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Aliança Municipal Espírita de Uberlândia (Fundada em 4/12/1960)

ANO XLVII - Nº 119 Uberlândia-MG Fevereiro 2008

Trabalhador Espírita:
você é o convidado!
A
AME/Uberlândia realiza no dia
17/2/08, às 15h30, em sua sede (Av.
Getúlio Vargas, 1727), o Encontro
Espíritas de Trabalhadores de Casas Espí-
ritas. O evento tem como objetivo sensibili-
zar os representantes das Casas Espíritas para
a nova etapa de trabalho no biênio 2008/2009
com a Diretoria empossada no mês passado
e ao mesmo tempo oferecer subsídios para o
trabalho de Planejamento anual de atividades
para as Casas Espíritas em 2008.
A proposta da nova Diretoria da AME/
Uberlândia tem como público-alvo não só
os presidentes de casas espíritas, mas tam-
bém os coordenadores de departamentos
e grupos de estudos (ESDE, Mediunidade,
Família...), coordenadores de DIJ, evangeli-
zadores da Infância e Juventude, monitores,
responsáveis por reuniões públicas, exposi-
tores e demais interessados.
O encontro contará ainda, com a presença
dos representantes no Conselho Espírita Mu-
nicipal- CEM (veja abaixo).

CEM convoca
reunião para
o dia 17/2
O Conselho Espírita Municipal – CEM-
convoca os representantes das Casas Espíri-
tas filiadas à AME para a 1ª reunião ordinária
deste corrente ano.
Nesta reunião os representantes apre-
ciarão a Proposta de trabalho para o biênio
2008/2009 da nova Diretoria e ainda, aprova-
rão o cronograma geral das atividades que se-
rão desenvolvidas pela AME em 2008.
HORÁRIO: 15h – 1ª chamada.
LOCAL: Sede da AME
DIA: 17/2/08 (domingo)
Tão logo a pauta seja desenvolvida, reali-
zaremos o ENCONTRO DE TRABALHADO-
RES DE CASAS ESPÍRITAS. Para tanto, estão
todos os representantes convidados a parti-
ciparem do segundo momento dessa reunião,
que se estenderá com o encontro.

www.amespirita.org.br
2 Fevereiro 2008 UBERLÂNDIA-MG

E d i torial E xp e d i e n t e

O Planejamento na Casa Espírita


O
Fundado em 3/10/1961 por Bittencourt Afonso Costa (Ticote).
caminho para acabar com a mesmice do em informações seguras, é o que con-
e a acomodação no interior da Casa segue identificar corretamente os proble- Conselho Editorial: Neusa de Fátima Mendonça, Elizabeth
R. de Faria, Isabel Gervásio de Faria, Luiz Bertolucci Jr.,
Espírita se chama P L A N E J A M E N T O, a mas. Nesse momento, três situações devem
Rubens de Castro Silva, Vânia A. Abdulmassih.
etapa mais importante de qualquer ação. ser verificadas: a sociedade em que vivemos.
Assinatura anual: R$ 25,00
É ele que define ou clareia os objetivos, Para isso faz um diagnóstico da realidade da Para assinar e renovar fale com:
as prioridades, as estratégias. E é nele que clientela; a Casa Espírita que temos na so- Reila Eneides (34) 9992-3951
os executores depositam seu conhecimen- ciedade em que vivemos. Toda a avaliação Jornal Vida Espírita
to em favor de um ano produtivo. questiona se a maneira de trabalhar se en- Editor-Revisor: Vânia A. Abdulmassih
Cabe à diretoria da Casa Espírita organi- quadra no perfil da clientela, e a Casa Espí- Jornalista Responsável: Rubens de Castro Silva
zar a jornada de atividades que serão desen- rita que queremos na sociedade em que vi- MTb 05281

volvidas durante o ano, juntamente com os vemos. É o espaço para executar mudanças Diretor Financeiro: Jubens A. Batista
Apoio: Dirceu Basílio Filho
coordenadores de departamentos, setores e planejar atividades que levem às finalida-
Diagramação: Diagrama Studio (34)3226-9937
e demais trabalhadores, e assegurar, com as des estatutárias.
helica@diagramastudio.com.br
condições desejáveis, que ela seja efetivada. AÇÃO: é o planejamento colocado Fotolito: Digital Fotolito (34) 3235-6449
Antes de mais nada, a Casa Espírita pre- em prática. Nenhuma experiência conse- Impressão: Grafsilk (34)3236-6398
cisa rever seus objetivos, suas finalidades gue ser bem-sucedida sem muitas reuniões.
expressas no seu Estatuto para que o pla- De preferência, semanais, para estabelecer
nejamento não fuja das reais finalidades de consensos relativos ao uso e manutenção
sua existência. do espaço, do tempo, dos recursos huma-
Uma vez observada essa questão funda- nos, recursos financeiros, recursos materiais
mental, dois pontos devem ser trabalhados e espirituais. Aliança Municipal Espírita de Uberlândia
Av. Getúlio Vargas, 1727 - C. P.: 446
para garantir um planejamento de qualidade: Durante sua sistematização, todo pla- Uberlândia - MG - C.E.P.: 38400-974
Diagnóstico: direção, coordenadores nejamento deve sofrer um processo contí- Fone: (34) 3235-0856
Home page: www.amespirita.org.br
e trabalhadores analisam todas as intenções nuo de avaliação para assegurar um dos seus
E-mail: amespirita@amespirita.org.br
e ações desenvolvidas pela Casa Espírita. Ele principais aspectos: estar a serviço do direito
costuma ser feito em reuniões de avaliação de continuar aprendendo para atingir resulta- Diretoria Executiva da AME - 2008/2009
no final do ano anterior ou no começo do dos cada vez mais significativos de esclareci- Presidente: Neusa de Fátima Mendonça
Vice-Presidente: Elizabet Rezende de Faria
novo ano. Um diagnóstico preciso, basea- mento e promoção. 1º Secretário: Luciana Fernandes de Freitas
2º Secretário: Reila Eneides Matheus
1º Tesoureiro: José Carlos Nunes Gomes
2º Tesoureiro: Leonardo Lacerda de Oliveira

Assembléia Geral
Presidente: Wildes Canuto Arantes
Secretária: Heloisa Maria Teixeira

C.E.M.
Presidente: José Roberto Cajá
Secretário: Niel José da Silva

Conselho Fiscal
Delvino Güerin
Eni Sabino de Souza
Francisco Sabino de Oliveira Filho

Suplentes do Conselho Fiscal:


Maria Gorete Rodrigues
Lúcia Helena Verzola Calábria
Sílvio Divino de Oliveira

Jornal Vida Espírita


UBERLÂNDIA-MG Fevereiro 2008 3

volta às aulas
“criança, ame os livros! Tudo que a vida não tiver tempo de ensiná-la, lá dentro você vai encontrar.”
Mariluce Peralta Cunha
Dept. de Família da AME - Uberlândia

