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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

ARQUITETURA E URBANISMO
TECNICAS RETROSPECTIVAS

SEMINÁRIO
CARTAS PATRIMONIAIS

PROFª.: EDUARDO ROCHA


ACADÊMICOS : BRUNO DALLA LANA
VAGNER FOLETTO
25 DE SETEMBRO DE 2009
MONUMENTA
Decreto nº 3.551 de 04 de agosto de 2000

Art.1 Fica instituído o Registro de Bens Culturais de


Natureza Imaterial que constituem patrimônio cultural
brasileiro.

Esses registros serão divididos em livros

 - Livro de Registro dos Saberes, onde serão inscritos


conhecimentos e modos de fazer enraizados no cotidiano das
comunidades;
 - Livro de Registro das Celebrações, onde serão inscritos
rituais e festas que marcam a vivência coletiva do trabalho, da
religiosidade, do entretenimento e de outras práticas da vida
social;
 - Livro de Registro das Formas de Expressão, onde serão
inscritas manifestações literárias, musicais, plásticas, cênicas e
lúdicas;
 - Livro de Registro dos Lugares, onde serão inscritos
mercados, feiras, santuários, praças e demais espaços onde se
concentram e reproduzem práticas culturais coletivas.
IPHAN
RECOMENDAÇÃO PARIS – 17 DE OUTUBRO DE 2003

RELACIONA AO PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL


ESTATUTO DA CIDADE

GUIA PARA IMPLEMENTAÇÃO PELOS MUNICÍPIOS E CIDADÃOS

Este Guia do Estatuto da Cidade propõe-se a auxiliar a


todos aqueles que, em sua prática cotidiana, deparam-se
com os desafios de conhecer e implementar as diretrizes
e instrumentos que o Estatuto da Cidade regulamenta, na
direção de uma cidade mais eqüitativa, sustentável e
democrática.
DIREITO DE SUPERFÍCIE (ARTS. 21 A 24)

Art.21. O proprietário urbano poderá conceder a outrem o


direito de superfície do seu terreno, por tempo determinado ou
indeterminado, mediante escritura pública registrada no
Cartório de Registro de Imóveis.

Art. 24. Extinto o direito de superfície, o proprietário


recuperará o pleno domínio do terreno, bem como das acessões
e benfeitorias introduzidas no imóvel, independentemente de
indenização, se as partes não houverem estipulado o contrário
no respectivo contrato.

Estatuto da Cidade dá um passo além, tornando este direito de


construir na superfície, espaço aéreo ou subsolo do terreno
independente do direito de propriedade.
Isto quer dizer que, além de representar uma limitação do
direito de propriedade, aquilo que se pode fazer sobre ou sob
ela pode ser separado dela e desta forma ser concedido para
outro, sem que isto represente a venda, concessão ou
transferência da própria propriedade.
TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR (ART. 35)
Art. 35. Lei municipal, baseada no Plano Diretor, poderá
autorizar o proprietário de imóvel urbano, privado ou público,
a exercer em outro local, ou alienar, mediante escritura
pública, o direito de construir previsto no Plano Diretor ou em
legislação urbanística dele decorrente, quando o referido
imóvel for considerado necessário para fins de:

I - implantação de equipamentos urbanos e comunitários;


II - preservação, quando o imóvel for considerado de
interesse histórico, ambiental, paisagístico, social ou
cultural;
III - servir a programas de regularização fundiária, urbanização
de áreas ocupadas por população de baixa renda e habitação de
interesse social.
§ 1º A mesma faculdade poderá ser concedida ao proprietário
que doar ao Poder Público seu imóvel, ou parte dele, para os
fins previstos nos incisos I a III do caput.
§ 2º A lei municipal referida no caput estabelecerá as condições
relativas à aplicação da transferência
do direito de construir.
TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR (ART. 35)

Por exemplo, um imóvel a ser preservado, de 1000 m² de


área de terreno, com coeficiente de aproveitamento de 2,
poderia hipoteticamente edificar 2.000m². Entretanto,
possui área edificada de apenas 100m², podendo
transferir o saldo de 1.900m². Essa transferência não
poderia ser integral para outro imóvel passível de
receber potencial adicional, mas deveria ser balizada
pelo valor de mercado dos imóveis. Assim se 1.900m²
valem na área preservada R$10,00/m², num total de
R$19.000,00, ao serem transferidos para uma área de
valor R$100.00/m², acabariam por se reduzir a 190m² de
área transferível.
REFERÊNCIAS

MONUMENTA; Decreto nº 3.551 de 04 de agosto de 2000

IPHAN; Recomendação Paris 17 de outubro de 2003

ESTATUTO DA CIDADE; Guia para implementação pelos municípios e cidadãos

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