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DEPARTAMENTO EM GESTÃO
EDIÇÃO 2009-2012
REALIZADO POR:
1
SUMÁRIO
RESUMO................................................................................................................... 3
INTRODUÇÃO......................................................................................................... 5
PROCESSO DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO NAS ESCOLAS
PÚBLICAS E PRIVADAS, NAS UNIVERSIDADES E NAS EMPRESAS....... 5
Nas escolas públicas e privadas.............................................................................. 6
Nas universidades............................................................................................. 8
Nas empresas.......................................................................................................... 15
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES............................................................................. 18
BIBLIOGRAFIA....................................................................................................... 19
2
RESUMO
3
9394 I 96), que rege a educação no Brasil, com destaque em seu Artigo 67, inciso II, a
estabelecer que o professor precise ter "aperfeiçoamento profissional continuado,
inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim", na perspectiva de
que se possa oferecer uma educação de qualidade. A metodologia utilizada na pesquisa
tem o caráter analítico e interpretativo de artigos referentes à formação como processo
de desenvolvimento, e, neste bojo de informações, procura-se falar da educação como
forma de elucidar e definir claramente o objetivo da discussão sobre o tema em questão.
A pesquisa aponta a importância do ensino-aprendizagem como forma de
conhecimentos, a propiciar o desenvolvimento do indivíduo, enquanto cidadão e
actuante.
4
1 INTRODUÇÃO
5
2.1 NAS ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS
1
Lei de Diretrízes e Bases, que rege a educação nacional (Brasil).
6
diversas. Este multiculturalismo 2 torna o trabalho colegiado e democrático dos gestores
e demais funcionários, necessário e imprescindível na formação dos alunos,
possibilitando-os condições de suporte, de assessoria para todas as ações necessárias
para o processo de formação e de construção do conhecimento do educando.
2
As mais diversas culturas, vivenciais num ambiente educacional.
3
Unificação das actividades profissionais.
4
Processo educacional que possibilita o educador a ter acesso a formação contínua constante de forma
que o educando acompanhe as transformações sócio-culturais.
7
Na prática pedagógica diária, sempre nos deparamos com situações
conflitantes, que envolvem o processo de ensino e as formas metodológicas de
abordagem do conhecimento sistematicamente organizado.
8
pessoal e profissional. E, para que isso ocorra de fato, torna-se necessário analisar
também a formação e desenvolvimento do professor enquanto educador.
9
inúmeras polêmicas em todo o país, tanto que grande parte das escolhas de áreas
especializadas, tem sido nas grandes universidades extrangeiras, a saber, na Europa,
Ásia e América do Norte, apesar da “reformas educacionais” realizadas no país.
Porém, muitos movimentos de educação foram articulados desde os anos 60,
preocupados com questões educativas. Por exemplo: Os sindicalistas, movimentos
estudantis, entre outros. Foram realizados vários fóruns, encontros educacionais, onde
as discussões são voltadas para as reformas do ensino e, são pautadas, inspirando
melhorias na qualidade do ensino e reorganização das leis vigentes. Leis essas que
visam assegurar uma política educacional orgânica, nacional e abrangente que
“garantem” o controle político e ideológico sobre a educação escolar, em todos os
níveis e esferas. Isto é claro, com a ajuda de vários órgãos políticos, governamentais,
como plano governamental e entidades de ações sócio-educativas e culturais,
reivindicam melhorias na qualidade da educação. Porém, surge a crise dos anos 80 e 90
que desestruturaram a política nas esferas social e ideológica, chegando a um
descontrole total. Podemos dizer que em função dos desígnios governamentais, não
eram superáveis para controlar a crise econômica do país e, a educação chegou ao
ponto, do aluno ter que obedecer às adequações do mercado e ser transformado em
mercadoria consumidora. Ou seja, o capitalismo exacerbado5 produtivo fez com que as
empresas promovessem cursos profissionalizantes. Não que melhorasse a qualidade da
educação, mas que ampliasse o mercado consumidor e obtivesse do aluno a mais-valia6.
E assim, o quadro educacional tornou-se alarmante e assustador. Em síntese, a educação
básica passa a ser desvalorizada, reduzindo as competências que subjaz a questão sobre
os processos de desempenho e aprendizagem e, compromete os conteúdos e
capacidades do aluno. É a chamada nova era, a era do capitalismo neoliberalista7.
5
A luta de classes e a eterna luta pelo ter.
6
A diferença a mais entre o produto e o dinheiro gasto, a qual constitui a fonte do lucro capitalista.
7
A política educacional brasileira tem grande influência do sistema neoliberalista com proposições
baseadas nos princípios sociais do liberalismo clássico. O Estado Neoliberal é uma nova leitura do Estado
Liberal, onde se enfatiza ainda mais a importância do mercado como agente regulador das relações
econômicas. A prestação dos serviços básicos, que no Estado de bem-estar social era efetuada pelo
governo, é transferida cada vez mais para a iniciativa privada. O Estado diminui de tamanho, assume o
papel de gestor e avaliador dos serviços prestados, mantendo o controle somente de alguns poucos
sectores burocráticos e militares da sociedade. Torres (1996).
10
verbas, porque outros setores ou órgãos são mais interessantes. Isto é, as aplicações
centralizam-se num jogo político de interesse próprio. A intervenção económica do
Estado é, por consequência parte integrante do domínio burguês. Acaba sendo uma
regulação estatal sobre a educação, que mantém o homem na possibilidade e
continuidade do trabalho assalariado.
