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INTERNET
UM OLHAR SOBRE A CENA MUSICAL BRASILEIRA
RESUMO: este trabalho tem como principal objetivo apresentar algumas formas
contemporâneas de veiculação musical via novas plataformas de mídia, em especial a
veiculação por meio da internet, e refletir sobre as questões que norteiam esse tipo de
produção. Embora nosso foco investigativo seja a música brasileira, tomaremos como
base alguns exemplos vindos de fora do país, como numa análise comparativa, para
depois apontarmos alguns casos que ganharam repercussão no Brasil. Com o intuito de
delimitar nosso estudo, abordaremos o assunto, sempre que possível, dialogando com o
conceito de Indústria Cultural defendido inicialmente por Theodor W. Adorno e Max
Horkheimer. Para enriquecimento da análise, buscaremos apoio em outros autores que
direta ou indiretamente discorrem sobre o tema, além da investigação em algumas
fontes pelo canal direto com quem está promovendo essa revolução: a internet.
ABSTRACT: this work has as main objective to present some contemporary forms of
music delivery by new media platforms, particularly the delivery through the Internet,
and reflect on the questions that guide this type of production. Although our research
focus is Brazilian music, we will take some basic examples from outside the country as
a benchmark, to point out later some cases that gained impact in Brazil. In order to
delimit our study, we will discuss the subject, whenever it is possible, talking with the
concept of Cultural Industry defended initially by Theodor W. Adorno and Max
Horkheimer. To enrich the analysis, we will get support in other authors that directly or
indirectly talk on the subject, besides investigation of some sources by direct channel to
who is promoting this revolution: the Internet.
KEYWORDS: cultural industry; music and technology; new supports for media.
AS NOVAS POSSIBILIDADES
A internet e suas possibilidades ampliaram o mundo: o que inicialmente coexistia
apenas no plano virtual, hoje pode ser considerado quase um agente social, uma vez que
esse ente passa a fazer parte das relações sociais e culturais e, consequentemente, passa
a operar também na cidade e no espaço urbano reconfigurando as formas de
sociabilidade. No livro O espaço do cidadão, Milton Santos (1998, p.1) aborda algumas
questões pertinentes a esse tema e faz uma análise sobre “como se organiza a rede de
caminhos e a rede de cidades segundo hierarquias e de como se distribuem
territorialmente os indivíduos, segundo suas classes sociais e seu poder aquisitivo”. O
geógrafo aponta que além da situação econômica, a localização sócio-espacial do
cidadão na cidade o faz ter ou não acesso aos bens oferecidos. E conclui que:
Certamente concordamos com ele. Porém, o que talvez Milton Santos não pudesse
antever em seu tempo era que, vinte anos depois, as formas de acesso aos bens e
serviços não ficariam restritos apenas aos espaços geográficos da cidade e à localização
do cidadão na malha urbana. Com o desenvolvimento dos meios de comunicação e a
popularização da internet, muitos meios de produção ultrapassaram o espaço urbano e
chegaram às mais remotas localidades atingindo um incontável número de pessoas,
especialmente se considerarmos o público atendido pelas lan houses, que hoje é uma
realidade presente inclusive nas favelas e comunidades de baixa renda. Ainda que a
maioria das pessoas não domine nem conheça as ferramentas disponibilizadas na rede,
as possibilidades passam a existir até para os que se encontram à margem da cidade e do
espaço urbano: os espaços físicos e geográficos, portanto, podem deixar de ser a
principal barreira impeditiva para a fruição e a criação de bens culturais e simbólicos e
de informação. O cidadão contemporâneo passa a ter condições e recursos ao seu
alcance que seriam inimagináveis há pouco mais de dez anos.
Ora, podemos dizer que com a reconfiguração geral pela qual passa a sociedade com o
advento das novas tecnologias de informação e comunicação, todos, a priori, passam a
ter os mesmos poderes de criação e interação no espaço social de formação de opinião,
deixando a mass media de ser a única fonte formadora e controladora de subjetividades
dentro da sociedade. O que acontece na atualidade é que o pólo de emissão de opiniões
e discussões se estendeu até o cidadão, como sugeriu Mcluhan (1996) em seu livro Os
meios de comunicação como extensões do homem, e a própria escolha da informação,
em princípio, também passa a ser um direito que pode ser exercido individualmente e
criticamente por todos.
