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Norma Técnica - NT 001

Fornecimento de energia elétrica em


tensão secundária de distribuição

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NT-001/2002
Índice
1. Introdução
2. Objetivo
3. Campo de aplicação
4. Terminologia e definições
5. Limites de fornecimento
6. Condições gerais de fornecimento
7. Entrada de serviço
8. Medição
9. Proteção
10. Conjuntos habitacionais
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2. OBJETIVO
2.1 Esta Norma tem por objetivo estabelecer regras e
recomendações aos consumidores, com relação à
elaboração de projetos e execução de suas instalações, a
fim de possibilitar o fornecimento de energia elétrica na
tensão nominal de 220 e 380V, tensão simples e tensão
composta, respectivamente, em corrente alternada, na
freqüência nominal de 60Hz pela COELCE e garantir
seu funcionamento adequado, a segurança de pessoas e
animais domésticos e a conservação dos bens.
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3. CAMPO DE APLICAÇÃO
3.1 O campo de aplicação desta Norma, abrange as
instalações consumidoras de baixa tensão, novas ou a
reformar, localizadas nas zonas urbanas, suburbanas e de
aglomerados populacionais, respeitando-se o que
prescrevem a NBR-5410, e a legislação da ANEEL.

3.2 Os consumidores rurais reger-se-ão, no que for


pertinente e a critério da COELCE, por esta Norma.
3.3 As ligações em caráter provisório, temporário e as
ligações em redes secundárias de distribuição
subterrânea reger-se-ão pela presente Norma.
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4. TERMINOLOGIA

4.1 Consumidor
Será assim considerada a pessoa física ou jurídica
ou comunhão de fato ou de direito legalmente
representada que ajustar com a COELCE fornecimento
de energia e ficar respondendo por todas as obrigações
regulamentares e/ou contratuais.

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4.2 Unidade Consumidora
Para os efeitos de aplicação das taxas, das
condições gerais de fornecimento previstas na Resolução
Nº 456 da ANEEL, e das tarifas constantes de portarias
específicas, a Unidades Consumidora se caracterizará
pela entrega de energia em um só ponto, com medição
individualmente, às instalações de um único
consumidor.
4.3 Poste Auxiliar
Poste instalado nos limites da propriedade do
consumidor, às suas expensas, com a finalidade de fixar,
elevar, desviar o ramal de ligação, ou instalar o ponto de
entrega.
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4.4 Pontalete
Suporte instalado em estrutura situada no terreno
do consumidor, às suas expensas. A finalidade do
pontalete é fixar, elevar ou desviar o ramal de ligação
aéreo e o ponto de entrega.
4.5 Caixa de Medição
Caixa lacrável, destinada a instalação do(s)
medidores (es) e seus acessórios. Esta caixa deve abrigar
somente os equipamentos de medição, uma proteção
geral e uma saída fonte-carga.
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4.6 Disjuntor Termomagnético
Equipamento destinado a proteger os condutores e
demais equipamentos da unidade consumidora contra
sobrecarga e curto-circuito.
4.7 Aterramento
Ligação à terra de todas as partes metálicas não
energizadas de uma instalação incluindo o NEUTRO das
redes e instalação.
4.8 Carga Instalada
Ligação à terra de todas as partes metálicas não
energizadas de uma instalação incluindo o NEUTRO das
redes e instalação.
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4.9 Ligação Provisória
É aquela cujo fornecimento se destina à obra que
venha posteriormente a dar origem a uma ou mais
unidades consumidoras permanentes ou definitivas.
Ex: Canteiro de Obras.
4.10 Ligação Temporária
É aquela cujo fornecimento é feito por tempo
determinado e cessa com o encerramento das atividades
desenvolvidas na unidade consumidora.
Ex: circo, parque de diversões, obras em vias públicas,
etc.
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4.11 Disjuntor Termomagnético Diferencial Residual
É o equipamento destinado a proteger as
instalações elétricas contra incêndio, corrente de fuga,
curto-circuito e sobrecargas nas condições descritas pela
NBR-5410. Deve ter os seguintes disparadores:
• disparador magnético (instantâneo) que atua a partir de
sobrecorrentes e garante a proteção dos condutores
contra correntes de curto-circuito;
• disparador diferencial (instantâneo) com sensibilidade
que garanta a preservação da vida de uma pessoa que
toque acidentalmente uma parte sob tensão.
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4.12 Interruptor Diferencial


É o equipamento destinado a proteger as
instalações elétricas contra incêndios e correntes de fuga
nas condições descritas pela NBR-5410, possui baixa
capacidade de interrupção e deve ser instalado em
conjunto com disjuntor de sobrecorrente colocado antes
do interruptor.

