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FFIIPPEERRJJ
Coordenação Geral
Diretoria Executiva
Elaboração
Coordenadoria de Pesca Marítima
Coordenadoria de Aqüicultura e Pesca Interior
Coordenadoria de Extensão
Coordenadoria de Administração
Coordenadoria de Finanças
Apoio
Assessoria de Comunicação Social
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Índice
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I- Os 20FonteANOS
a. Erro! DA FIPERJ - HOMENAGEADOS
de referência não encontrada.Erro! Fonte de referência não encontrada.
Em 2007 a FIPERJ comemorou 20 anos de vida institucional e para marcar esta passagem com
o brilhantismo necessário foram realizadas diversas programações ao longo do ano, que
culminaram com uma solenidade comemorativa, realizada em outubro, na AC-RJ, Associação
Comercial do Rio de Janeiro.
Professor OLINTHO SILVA recebendo o justo reconhecimento por uma vida dedicada à FIPERJ e à pesca fluminense.
Com. Magaldi, Vice-diretor do IEAPM, recebendo placa de A sessão solene comemorativa dos 20 anos
honra ao mérito pelo justo e pleno reconhecimento à da FIPERJ reverenciou a memória do
memória do saudoso Alm. PAULO MOREIRA. Almirante Paulo Moreira e o legado que em
favor da aqüicultura brasileira.
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II- SINERGIA
Os versos de John Done são como uma voz de nosso tempo, em nosso agitado
cotidiano, onde somos cobrados a todo instante pelas necessidades do trabalho.
Temos de nos lembrar a todo instante: NENHUM DE NÓS É UMA ILHA
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Momentos inesquecíveis,
Que conferem um significado infinito à existência finita do homem.
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No plano das políticas públicas, a FIPERJ, Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio
de Janeiro, tem a função de ser o principal representante do Governo do Estado frente
desafios para o desenvolvimento sustentado da pesca e da aqüicultura fluminense.
Trabalho em rede
Orientação para resultados
Profissionalização da gestão
Ênfase na parceria com a sociedade
Atitude e ambiente empreendedores
Articulação de recursos públicos e privados
Transparência, participação e controle social Frota agora conta com identificação
institucional.
Time de servidores em momento na sede da Fundação e por ocasião da solenidade comemorativa dos 20 anos da FIPERJ.
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Ao iniciar uma nova gestão, o primeiro passo foi demonstrar cotidianamente que a
FIPERJ possui uma Diretoria coesa, presente e atuante, que assume papel motivador
de seu corpo funcional e que representa a instituição no espaço setorial,
apresentando-se de forma firme e propositiva. Em 2007, a Diretoria da FIPERJ esteve
presente em inúmeros eventos ligados ao setor, acompanhada de seus profissionais,
nas diferentes regiões, pelo interior do estado, recobrando e estabelecendo novas
relações institucionais.
Administrar é saber priorizar e uma das primeiras ações executadas em 2007 foi a
interligação da rede de computadores da FIPERJ à INFOVIA do Governo do Estado,
através de cabos de fibra ótica conectados ao servidor da SEAPPA. Assim, a
comunicação eletrônica na sede, finalmente, passou a ser realizada por banda larga, o
que permite maior agilidade e possibilidades, ainda sendo necessária a melhoria
dessas condições nas unidades descentralizadas, especialmente nas Estações de
Pesquisa.
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O consumo per capta de pescado no Rio de Janeiro ultrapassa os 20 kg/ano, comparando-se aos valores
encontrados nos países desenvolvidos. E o que é mais importante: atende a todas as classes sociais da população.
Essa é a nova FIPERJ, que, de peito aberto e espírito renovado, retoma o seu papel
institucional, consolidando-se mais e mais a cada dia no cenário da aqüicultura e da
pesca fluminense. E para registrar as principais atividades desenvolvidas pela
instituição no ano que passou é que temos o orgulho em apresentar o nosso Relatório
de Atividades 2007, ao tempo em que manifestamos nossos votos de agradecimento a
todos aqueles que estiveram conosco nessa nova trajetória. A todos o nosso muito
obrigado e até breve.