C
om essa trova simples que ouço des-
de criança e desconheço o autor, co-
meça minha conversa com pais e mães
para um assunto muito importante de nossas vi-
das: o estudo. Por isso não estou falando da vol-
ta às aulas, volta ao estudo, volta ao aprendi-
zado, apenas para as crianças, mas para todos
indistintamente.
As festas, as férias, ficaram para trás e é
hora de recomeçar a construção do conheci-
mento, trabalho este que não cessa nunca, so-
frendo apenas pequenas interrupções: das fes-
tas e das férias.
A volta às aulas é também momento de gas-
tos extras com o material escolar. Nessa hora
o bom senso deve presidir a ansiedade do mo-
conta que não nos interessa, pois não é com Por isto é tão importante esse ambiente alfabe-
mento. Reutilizar o que ainda está bom, refor-
nosso filho em particular. Pode não ser com ele, tizador: livros, revistas, jornais, revistinhas pró-
mar pastas e lancheiras em sapatarias, reciclar
mas ele convive nesse meio e é importante es- prias para a idade da criança, deverão estar ao
objetos que servirão de apoio à criança, como
tarmos a par de tudo que diz respeito a ele e ao seu alcance, pois assim ela se sentirá motivada a
por exemplo folhas não utilizadas que serão en-
local que ele freqüenta todos os dias. desvendar o mundo da leitura e pela convivên-
cadernadas para rascunho, etc, etc.
A dor de uma família tem de encontrar eco cia, amar os livros.
Essa etapa é importante, porém... mais im-
em outra família, para sermos sinceramente Es- Pois bem, iniciem esse ano com as crianças
portante é fazer uma análise consciente e pro-
píritas Cristãos. Temos urgência de fraternidade priorizando a leitura de textos variados: livros,
funda do ano que passou e recomeçar com novo
para começar a transformar esse momento que jornais, revistas como já citei acima e não ape-
ânimo, valorizando falhas e desacertos com vis-
vivemos agora e que, por pior que seja, estamos nas a cartilha da escola que elas são obrigadas a
tas ao aprendizado:
todos dentro do olho do furacão. ler. Ajude-as a expandir seu universo de conheci-
___ Seu filho saiu-se bem na escola ou no
Pois bem, pais e mães, vamos repetir tudo mento, pois quem assiste apenas à televisão tem
colégio?
isto no ano de 2008... 2009... 10, 11, 12... até menos condições de exercer a cidadania do que
___ Necessitou de reforço em alguma ma-
vê-los de pé sobre as próprias pernas, conscien- aquele que lê jornais.
téria e foi ajudado?
tes dos seus direitos e deveres, sabedores de Li a redação de uma criança da 7ª série que
___ Você esteve ao lado dele física e emo-
que poderão contar com vocês sempre, mas o título era: “A importância de ler” e ela encer-
cionalmente?
que cabe a eles construir sua própria história de ra o assunto dizendo: “o ambiente escolar nos
___ Esteve com os professores para saber
vida. Caio Graco, tribuno e orador, que viveu de ensina que saber ler é ser cidadão que enten-
os progressos ou dificuldades de seus filhos?
153 a 121 a.C., nos deixou um pensamento be- de os problemas do seu país, que sabe escolher
___ Verificou provas, lições de casa, as no-
líssimo: “Os livros não mudam o mundo; quem seus governantes, sabe cobrar e discernir entre
tas no boletim?
muda o mundo são as pessoas. os livros só mu- o certo e o errado”.
___ Esteve lado a lado com esse ser ama-
dam as pessoas”. Melhor motivo para ajudá-los na empreita-
do que Deus lhe confiou, o ano inteiro, em to-
Hoje, muitos jovens e crianças têm preguiça da da leitura não existe.
dos os momentos que sobraram para ele, de-
de ler e isto não é bom para eles, pois tornam-se Que Jesus lhes dê força e coragem.
pois do seu trabalho?
limitados no seu vocabulário e com imensas difi-
Nunca se viram tantos problemas e tantas
culdades para fazer uma boa redação, entender
indagações a respeito da conduta adequada na BIBLIOGRAFIA:
a vida e conviver harmoniosamente, pois faltam-
educação dos filhos e nunca se lidou com fatos Revistas Nova Escola.
lhes os exemplos das historinhas tão queridas.
tão sérios quanto os que têm desfilado diante da BARCELOS, Walter. A arte moral de Educar os filhos.
Queridos pais e mães, o estímulo à leitura
sociedade atônita e também no meio espírita. 1. ed. DIDIER. – Nov. de 2004.
inicia-se na infância, quando vocês lêem histórias
Diante de tal estado de acontecimentos não TIBA, Içami. Limite na medida certa. 37. Ed. Gente.
para as crianças e elas presenciam os pais lendo.
vale nos omitirmos, desconversarmos, fazer de 1996.

Pensou Ford, Pensou Ponto Ford


Fone|Fax: (34)3218-3500
Rua Pernambuco, 1375 - Bairro Brasil
CEP 38400-674 - Uberlândia-MG
e-mail:pontoford@netsite.com.br

Jornal Vida Espírita


4 Fevereiro 2008 UBERLÂNDIA-MG

a promoção social e a paz


José Carlos da Silva Silveira resgate de suas faltas pretéritas e para que a
Brasília/DF construção de um futuro espiritual, onde im-