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5. LIMITES DE FORNECIMENTO

O limite de fornecimento é de 75 kW no máximo,


de potência instalada, por unidade consumidora para
ligação de consumidores em Rede de Distribuição Aérea
e 100kW para consumidores em Rede de Distribuição
Subterrânea.

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5.1 Ligação Monofásica
As unidades consumidoras ligadas em redes
aéreas de distribuição com carga instalada até o limite de
10kW e às ligações em redes subterrânea de distribuição
até o limite de carga instalada de 15kW, devem ser
atendidas através de uma fase e neutro 220V, desde que
não conste:
• Motor com potência individual superior a 3 CV;
• Aparelho com potência individual superior a 5 kW;
• Máquina de solda a transformador com potência
superior a 2 kVA;
• Aparelho de Raios X com potência superior a 4 kVA.
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5.2 Ligação Bifásica
As unidades consumidoras ligadas em redes
aéreas de distribuição com carga instalada até o limite de
20kW e às ligações em redes subterrânea de distribuição
até o limite de carga instalada de 30kW, devem ser
atendidas através de duas fases e neutro 380/220V,
desde que não conste:

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• Os equipamentos não permitidos no item 5.1 se
alimentados em tensão fase-neutro;
• Motor monofásico com potência individual superior a
5 CV, em 380V;
• Aparelho com potência individual superior a 8 kW, em
380V;
• Máquina de solda a transformador com potência
superior a 6 kVA, em 380V;
• Aparelho de Raios X com potência superior a 8 kVA,
em 380V.
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5.3 Ligação Trifásica
As unidades consumidoras ligadas em redes
aéreas de distribuição com carga instalada até o limite de
75 kW e às ligações em redes subterrânea de distribuição
até o limite de 100 kW, devem ser atendidas através de
três fases e neutro 380/220V, desde que não conste:
• Os equipamentos não permitidos no item 5.1 se
alimentados em tensão fase-neutro;
• Motor monofásico com potência individual superior a
5 CV, em 380V;
• Motor trifásico com potência individual superior a
30 CV;
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• Aparelho com potência individual superior a 8kW em
380V, duas fases;
• Aparelho trifásico não resistivo, com potência
individual superior a 20 kVA;
• Máquina de solda a transformador, com potência
individual superior a 6 kVA, em 380V, duas fases;
• Máquina de solda a transformador trifásico com
potência superior a 15 kVA;
• Aparelho de Raios X trifásico com potência superior a
8 kVA, em 380V, duas fases;
• Aparelho de Raios X trifásico com potência superior a
20 kVA;
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Notas:
a) os aparelhos de solda elétrica tipo motor-gerador e
aparelhos de Raio X com retificação em ponte devem
obedecer as prescrições relativas a motores em geral;
b) no caso da instalação de mais de um aparelho de Raio
X ou máquina de solda numa unidade consumidora, o
limite deve equivaler à potência demandada pelos
mesmos, calculada do seguinte modo:
• cálculo da demanda para aparelhos de Raio X
100% da potência do aparelho maior;
70% da potência dos aparelhos que trabalham ao
mesmo tempo;
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• cálculo da demanda para aparelhos de solda
100% da potência do aparelho maior;
70% da potência do segundo maior do aparelho;
40% da potência do terceiro maior aparelho;
20% da soma das potências dos demais aparelhos.
Considerar a potência como sendo a de curto-circuito.
c) no caso da instalação de canteiros de obras, com
equipamento de cargas pulsantes tais como:
- bate-estaca, elevador de carga, betoneira, grua ou
equipamento similar, cuja potência individual ultrapasse
a 10cv, deve ser alimentado através de transformador
particular;
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d) nas ligações de consumidores com carga instalada
superior à 20kW deve ser solicitado, pelos órgãos
responsáveis, liberação de carga, através do formulário
PLC.