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Apesar de contar com apenas 0,5% da superfície territorial brasileira, o Rio de Janeiro
é o Estado que possui uma das mais extensas linhas costeiras do país (850 km),
ocupando a 3ª posição, quando comparado às demais unidades federativas. A faixa
costeira fluminense conta com um contingente de 33 municípios, que representa 19
mil km2 ou 42% da superfície estadual. O RJ possui ainda 04 grandes setores costeiros:
Litoral Sul Fluminense, Litoral da Baía da
Guanabara, Litoral da Região dos Lagos e Litoral
Norte Fluminense – vide mapa anexo. São 03
grandes baías (Ilha Grande, Sepetiba e
Guanabara) e 34 lagoas costeiras de médio e
grande porte. Não bastasse tal realidade, ainda
há 365 ilhas, totalizando um perímetro de 650
km de extensão. Some-se a todo esse
arcabouço a ocorrência de um fenômeno
natural que enriquece as águas da plataforma costeira fluminense, mantendo alta
diversidade de espécies pesqueiras, conhecido como RESSURGÊNCIA (fenômeno em que a
água do mar, fria, fértil em plâncton, situada em grande profundidade, sobe à superfície em forma de correnteza
ascensional).
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2- ESTATÍSTICA PESQUEIRA DO RJ
Desembarque da pesca artesanal no Gradin – São Gonçalo Comércio de pescados no Gradin – São Gonçalo
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Atual ponto de desembarque de pescado na antiga Fábrica de Sardinhas 88, na Ilha da Conceição, em Niterói.
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Embarcações sem locais apropriados para parquear e instalações externa e interna da antiga Fábrica de Sardinhas 88, na Ilha da
Conceição, em Niterói – onde as atividades de armação de pesca e desembarque de pescado são cada dia mais difíceis .
A estrutura atual do mercado da CEASA, em Irajá, Rio de Janeiro, também se mostra imprópria e ineficaz para a adequada
comercialização e distribuição da produção do pescado do estado.
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Colônia de Pescadores Z-24, de Associação de Pescadores do Rio São João Associação de Pescadores Livres do Gradin
Saquarema. em Cabo Frio. em São Gonçalo.
Melhoria da comercialização de varejo Reunião com escarnadeiras de siri na Reunião com comunidade de pescadores
no Mercado São Pedro – Niterói. Praia da Luz – São Gonçalo. em Saco do Mamanguá – Paraty.
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A- CAPACITAÇÃO DE PESCADORES
Uma das estratégias de trabalho mais valorizadas na FIPERJ é a capacitação de pescadores em
diversos temas ligados ao setor pesqueiro. A Fundação conta com técnicos especializados e a
estrutura de sua ESCOLA DE PESCA ASCÂNIO DE FARIA, que oferece cursos para pescadores e
familiares, além da comunidade do seu entorno, através de parceria estabelecida com a
Faetec.
Principais cursos realizados em 2007 na Escola de Pesca Ascânio de Faria:
Processamento de Pescado,
Mecânica para Motores Marítimos,
Auxiliar de Cozinha,
Agente Ambientalista,
Informática Básica,
Curso de Mecânica de Motores Curso de Beneficiamento de Pescado Detalhe de curso em sala de aula
A atual Diretoria da FIPERJ trabalha no sentido de que em sua Escola de Pesca Ascânio de Faria
os cursos oferecidos sejam exclusivamente direcionados ao pescador profissional, sendo,
portanto, cursos próprios da atividade pesqueira:
Pescador Profissional – em parceria com a Capitania dos Portos
Observadores de Bordo
Conservação do Pescado
Boas Práticas no Processamento do Pescado
Legalização de Pequenas Unidades de Beneficiamento de Pescado
Conserto e Confecção de Redes
Marcenaria de embarcações
Calafetagem e Pintura de Embarcações
Primeiros Socorros no Mar
Uso de GPS
Associativismo e Cooperativismo,
Marinharia
Como Acessar as Linhas de Crédito para a Pesca
Como se Credenciar aos Benefícios do Diesel Subsidiado
Escola de Pesca Ascânio de Faria Confecção e reparos de redes de pesca Marcenaria de embarcações de pesca
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B- ORGANIZAÇÃO COMUNITÁRIA
Uma ação especialmente relevante e própria do
trabalho dos técnicos que prestam a assistência técnica
e que fazem a extensão pesqueira é o apoio e o
estímulo à organização comunitária.