Também na Inglaterra, outra banda que chegou ao nosso conhecimento e que ganhou
destaque e popularidade a partir do “boca-a-boca” iniciado pela internet são os jovens
do Arctic Monkeys. Eles começaram gravando CD’s demo e distribuíam esse material
em shows para o público. Porém, como a oferta era pouca, por iniciativa do próprio
público e sem que a banda soubesse, esses CD’s foram parar na rede e
consequentemente foram baixados por outras tantas pessoas que em algum momento se
interessaram pelo trabalho da banda. Em seguida, mais uma vez por iniciativa dos fãs,
foi criado um perfil no MySpace onde se disponibilizou as músicas do Arctic Monkeys
para quem quisesse ouvir5. A partir dessa divulgação massiva na internet, não só os
amigos, mas centenas de pessoas já cantavam as letras nas apresentações do grupo.
Desse momento em diante, a banda começou a fazer sucesso até chamar a atenção das
rádios e da imprensa britânica, para aí sim gravar e veicular suas músicas, digamos, nos
moldes tradicionais do mercado fonográfico.
Esses dois breves exemplos ilustram muito bem as inovações que estão acontecendo no
cenário do mercado da música. Torna-se importante voltarmos nossa atenção para essa
inversão que os novos suportes midiáticos disponibilizados pela internet estão causando
dentro da indústria cultural, especialmente dentro da indústria da música. Suportes
como os blogs, o YouTube, os podcasts ou o MySpace, por exemplo, estão dando
oportunidade a bandas e músicos de disponibilizarem seus trabalhos on line de forma
prática e sem custos e para todo o mundo. Aliás, é importante notar que essa
superposição entre tecnologia e arte tornou possível partilhar de forma autônoma
conteúdos também autônomos, o que leva qualquer pessoa que produza algum tipo de
bem ou reflexão cultural a poder compartilhar sua produção de forma independente com
milhares de pessoas - criando, portanto, um novo sistema de representação cultural,
onde todos podem ter o poder e os meios de criação e divulgação/comercialização de
suas respectivas obras.
A reportagem da Bravo, uma das principais revistas de arte e cultura do país, nos mostra
que os processos de criação dos bens culturais, especialmente a música, passam por um
momento de grande transformação - assim como aconteceu com a popularização dos
LP`s nos anos 40 do século XX. Porém, agora a mudança é muito maior, pois o próprio
produto cultural e seu modo de fruição passam a dialogar e a se transformar com e na
contemporaneidade, visto que os bens simbólicos estão sendo reconfigurados pelos
próprios suportes de veiculação, transformando-se em produtos resultantes do
hibridismo, conforme apontam as idéias de Canclini (1998).
Nomes como os dos músicos Nina Becker7, Romulo Fróes8, Jonas Sá9, Curumin10 e a
banda Cidadão Instigado11, para fecharmos nosso universo entre Rio de Janeiro e São
Paulo, estão ganhando espaço dentro do cenário musical brasileiro não só pela
qualidade e inovação estética de suas composições, que vem recebendo incontáveis
elogios da crítica especializada, mas também pela forma de veiculação e relação que
possuem com o público. Conhecedores e usuários das novas plataformas de mídia
surgidas nos últimos anos, quase todos possuem um perfil na rede social MySpace –
espaço que se tornou referência entre músicos por abrigar arquivos em formato MP3. E
não só os novos músicos estão usando esses recursos, artistas consagrados também
entraram nessa rede: Caetano Veloso e Marisa Monte12, por exemplo.
