro, que não é e é forçoso que não seja, esse digo-te, é um
caminho totalmente impensável. Pois não poderás conhecer o que não é,
nem declará-lo.”
Numa interpretação mais aprofundada dos fragmentos de Heráclito e
Parmênides, podemos achar um mesmo todo para os dois e esta oposição
entre suas visões do todo passa a ser cada vez menor.

Tales de Mileto: O princípio é a Pitágoras: O princípio é o número.


água.
Parmênides: O ser é uma esfera
Anaximandro: O princípio é o
apeíron Demócrito: O princípio é o átomo

Anaxímenes: O princípio é o ar
Heráclito, o “Obscuro”: O
princípio é o fogo - Pánta Rheî:
“tudo flui” .

O mundo possui uma estrutura coerente ou é contraditório? É estável ou


está sujeito a uma perene transformação?
Parmênides X Heráclito
• Metafísica • Física
• Razão • Percebido aos nossos
• Fixo Sentidos
• Ser • Móvel
• Esfera • Não-ser
• Fogo

Heráclito: existe um principio primordial (arché) do qual tudo deriva. O


mundo de Heraclito é o mundo móvel – “tudo flui”.

Parmênides: Oposição a Heraclito, o mundo sensivel é uma ilusao. O ser é


uno, eterno, nao gerado, imutavel. O que nao pode ser pensado, nao
existe. O ser é ou nao é. “... nao pode ser gerado de um nao ser.”, é
sempre idêntico.

• Período Humanista – foco é o bem – sofista, Sócrates;

Os sofistas se compunham de grupos de mestres que não eram


gregos, pois não podiam participar da democracia ateniense que viajavam
de cidade em cidade realizando aparições públicas (discursos, etc) para
atrair estudantes, de quem cobravam taxas para oferecer-lhes educação. O
foco central de seus ensinamentos concentrava-se no logos ou discurso,
com foco em estratégias de argumentação. Os mestres sofistas alegavam
que podiam “melhorar” seus discípulos, ou, em outras palavras, que a
“virtude” seria passível de ser ensinada.
Protágoras (481 a.C.-420 a.C.), Górgias (483 a.C.-376 a.C.), e Isócrates
(436 a.C.-338 a.C.) estão entre os primeiros sofistas conhecidos.
Diversos sofistas questionaram a propalada sabedoria recebida pelos
deuses e a supremacia da cultura grega (uma idéia absoluta à época).
Argumentavam, por exemplo, que as práticas culturais existiam em função
de convenções ou “nomos”, e que a moralidade ou imoralidade de um ato
não poderia ser julgada fora do contexto cultural em que aquele ocorreu. Tal
posição questionadora levou-os a serem perseguidos, inclusive, por
aqueles que se diziam amar a sabedoria: os filósofos gregos.
A conhecida frase “o homem é a medida de todas as coisas” surgiu
dos ensinamentos sofistas. Uma das mais famosas doutrinas sofistas
é a teoria do contra-argumento. Eles ensinavam que todo e qualquer
argumento poderia ser contraposto por outro argumento, e que a
efetividade de um dado argumento residiria na verossimilhança
(aparência de verdadeiro, mas não necessariamente verdadeiro)
perante uma dada platéia.
Os Sofistas foram os primeiros advogados do mundo, ao cobrar de seus
clientes para efetuar suas defesas, dada sua alta capacidade de
argumentação. São também considerados por muitos os guardiões da
democracia na antiguidade, na medida em aceitavam a relatividade da
verdade. Hoje, a aceitação do "ponto de vista alheio" é a pedra fundamental
da democracia moderna.
• Grandes Sínteses - juntaram , sintetizaram toda a filosofia –
buscando outros pensadores e sintetizando tudo; Platão e Aristóteles;
1) Platão: começava num ideal e terminava na Realidade, procura
conciliar duas grandes tendências filosóficas – o imobilismo e o
mobilismo, o mito da caverna.

O mito da caverna, também chamada de Alegoria da caverna, é uma


parábola escrita pelo filósofo Platão, e encontra-se na obra intitulada
A República (livro VII). Trata-se da exemplificação de como
podemos nos libertar da condição de escuridão que nos
aprisiona através da luz da verdade.
Para Platão a realidade se dividia em duas partes. A primeira parte é
o mundo dos sentidos, do qual não podemos ter senão um
conhecimento aproximado ou imperfeito, já que para tanto fazemos
uso de nossos cinco (aproximados e imperfeitos) sentidos. Neste
mundo dos sentidos, tudo "flui" e, conseqüentemente, nada é perene.
Nada é no mundo dos sentidos; nele, as coisas simplesmente
surgem e desaparecem. A outra parte é o mundo das idéias, do qual
podemos chegar a ter um conhecimento seguro, se para tanto
fizermos uso de nossa razão. Este mundo das idéias não pode,
portanto, ser conhecido através dos sentidos. Em compensação, as
idéias (ou formas) são eternas e imutáveis.
2) Aristóteles: Individuo virtuoso, formara uma família virtuosa e assim
vila virtuosa.

Projeto partia do particular para o ideal – primeiro escreveu o manual


depois o projeto de ideal.

• Escolas Helenística – traduzir a população um modo/estilo de vida –


como vivo para alcançar a felicidade.
Para a filosofia, contudo, o helenismo marcou o surgimento de um novo
período: a filosofia helenística (cujo início é tradicionalmente associado com
a morte de Alexandre, em 323 a.C.).

As principais escolas filosóficas deste período são:

Estoicismo: é uma doutrina filosófica que afirma que todo o universo é


corpóreo e governado por um Logos divino (noção que os estóicos
tomam de Heráclito e desenvolvem). A alma está identificada com este
princípio divino, como parte de um todo ao qual pertence. Este lógos
(ou razão universal) ordena todas as coisas: tudo surge a partir dele e de
acordo com ele, graças a ele o mundo é um kosmos (termo que em grego
significa "harmonia").
Epicurismo: Epicuro propunha uma vida de contínuo prazer como
chave para a felicidade, esse era o objetivo de seus ensinamentos
morais. Para Epicuro, a presença do prazer era sinônimo de ausência de
dor, ou de qualquer tipo de aflição: a fome, a abstenção sexual, o
aborrecimento, etc.

Ceticismo: é a doutrina que afirma que não se pode obter nenhuma


certeza a respeito da verdade, o que implica numa condição intelectual
de dúvida permanente e na admissão da incapacidade de
compreensão de fenômenos metafísicos, religiosos ou mesmo da
realidade. O termo originou-se a partir do nome comumente dado a uma
corrente filosófia originada na Grécia Antiga.
Cinismo: partia do princípio de que a felicidade não depende de nada
externo à própria pessoa, ou seja, coisas materiais, reconhecimento
alheio e mesmo a preocupação com a saúde, o sofrimento e a morte, nada
disso pode trazer a felicidade. Segundo os Cínicos, é justamente a
libertação de todas essas coisas que pode trazer a felicidade que, uma
vez obtida, nunca mais poderia ser perdida.
É nesse período do pensamento ocidental que a filosofia se expande da
Grécia para outros centros como Roma e Alexandria.

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