O acentuado nível de competição da vida moderna,
frente às diferentes atividades econômicas pela
ocupação do espaço marinho exige dos pescadores
capacidade de organização para exercer representação,
sobreviver e ser bem sucedido na vida profissional, em
A organização fortalece as comunidades
favor da manutenção de suas atividades laborais. pesqueiras, melhorando a qualidade de vida.
Um dos exemplos de destaque em 2007 foi o Projeto Especial de Integração Social da Pesca
Artesanal, PEISPA. Desenvolvido pela Colônia de Pescadores Z-24, com apoio da Prefeitura de
Saquarema, Petrobras, Capitania dos Portos, Emater e FIPERJ, o Projeto permitiu a realização
de uma série de ações, onde a capacitação de pescadores e mulheres de pescadores foi o
grande destaque. A melhoria dos processos de captura e a adoção de medidas que viabilizam a
conservação adequada do pescado resultarão em maior oferta de matéria-prima de qualidade.
Além dos cursos que ministrou na área de conservação e processamento do pescado, a FIPERJ
também vem dando suporte ao processo de legalização da unidade de beneficiamento de
pescado da Colônia Z-24, junto ao Serviço de Inspeção Sanitária Estadual. Assim os pescadores
já planejam criar uma cooperativa para abastecer o mercado regional e também a merenda
escolar de vários municípios da região, o que deverá resultar em efetiva geração de emprego e
renda.
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Nas regiões dos Lagos e Norte Fluminense, a FIPERJ colaborou com a Shell do Brasil e a ONG
Gaia Social, no treinamento em Elaboração e Gestão de Projetos Sócio-Ambientais, dirigido a
organizações de pescadores artesanais. A FIPERJ continua apoiando esta iniciativa, acolhendo
projetos e estabelecendo parcerias com entidades da pesca para a captação de recursos para
implantação de projetos sócio-ambientais e econômicos.
Federações: 05
Sindicatos: 02
Colônias de Pescadores: 16
Associações de Pescadores: 21
Outras organizações ligadas à Pesca: 28
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Ações como estas permitirão que muitos pescadores se creditem do direito ao seguro defeso,
viabilizando assim a segurança social de suas famílias.
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Para atender aos seus objetivos mais relevantes, as iniciativas comunitárias em favor do
processamento da produção pesqueira requerem esforço e apoio institucional para o necessário
salto de qualidade e aprimoramento.
A FIPERJ vem cooperando com a UFF, através da equipe do Laboratório do Pescado, da Fac. Veterinária, em favor das mulheres
escarnadeiras de siri, da Praia da Luz – S. Gonçalo.
Ação articulada entre a Colônia de Pescadores Z-4, de Cabo Frio, e a FIPERJ, permitiu a realização de 03 cursos de conservação e
beneficiamento do pescado.
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E- CRÉDITO PESQUEIRO
Importantes programas de crédito, como o PRONAF, ainda não
conseguem beneficiar a contento os pescadores artesanais na mesma
proporção que atendem aos agricultores familiares. Ainda há pouca
tradição do agente financeiro no trabalho com as linhas de crédito para
a pesca, reconhecendo a necessidade de ajustar procedimentos
específicos para o trabalho com o crédito pesqueiro. Na grande maioria
das regiões administrativas do Banco do Brasil em território fluminenses
o crédito PRONAF encontra-se vedado, uma vez que nos poucos projetos de financiamentos
vigentes qualquer problema de quitação influencia diretamente os níveis de inadimplência,
interrompendo automaticamente o acolhimento de novas propostas. Um importante papel a
ser desenvolvido pela FIPERJ consiste na aproximação do público beneficiário com o agente
financeiro, assim como o necessário esclarecimento aos pescadores a respeito do papel
educativo do crédito, evitando-se assim a recorrência dos casos de inadimplência.
O universo de clientes do PRONAF Pesca no RJ: pescadores artesanais de rios e de mares, catadores de caranguejos,
escarnadeiras de siris, pescadores de cercada e outros tantos.