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Dimensionamento da Entrada,
Pontaletes e Poste Auxiliar
Pontalete
Ramais Eletroduto de Poste
de Aço
Carga de PVC Rígido Condutor Disjuntor Zincado Auxiliar
Tipo de
Instalada Ligação e aterramento Geral
Fornecimento Diâmetro
(kW) Entrada (mm2) (A) Diâmetro Esforço
Nominal
(mm2) (POL.) (daN)
(POL.) (mm)
Até 2,5 6 3/4 25 6 15 1 75
Monofásico 2,6 a 5,0 6 3/4 25 6 30 1 75
5,1 a 10,0 10 3/4 25 10 50 1 75
Até 10,0 6 1 32 6 30 1 75
Bifásico
10,1 a 20,0 10 1 32 10 50 2 75
Até 20,0 6 1 32 6 35 2 75
20,1 a 30,0 10 1 32 10 50 2 75
Trifásico
30,1 a 40,0 16 1.1/2 50 16 70 - 100
40,1 a 50,0 25 1.1/2 50 16 90 - 150

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Notas:
1) A seção do condutor neutro deve ser igual a do(s)
condutor(es) fase;
2) Os condutores do ramal de Entrada devem ser
isolados com cobertura (1,0kV), quando o eletroduto de
descida for aço zincado;
3) Para seções a partir de 10mm2 é obrigatório o uso de
cabos.

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Dimensionamento do Ramal de Ligação e da Proteção Geral
Ramais de Eletroduto
Carga Capacidade Condutor de
Tipo de Ligação e Diâmetro
Instalada Entrada (mm2) Nominal do Disjuntor Aterramento
Fornecimento
(kW) (A) (mm2)
Fase Neutro (POL.) (mm)
Até 2,5 10 10 1.1/2 50 15 10
2,6 a 5,0 10 10 1.1/2 50 30 10
Monofásico
5,1 a 10,0 10 10 1.1/2 50 50 10
10,1 a 15,0 16 16 1.1/2 50 70 16
Até 10,0 10 10 1.1/2 50 30 16
Bifásico 10,1 a 20,0 16 16 1.1/2 50 50 16
20,1 a 30,0 25 25 1.1/2 50 70 16
Até 20,0 16 16 1.1/2 50 35 16
20,1 a 40,0 25 25 1.1/2 50 70 16
Trifásico
40,1 a 70,0 50 25 1.1/2 50 125 25
70,1 a 100,0 95 50 2 60 175 50

Unidades Consumidoras Ligadas em Redes Subterrâneas de


Distribuição
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Notas:
1) Para carga instalada acima de 70kW, consultar a
COELCE sobre a caixa de medição a ser instalada;
2) Cabos unipolares instalados em eletroduto enterrado
no solo (maneira de instalar tipo D1 da NBR-5410);
3) eletroduto de PVC rígido ou corrugado rígido,
enterrado à 30cm da superfície da calçada.

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Dispositivo de Partida Motores Trifásicos
Tipo Método de Partida Potência do Motor
Rotor em Direta Até 5 CV
curto-circuito Manual:
ou síncrono Y - ∆ (Estrela-triângulo) * Até 10 CV
Série - Paralela (Y)
Automática:
Y - ∆ (Estrela-triângulo) *
Até 30 CV
Série - Paralela (Y)
Compesadora
Rotor Direta Até 5 CV
Bobinado Reostato Até 30 CV
* Tensões do motor que permitem a ligação com chave estrela
triângulo 660/380V.
A chave estrela triângulo só poderá ser utilizada quando a tensão da
rede coincidir com a tensão de placa em triângulo.
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Notas:
1. Quando a partida dos motores for sob tensão reduzida
os demarradores devem ser dotados no mínimo dos
seguintes recursos:
a) Dispositivo mecânico que impeça o demarrador de se
manter fechado por si mesmo, na posição de partida;
b) Dispositivo mecânico que obrigue fazer rapidamente
a operação de mudança de posição de partida para a
posição de marcha;
c)Dispositivo eletromagnético que abra o circuito
alimentador quando falhar energia, impedindo que o
motor para automaticamente ao se restabelecer a tensão.
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2. Pode ser utilizado também como método de partida


de motores, equipamentos eletrônicos, desde que
dimensionados adequadamente de modo a não injetarem
harmônicos no sistema.

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