A história de cada um dos novos músicos citados acima é parecida com a dos ingleses
do Arctic Monkeys. O que vale ressaltar aqui é a versatilidade e a inovação no modo de
divulgação e fruição dos respectivos trabalhos no Brasil, pois muitas vezes o que
acontece é uma inversão da antiga cadeia produtiva da música, onde existiam etapas
definidas a serem cumpridas, que resumidamente poderiam ser: primeiro lançar um
disco, depois chegar às rádios e/ou TV e finalmente alcançar a popularidade e a venda.
Em outras palavras, o artista ficava sem meios para produção do seu trabalho e dependia
única e exclusivamente de todo o aparato formado pela indústria da mídia para
conseguir se lançar na carreira. O século XXI, por sua vez, abre a possibilidade de uma
independência do músico, na qual quase todas as etapas podem ser cumpridas de forma
autônoma. Como o caso daquele que talvez seja o primeiro grande fenômeno massivo
da internet no Brasil: a paulistana Mallu Magalhães. A jovem de apenas 16 anos
começou postando suas composições no MySpace e com a ajuda e a divulgação dos
seus amigos, também pela internet, ganhou projeção nacional repentinamente, mais uma
vez confirmando a célebre frase de Andy Warhol: “no futuro todo mundo terá seus
quinze minutos de fama”. A menina já foi capa de dezenas revistas, conseguiu
gravadora e lançou seu primeiro disco, além de estar sempre com a agenda
compromissada de shows pelo Brasil. Seu perfil no MySpace13 conta hoje com quase 4
milhões de visitas. Porém, há quem diga que a moça permanecerá no circuito,
especialmente por atingir um público mais cool. E seguindo a trajetória de Mallu, o
último grande estouro da internet parece ser a cantora popular Sthefany14, piauiense que
aos 17 anos se lançou com um vídeo caseiro postado no YouTube e que hoje contabiliza
quase 2 milhões de exibições. Após a repercussão, a jovem já participou de programas
de auditório na TV aberta e faz uma média de 25 shows por mês, principalmente no
norte e nordeste do país.
Dentro desse contexto, especialmente fora do eixo Rio - São Paulo, existem algumas
peculiaridades à brasileira que merecem ser brevemente comentadas: no norte e
nordeste do país temos exemplos de bandas que vivem (muito bem, diga-se de
passagem) de forma completamente independente: algumas lançam-se pela internet,
ganham popularidade através das redes sociais e dos shows e depois vendem seus
próprios discos também produzidos de forma autônoma e independente. Um exemplo é
a banda popular Calypso, que entre outras coisas chegou a piratear seus próprios discos
para vender em shows – antes de se tornarem de fato independentes, já que hoje eles
possuem inclusive um selo próprio. Em Goiás, a também popular dupla sertaneja Bruno
& Marrone percorreu um caminho parecido: eles afirmam que se tornaram conhecidos a
partir da gravação de um disco independente que foi pirateado pelos fãs e comerciantes
da cidade onde moravam, chegando dessa forma, sem o auxílio de qualquer gravadora,
até o grande público. A dupla acrescenta ainda que foi beneficiada pela pirataria, sem a
qual não atingiria o sucesso. Contradições e interpretações à parte, o que nos interessa
neste ponto é perceber a autonomia destes artistas frente à indústria fonográfica,
independentemente dos meios que tenham usado, e de como essas possibilidades se
estenderam também aos artistas populares.
De todo modo, o que vale aqui é atentar para a quebra do monopólio das indústrias
fonográficas e para as importantes mudanças culturais e comportamentais que a internet
está promovendo, o que provém, em primeira instância, do desenvolvimento dos meios
comunicacionais e das possibilidades cada vez maiores de criação independente num
mercado cada vez mais interligado.