Uma das formas de se vencer as dificuldades de acesso ao crédito PRONAF Pesca no RJ é através de ações articuladas com as
entidades representativas dos pescadores.
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V- AQÜICULTURA FLUMINENSE
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A assistência técnica de qualidade Grupo de produtores recebem assistência Captura de peixes para realização de
valoriza a qualidade da água. técnica no campo. acompanhamento técnico e Biometria.
A FIPERJ também participa efetivamente de redes de trabalhos específicas, como o Sisgeor/Sebrae-RJ, de apoio à maricultura e à
aqüicultura de águas interiores. Técnicos da FIPERJ no Dia de Mar (Baía da Ilha Grande) e Dia de Campo ( Piraí).
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A- CAPACITAÇÃO DE AQÜICULTORES
O princípio básico da aqüicultura moderna fundamenta-se no conhecimento, na observação e
aplicação dos conhecimentos técnico, econômico e ambiental, sem os quais o interessado na
atividade tende ao fracasso.
Assim, para a FIPERJ, a componente Capacitação é de extrema relevância. Os produtores passam
por constantes treinamentos e capacitações. Outras metodologias também são utilizadas no
aperfeiçoamento profissional dos aqüicultores, como as visitas, excursões e reuniões técnicas,
unidades demonstrativas, dias de campo, etc.
Os técnicos da FIPERJ também participam regularmente de congressos, treinamentos
especializados e encontros técnicos, objetivando o acompanhamento da evolução tecnológica
da atividade e as tendências do setor.
Capacitação de Técnicos e de Aqüicultores. Aprender a fazer, fazendo – filosofia de Capacitação de Aqüicultores da PEIXE-
A FIPERJ aposta nas redes de trabalho. trabalho é sucesso entre os aqüicultores SUL. Cooperativismo é vital para
assistidos pela FIPERJ desenvolver o setor.
A FIPERJ apoiou a realização do VI A FIPERJ também apoiou a realização do V Aprendizagem prática viabiliza a
Seminário Estadual de Aqüicultura Seminário Estadual de Maricultura, sustentabilidade dos projetos.
Interior, promovido pelo Sebrae. promovido pelo Sebrae.
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B- ASSOCIATIVISMO E COOPERATIVISMO
Unidade de beneficiamento de pescado Modernos equipamentos e instalações Filés de tilápia prontos para ser
dos cooperados da PEIXESUL fazem o beneficiamento de tilápias e rãs
embalados – sabor da aqüicultura do RJ
dos aqüicultores da COOPERCRÃMMA
Fazenda marinha na Ilha Grande Lanternas para Criações de Vieiras Exemplar de Vieira ou Coquille
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C- LICENCIAMENTO AMBIENTAL
O Licenciamento Ambiental é o procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental
competente autoriza a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos e
atividades utilizadores de recursos ambientais considerados efetiva ou potencialmente
poluidores e aqueles capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental.
A inexistência de procedimentos apropriados ao licenciamento ambiental de projetos de
pequeno porte e de baixo impacto ambiental remete a aqüicultura do RJ a uma condição
irregular e de absoluta marginalidade, fatos que causam sérios desconfortos a produtores,
técnicos e gestores. É indiscutível o fato de que a lei é igual para todos, mas adotar
procedimentos idênticos para licenciar projetos de dimensões e impactos ambientais
absolutamente distintos representa incoerência que precisa ser superada.
E quando o licenciamento ambiental refere-se à maricultura, o que é muito difícil beira ao
impossível. Os PLDM’s - Planos Locais de Desenvolvimento da Maricultura não conseguem
materializar-se, fazendo com que a delimitação de áreas específicas para a atividade,
denominadas Parques Aqüícolas, sejam cada vez mais distantes da realidade dos produtores,
retardando sobremaneira o desenvolvimento de todo o setor. Acaba que a existência de
conhecimento científico, de técnicos capazes, de linhas de crédito para financiar as atividades,
de mercados ávidos pelos produtos aqüícolas e de pessoas necessitando de trabalho e renda
não constituem elementos suficientes para proteger e regularizar os empreendimentos,
permitindo o estabelecer uma realidade ambientalmente sustentada e socialmente responsável
para a nossa maricultura.
