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DECISÃO
Busca demonstrar a parte recorrente violação dos arts. 3º, 4º e 79 da Lei 5.764/71.
Alega que o regime único das cooperativas, prima pela união de esforços e atividade econômica
de proveito comum, visando bens e serviços, sem objetivo de obtenção de lucros. Aduz, ainda,
que é imperativo cumprir o contrato de adesão ajustado pelas partes.
A questão infraconstitucional relativa à violação dos arts. 3º, 4º e 79 da Lei 5.764/71
não foi objeto de debate no acórdão recorrido, nem a respeito foram opostos embargos de
declaração. Caso, pois, de aplicação da Súmula n. 282/STF.
Ademais, no recurso especial, a parte recorrente não impugna os fundamentos do
acórdão inerente à falta de transparência para cobrança do segundo saldo residual, a aprovação
da cobrança em assembléia com os rigores da administração pautada pela ética, e por último o
excesso de cobranças complementares sem prévia prestação de contas, destoando, dessa forma,
do juízo de valor sobre o qual se fundou o aresto recorrido.
Destarte a argumentação veiculada no recurso especial não guarda correlação com os
fundamentos utilizados no acórdão recorrido. Caso, pois, de aplicação da Súmula n. 284/STF.