No entanto, com o passar dos últimos oito anos, as discussões avançaram e hoje já se
fala em direito à livre circulação da informação e da cultura: o compartilhamento de
arquivos pela internet para uso pessoal, sem a finalidade do lucro, passou a ser
defendido como um direito do cidadão, já que o acesso à informação não pode ficar
restrita a uma minoria. E como numa tendência que vem crescendo, surgem múltiplas
propostas e reflexões em meios alternativos acerca desse assunto: softwares livres,
criação artística compartilhada através da internet, blogs de dicas e de comportamentos
que inicialmente se tornam referências para os internautas e depois se expandem para o
cotidiano. Mas talvez uma das principais correntes seja o conceito de copyleft - um
trocadilho com o copyright e que vai justamente contra as restrições dos direitos
autorais e de propriedade. Os defensores da idéia do copyleft alegam que um trabalho
(seja artístico ou técnico) não pode ficar emoldurado como inicialmente desejou seu
criador ou os detentores do direito: todo usuário pode ter a liberdade de contribuir para
melhorar ou apenas modificar a obra de acordo com suas necessidades, num processo
continuado. Dessa forma, o usuário passa também a contribuir na construção da obra e
deixa de ser passivo no que diz respeito à organicidade do produto. Na música já
existem artistas que se utilizam desse processo onde o resultado final pode ser uma
incógnita, inclusive para os próprios músicos que iniciam o processo, já que deixam de
ter controle sobre a forma final da obra. A cantora islandesa Björk é umas das pessoas
que tem experimentado essa forma de composição.
Este blog tem caráter estritamente cultural. Nosso propósito nunca foi e nem será o de
comercializar o prazer em ouvir música, mas difundi-lo e compartilhá-lo, sem resultar em
ônus ou benefício financeiro direto ou indireto para ninguém. [...] e, se, por algum motivo,
alguém se sentir ofendido ou prejudicado com o conteúdo de alguma postagem, avise-nos
por e-mail para que ela seja retirada. [...] Aos que baixarem os arquivos, se gostarem do
que ouviram, sugiro que adquiram os álbuns em lojas ou sites especializados. Caso estejam
fora de catálogo, sugiro que recorram aos bons e velhos sebos.
Assim como sugere o “Um que tenha”, o músico Paulinho Moska já disse abertamente
em entrevistas que se utiliza dos arquivos de música disponibilizados pela internet, mas
com o objetivo de conhecer ou entrar em contato com algum novo artista, e quando
gosta do que ouve não hesita em ir até uma loja (ou entrar num outro site!) e comprar o
CD. Posturas desse tipo já não são raras de se ver, pois é incrível como o
desaparecimento físico, primeiro do LP e depois do CD, está gerando nichos
consumidores do produto – algo como adquirir uma raridade. Em Londres e nos Estados
Unidos já existem lojas que estão indo muito mais atrás e se especializando em vendas
de LP’s. No Brasil, os LP’s normalmente podem ser encontrados nos sebos das grandes
capitais. E como não poderia deixar de acontecer, os antigos toca-discos também estão
virando objetos cobiçados, com lojas especializadas e um número considerável de
seguidores. Também é bom lembrarmos que em tempos de download, a qualidade
sonora dos CD’s (e de alguns LP’s) ainda continua muito maior que a música
disponibilizada pela internet - o que faz com que muita gente sinta a necessidade de
possuir o produto.
Mas mesmo diante das mudanças de posicionamento, também é fato que as discussões e
brigas judiciais até agora não pararam, por mais que essa seja uma luta aparentemente
perdida inclusive para as grandes gravadoras. O que aconteceu com o Napster continua
ainda hoje gerando polêmicas e disputas de interesses em todo o mundo que parecem
não ter fim. Embora as formas alternativas de divulgação tenham se alterado e se
tornado habituais, a veiculação da música pela internet ainda continua sendo um tabu
para as gravadoras e para alguns artistas, a ponto de no Brasil, um dos blogs mais
visitados e conhecidos pelos internautas, o “Som Barato”20, que chegou a ter 5 milhões
de acessos contabilizados, ser fechado. As razões apontadas pelos ex-usuários do blog
vão desde uma ação judicial iniciada por uma gravadora brasileira até a autuação pela
lei de direitos autorais dos Estados Unidos – lugar de hospedagem do blog.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme apontado anteriormente, as mudanças provocadas pelo advento do mundo
digital estão reconfigurando a indústria cultural e a própria sociedade. O atual estágio de
remodelamento social, pautado muitas vezes na massificação a partir da popularização
dos diversos meios de comunicação e de produção em sobreposição com a tecnologia,
está gerando a possibilidade de intervenção individual e subjetiva no que diz respeito à
interação social. O cidadão pode ter de fato uma liberdade de escolha. É bem possível
que estejamos passando justamente pelo meio de uma transição, onde a manipulação
massiva típica do século XX pode estar dando espaço para a independência que o século
XXI está tendo a chance de oferecer, sobretudo pautado nas potencialidades da
tecnologia e do desenvolvimento dos meios de comunicação de massa com acesso
irrestrito.