D- CRÉDITO AQÜÍCOLA
Atualmente, existem linhas de crédito suficientemente adequadas ao financiamento de projetos
de aqüicultura. Programas como o PRONAF e o MOEDA VERDE MULTIPLICAR dispõem de
condições bastante vantajosas e adequadas às diferentes atividades aqüícolas, especialmente
em termos de taxas juros, carências, garantias de comercialização e mecanismos de proteção do
produtor, através de moeda produto.
Resta então o impasse: por qual razão o número de projetos de financiamento de crédito em
favor da aqüicultura é tão inexpressivo, a despeito dos verdadeiros potenciais da atividade em
território fluminense?
O fato é que há entre os diferentes atores envolvidos na atividade se estabelece o sentimento
de incertezas decorrentes da ausência de licenciamento ambiental regular. Assim, para o receio
generalizado entre técnicos e empreendedores de financiar com recursos de crédito
implantação de projetos que podem ser facilmente caracterizados irregulares a qualquer
momento. Por outro lado, são raros os casos onde são obtidas licenças ambientais, existindo
casos onde a sua emissão se deu após um período de tempo de 9 anos.
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Biometria permite mensurar o Uso racional de ração reduz custo de Acompanhamento e controle da
desenvolvimento do plantel de peixes. produção e protege o meio ambiente. população planctônica.
A adequação das diretrizes para o setor da piscicultura vem buscando maior eficiência para a
sua operacionalização e obtenção de resultados significativos. A assistência técnica continuada e
as iniciativas de capacitação são ferramentas indispensáveis à transferência de novas
tecnologias aos piscicultores, dando suporte e solidez aos Pólos de Piscicultura do RJ. A
integração entre os elos que compõem a cadeia produtiva da atividade deverá compatibilizar
simultaneamente o crescimento econômico, desenvolvimento, eqüidade social e equilíbrio
ecológico.
O padrão dos projetos de piscicultura do RJ: tanques de pequena superfície, com Raros são os projetos de grande porte
lâmina d’água total dos projetos menor que 2ha. no RJ, como este em Porciúncula.
Sistema de exploração em Tanqe-Rede: realidade em espelhos d’água de maior superfície. No Sul Fluminense, o Projeto
Tanque Rede na Represa de Ribeirão das Lajes, desenvolvido pela PEIXESUL e APRILAJES, conta com a orientação dos técnicos
da FIPERJ.
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A pedido da Prefeitura de Itatiaia, técnicos da FIPERJ, acompanhados do presidente da Colônia de Pescadores Z-4, visitaram a
Represa de Funil, analisando o potencial para implantação de Projeto de Piscicultura em Tanque Rede. A Prefeitura pretende
discutir o assunto com FURNAS para verificar a viabilidade de um projeto de piscicultura naquele espelho d’água.
Projeto iniciado em 2007, a piscicultura ornamental é de baixo impacto ambiental, sendo apropriada para jovens aqüicu
Atualmente o mercado de peixes ornamentais do Rio de Janeiro é abastecido por produtores de outros estados, como MG
F- RANICULTURA
O ano de 2007 marcou mudanças profundas na estratégia de ação da FIPERJ para a atividade de
ranicultura. A base de ação para os trabalhos foi deslocada da sede da Fundação, localizada em
Niterói, para a Estação Experimental Almirante Paulo Moreira, em Guaratiba, Zona Oeste do Rio
de Janeiro, objetivando melhorar as condições de apoio técnico e científico para os ranicultores
e suas organizações.
Diante da crescente produção e comercialização da carne de rã no Estado do Rio de Janeiro, no
qual 20 municípios desenvolvem esta atividade, a Fundação priorizou a assistência técnica
contínua, visando atender todo o setor, possibilitando assim, um incremento de quantidade e
qualidade na produção estadual.
Diferentes fases da vida do animal são trabalhadas na FIPERJ - pesquisa, assistência técnica e capacitação de ranicultores.
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Modernas Instalações do Abatedouro da Coopercrãmma, em Cachoeiras de Macacu, infra-estrutura que viabiliza a ranicultura.