D
e acordo com as informações divulga- pere a real felicidade, seja a tônica constan-
das pela mídia, o Prêmio Nobel da Paz te em sua vida.” (2) Essas são características
de 2006 foi concedido ao Banco Gra- gerais da promoção social sob a ótica espíri-
meen (Banco Rural), de Bangladesh, e ao seu ta. Ainda que o conhecimento do Espiritismo
fundador, o economista Muhamad Yunus, por não deva ser imposto às pessoas que buscam
criarem uma rede de microcréditos para os o Serviço de Assistência e Promoção Social
mais pobres, sem qualquer garantia financei- Espírita (SAPSE), todos sabemos que o Espi-
ra. O Comitê Norueguês da Fundação No- ritismo pode constituir-se em relevante fator
bel, ao anunciar o prêmio, declarou: “A paz promocional, pela compreensão, à luz da lei
duradoura não pode ser alcançada a menos de causa e efeito, das razões dos sofrimen-
que grandes grupos da população encontrem tos atuais.
meios de sair da pobreza.” Destaque-se que Deflui do exposto a finalidade educativa da
esse sistema de microcrédito, criado por Yu- promoção social espírita. “O amai-vos uns aos
nus, já foi copiado em mais de 100 países, in- outros, do Evangelho de Jesus, orienta-nos
clusive pelos Estados Unidos. quanto à postura a adotar perante os seme-
O prêmio concedido ao economista ban- lhantes e, no caso, perante o ser em situação
galês traz à baila a questão da promoção so- de carência econômico-social: fraternidade,
cial, prática que não se coaduna com o cha- uma vez que se baseia no verdadeiro senti- simpatia e respeito, buscando ver nele um ir-
mado assistencialismo – mera doação de bens, do da palavra caridade, como a entendia Je- mão em Cristo, para que ele se ligue também
sem maiores compromissos com a integra- sus: “Benevolência para com todos, indulgên- a nós pelos laços da fraternidade. Nesse in-
ção do indivíduo na sociedade. Com efeito, cia para as imperfeições dos outros, perdão ter-relacionamento, em que cada um se co-
Yunus, que é também denominado Banqueiro das ofensas.” (1) À vista desse princípio e dos loca diante do outro como receptor e doa-
dos pobres, não dá esmolas, mas ajuda os po- demais ensinos dos Espíritos Superiores, po- dor, inicia-se um processo de intercâmbio e,
bres a ajudarem a si mesmos, proporcionan- de-se dizer que promover o ser humano “é, sobretudo, de auxílio e nutrimento no mais
do-lhes a oportunidade de iniciar seus pró- acima de tudo, oferecer-lhe condições para amplo sentido. É um processo eminentemen-
prios investimentos, por menores que sejam. superar a situação de penúria sócio-econômi- te educativo, em que ambos dão e recebem
Desse modo, gera produtividade, incorporan- co-moral-espiritual em que se encontra. Na informações e referenciais, suporte e vibra-
do à economia os chamados excluídos sociais, mais ampla acepção da palavra, promoção é ções de interesse e compreensão. O homem
por meio da criação de oportunidades de tra- auxílio para que o homem ultrapasse as se transforma e adquire forças para se auto-re-
balho. Por outro lado, a premiação em apreço suas limitações, reconhecendo que essas li- alizar por meio da educação. Quando consegue
faz ressaltar o vínculo entre a promoção do mitações, embora sejam características da sua sentir a amplitude do dever e a responsabili-
indivíduo, com sua integração no mercado de atual personalidade, são transitórias em sua in- dade que tem como ser encarnado, filho de
trabalho e a paz. Sob essa ótica é interessan- dividualidade espiritual: nenhum ser foi cria- um Deus Generoso, Justo e Bom, passa a co-
te observar que, para a Organização Interna- do para o mal ou para os infortúnios eternos. laborar de forma consciente na Obra Divina,
cional do Trabalho (OIT), a impossibilidade de Fazê-lo sentir-se Espírito livre e responsável desenvolvendo a própria individualidade e o
acesso de certas populações, principalmente os pelo seu destino é descortinar-lhe as amplas meio a que pertence. O SAPSE apresenta-se,
jovens, aos benefícios da economia internacional possibilidades que traz adormecidas em seu portanto, como um trabalho promocional de
é a causa geradora de muitos conflitos sociais, interior e que precisam ser trabalhadas por renovação social onde se procura sensibilizar
estimulando, inclusive, a criminalidade nas gran- meio do próprio esforço, nas experiências do o indivíduo e a família, a fim de que empreen-
des cidades e mesmo o terrorismo. dia-a-dia, a fim de que adquira o de que neces- dam a própria transformação social e espiri-
Na esteira dessas observações cumpre sita não só em termos materiais, mas, princi- tual.” (3) Essa vivência da fraternidade preco-
ressaltar, entretanto, que a visão espírita da palmente, espirituais. Isso contribuirá de ma- nizada pela Doutrina Espírita irá construindo,
promoção social possui abrangência maior, neira relevante para que se vá processando o paulatinamente, a paz social.

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Jornal Vida Espírita


UBERLÂNDIA-MG Fevereiro 2008 5

Como se vê, as idéias expressas pelo Co-


mitê Norueguês da Fundação Nobel e a Orga-
o apego aos bens terrenos
nização Internacional do Trabalho – OIT, esta-
belecendo o vínculo entre a promoção social
“Não podeis servir simultaneamente a Deus e a Mamon.”
(Lucas, 16:13)
e a paz, estão em consonância com o pensa-
mento espírita, embora este, de maior ampli- dos campos, às margens do lago do Tiberíades
Silvio Divino de Oliveira
tude, além de aprofundar o conceito de pro- ou em toscas residências de homens do povo,
Uberlândia / MG
junto à gente simples, pescadores, mulheres da
moção, à vista do verdadeiro significado da

N
plebe, doentes e crianças.
caridade, destaque outro elemento naquele inguém, em sã consciência, pode con- Portanto, a religiosidade ensinada por Jesus
vínculo: a fraternidade. É nesse sentido que denar o dinheiro. Bem empregado sig- dispensa a pompa dos templos suntuosos e a
se expressa Allan Kardec: “Amar o próximo nifica dignidade de viver, sustento da mística dos rituais exteriores. Sugere uma vida
como a si mesmo; fazer pelos outros o que escola, escora do lar, amparo à saúde... autêntica, cheia de simplicidade e beleza, em
No entanto, desde remotas eras, as dispu- que Deus é o Pai Magnânimo que atende com
quereríamos que os outros fizessem por nós,
tas entre os homens pela obtenção e posse de especial carinho os lírios do campo e as aves do
é a expressão mais completa da caridade, por- valores amoedados e largos patrimônios mate- céu. Referindo-se à importância da criatura hu-
que resume todos os deveres do homem para riais fomentaram guerras sangrentas que ani- mana e à solicitude do amor divino por nós, o
com o próximo. Não podemos encontrar guia quilaram milhares de vidas. Poder e riqueza, Mestre assevera enfático: “Porventura não valeis
mais seguro, a tal respeito, que tomar para pa- eis as duas pilastras da ambição, ensombran- vós muito mais do que elas?” (Mateus 6:26)
drão, de que devemos fazer aos outros, aqui- do os horizontes da humanidade... Nessa mesma linha de pensamento em
Nesse caminho infeliz, em que a ganância que prega o desprendimento dos bens terre-
lo que para nós desejamos. Com que direito
é o móvel de tudo, quantos morreram, quan- nos acrescenta sabiamente: “Não acumuleis te-
exigiríamos dos nossos semelhantes melhor tos enlouqueceram!...No rol de iníquas barba- souros na Terra, onde a ferrugem e os vermes
proceder, mais indulgência, mais benevolência ridades, cometidas ao longo do tempo, desta- os comem e onde os ladrões os desenterram e
e devotamento para conosco, do que temos cam-se a rapinagem, a pirataria, a escravatura, roubam; - acumulai tesouros no céu, onde nem
para com eles? A prática dessas máximas ten- a corrupção, a tirania, as traições, os assassina- a ferrugem, nem os vermes os comem. Por-
tos, entre outros lamentáveis enganos. quanto, onde está o vosso tesouro aí está tam-
de à destruição do egoísmo. Quando as ado-
Ao longo do tumultuado caminho da Hu- bém o vosso coração.” (Mateus 6:19 a 21)
tarem para regra de conduta e para base de manidade, a irrefletida busca dos bens tran- Portanto, os que em nome da Religião e do
suas instituições, os homens compreenderão sitórios do mundo criou um cortejo sinistro Cristianismo esquecem ou deixam proposital-
a verdadeira fraternidade e farão que entre de misérias e sombras, marcado pela presen- mente de pregar o “Reino dos Céus”, ou seja,
eles reinem a paz e a justiça.” (4) ça constante e inalterável de vítimas e algo- o reino do espírito imortal, esperança de todos
Sendo assim, neste ano consagrado à paz zes, opressores e oprimidos, dominadores e os deserdados do mundo, como ensinava Je-
dominados. sus, para fazer tão somente a apologia da pros-
pela Organização das Nações Unidas, possa-
Nesse desfile da insensatez, no qual tan- peridade material, precária e passageira, como
mos desenvolver, no âmbito das Casas Espí- tas inteligências brilhantes desceram a níveis preferencial recompensa aos crentes que cum-
ritas, a proposta de promoção social apre- morais inaceitáveis, não falta nem mesmo a prem meros compromissos financeiros junto a
sentada pelo Espiritismo, contribuindo, com presença das religiões, cujos dirigentes mais templos e pastores humanos, falseiam o senti-
o nosso trabalho, para a construção da paz na ilustres, vítimas de profunda miopia espiritual, do do Evangelho e promovem um lamentável
acreditaram ou ainda acreditam mais no po- sofisma do pensamento central da Boa Nova
grande obra de regeneração da humanidade.
der do dinheiro e das riquezas mundanas do do Cristo. Serão certamente responsabilizados
que no Supremo Poder Divino, que criou e por isso junto aos Tribunais Superiores.
mantém o Universo funcionando em perfei- Jesus não possuía bens terrenos, no entan-
Referências bibliográficas ta harmonia. to, deixou-nos a maior riqueza que podemos
1. Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Acresce dizer que, analisando os anais da almejar: o seu Evangelho, o roteiro insuperá-
Guillon Ribeiro, 84.ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003. História, constata-se, por incrível que pare- vel da iluminação espiritual.
ça, que as religiões, a que nos referimos, não A vida do corpo, muitas vezes marcada por
Questão 886, p. 407.
são apenas aquelas anteriores ao Cristianis- dificuldades de toda espécie, passa breve. As
2. Conselho Federativo Nacional. Serviço de As- mo, mas as próprias religiões cristãs, herdei- tribulações humanas, porém, são ingredien-
sistência e Promoção Social Espírita. 1. ed. Rio de ras dos sublimes ensinamentos do carpinteiro tes de evolução e progresso, quando aceitas
Janeiro:FEB, 2006, p. 30-31. galileu, que não possuía uma pedra onde re- sem revolta e murmurações. Contudo, além
3. --------------------- p. 32-33. costar a cabeça. dos umbrais da morte física esplende vitoriosa a
As atitudes do Senhor Jesus não deixam a vida do espírito. E nos domínios da Espiritu-
4. Kardec, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo.
menor dúvida. As suas prédicas mais impor- alidade, os únicos valores que prevalecem
FEB, 2004. Cap. XI, item 4, p. 184. tantes são realizadas nas eminências floridas são os das virtudes e das boas ações.
Artigo publicado em Reformador, de janeiro de 2007.

