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“O SALVO NÃO SE PERDE”

UMA VEZ SALVO, SALVO PARA SEMPRE?

“Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os cami- nhos da
morte” (Prov. 14:12).

Abraão é o exemplo vivo da obediência irrestrita, sincera e confiante. Ainda que


impressionado com a imposição divina – Obedeceu. – Transpôs o Moriá!
Pelo sangue de Cristo todo pecador arrependido obtém a remissão dos pecados
passados. Torna-se uma nova criatura ao se batizar.
Este perdão não nos torna invulneráveis ao pecado, nem impede que Satanás e
seus demônios continuem a nos pressionar e nos armar ciladas. O diabo tem mil
maneiras de enviar a tentação. Mas tentação não é pecado. Pecado é cair na
tentação.
Ainda que perdoados e justificados, nossa mente continua sendo bombardeada. Por
isso diz a Bíblia que é mentiroso quem diz não ter pecado. I S. João 1:10.
Assim, quando o crente peca (sem querer), Cristo como Sumo Sacerdote faz
expiação junto ao Pai por este pecado. Esta é a obra de Cristo no Santuário
Celestial hoje.

“O SALVO NÃO SE PERDE.


UMA VEZ SALVO, SALVO PARA SEMPRE”.

São frases costumeiramente usadas por grande parte de bons irmãos, hoje.
Entretanto, nestas frases simples e de profundas convicções há um vago aberto por
Satanás. No passado, este ser tentou destruir os cristãos pela força, criando então
a arena, as estacas, as fogueiras, as grandes perseguições, e de fato, ocorreram
milhares de mortes; porém, longe de dizimar os cristãos, aumentou
maravilhosamente, em meio ao martírio, o número de fiéis a Cristo.

Vendo impotente seus esforços para liquidar o cristianismo pela força e violência,
Satanás está usando hoje armas diferentes, mais simples, ardilosas, extremamente
poderosas e que ganham posições definidas na batalha que trava com os cristãos.
Suas armas prediletas são a condescendência e o desânimo. Mas, solertemente ele
está ampliando sua estratégia para manipular também estas frases: “O salvo não
se perde. Uma vez salvo, salvo para sempre.”

Sabe, irmão, a vida do cristão é uma constante e tremenda luta contra o pecado.
Isso nenhum cristão sincero contesta. E essa batalha é demonstrada por todo o
Novo Testamento, e seus personagens foram os próprios apóstolos de Jesus, entre
eles, Paulo, que disse claramente dessa aguerrida luta: “Porque não faço o bem que
quero, mas o mal que não quero, esse faço” (Rom. 7:19). Noutra ocasião,
patenteou que a salvação que nos é oferecida graciosamente, mediante a fé em
Cristo, deve ser operada diariamente, “com temor e tremor” (Fil. 2:12). E por fim,
vivendo por preceito e exemplo, já velho e cansado, escreveu para o mundo
cristão: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”. II Tim. 4:7.

Observe a clareza das palavras. Paulo viveu combatendo, e agora, ao final da


jornada, confessa-se convicto que alcançou, mercê de sua constante luta contra o
pecado, a estatura de Cristo, ao afirmar: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo,
não mais eu, mas Cristo vive em mim...” (Gál. 2:20). Nessa tremenda luta contra o
pecado, Paulo só se achou preparado e salvo, quando acabou a carreira e
felizmente acabou-a de pé, vitorioso e aprovado. Porém, lutou até a morte contra o
assédio do malígno. Jesus assegurou: “Mas aquele que perseverar até o fim será
salvo”. Mat. 24:13.
O cristão deve conservar sua salvação e operá-la diariamente, confirmando-a no
poder de Deus, porque conformar-se com a idéia de que o “salvo não se perde”,
condescendendo com pecadinhos e negligências, é exatamente o que Satanás
deseja.
O ensino bíblico com respeito à salvação é claro, concreto, definido e simples. “Crê
no Senhor Jesus e serás salvo...” (Atos 16:31). Mas, crer em Jesus Cristo implica
muito mais do que apenas crer que Ele existe. Não basta crer e não viver segundo
essa fé em obediência à Sua palavra. “Os demônios crêem e estremecem”, diz a
Bíblia. Roberto Carlos, cantor popular, está dizendo aí nas boates e discotecas:
“Jesus Cristo eu estou aqui”. Esta é uma forma de crença em Cristo, mas nem por
isso Jesus estará ali. Portanto, é preciso que você entenda de uma vez por todas,
que crer em Cristo é viver segundo Sua vontade, fazendo o que Ele quer, e não o
que desejamos. “Não é suficiente declarar ‘eu creio’ e então continuar ignorando ou
violando as leis pelas quais Deus governa Seu vastoUniverso”. O coração convertido
vive em harmonia com a Lei Divina.