Principais Ações:
Atualização do cadastro de ranicultores
Realização de visitas técnicas a ranários em diversos municípios
Produção de Material Didático – Boletim Técnicas para Criação de Rãs e Folder Técnico
G- MARICULTURA
A pesca marinha não é uma fonte inesgotável de recursos, ao contrário da demanda por esses
produtos. Devido ao crescimento da população e mudanças nos hábitos alimentares, o preço do
pescado, vem aumentando continuamente, afastando uma parcela significativa de
consumidores, dessa excelente fonte de proteína animal. Essa tendência só será revertida com
fornecimento regular de produtos de qualidade, provenientes da Maricultura.
O desenvolvimento da Maricultura surge então como alternativa sócio-econômica aos
pescadores artesanais, principalmente na geração de novos empregos e oportunidades para
jovens em suas áreas de origem.
Fazenda marinha de mexilhões – I. Grande. Corda com colônia de mexilhões. Mexilhões cozida.
Fazenda marinha de Vieira – Ilha Grande. Maricultor com lanterna de Vieira. Vieiras - produtos da fina gastronomia.
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Ostra giga. Ostras frescas conservadas em gelo. Ostras - produtos da fina gastronomia.
Voltada para as áreas aqüícola e pesqueira, a pesquisa desenvolvida pela FIPERJ consiste em
importante pilar de sua ação institucional, uma vez que objetiva aumentar o acervo de
conhecimentos e também o uso desses conhecimentos para desenvolver aplicações, atividades,
produtos ou processos, novos ou tecnologicamente aprimorados.
Para tanto, a Fundação conta com uma equipe de 09 pesquisadores, distribuída em suas duas
unidades de pesquisa.
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A FIPERJ desenvolve pesquisa e estudos sobre os manguezais, dominando a tecnologia para a revitalização desse importante
ecossistema.
Baía de Sepetiba: manguezal, peixes capturados com deformidades; cercada de captura de peixes e coleta de caranguejos.
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b) ALGOLOGIA
Microalgas são organismos fundamentais na base da alimentação de larvas de moluscos, crustáceos, peixes, etc.
Atualmente, mais de 150 espécies de algas são usadas comercialmente para prover alimentos
aos seres humanos e animais, servir como agentes espessantes em sorvetes e eliminar doenças
em forma farmacêutica. O que poucos sabem é que as algas e outros plânctons podem ser
usados como biomassa para produção de biocombustíveis.
As algas usam a energia do sol, para converter água e CO2 em biomassa. São organismos
fotossintéticos que utilizam o ambiente aquático para se desenvolverem, ao contrário do
biodiesel que estamos acostumados a ver, que é produzido a partir de plantas cultivadas na
terra.
Pesquisas em Desenvolvimento
Culturas de Rotíferos
Cultura de Copépodes
Estudos para emprego da biomassa algal como biocombustível - seqüestro de carbono
Projetos em Andamento
Manejo e Conservação dos Caranguejos de Importância Econômica do Estado do Rio de
Janeiro
Avaliação do Desenvolvimento de Larvas da Ostra de Mangue (Crassostrea rhizophorae)
Alimentadas com Microalgas Marinhas Nativas .
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D) RANICULTURA
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E) AQÜICULTURA INTERIOR
Os avanços da piscicultura ganharam forças no contexto sócio econômico do setor do
agronegócio, quando se percebeu as suas potencialidades, quando em comparação com outras
atividades agrícolas.
Os aperfeiçoamentos tecnológicos da atividade têm sido significativos, desempenhando um
importante papel na melhoria das condições sócio econômicas das populações rurais.
Existe, portanto, a necessidade de geração de tecnologia regional para a transformação da
piscicultura de subsistência ou artesanal em uma atividade produtiva, rentável e
ambientalmente responsável.
Os trabalhos concentram-se na Estação Experimental de Aqüicultura Interior e contam com toda
a sua infra-estrutura, que é composta de laboratório de reprodução artificial de peixe de água
doce, viveiros para produção e pesquisas de espécies nativas, além de uma Unidade de
Processamento e Beneficiamento de Pescado.
Projetos Elaborados
Introdução do cultivo de peixes ornamentais para assentados rurais do Zumbi dos
Palmares em Campos dos Goytacazes e São Francisco do Itabapoana no Estado do Rio
de Janeiro – Projeto de Desenvolvimento e Cidadania Petrobrás.
