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Adoção internacional
Os critérios para adoção de crianças por estrangeiros por muito tempo foi pouco
divulgada, mas com a procura cada vez maior, principalmente por italianos que
preferem as crianças maiores (em torno dos 7 anos de idade), o Juizado da Infância e da
Juventude vem promovendo campanhas e divulgados sobre o tema.
O processo é muito parecido com a adoção nacional, porém conta com algumas
exigências como a de habilitação prévia na CEFIJ (Comissão Especial para Assuntos de
Família, Infância e Juventude) e estágio de convivência com a criança, em Salvador, por
um dos cônjuges (preferencialmente ambos), por um período de seis meses.
Além dos documentos citados para uma adoção nacional, o estrangeiro deve
também apresentar passaportes, lei pertinente à adoção no pais de origem e
submeter-se a um estudo psicossocial do casa e estarem devidamente
habilitados à pretensa adoção, consoante as Leis do seu país.
Adoção Temporária
Falar das campanhas promovidas pelo Poder Judiciário como a de
adoção temporária como as que são apresentadas nas festas de final de ano,
conhecidas como Natal em Família, vem dividindo opiniões não só por parte da
sociedade, mas também dos abrigos.
Ao serem entrevistados, alguns funcionários de orfanatos pediram que a
sua identidade e a do orfanato fosse mantido em sigilo para não
comprometerem a Instituição, uma vez que ela é formado por um grupo
pessoas que tem opiniões e ponto de vista diferentes sobre o assunto.
O primeiro passo para adotar temporariamente uma criança na época do
natal é dirigir-se ao núcleo de assistência social e se cadastrar. O juizado
seleciona algumas crianças de cada abrigo, geralmente duas e encaminha
para os interessados.
O problema surge a partir do critério de tempo, o qual a criança
permanece com a família. Geralmente ficam cerca de um mês. Quando essas
crianças voltam para os abrigos, elas trazem consigo uma esperança de ser
adotada pelas pessoas com quem conviveu por aquelas semanas, mas uma
nova decepção acontece a partir do momento o qual ela se sente rejeitada por
não ser adotada.
“O interesse do Juizado é empurrar as crianças para serem adotadas, e
isso quase nunca acontece. Elas voltam para cá muito tristes e abre uma nova
ferida neles”, desabafa um dos funcionários de um orfanato que prefere ficar
anônima, com receio de criar problemas entre o juizado e o abrigo.
Segundo dados obtidos pelo Juizado da Infância e da Juventude, a
intenção é de que haja pelo menos 12 adoções nesse período.
Quer saber mais?
Poder judiciário: tel. 0800 713020, ou acesse: http://www.tj.ba.gov.br
Lar Luz do Amanhã: tel. 3363 5161, ou acesse: www.cidadedaluz.org.br
Viver Adoção: Associação de Pais Adotivos e Amigos: tel. 3358 0414, ou escreva:
viveradocao@ig.com.br
Dia Nacional da Adoção: 25 de maio