A salvação é dada de graça a todos, sem distinção, mas há uma condição para o
homem efetivá-la, após recebida por meio da fé, veja: “...Sê fiel até a morte e dar-
te-ei a coroa da vida” (Apoc. 2:10). E há no livro de Apocalipse, nove promessas
semelhantes, endereçadas ao vencedor. Ora, só há vencedor quando existe conflito,
guerra, luta e, em se tratando de coisas espirituais, afetas ao cristão, essas
promessas provam que há então uma luta para o cristão vencer, a luta contra o
pecado, e isso diariamente, até sua morte; quando então se ratificará sua salvação.
Ninguém pode assegurar que o crente não venha a cometer pecado ou que esteja
livre de praticá-lo. O que se pode assegurar, e isso com base escriturística, é que se
o justo cair sete vezes, e se sete vezes se levantar, Deus o perdoará, desde que
confesse e deixe o pecado.
Enquanto existir o pecado neste Planeta, haverá a possibilidade da queda do
cristão. Por isso Jesus enfatizou: “vigiai”. Por conseguinte, é perigoso dizer que “o
salvo não se perde”. Dizemos-lhe que, o salvo só não correrá o risco de se perder
quando estiver no Céu, porque então já terá desaparecido o pecado, e lá só
chegarão aqueles que forem fiéis até a morte, o que só é possível, operando sua
salvação através do processo apontado por Paulo: “Com temor e tremor.”

Muitos fazem da prerrogativa de que “o salvo não se perde” um salvo conduto para
o Céu, e isso é perigoso. E por zelo da sua salvação aqui alerto. Diz claramente o
profeta:
Ezequiel 33:12, 18 e 19 – “Desviando-se o justo de sua justiça e praticando o
pecado, morrerá nele.”

O cristão não tem uma conta no Céu onde vai creditando os atos praticados quando
justo, para abater posteriormente, caso venha a deixar o caminho da justiça,
confiando no saldo que poderia ficar. A Bíblia é clara: Qualquer cristão que pecar,
tudo que de bom realizou quando crente não terá nenhum valor em favor de sua
salvação.

O homem pode ser um bom cristão durante 50 anos mas, se no dia seguinte pecar,
e se nesta condição morrer, estará perdido. Outrossim, ele pode pecar durante 50
anos, mas se no dia posterior aceitar a Cristo e morrer, estará salvo. Dimas, o
ladrão convertido pela presença de Jesus no Calvário é exemplo disso.

A tônica do cristianismo é levar o homem a Cristo. É o convite incessante do


evangelho. E ninguém precisa tornar-se santo para ir a Cristo. O homem deve ir a
Ele como está. De onde esteja. Mas, digo-lhe, irmão, o homem que vai a Cristo,
“volta por outro caminho”, o da obediência total e irrestrita à Sua palavra. Ir a
Cristo é fundamental; andar como Ele andou é indispensável. Jesus disse para o
moço rico: “Se queres entrar na vida, guarda os Mandamentos... (Mat. 19:16 e
17). O caminho de volta era obediência. O moço recusou e perdeu-se.

As Escrituras ensinam claramente a maneira correta de servir a Deus. É proibido ao


homem inventar, ou servi-Lo como lhe aprouver, segundo seu ponto-de-vista, sua
própria vontade ou conveniência. Foi Jesus que proferiu estas palavras:
João 14:15
“Se Me amardes, guardareis os Meus mandamentos.”

E o próprio Senhor diz que tais “mandamentos não são pesados” (I João 5:3).
Portanto, é o amor a Deus que motiva o homem a obedecer. Mas o amor que leva à
obediência sem reservas está desaparecendo do coração crente, e um conformismo
generalizado, talvez pelas inúmeras impossibilidades aqui e acolá, na vida do
cristão, tem-no levado a obedecer a Deus assim como achar melhor, segundo sua
possibilidade e conveniência.

Pergunto-lhe, querido irmão: Que impossibilidade maior existe do que em face da


morte? – Sim, Jesus poderia ter evitado os horrores do Calvário, preservado Sua
vida, se desejasse contornar a vontade de Deus. Porém, não o fez. Morreu para não
transgredir a vontade do Céu. Isto é, para atender a exigência da lei que era a
morte do transgressor.

Se Deus consentisse que o homem obedecesse segundo suas possibilidades,


bastaria ab-rogar a Sua lei, ou modificá-la de alguma forma. Da mesma maneira,
Abraão, se quisesse questionar a vontade de Deus, ou serví-Lo conforme achasse
melhor, não teria levado seu filho para sacrificá-lo no Monte Moriá. Em Isaque
depositara todas as esperanças de que fossem cumpridas as promessas de Deus.
No entanto, mesmo desconcertado com a imposição divina, obedeceu.