Produção de Piau-açú (Leporinus macrocephalus) para aqüicultores familiares e
pescadores artesanais das regiões norte e noroeste fluminense.
Participação em Cursos:
Curso de Pós-graduação latu sensu, em Higiene e Inspeção de Produtos de Origem
Animal
Criação de Peixes Ornamentais. Estação Experimental Aqüicultura Matriz de Tilápia para reprodução.
Interior.
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Em 2003, derramamento de produtos Mortandade de peixes no Canal do Cunha Pescador da Ilha do Governador tenta
tóxicos no Rio Pomba, arrasou a pesca – Baía da Guanabara – Rio de Janeiro. vencer a poluição e levar o seu barco
ribeirinha. ao mar.
A atividade pesqueira talvez seja a atividade que mais necessita de um ambiente limpo, sadio e
preservado para sobreviver, motivo pelo qual urge a necessidade de adoção de um modelo de
gestão pautado num Código de Conduta para uma Pesca Responsável.
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Comunidade Pesqueira no Canal do Cunha Derramamento de óleo na Baía da Despejo de esgotos urbanos na
– sob a Linha Vermelha – poluição Guanabara, em 2005. Lagoa de Araruama é causa
ambiental e exclusão social no Complexo mortandade de peixes.
da Maré.
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1- EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A educação ambiental representa especial instrumento para ação direta da FIPERJ em favor da
pesca sustentável e do meio ambiente saudável, consistindo em importante instrumento de
mudança de comportamental.
Rio Paraíba do Sul, município de Itaocara – A FIPERJ apoiou o Projeto Piabanha, que promove a reposição das espécies de peixes
nativas, através da soltura de alevinos, após o desastre ambiental da Indústria Cataguazes de Papel, em 2003, que resultou em
grande mortandade de espécies de peixes nativas do Rio Paraíba do Sul.
Os alunos demonstraram grande interesse em observar nos microscópios os diferentes organismos planctônicos, que são base
da cadeia alimentar, além de visitar o ranário e outras unidades de pesquisa existentes na Estação.
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O ponto alto do Encontro foi o painel com a exposição de desenhos artísticos temáticos dos
alunos das diversas turmas participantes.
Comemorações do Dia Mundial da Água – alunos do CIEP Heitor dos Prazeres puderam debater vários temas, como a "Importância
da Água para Manutenção da Biodiversidade", além de poder apreciar uma exposição sobre a conservação da natureza
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X- PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS:
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Treinamento Prático em Fazendas Marinhas – Rio Maricultura – Ilha Grande – Angra Reis
Curso Elaboração e Gestão de Projetos Sócio–ambientais – GAIA – A. Cabo e Cabo Frio
Curso de Piscicultura – UENF
Curso de Fabricação de Embutidos – UENF
Curso Técnicas de Manipulação e Processamento de Pescado no Entreposto de Piraí
Em diversas oportunidades, a FIPERJ vem contribuindo de forma decisiva e construtiva para que
o seu público encontre condições de acesso a programas e ações públicas, considerando-se os
três níveis de governo. A começar pelo próprio Governo Estadual e o fortalecimento de linhas
programáticas em favor do setor pesqueiro. Em nível Federal, colaborar para ampliação da
abrangência de cobertura de seus programas. E nos municípios, a parceria com as prefeituras e
suas diversas secretarias, fundamental para o estabelecimento da sinergia necessária à
consecução de nossas missões institucionais em favor da aqüicultura e da pesca fluminense.