Ainda que a maior parte da população não tenha acesso a essa extensão do mundo
social, a massificação e a popularização dos próprios meios de inserção na rede estão
gerando algumas possibilidades de interação social e cidadania. Mesmo nas
comunidades carentes existem essas perspectivas: a Favela da Rocinha conta hoje
aproximadamente 100 lan-houses, a de Manguinhos 40; esses números não deixam
dúvida quanto ao crescente acesso da população aos multimeios disponibilizados pela
internet. Esse tipo de interação pode garantir a sobrevivência cultural e social de muitos
indivíduos e localidades. Não se trata apenas da inclusão digital dos menos favorecidos,
trata-se antes de uma inclusão do indivíduo no século XXI e no mundo contemporâneo,
visto a abrangência das mudanças ocorridas nos últimos anos.
Valterlei Borges
Graduado em Produção Cultural pela UFF (2007). Atualmente é mestrando em
Ciência da Arte pelo PPGCA/UFF.
val.borges@gmail.com
______________
NOTAS:
1
Ibid. p. 1.
2
Ibid.
3
O disco In Rainbows não se encontra mais à disposição para dowload, pelo menos no site da banda. No
entanto, a página onde o disco foi disponibilizado ainda continua ativa: http://www.inrainbows.com/ ,
acesso em 15-07-2009 às 21:50. Para ouvir as canções do disco In Rainbows, existem diversos sites na
internet que disponibilizam, um deles é o próprio MySpace da banda:
http://www.myspace.com/radiohead, acesso em 15-07-2009 às 21:55.
4
FLÁVIO JUNIOR, José. Revoluções por minuto. In: Revista Bravo, Edição 139, de Março de 2009. São
Paulo, Editora Abril. p.34-35. Citação: p. 34.
5
Para ouvir na íntegra o disco de estréia do Arctic Monkeys, veiculado pela internet sem autorização da
banda, “Whatever people say I am, thats whatI am not”, basta ir até o endereço:
http://app.radio.musica.uol.com.br/radiouol/player/frameset.php?opcao=umcd&nomeplaylist=011114-
4<@>Whatever_People_Say_I_Am,_Thats_What_I_Am_Not, acesso em 15-07-2009 às 21:59.
Para acessar o MySpace da banda, ir até o endereço: http://www.myspace.com/arcticmonkeys, acesso em
25-07-2009 às 10:45.
6
FLÁVIO JUNIOR e ORSOLINI, Marcio. In: Revista Bravo, Edição 131, Julho de 2008. São Paulo.
Reportagem e entrevista. p. 88-97. Citação: p. 90.
7
Para visitar o MySpace de Nina Becker, acessar: http://www.myspace.com/ninabecker, acesso em 25-07-
2009 às 10:02.Visitas até 25-07-2009: 99.730 acessos.
8
Para visitar o MySpace de Romulo Fróes, acessar: http://www.myspace.com/romulofroes, acesso em 25-
07-2009 às 10:06. Visitas até 25-07-2009: 84.833 acessos.
9
Para fazer download do CD de Jonas Sá, acessar:
http://umquetenha.blogspot.com/search?q=Jonas+S%C3%A1, acesso em 25-07-2009 às 14:46.
10
Para visitar o MySpace de Curumin, acessar: http://www.myspace.com/curumin, acesso em 25-07-2009
às 10:12. Visitas até 25-07-2009: 341.167 acessos.