Jornal Vida Espírita


6 Fevereiro 2008 UBERLÂNDIA-MG

a díficil arte de ser


Há 150 anos, os espíritos deram a Allan Kardec um roteiro de comunicação espírita.
crasias locais. Em outras palavras: a comuni- tivos e advérbios incompatível com o texto
cação social tem de se adaptar à visão parcial jornalístico. Mais grave: o conjunto do Mo-
(e amadora) do dirigente. O jornalista então é vimento Espírita incorporou ao seu linguajar
visto não como um profissional de mercado, intramuros expressões e construções frasais
que cursou uma universidade para bem de- em moda na primeira metade do século vin-
sempenhar sua profissão, mas como alguém te. Na prática, temos jovens de vinte anos que
que está ali apenas para expressar vontade e negam o que de mais belo uma língua falada
pensamento de uma outra pessoa. Assim, sub- possui: a dinâmica. Línguas são vivas, móveis.
vertem-se papéis e funções, limites são ultra- Ajustam-se a tempos novos, incorporam ex-
passados e todos perdem. pressões e jeitos de determinadas épocas, tra-
A falta de diálogo e reflexão sobre a co- duzem seu tempo. Em suma, carregam a mar-
municação social traz prejuízos consideráveis ca da contemporaneidade.
à divulgação da Doutrina. Um corpo teórico E dessa forma vemos uma estranha dua-
que normatize procedimentos e rotinas ain- lidade: nas ruas, os espíritas falam uma língua
Sônia Zaghetto*
Especial para o Vida Espírita da é uma lacuna a preencher. A isso somam- compatível com sua época, com seus ritmos e
se outros problemas rotineiros nas agremia- avanços; mas na instituição espírita sacam de

Q
uase todo centro espírita brasilei- ções humanas, inclusive espíritas: os avanços um vocabulário específico, em que palavras
ro tem um pequeno jornal, mural do personalismo, da politicagem, das atitudes incomuns, algumas já em desuso, oferecem
informativo ou boletim. Alguns imprimem ególatras, da falta de humildade para avaliar o status da inclusão e da aceitação no gru-
em cores, outros fazem boletins fotocopia- com isenção potenciais e desempenhos, sem po. Um fenômeno que merecia ser estudado:
dos. Quem não tem veículo próprio, põe no se deixar cegar pela bajulação e mantendo o quanto mais próximo ao vocabulário de alguns
mural o jornal de uma federativa ou de ou- foco na divulgação. Sobre essa montanha de espíritos conhecidos por seus livros, mais o
tro centro espírita. Programas de rádio, re- problemas pode-se acrescentar ainda os pal- candidato a palestrante ou escritor tem chan-
vistas, páginas na internet, revistas e alguns piteiros de plantão e os que julgam conhecer ces de ser aceito e aplaudido. Se se conseguir
poucos – e honrosos – esforços para fazer profundamente uma profissão diversa da sua construir frases rebuscadas, com as constru-
programas de televisão mostram o quanto unicamente porque assumiram cargos de di- ções invertidas que indicam domínio do idio-
as instituições espíritas vivem enamoradas reção em instituições espíritas.
da comunicação social. Mas há conflitos sé-
rios nesse relacionamento.
O resultado disso é o cenário atual: raros
veículos cumprem a função básica da comuni- “Bem seguidas,
­– as orientações dos
É lugar comum dizer que falta profis- cação social. Poucos informam com agilidade,
sionalização da comunicação social espíri- trazem textos enxutos ou diagramação, fo-
ta. Como é de conhecimento geral, há pro- tos, roteiros e edição de boa qualidade. Mui-
blemas crônicos. Duas situações são bem
típicas. A primeira é que os jornalistas são
tos textos mornos, insípidos, que não atra-
em o leitor.
Espíritos a Kardec –
geralmente muito atarefados e não conse-
guem – na condição de voluntários – cola-
Escrever é uma arte. Escrever jornalisti-
camente é uma ciência. E os dirigentes espí-
são o néctar de um
borar com a regularidade que a comunica-
ção social exige. A segunda ocorre quando
ritas ainda não descobriram isso. Geralmente
toma-se como modelo de texto os romances jornalismo que tem
o jornalista é chamado a trabalhar profis-
sionalmente e tem de enfrentar as idiossin-
espíritas, com histórias emocionantes e bem
narradas, mas com uma abundância de adje- vibração e agilidade.”