1- ENTIDADES DE REPRESENTAÇÃO:
ACRIMAC - Associação dos Coletores e Criadores de Mariscos de Arraial do Cabo
AMALIS - Associação dos Maricultores do Litoral Sul Fluminense
AMAPERÓ - Associação dos Maricultores do Peró
AMAR-CF - Associação dos Maricultores de Cabo Frio
AMBIG - Associação de Maricultura da Baia da Ilha Grande
ANFAL - Associação Nacional dos Fabricantes de Ração
APAC - Associação de Pescadores de Arraial do Cabo
APELGA - Associação de Pescadores Livres do Gradin
APESCASIRILUZ - Associação de Pescadores e Catadores de Siri da Praia da Luz
APREBAN - Associação dos Pescadores do Recreio dos Bandeirantes
APRILAJES – Associação de Piscicultores de Ribeirão das Lajes
APSJ - Associação de Pescadores do Rio São João - Cabo Frio
AQUABIO - Associação Brasileira de Aqüicultura e Biologia Aquática
ACQUAPEIXE – Associação Regional de Piscicultores do Vale do Macacu
AREMAC - Associação da Reserva Extrativista Marinha de Arraial do Cabo
AREMAC Associação da Reserva Extrativista Marinha de Arraial do Cabo
Associação de Barqueiros de Arraial do Cabo
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2- ENTIDADES DE PESQUISA:
EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária / Agroindústria de Alimentos
FIOCRUZ – Fundação Instituto Oswaldo Cruz
IBAMA / CEPSUL - Centro Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul
IB-SP - Instituto Biológico de São Paulo
IED-BIG - Instituto de Eco-desenvolvimento da Baia da Ilha Grande
Instituto de Pesca de São Paulo
PESAGRO-RIO - Empresa de Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro
3- ENTIDADES DE ENSINO:
USU - Universidade Santa Úrsula
USS - Universidade Severino Sombra
USP - Setor de Ictiologia do Museu de Zoologia
UNISUAM - Sociedade Unificada de Ensino Superior Augusto Motta
UFV - Universidade Federal de Viçosa
UFRRJ–Universidade Federal Rural do Rio Janeiro/Est.BiologiaMarinha/Lab.Ecolog. Peixes
UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro / Setor de Ictiologia - Museu Nacional
UFRB – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
UFF – Universidade Federal Fluminense /
UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Dpto. Oceanografia
UENF - Universidade Estadual do Norte Fluminense
UEFS - Universidade Estadual de Feira de Santana
PUC - Pontifícia Universidade Católica do RJ
IEAPM - Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira
FURG - Fundação Universidade Federal do Rio Grande
FERLAGOS – Fundação de Ensino da Região dos Lagos
FAETEC – Fundação de Apoio à Escola Técnica
ESTÁCIO - Universidade Estácio de Sá – Campus Cabo Frio
Estação de Biologia Marinha - UFRRJ
Escola Municipal Professor Castilho
Escola Municipal Margarete Mieeh
Escola Municipal Euclides da Cunha.
Colégio Agrícola Federal de Bom Jesus de Itabapoana
Colégio Agrícola Estadual Antônio Sarlo
CIEP 305 Heitor dos Prazeres
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Graças a todo esse esforço conjunto chegamos ao final do ano de 2007 com resultados
quantitativos e qualitativos significativamente relevantes. Superando paulatinamente as
dificuldades cotidianas de um orçamento público dos menores e de uma infra-estrutura que
requer melhorias básicas, conseguimos atender a um contingente de quase 4.000 pessoas, entre
pescadores, aqüicultores e suas famílias.
Nosso Relatório de Atividades do ano de 2007 mostra não só resultados e ações frias e
numéricas. Sobretudo mostra os ganhos sociais atestados pelo nosso público pela maneira mais
franca: a do sentimento. São produtos do esforço de trabalho árduo e o compromisso
profissional de uma equipe de pouco mais de 60 funcionários, que, movida pelo sonho e
impulsionada pela paixão, sente-se arrebatada pela Sinergia oriunda da magia e do desejo de
realizar e construir.
A todos os nossos amigos e parceiros o nosso muito obrigado e até breve.
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1º- A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada
região, cada cidade, cada cidadão, é plenamente responsável aos olhos de todos.
2º- A água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal
ou ser humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação,
a cultura ou a agricultura.
3º- Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito
limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.
4º- O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos.
Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da
vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende em particular, da preservação dos mares e oceanos,
por onde os ciclos começam.
5º- A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo
aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como a obrigação
moral do homem para com as gerações presentes e futuras.
6º- A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se
saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em
qualquer região do mundo.
7º- A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua
utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma
situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
8º- A utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica
para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo
homem nem pelo Estado.
9º- A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as
necessidades de ordem econômica, sanitária e social.
10º- O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em
razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.
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