Para fazer download dos dois CD’s de Curumin, acessar:
http://umquetenha.blogspot.com/search?q=Curumin, acesso em 25-07-2009 às 14:43.
11
Para visitar o MySpace do Cidadão Instigado, acessar: http://www.myspace.com/cidadaoinstigado,
acesso em 25-07-2009 às 10:13. Visitas até 25-07-2009: 112.706 acessos.
12
Por se tratar de artistas da grande mídia, há vários perfis dos dois músicos criados por seus respectivos
fãs, uma vez que o MySpace permite a existência de diversos perfis da mesma pessoa.
13
Para visitar o MySpace de Mallu Magalhães, acessar: http://www.myspace.com/mallumagalhaes, acesso
em 25-07-2009 às 18:07.
14
Para ver o vídeo de Sthefany no YouTube, acessar: http://www.youtube.com/watch?v=RmPB47Q-
GKY, acesso em 25-07-2009 às 18:09.
15
Ver também as notas de nº: 8, 9, 10 e 11.
16
Op. Cit.
17
Op. Cit. p. 9.
18
Endereço do blog “Um que tenha”: http://umquetenha.blogspot.com/, acesso em 24-07-2009 às 18:38.
19
Rede social desenvolvida pelo Google que tem como principal objetivo informar aos usuários
registrados no blog as novas atualizações diretamente em suas respectivas páginas ou caixas de e-mail.
20
Embora o conteúdo não esteja no ar, o endereço do blog ainda continua ativo:
http://sombarato.blogspot.com/, acesso em 23-07-2009 às 20:19.
21
Op. Cit.
22
Op.Cit.
BIBLIOGRAFIA:
ADORNO, Theodor W.; HORKHEIMER, Max. A indústria cultural. O iluminismo
como mistificação de massas. In: LIMA, Luiz Costa (org.). Teoria da cultura de
massa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
LEMOS, André. Cibercultura. Alguns pontos para entender a nossa época. In:
LEMOS, André; CUNHA, Paulo (orgs.). Olhares sobre a cibercultura. Porto Alegre:
Sulina, 2003. p.11-23. Disponível em:
http://www.scribd.com/doc/2620279/cibercultura, acesso em 23-07-2009 às 19:02.
MCLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensões do homem. São
Paulo: Cultrix, 2005.
REVISTAS:
ANTENORE, Armando. Revolucionária aos 16 anos. In: Revista Bravo, Edição nº
134, Outubro de 2008. São Paulo: Abril, 2008. Reportagem e entrevista. p. 70-79.
DAPIEVE, Arthur. Qual o futuro da música? In: Revista Bravo, Edição 139, Março
de 2009. São Paulo: Abril, 2009. Reportagem: p. 28-33.
FLÁVIO JUNIOR, José. Revoluções por minuto. In: Revista Bravo, Edição nº 139,
Março de 2009. São Paulo: Abril, 2009. Reportagem: p.34-35.
Cidadão Instigado:
http://www.myspace.com/cidadaoinstigado, acesso em 25-07-2009 às 10:13.
Curumin:
http://www.myspace.com/curumin, acesso em 25-07-2009 às 10:12.
http://umquetenha.blogspot.com/search?q=Curumin, acesso em 25-07-2009 às 14:43.
Jonas Sá:
http://umquetenha.blogspot.com/search?q=Jonas+S%C3%A1, acesso em 25-07-2009 às
14:46.
Mallu Magalhães:
http://www.myspace.com/mallumagalhaes, acesso em 25-07-2009 às 18:07.
Nina Becker:
http://www.myspace.com/ninabecker, acesso em 25-07-2009 às 10:02.
Radiohead:
http://www.inrainbows.com/, acesso em 15-07-2009 às 21:50.
http://www.myspace.com/radiohead, acesso em 15-07-2009 às 21:55.
Romulo Fróes:
http://www.myspace.com/romulofroes, acesso em 25-07-2009 às 10:06.
Sthefany:
http://www.youtube.com/watch?v=RmPB47Q-GKY, acesso em 25-07-2009 às 18:09.