Jornal Vida Espírita


UBERLÂNDIA-MG Fevereiro 2008 7

um jornalista espírita
O codificador seguiu a cartilha à risca, mas os espíritas do século 21 ainda não usam o manual.
pírita abrem mão de tudo isto. Passam a elo- to, já que a primeira impressão determi-
giar folhetos mal feitos, produtos de qualidade na o futuro dos veículos de comunicação.
duvidosa, exageros de criatividade em que a Outro ponto: a regularidade que fideli-
técnica passou longe. E escondem a opinião za o público.
sincera sob a desculpa da caridade. “Ah, não Um dado curioso: Kardec insiste em sa-
está tão bom, mas a pessoa se esforçou tan- ber se deveria ter um amigo para financiá-
to e, para agradá-la, vou dizer que está boni- lo. Os espíritas não se entusiasmam e ele
tinho”. Poderia ser assim: “Acho fantásticos a opta por fazer a Revista sozinho. Mais tarde
sua boa vontade e seu esforço, mas precisa (leia a nota de pé de página no livro citado),
de ajustes e de um tratamento profissional”. o codificador reconhece que as interferên-
Mas então entra em cena um dos monstros cias do financiador poderiam ter compro-
que mais corroem as relações humanas: o me- metido o trabalho. Traduzindo: a indepen-
lindre. E pensar que o Espiritismo veio justa- dência tem peso no bom jornalismo.
mente para libertar a nossa alma desses ape- Aspecto essencial que revela o pensa-
gos infantis, desses sentimentos menores.... mento avançado dos desencarnados: a su-
Mas isso é outra conversa. gestão de que o texto equilibre o estudo sério
Exposto o problema, fica a questão: há e os fatos capazes de atrair os leitores curio-
como escapar desse cenário? A resposta foi sos. A genialidade de Allan Kardec manteve
dada há exatos 150 anos. No dia 15 de no- essa linha em doze anos de Revista Espíri-
vembro de 1857, apenas seis meses depois ta. Basta ler a publicação dele para se ren-
do lançamento de O Livro dos Espíritos, Kar- der aos títulos inteligentes e à seleção de
dec interrogou os Instrutores desencarnados matérias. Tudo muito interessante, provo-
sobre a possibilidade de publicar um jornal es- cativo. O leitor é instigado. Lê-se a Revista
pírita: o primeiro do mundo. A resposta – pela Espírita de um fôlego só. Mesmo passados
O livro Obras Póstumas contém um verdadeiro
manual de comunicação social espírita mediunidade de Ermance Dufaux – veio sob a um século e meio, os textos continuam hip-
forma de um verdadeiro manual de comunica- nóticos – marca registrada de um bom es-
ma, alcança a glória. Previsivelmente, trans- ção social espírita. Manual que o codificador critor e de um bom jornalista. Aos jornalis-
põe-se a prática para a comunicação social. soube seguir à risca e que os espíritas do sécu- tas espíritas deste século, ainda resta uma
Mas tudo isso tem uma outra face difícil lo 21 ainda não conseguiram pôr em prática. esperança: redescobrir a orientação sobre
de encarar: para quem se está fazendo comu- Quem se interessar pelo assunto pode consul- comunicação social que permanece oculta
nicação social espírita? Para o grupo de espíri- tar o texto. Está em Obras Póstumas, segunda nas páginas de Obras Póstumas.
tas ou para o público que ainda desconhece a parte, e se chama “A Revista Espírita”.
Doutrina? A esse grupo externo causa estra- Os olhos de um jornalista verificam com *
Sônia Zaghetto é Jornalista e colaboradora
nheza essa linguagem nostálgica. Também está facilidade que cada orientação dada pelos es- na divulgação da Doutrina Espírita. Atuou
desacostumado com uma outra prática que píritos a Kardec é compatível com a moder- como Assessora de Comunicação da FEB até
se incorporou ao cotidiano espírita: o boniti- na teoria da comunicação. Bem seguidas, são fevereiro de 2007 onde, além da assessoria
de imprensa, desenvolveu projetos como o
nho. Funciona assim: pessoas que fora da ins- o néctar de um jornalismo que tem vibração
programa de TV Terceira Revelação. Colabora
tituição espírita têm contatos com folhetos de e agilidade. Ali, os espíritos falam de coisas sa-
com o portal www.espiritismo.net e dirige o
qualidade, fotos bem tratadas, jornais e pro- gradas para a comunicação social. Uma delas: programa de TV Vida e Valores, da Federação
gramas de TV de alto padrão, no centro es- melhor nada fazer do que fazer mal fei- Espírita do Paraná.

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8 Fevereiro 2008 UBERLÂNDIA-MG

Estudos sobre a Arte Espírita Tupaciguara


A partir de proposta da diretoria da Federação Espírita Paraibana, o Con- Os confrades do Centro Espírita Amor e Fé da vizinha cidade de
selho Federativo Nacional da Federação Espírita Brasileira concluiu que de- Tupaciguara (MG) informam o início de um Estudo Sistematizado da
vem ser iniciados estudos sobre as ações na área da arte espírita no País e Doutrina Espirita, segundo as diretrizes de Kardec. O estudo se inicia
formou comissão para apresentação dos resultados na Reunião do CFN do no dia 8/2/2008 (sexta-feira), e continuará durante mais ou menos dois
ano de 2008. A comissão é integrada por dirigentes de Entidades Federati- anos, sempre às sextas-feiras. O Estudo será baseado nas Obras Bási-
vas Estaduais: Creuza Santos Lage (Bahia - creulage@terra.com.br), César cas e outras obras auxiliares de diversos autores.
de Jesus Moutinho (Distrito Federal - moutinho@planalto.gov.br), Maria Lu- Os confrades informam também que há cerca de quatro meses
cia Resende Dias Faria (Espírito Santo - mluciaresende@gmail.com), Saulo se realiza um curso sobre Mediunidade, ministrado pelo nosso irmão
Gouveia Carvalho (Mato Grosso - saulogc@uol.com.br), Aloísio Ghiggino Cleubert Martins, membro da AME de Tupaciguara.
(Rio de Janeiro - aghiggino@terra.com.br), Sandra Maria Borba Pereira (Rio Estes cursos estão abertos a todos freqüentadores de casas espíri-
Grande do Norte - sandraborba@interjato.com.br) e Gladis Pedersen de tas e médiuns da cidade, e visitantes de outras cidades.
Oliveira (Rio Grande do Sul - secretaria@fergs.org.br), sob a coordenação
de José Raimundo de Lima (Paraíba - joseraimundodelima@hotmail.com). Mais de 20 mil prestam exames de esperanto na Hungria
Os interessados em apresentar sugestões e informações devem se dirigir aos Nos últimos cinco anos, mais de 22 mil pessoas prestaram exames
integrantes da citada comissão pelos e-mails acima mencionados. públicos de esperanto na Hungria. A língua internacional neutra vem
sendo amplamente divulgada naquele país. Em diversas escolas e univer-
“O Evangelho segundo o Espiritismo” em japonês sidades o idioma figura entre as disciplinas ministradas. A cada ano cresce
A Comunhão Espírita Cristã Francisco Xavier, instituição integran- o número de interessados em aprendê-lo. Em 2004, a Academia Húnga-
te do Conselho Espírita Internacional, lançou a tradução em japonês ra de Ciências declarou que o esperanto faz parte do rol de línguas vivas.
de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, terceira obra da Codificação Logo após, o Ministério da Educação reconheceu-lhe o valor. A compa-
Espírita. Tomoh Sumi, dirigente espírita, foi o responsável pela tradu- nhia telefônica local decidiu inserir informações em esperanto no catálo-
ção. Seu lançamento se deu pela editora Gentosha Renaissance Books. go de assinantes. Segundo a direção da Associação Esperantista da Hun-
Quem se interessar pela leitura da obra em japonês, pode encontrá-la gria, o país vem dando uma prévia da tão sonhada vitória final.
na Junkudo Book Web e Tsutava Online Books.
Acontecerá
100 anos da FEAL
A Federação Espírita do Estado do Alagoas completa, em 2008, 100 u Festival de Pizza da AME
anos e para celebrar a data programou uma série de eventos durante Dia 9 de fevereiro - sábado.
o mês de janeiro, correspondentes ao tema central 100 anos com Je- Colabore com a manutenção da sede e as atividades doutrinárias da
sus e Kardec, iluminando consciências. AME. Adquira caixa com 10 mini-pizzas, sabores: três queijos e ca-
labresa, por R$15,00. Encomende a sua com Jubens (9971-6344) ou
vânia (3084-4854).