A Bíblia registra muitos episódios em que o homem procurou substituir a vontade


de Deus pela sua própria e teve um triste fim. Planejaram viver o evangelho
segundo o seu modo pessoal, seu ponto-de-vista, sua opinião, e não ao modo que
Deus estabeleceu. É como se afirmassem: “o salvo não se perde”. Será porém que
Deus aceita esta disposição? – Que diz a Bíblia?
Por exemplo, conhece a história de Uzá? Está em II Samuel 6. Deus ordenara que
somente os levitas manuseassem os pertences do tabernáculo, bem como
oficiariam o sacerdócio, ninguém mais. Números 1:47-53.

Era proibido, por ordem divina, a qualquer outro das demais tribos tocar no
mobiliário do tabernáculo. Pois bem, quando em viagem, o carro de bois que
transportava a Arca do Concerto, dentro da qual estavam as duas tábuas de pedra
que continham os Dez Mandamentos escritos pelo dedo de Deus, falseou, e a Arca
ia tombar. Para que ela não caísse, Uzá correu a ampará-la, num gesto de extremo
zelo e cuidado pelo utensílio sagrado, e o Senhor, como não podia ser diferente, fez
juízo imediato. Uzá morreu no mesmo instante.

– Foi Deus injusto? Fulminar um homem cuja intenção, aparentemente, foi das
mais simpáticas e amorosas?
Antes de julgar, lembre-se: Deus proibiu tocar na Arca. Somente os levitas
deveriam fazê-lo, e Uzá não era da tribo de Levi. Deus não pode jamais ser limitado
pelo homem, este sim, deve obedecê-Lo, nada mais. E isso não por medo, mas
porque Ele é digno de nossa obediência. Ainda que o que Deus tenha exigido
pareça estranho, não deve o homem questionar. Uzá, simplesmente, com toda sua
boa fé, foi irreverente para com o que disse o Senhor ser santo, e incrédulo na
palavra e no poder do grande El-Shaddai. Deus poderia muito bem evitar a queda
da Arca; por que antecipar-se à Sua vontade? Por que modificar Sua ordem? Isso é
uma grande lição para nós hoje! Não acha?
Saul também é outro exemplo daquele crente que deseja servir a Deus, mas,
segundo o seu desejo e não como ordena o Senhor. Deus instruiu Seu povo que
somente os sacerdotes poderiam oficiar os sacrifícios cerimoniais (Êxo. 28:3);
embora sabedor desta ordem divina, Saul achou que poderia transgredí-la quando
houvesse necessidade. Estando certa ocasião em apuros, investiu-se então de
sacerdote e lá foi ele oferecer holocaustos, e achou estar tudo bem. Saul é o
exemplo típico do crente que quer servir a Deus hoje, não como o Senhor
determina, mas adaptando sua obediência as condições impostas pelas
circunstâncias da vida.

De outra feita, Deus dera a Saul uma estranha ordem. Destruir os amalequitas, seu
rei, seu gado, mulheres e crianças (I Samuel 15:3). Coisa esquisita, não é? Mas
tinha que ser obedecido, foi Deus quem ordenou! Afinal, Deus não é como o
homem: Seus pensamentos não pode o homem alcançar, e quem se atreverá julgá-
Lo?
Pois bem, Saul foi e destruiu tudo, porém, perdoou o rei e trouxe o melhor das
vacas, ovelhas e cordeiros; e quando repreendido por Samuel, disse que trouxera
os animais para sacrificá-los a Deus. Bela desculpa! Mas Deus não aceita desculpas
quando o homem desobedece Seus mandamentos. As palavras repreensivas do
profeta foram: “Eis que obedecer é melhor do que sacrificar”. I Samuel 15: 22.

O fim de Saul foi trágico! E trágico será o fim daqueles que querem obedecer a
Palavra de Deus da maneira que mais se amolde às suas necessidades. Caro irmão,
digo-lhe estas palavras com amor e sinceridade; são fatos bíblicos, tenho o dever
de alertar aqueles que de fato querem preparar-se para o Céu. Deus proíbe que o
homem determine as bases para serví-Lo, proíbe ditar as normas e regras do
cristianismo que imagina deve praticar, por achar ser melhor. Deus é imutável e
onisciente; portanto, o que Ele estabeleceu o homem deve cumprir. Isto é: Guardar
Seus mandamentos.

Em Atos 5 está registrado o caso de um outro homem que desejou ser crente à sua
própria maneira. Achava que sua comunhão com Deus lhe dava o direito de
determinar as bases e condições dessa relação. Cria poder ditar as regras e normas
do cristianismo que imaginava ser melhor.