8
Implicações das desigualdades sociais da pluralidade cultural.
9
O descaso do poder público governamental.
10
O descaso do poder público na educação
11
Aguiar (1997), Anoje (1998, 1999), Buenos (1998). As implicações dessa
forma de organização do Ensino Superior para a formação dos profissionais da
educação têm sido anunciadas e denunciadas tanto pelas diferentes entidades
académicas – Anfope, Anped, Anpae, Fórum de Diretores das Faculdades de Educação
das Universidades Públicas Brasileiras – quanto por estudiosos da área.
Com base nessas críticas, o tipo de saber que passa a ser valorizado, é o
saber prático que pode avaliar o nível e a qualidade do ensino-aprendizado.
11
Promessas políticas não cumpridas.
12
dessa política, buscando articulação também com as Comissões de Pós-graduação, no
que diz respeito à pesquisa e à articulação da formação de profissionais para o Ensino
Superior.
Donald Shön (1993) tem sido um dos grandes inspiradores desse modelo de
formação com ênfase na prática com sua teoria do Praticien réfléxif, segundo a qual no
curso da ação e sobre a acção é o ponto de partida para a formação de qualidade.
12
Base curricular formada de conteúdos actualizados e de acordo com os Parâmetros C. Nacionais.
13
reformas que se estão processando, tendo sempre como objetivo maior a busca de um
alinhamento dos professores que já estão em exercício com as últimas decisões em
matéria de política educacional. O fato em si, sem uma análise mais aprofundada, não
parece trazer nenhum problema no tocante aos fins da educação. Contudo, quando ele é
examinado de forma política e contextualizado, pode-se observar que, como os demais
elementos que compõem o kit reforma13, este tem, sociologicamente falando, o caráter
de acomodação e assimilação dos professores a uma sociedade que está cada vez mais
voltada para as exigências do mercado e em que a educação está sendo questionada por
se parecer a uma mercadoria, enquanto a escola se identifica com uma empresa.
Segundo ela, uma corrente de gestores da educação que pensa a formação contínua
também como uma forma de reparar as lacunas e as deficiências da formação inicial,
colocando em xeque o valor desta e as instituições que as ministram. Dessa maneira a
formação contínua viria contribuir, em certa medida, para o aligeiramento da formação
inicial, tendo em vista que ela não atenderia às demandas sociais. Além disso, como as
transformações em todos os domínios do conhecimento têm-se dado de forma
acelerada, caberia à formação inicial apenas dar noções mais gerais, deixando todo o
resto a cargo da formação contínua. Esse parece ser um aspecto que tem sido de fato
colocado em destaque pelas políticas dos países em desenvolvimento, abrindo um
enorme mercado de formação, o que enseja tanto nas universidades públicas quanto nas
demais instituições de ensino, e mesmo nas empresas, a possibilidade de aumentar a
receita contábil.
13
Educação questionada no sentido reparar as lacunas e deficiências.
14
O ceticismo presente na política actual.
14
Hoje, é possível fornecer uma Educação de qualidade, proporcionando aos educandos a
oportunidade de interação, participação e construção de sua identidade, dentro de um
grupo social em que vivem. Portanto, há que se investir num processo de construção de
conhecimento e que estimule o indivíduo a ser um cidadão crítico. Neste caso torna-se
importante investir em inovação e empreendedorismo, novas metolologias desafiadoras
e diversificadas15.
15
primário para os indivíduos e base para a economia como um todo, ao passo que os
tradicionais fatores de produção – terra, trabalho e capital tornaram-se secundários. As
organizações são fundamentalmente constituídas por pessoas, que contribuem para o
seu desempenho e sucesso por meio de suas atuações, portanto, a formação desses
colaboradores favorece a empresa de forma global.
17
A necessidade do capital humano intelectual, a substituir as máquinas nas empresas de mercado.
16
e) Capacidade de desenvolver uma trajetória clara de estudo que leva a um
“novo” programa de reconhecimento;
Pode-se dizer que essa formação nas empresas está voltada à educação
18
corporativa . Nesse caso a instituição empresarial, seja ela, pública ou privada,
compartilha (gestores e funcionários) da aprendizagem organizacional. Assim, as
organizações podem aprender a aprender para melhorar o desempenho total das áreas
por meio de programas de educação corporativa com objectivos directamente atrelados
às estratégias da empresa, de tal forma que apresentem resultados que podem ser
mensurados e correlacionados com as competências essenciais do sucesso dos negócios
da organização. O sucesso de cada um depende do esforço, da vontade em querer
aprender, da atitude, enfim, bases sólidas que influenciam na vida práctica do indivíduo,
enquanto ser humano.
18
Educação corporativa é a decisão estratégica para o desenvolvimento e educação de funcionários,
clientes e fornecedores, com o objetivo de atender a demanda empresarial.
17
3 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
18
que influenciam na vida práctica do indivíduo, enquanto ser humano.
BIBLIOGRAFIA
Anfope. "Posição na audiência pública, convocada pelo CNE, sobre formação dos
profissionais da educação. Brasília, 1998, (Mimeo).
19
1998, (Mimeo).
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Torres (1996), Carlos Alberto. Estado, Privatização e Política Educacional. in: Gentili,
Pablo (org). Pedagogia da exclusão. Crítica ao neoliberalismo em educação. Petrópolis:
Vozes.
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