u Sesquicentenários em 2008
A partir de proposta da diretoria da Federação Espírita Brasileira, o Con-
selho Federativo Nacional da FEB aprovou a Recomendação de que as
Entidades Federativas Estaduais promovam ao longo do ano de 2008
duas comemorações alusivas a Sesquicentenários: a) de Revista Espí-
rita (iniciada por Allan Kardec no dia 1o/1/1858); b) da Sociedade Pa-
risiense de Estudos Espíritas (fundada aos 1o/4/1858). E também que,
ao ensejo das comemorações dos 150 anos de fundação da Sociedade
Parisiense de Estudos Espíritas, e, considerando que esta foi a primeira
Casa Espírita do mundo, seja estimulada a divulgação e a implementa-
ção do Orientação ao Centro Espírita.
Grupo Espírita Irmã Sheilla A FEB trouxe na revista Reformador, edição de janeiro de 2008, um
A nova diretoria do Grupo Espírita Irmã Scheilla foi empossada em Suplemento Especial e algumas matérias sobre o Sesquicentenário da
Revista Espírita, e estará lançando em breve uma Edição Especial da
6/1/08. Ela é formada pelos confrades: Presidente: Luiz Fernando Ban-
coleção de Revista Espírita (1858-1869), traduzida por Evandro Nole-
deira de Melo; Vice: Ercilia Massuretti; 1º Secretário: Rosalina Maria to Bezerra.
do Carmo; 2º Secretário: Eurico Honorato de Sousa Júnior; 1º Tesou-
Aproveite para presentear e divulgar a Doutrina Espírita.
reiro: João Vicente Neto; 2º Tesoureiro: José Navarro; Bibliotecária:
Também para atualizar sua biblioteca.
Jane Paim. (na seqüência, da esq. p/ a direita).

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UBERLÂNDIA-MG Fevereiro 2008 9
Tr o cando id éias
ELE tinha razão
Christian A. Martins te, em uma transformação radical nas relações pois seu homicida e seu mandatário não gosta-
christian.martins@uol.com.br humanas, digna dos efeitos impressionantes de riam de ser alvejados após um comício. As em-
uma verdadeira “explosão”, porém, esta, de al- presas multinacionais de cigarros não mais in-
Certa vez, bisbilhotando a excelente biblio- cance social. duziriam a população ao consumo de produtos
teca espírita de meu pai, deparei-me com uma Haveria alguma dúvida da revolução que a maléficos à sua saúde, pois seus diretores não
obra cuja capa causou-me um certo impacto: o máxima “Faça aos outros aquilo que você gos- gostariam de contrair doenças pulmonares e
desenho de Jesus Cristo, aparentemente no cen- taria que eles lhe fizessem” provocaria no mun- outras enfermidades.
tro de uma contemporânea metrópole, trajando do, caso ela se tornasse regra geral? Lancemos E mais: o “apagão aéreo” não se repetiria,
uma tradicional túnica alva, coberta por um esvo- esta poderosa “granada” de verdades em nos- pois os responsáveis não gostariam de passar
açante manto escarlate, segurando uma granada so dia-a-dia. horas e horas aguardando no saguão de um ae-
com o pavio aceso, prestes a ser lançada. Vejam: não existiriam mais miseráveis, pois roporto. O espancamento de mulheres seria
É sabido que, à primeira vista, a insólita a humanidade não desejaria ser tratada como extinto, pois aquele que espanca não gostaria
capa apresenta signos inconciliáveis: o pacífi- são tratados os mendigos das grandes cidades. de levar uma surra. Os idosos seriam melhor
co carpinteiro de Nazaré e um artefato béli- Nos nosocômios, os moribundos não mais fi- tratados, e muitos não mais seriam abandona-
co utilizado, amiúde, em conflitos militares. Se cariam à espera de socorro nos corredores dos dos no asilo, pois aqueles que o fazem não gos-
já não bastasse esta vigorosa representação, a hospitais, pois os governantes e a comunida- tariam de ser tratados assim na velhice. Os pro-
obra escrita por Aníbal Vaz de Melo, tinha por de não apreciariam ver seus filhos passando fessores seriam valorizados, pois os gestores
título “Jesus, o maior dos anarquistas”. Segura- por idêntica situação. As grandes gravadoras não gostariam de não ter seu trabalho reco-
mente, um título não muito convencional para não mais continuariam a cobrar valores injus- nhecido. O motorista não dirigiria depois de
uma obra voltada para o estudo da “personali- tos pelos álbuns musicais e os consumidores beber, pois o mesmo não gostaria de ser atin-
dade e filosofia de Jesus de Nazaré”. não mais comprariam cópias piratas de produ- gido por um carro dirigido por um alcoólatra
Ora, o livro não se referia ao Pastor de al- tos, ferindo a propriedade artística e intelectu- em pleno passeio público...
mas guerrilheiro, como a leitura superficial da al, pois ambos não gostariam de que isto fosse Eis a “granada” de Jesus: “Fazer ao outro
capa poderia suscitar. O autor compreendia feito a eles próprios. A líder paquistanesa Be- aquilo que você gostaria que ele lhe fizesse”.
que a mensagem cristã consistia, seguramen- nazir Bhutto não seria brutalmente assassinada, ELE tinha razão.