A Igreja Apostólica que surgia àquela época, com grande responsabilidade de levar
o evangelho a todo o mundo, era composta de homens de parcos recursos, e havia
a necessidade urgente de se construir novos templos, bem como imprimir o avanço
da obra; e como fazer, dada a condição limitadíssima dos recursos financeiros?
Então eis que surge Ananias e sua esposa Safira. Diante da igreja prometeram
vender uma propriedade e trazer aos apóstolos o dinheiro. Ninguém lhes pediu esse
sacrifício, conquanto outros já o tivessem feito, movidos pelo grande ideal da
disseminação do evangelho. Mas, o dinheiro arrecadado moveu o egoísmo que
estava incubado em seus corações.

– Por que levar tudo isso? É tanto dinheiro! Vamos levar apenas uma parte!
Pensaram resolutos.
E alegre, feliz, despreocupado, satisfeito, Ananias separou o que levaria à igreja na
próxima reunião. Afinal, poderia colaborar no avanço do evangelho do Senhor
Jesus. Levava uma alta importância que seria de grande valia para a igreja. Talvez
pensou até nos elogios que iria receber pela sua generosidade.
O resultado dessa atitude foi funesto. Leia Atos 5, versos 4 a 10 e verá como foram
destruídos aqueles crentes, diante de todos, por causa da maneira errada de servir
a Deus.

Por favor, compreenda que, servir a Deus em uma parte e desobedecer em outra,
como guardar alguns mandamentos da Lei de Deus e transgredir outros, pouco
valor terá a experiência cristã. De Deus não se desdenha. Ter o nome no livro da
igreja, frequentá-la, manusear a Bíblia, cantar hinos e falar de Cristo não nos
garantirá a posse da vida eterna.

Os cristãos apregoam hoje, com veemência, que Deus é o mesmo “ontem, hoje e
eternamente” (Heb. 13:8). E é verdade. A Bíblia o prova. Mas... Ele ‘é o mesmo
“ontem, hoje e eternamente” EM TUDO: amor – poder e... justiça também. Se
Deus não perdoou Uzá, Saul, Ananias, Safira, etc, que, como crentes pertenciam à
igreja, viviam o evangelho conhecido, oravam, mas... não foram salvos por causa
do “cristianismo” que desejavam praticar, isto é: Obedecer em parte; não agirá
hoje da mesma maneira?

• Por que Jesus disse estas duras palavras?

Mateus 7: 21-23
“Nem todo o que Me diz Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus... Muitos Me
dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em Teu Nome? E em Teu
Nome não expulsamos demônios? E em Teu Nome não fizemos muitas maravilhas?
Então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de Mim, vós os que
praticais a iniquidade.”

O que Jesus afirmou categoricamente é que: Se não obedecermos a Deus em toda


a esfera de nossa capacidade , valor nenhum terá o nosso cristianismo. Certamente
seremos salvos, não pelo que fizermos, mas pelo que Cristo fez. Ele completará o
que nos falta, mas desde que nos coloquemos em condições de receber e praticar
toda a Verdade revelada em Sua Palavra.

Mateus: 20:16 – “... muitos são chamados, mas poucos escolhidos.”

Deus quer salvar a todos, mas não pode obrigar ninguém a aceitar a salvação
oferecida graciosamente. E os que se salvarem, serão poucos, mas, serão de fato,
cristãos de ouro do melhor quilate, que não discutem nem sofismam quanto à
vontade divina, mas vivem-na, mesmo em meio às maiores dificuldades. Sabem
que só serão salvos pelo que Cristo fez, mas o que Cristo deles requer, fazem sem
negacear. “Amor com amor se paga.” Jesus nos amou primeiro, amor que provou a
morte, e agora, pelo mesmo amor, iremos obedecê-Lo mesmo que a morte seja
nosso quinhão.
Há hoje, muitos irmãos que guardam o domingo por uma contingência da vida, mas
sabem que o Sábado é o Dia do Senhor. E até se entristecem ao quebrantá-lo. Meu
amado, se este é o seu caso, e se é nesta parte da Bíblia que reside seu grande
teste, confie no Senhor e reclame Sua bênção. Deus há de lhe dar poder para,
obedecendo este preceito divino, viver em perfeita e real conformidade com toda a
Verdade revelada na Bíblia Sagrada. Ele não o desamparará. Que o grande Deus, o
amorável Pai Celestial o fortaleça na decisão ao lado de Sua santa Lei. Amém!

“Nós cremos que Deus, na Sua infinita sabedoria, viu com clarividência, ao fazer do
Sábado a grande prova de lealdade a Ele nestes últimos dias; e que antes de
terminar o tempo da Graça para os habitantes do mundo, estes receberão o
conhecimento desta Verdade, e terão de tomar a sua decisão eterna.”

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