D i c as de i nternet
www.umen.org.br
Por Rubens de Castro Silva panha, Livraria e etc.
O internauta que desejar também pode-
Nesta edição gostaríamos de indicar aos rá “baixar” direto do site as Obras Básicas da
nossos leitores uma visita à página de inter- codificação Espírita: basta clicar sobre a capa
net da União das Mocidades Espíritas de Nite- dos livros.
rói (UMEN), no estado do Rio de Janeiro. Ao Um link na parte superior da página apon-
acessar o endereço www.umen.org.br já terá ta para uma série de sugestões de outras pá-
uma boa idéia do trabalho desempenhado pe- ginas espíritas na internet.
los confrades. Na página é possível conhecer Abaixo retiramos parte da história dessa
um pouco da história de fundação da entida- entidade que já ultrapassou meio século de Fac-símile da página
de que completa em 2008, 60 anos. existência e que cumpre um papel importan- www.umen.org.br
O site foi bem elaborado e é de fácil nave- te junto à comunidade em que atua.
gação. Dividido por setor, no link Apresen- “A UMEN - União da Mocidade Espíri- da Silva, Maria Imbassahy, Carlos Imbassahy e
tação, por exemplo, além da história e da lo- ta de Niterói - foi oficialmente fundada em Hélcio Costa Coelho. Nessa primeira assem-
calização é possível saber os dias e horários 19 de fevereiro de 1948, em assembléia que bléia, definiu-se como missão da UMEN ser
de trabalhos realizados na instituição. No link contou com a presença de Olympio da Silva uma instituição de estudos e propaganda do
Departamentos, o internauta vai conhecer Campos, Orlando França Sobreira de Sam- Espiritismo...”.
um pouco das atividades dos departamentos paio, Jorge Nunes Bernardo, Carlos de Brito Continue lendo. acesse o site www.umen.
de Assistência Social, Divulgação, Doutrinário, Imbassahy, Marise Rosa de Lima, Carlos Al- org.br
Evangelização, Eventos e Mediúnico. berto Botelho, Norberto Herdy Boechat, Ste-
Em Atualidades, a página da UMEN dis- la Souto Câmara, Sebastião Augusto Carnei- Sugestões de sites para essa coluna:
ponibilizou seções com Notícias, Artigos, Cam- ro, Alexandre Araújo, Góis Neto, Olavo Alves escreva para castro@triang.com.br

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10 Setembro
Fevereirode2008
2006 UBERLÂNDIA-MG
UBERLÂNDIA-MG

Alegria
“Todos possuímos conosco a clínica espiritual de auto-tratamento com as
faculdades da ação e da criatividade a nosso dispor.”
XAVIER, Francisco Cândido. “Doutrina e Aplicação”. Esp.Diversos. São Paulo: CEU, 1989. Lição:Auto-libertação.

Cruzadinha Tema: O espírito e o Perispírito

Colaboração: DIJ - C.E. Joana d´Arc - Uberlândia/MG.


1:
2:

3:
4:
5:
6:
7: .
8:
9:
10:
11:

1) Os espíritos são os seres inteligentes da criação; povoam o ________________ além do mundo material.
2) Os espíritos são seres distintos de ________ e não porções de ________.
3) A criação dos espíritos não _________.
4) Como e quando Deus criou os espíritos ainda é um ______________.
5) O _______________ associado à vontade são para os espíritos como as mãos e os braços são para o homem.
6) Os espíritos se apresentam na forma de uma flama, um clarão que varia do escuro ao ____________ do rubi, de acor-
do com sua pureza.
7) Característica fundamental do espírito: ______________
8) Não oferece obstáculo para os espíritos: _____________
9) É assim que tudo serve, tudo se encadeia na natureza, desde o ___________ primitivo até ao arcanjo, pois ele mes-
mo começou pelo ___________.
10) Instrumento para a manifestação dos espíritos: ________________
11) Todo espírito é uma unidade _____________ porém ele pode irradiar: esse é o dom da ubiqüidade. Por ser
______________ ele não pode animar duas criaturas diferentes.
Respostas na pagina 11

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UBERLÂNDIA-MG Fevereiro 2008 11

Chico e Você
No estudo da aflição
Em toda a parte, vemos a aflição
que se arroja ao crime;
que se confia à revolta;
que se rende ao desânimo;
que se desfaz em desespero; Clube do livro Espírita da AMe/Uberlândia
que se transubstancia em ofensas aos semelhantes; Livros - FEVEREIRO/2008
que alardeia intimidade com Jesus, ferindo os homens, l Ave Cristo – romance – Francisco Cândido Xavier – Emmanuel –
de R$ 23,50 por R$ 18,00.
nossos irmãos; l Caminho, verdade e vida – evangélico/especial – Francisco Cândido

que, a pretexto de exercer a justiça, mobiliza tribunais e prisões; Xavier – Emmanuel – de R$ 22,00 por R$ 15,00.
l Cartilha da natureza – infantil – Francisco Cândido Xavier – Casi-

que clama sem piedade contra a miséria dos outros; miro Cunha – de R$ 12,35 por R$ 10,00.
l Cartilha do bem – infantil – Francisco Cândido Xavier – Meimei –
que chora sem proveito; de R$ 10,80 por R$ 8,00.
l Ceifa de luz – Francisco Cândido Xavier – Emmanuel – de R$ 13,00
que se demora nas apreciações infelizes; por R$ 10,00.
l Cinqüenta anos depois – romance – Francisco Cândido Xavier – Em-
que se mantém nas trevas, azorragando os que buscam a luz; manuel –de R$ 24,00 por R$ 18,00.
que se irrita; l Desobsessão – relatos – Francisco Cândido Xavier – André Luiz –
de R$ 25,00 por R$ 15,00.
que maltrata; l Dimensões espirituais do Centro Espírita – evangélico – Suely Caldas
Schubert de R$ 28,00 por R$ 20,00.
que vergasta e maldiz.... l Espiritismo passo a passo com Kardec – Christiano Torchi – de
R$ 30,00 por R$ 20,00.
l Há 2.000 anos – romance – Francisco Cândido Xavier – Emmanuel
– de R$ 26,00 por R$ 18,00.
* l Nosso lar – vida no além – Francisco Cândido Xavier – André Luiz–

Entretanto, os bem-aventurados do Evangelho são os aflitos que não provocam de R$ 23,90 por R$ 15,00.
l Novas mensagens – conto / crônica - Chico Xavier – espírito Hum-

novas aflições. berto de Campos – de R$ 15,60 por R$ 10,00.


l O consolador – Francisco Cândido Xavier - Emmanuel – de R$
São aqueles que aceitam a dor e nela acatam os Divinos Desígnios. 19,80 por R$ 15,00.
l O evangelho segundo o espiritismo – doutrinário – Allan Kardec –
de R$ 12,00 por R$ 7,00.
l O evangelho segundo o espiritismo – capa de luxo – Allan Kardec –
* de R$ 25,00 por R$ 20,00.
Recebamos no espinho que nos lacera ou no flagelo que nos humilha, a lição que a l O livro dos espíritos - doutrinário – Allan Kardec – de R$ 12,00
por R$ 7,00.
Providência nos envia e teremos chegado à Celeste Compreensão, para guardar, l O papagaio que falava latim – infantil - Tieloy – de R$ 15,00
por R$ 10,00.
em espírito e verdade, o tesouro do Amor que o Divino Mestre nos legou. l O porquê da vida – filosófico – Leon Denis – de R$ 14,30 por
R$ 10,00
l O problema do ser, do destino e da dor – filosófico – Leon Denis de
R$ 21,60 por R$ 15,00.
l O que dizem os espíritos sobre o aborto – FEB – de R$ 25,00 por
XAVIER, Francisco Cândido. Reconforto. Esp. Emmanuel. São Bernardo
R$ 15,00.
do Campo/SP: GEEM, 1986. Lição: “No Estudo da Aflição”. l Orientação ao Centro Espírita – FEB – de R$ 16,00 por R$ 10,00.
l Palavras de Emmanuel – Francisco Cândido Xavier – Emmanuel –
de R$ 14,30 por R$ 10,00.
l Pão nosso – evangélico – Francisco Cândido Xavier – Emmanuel –
de R$ 22,00 por R$ 15,00.
l SAPSE – Manual de apoio – FEB de R$ 16,00 por R$ 10,00.
l Sexo e destino – romance – Francisco Cândido Xavier – André Luiz
de R$ 21,60 por R$ 15,00.
l Um abacateiro no quintal – conto/crônica - Gabriel Rodrigues Cer-
vantes de R$ 16,00 por R$ 10,00.
l Vinha de luz – evangélico/especial – Francisco Cândido Xavier –
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12 Fevereiro 2008 UBERLÂNDIA-MG

“ressurreição e vida” *
Irani Alves André éve Nicolaievitch Tolstoi, nasceu na Rússia em
Uberlândia / MG 1828 e desencarnou em 1910. Foi chamado de

R
o grande apóstolo russo por entender, interpretar
etornava à Terra na véspera do dia mais e vivenciar os ensinos de Jesus. Como escritor
importante do calendário tereno: 24 deixou diversos clássicos da literatura universal,
de dezembro de 1900 nasce uma menina, e re- contos e fábulas para jovens e crianças.
cebe o nome de Yvonne do Amaral Pereira. Vemos aí um grande paradoxo: a menina
Com apenas um mês de vida, quase foi en- pobre, do Brasil e o nobre conde Leão Tolstoi,
terrada viva devido ao fenômeno da catalepsia da Rússia: Yvonne nasce em 1900; Leão desen-
(morte aparente) que se repetiu por muitas ve- carna na Rússia em 1910.
zes no decorrer da sua existência. Segundo Yvonne a maior surpresa de sua
Aos 5 anos já via os espíritos e com eles dia- vida de espírita foi quando, numa noite em ju-
logava. Fez apenas o curso primário por falta de nho de 1961, recebeu a visita de um ilustre es-
recursos financeiros. Foi criada pelos avós até os pírito que veio buscá-la para um passeio. Ele a
10 anos de idade. Ao completar 12 anos morava tratava com polidez principesca e afetividade
com os pais no sul de Minas quando foi presen- comovedora. Identificou-se e maior ainda foi a - Que serene o desespero no coração das
teada com dois tesouros de incalculável valor: surpresa quando disse: “- Desejo escrever por mães diante do esquife de um filho que já não
“O Livro dos Espíritos” e “O Evangelho Segun- suas mãos, mas quero em regionalismo russo. sorri.
do o Espiritismo”. Aos 13 anos passou a assistir Yvonne, assustada, protestou. Era impossível, - Que se levante a fronte do ancião desani-
às sessões práticas da Doutrina, das quais gosta- ela nada sabia sobre Rússia e isto é muito difícil mado que tem apenas a morte por finalidade.
va muito, pois via os espíritos se comunicarem, mesmo com feito mediúnico, ao que Leão Tols- - O homem sobrevive em espírito, inteligên-
inclusive o venerável Dr. Bezerra de Menezes. toi respondeu: cia e vontade após a morte que, nada mais é do
Foi médium ostensiva por 54 anos: era – Tens no subconsciente o de que precisas; que o estado normal e verdadeiro.
passista, receitista, médium de cura, psicógra- peço-te confiança”. Leão Tolstoi nos dá nessa obra seu testemu-
fa, psicofônica, palestrante e médium viden- Assim a levou para passear em espírito. Vaga- nho da imortalidade da alma. O livro está dividi-
te. Dedicou-se à cura das obsessões e auxí- ram pela velha Rússia Imperial, Moscou, São Pe- do em oito capítulos; cada capítulo tem como
lio aos suicidas. tersburgo. Viajaram nas estações do outono, in- item de apoio um trecho das quadtro biografias
Tinha o hábito de procurar nos jornais no- verno. As planícies geladas e tudo era tão real que do Cristo: os evangelhos. E são ilustrados por
mes de pessoas que se suicidaram e anotava podiam ouvir o barulho da neve sob seus pés. magníficas histórias reais vistas ou vividas por
num livro criado por ela para oração a estas Seis meses depois deste primeiro encon- Leão Tolstoi no mundo espiritual ou enquanto
criaturas. Muitas vinham depois de algum tem- tro começou a psicografia da obra “Ressurrei- encarnado em outras épocas.
po para agradecê-la e passeavam de braços da- ção e Vida”. O último capítulo, intitulado “O Segredo da
dos no casarão do Bairro da Piedade. Mas... do que fala esta obra? Qual a impor- Felicidade”, é a fantástica história do seu grande
Escreveu 18 fantásticas obras, e segundo tância dela para cada um de nós? Qual sua rela- amor, a bela condessa Olga nos mostrando os
André Luiz, o maior tratado sobre mediunida- ção com o Evangelho? mecanismos da Lei de Causa e Efeito, atestando-
de dos últimos 100 anos, o monumental livro Diz-nos Leão Tolstoi que as páginas dessa nos de que somos “frutos de nós mesmos”.
“Memórias de um Suicida”. Esta obra ficou por obra são extraídas de um desejo sincero de ser Conta-nos parte de sua trajetória ao lado de
30 anos na gaveta esperando nosso amadure- útil. É o testemunho de sua solidariedade aos Yvonne e dos séculos que os separaram. E afi-
cimento espiritual, de 1926 a 1956, quando foi homens perante Deus. E nos alerta “Que saiba- nal... o reencontro em junho de 1961. Ressu-
editada. mos que no dia em que o túmulo se fechar so- reirção é vida que continua sempre, rumo
A obra “Ressurreição e vida”, pelo espíri- bre o corpo inerte do homem, raiará para sua a Jesus, o Mestre supremo de todos os
to Leão Tolstoi, diz-nos Yvonne ser sua humil- alma nova era, um destino imortal”. mestres.
de contribuição de amor à comemoração do E nos consola como Jesus e Kardec nos con- *
Exposição feita na Jornada de Estudos sobre
Centenário de “O Evangelho Segundo o Espiri- solaram:
Mediunidade – julho/05 – Homenagem a Yvonne
tismo”, em abril de 1964. - Que se estanquem as lágrimas à beira da do Amaral Pereira. Tema: “A Mediunidade como
O espírito que ditou o referido do livro, Li- sepultura. caminho para a Redenção”.

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